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quinta-feira, 22 de julho de 2010

FELIPE UM JOGUETE DO DESTINO -2ª TEMPORADA





2ª TEMPORADA

I PARTE

Ao descer na estação vinha com medo e ao mesmo tempo esperançoso em conseguir o perdão de meu amor. Quando pensava em Lucas sentia um aperto em meu coração e uma angustia sufocante.
“Ele vai me entender. Ele tem de me perdoar” pensava aflito.
Chegando em casa minha mãe me abraçou e tal. Estava com muita saudades e eu também dela, mas meu estado mal de espírito, não estava nada legal e para não preocupa-la tratei logo de disfarçar. Depois fui tomar um banho, me vesti bem bonito, coloquei meu melhor perfume e resolvi ir na casa de Lucas. Estava cansadão mais não podia deixar de resolver aquilo outro dia.
_ Vai a onde filho? _ perguntou minha mãe.
_ Vou aqui mãe resolver umas coisas volto já _ respondi.
_ Mas filho vc chegou agora.
_ volto já mãe. Me dê a chave do carro aí.
Sai no carro da minha mãe e fui bater direto na casa de Lucas q nem sabia bem a onde era. Só me lembrava do bairro e o nome da rua e como era uma cidade pequena o resto foi na boca mesmo. Como se diz o ditado, quem tem boca vai a Roma.
Apertei na campainha e saiu uma mulher magra, morena escura e meio q acabada. “Será a mãe dele” pensei. Mas não era. Depois decobri q era a secretária do lar da casa deles.
_ O Lucas esta? _ perguntei.
_ Qual o seu nome? _ perguntou de volta a mulher.
_ Felipe.
_ Eu vou ver se ele ta, q aquele menino não para em casa _ saiu resmundando a mulher como se tivesse muita intimidade com ele. Pouco tempo depois ela retorna e me da a notícia q ele não esta em casa.
_ A senhora sabe pra onde ele foi _ insisti.
_ Não sei não fi.
Sai dali triste, pois não agüentava mais aquele clima ruim de estar de mal com meu namorado. Entrei no carro e peguei o cel liguei para ele. De início eu não tinha feito aquilo antes pq queria fazer, vamos dizer assim, uma surpresa. Mas eu não conseguia me conttrolar e esperar para falar com ele mais tarde tinha de ser naquele momento. Ele tinha de me curar aquela dor, ele tinha de me salvar daquele sofrimento que sua ausência me trazia. Liguei e chamou, chamou... e nada dele atender. Quando os toks foram se repetindo e se repetindo aquilo foi me dando uma terrível sensação de angustia, tristeza. Chamou..., chamou...até a ligação cair. Ele não queria me atender, e o pior ele com certeza estava em casa. Minha vontade era dar uma de louco e invadir aquela casa procurando por ele. Uma raiva misturada com tristeza me possuiu naquele momento e tentei ligar várias outras vezes e todas elas frustradas. “Se ele quer assim tudo bem” disse para mim mesmo e fui pra casa.
Chegando em casa estava com um nó na garganta, queria chorar então fui para meu quarto e chorei muito. Como de costume sempre que eu estava muito triste, ou chorava daquele jeito eu acabava adormecendo. Adormeci embalado nas lembranças da festa em que o conheci. Seus olhares para mim enquanto estava com a Flávia, o doce beijo que me deu assim q Jan me humilhou no banheiro. Eu o queria tanto, mas que qualquer coisa. Nossa história não podia ter fim daquela maneira.
Acordei com algo q ultimamente era comum para mim, pensando em Lucas. Depois q tomei um banho desci para comer alguma coisa. Nem precisa falar q eu estava arrasado por dentro.
_ Socorrinha q tem pra comer aí? _ perguntei. Socorrinha era a secretária lá de casa.
_ fiz uma lasanha, sua mãe pediu pq vc gosta muito _ respondeu ela.
_ E falar em mãe KD ela?
_ Saiu, foi a igreja.
Estava comendo ainda quando ela falou:_ Ah já ia esquecendo, veio umas moças e uns garotos aí atrás de vc.
Quase me engasgo nesse momento na esperança de ter sido Lucas q havia vindo me ver.
_ E pq não me chamou?
_ Eu não! vc não gosta q ti acordem _ respondeu ela.
_ E qm era?
_ Aqueles seus amigos de sempre. O Lupercio e os outros.
Foi um balde de água fria mais ainda perguntei:_ num veio ninguém diferente aqui me procurar não?
_ Não.
Terminei de comer rapidamente, depois escovei meus dentes e fiz o mesmo processo, fiquei cheroso e ttal.
_ A mãe saiu no carro?
_ Sim, saiu.
A única alternativa q me sobrava agora era andar em uma biz q eu tinha, mas não gostava muito. Fiquei na sala pensando ainda se o procurava ou não. Naquele altura ele já devia saber q eu tinha ido atrás dele e também já tinha visto as chamadas não atendidas no cel. Ele tinha meu número eu tinha dado e tal. Isso queria dizer q se ele não veio me procurar era pq tava realmente me evitando. Aquele pensamento foi uma facada em meu peito. “Como ele podia ta fazendo aquilo comigo. Será se ele não percebia q estava me fazendo sofrer?”. Mal sabia eu q aquele era só o começo do meu sofrimento.
Respirei fundo peguei a chave da biz e sai direto para casa de Lucas. Era por voltas das 08:00 da noite. Chegando lá apertei novamente a campainha e saiu dessa vez uma mulher loira, alta, de cabelos curtos aparentando uns 40 anos e muito bem vestida. Era a mãe dele.
_ Boa noite, o Lucas está em casa? _ perguntei.
_ Ele saiu acho q foi dar uma volta na praça _ respondeu ela.



II PARTE

Aqui na minha cidade não tem muita opções de lugares para jovens, a não ser festas em clubes e uma boate não tinha mais nada desse ttipo. Então o jovens, principalmente adolescente costumavam descer para a praça central e ficava aquele aglomerado de gente ali, uns bebendo, outros colocando sons de carro muito alto (o q eu detesto ainda hje pq não da pra se ouvir o que as outra pessoas conversam).
Tentei ligar mais uma vez para o cel dele mais se encontrava fora de área. Que raiva me deu naquele memomento, mas pelo menos eu sabia possivelmente agora a onde ele estava. Fui direto para lá.
Dei uma volta pela praça e nada de ver Lucas. Duas volta pela praça e nada de ver Lucas, na terceira volta me sentia sufocado, queria gritar, queria ter o poder de adivinhar a onde ele estava. Eu precisava resolver aquele impasse o mais rápido possível se não eu iria enlouquecer. Depois de minhas tentativas frustradas resolvi tentar novamente o cel, q por sinal estava desligado. Respirei fundo e fui dar uma volta pela cidade quem sabe assim eu não o encontraria por aí. Outra tentattiva frustrada então voltei para a praça e mais uma vez não o vi. Foi então q vi Flávia a prima dele com quem eu havia ficado. Ela com certeza devia sabe a onde ele estava, era minha ultima esperança.
_ Oi minha linda _ falei dando um beijo do lado e do outro. Ela por sua vez me abriu um sorriso lindo, e seu olhos brilharam quando me viu.
_ Oi lipe, voltou quando?
_ Hje.
Ela estava com um carinha q não sei se era namorado ou ficante e foi logo me apresentando o nome dele era André.
_ E aí blz _ saudei e fui logo dizendo _ ei Flávia tu sabe me dizer se o Lucas ta por aqui?
_ Tah sim. Ele ta lá na Elite _ respondeu. Elite era o nome da boate q tinha na minha cidade e q por sinal agente só entrava lá quando queria pegar uns gatuvei pra fuder, é q lá as meninas patricinhas não entravam não, só as da bagaceiras hehehehe.
Senti um alivio tão grande aquele momento, como se tirassem um peso incrível de meus ombros.
_ Vou lá falar com ele minha linda, volto já aqui _ disse sem me importar se o tal de Andre estava namorando com ela ou sei lá o q.
_ Volte mesmo gatinho. Tava com saudades, aí agente pode colocar as novidades em dia.
Sai em disparada, eu precisava vê-lo, eu necessitava estar perto dele. Entrei na tal boate e fiquei procurando Lucas desesperadamente. Foi quando eu o vi, cercado por amigos, encostado na parede com um copo de rum com coca e gelo na mão(essa bebida até hje me lembra aquele tempo, só era o q tomávamos hehehehe). Estava lindo, arrumadinho, com aquele cabelo liso e loiro esvoaçando-se como se fosse o próprio Apolo. Me subiu um calor em meu corpo, misturado com um frio na barriga e senti literalmente meu coração doer de tanto q gostava daquele garoto. Fiquei ali olhando para ele como paralisado e como se Lucas pressentise meu olhar voltou seu olhar para mim e quando fez isso parece q o tempo literalmente parou. Só existia nos dois naquele lugar. Seus olhos azuis me fitaram com uma espressão de dor. Me lembro q meu coração nesse momento batia a mais de mil por hora. Foi o momento mais tenso q já vivi em minha vida.
Então respirei fundo, criei coragem e fui lá falar com ele.
“Ando na noite, vagando por entre sonhos feridos”
A medida q fui me aproximando dele, a cada passo q dava a expressão em seu rosto ia mudando para uma mais agressiva. Mesmo assim continuei olhando fixamente para ele na esperança que ele suavisasse aquele jeito de me olhar.
_ E aí blz Lucas _ saudei ele estendendo minha mão q ficou um certo tempo suspenso no ar enquanto ele me olhava como se quisesse me fuzilar. Gelei diante daquele olhar dele q me feria ainda mais.
Acho que ele só respondeu a saudação pq seus amigos começaram a reparar naquela situação, ou seja, eu igual um pateta estendendo a mão enquanto Lucas me olhava com cara de poucos amigos.
_ E aí blz Felipe _ finalmente estendeu a mão e me saudou rapidamente. Depois disso virou as costa e começou a conversar com um amigo dele me ignorando completamente. Nesse momento eu queria me enfiar em um buraco ali mesmo. Não estava reconhecendo aquele lado de Lucas. Respirei fundo novamente e tomado pela raiva segurei firme do braço dele e o puxei para um lugar q pudéssemos conversar. Os amigos dele ficaram todos olhando mais eu num tava nem aí.
_ Precisamos conversar _ disse.
_ Q foi? Pirô mlk?
_ Pq ta me tratando assim?
_ ah vai ti catar mah! _ falou isso e já ia sainda, quando segurei novamente pelo braço dele.
_ É melhor vc me soltar _ me falou isso de um jeito tão intimidador q o soltei, não queria trocar socos com Lucas, eu queria fazer as pazes com ele.
Ele me olhou, e virou as costa, eu via meu amor se distanciar e me sentia impotente diante disso. Eu o estava perdendo tinha de fazer alguma coisa.
_ Lucas _ chamei.
Ele parou ainda de costas, ficou um instante, respirou fundo. Enquanto isso eu torcia q ele volttasse para ficar ali comigo. Eu precisava pelo menos da companhia dele. Então depois de um tempo ele virou-se para mim e voltou.
_ Vamos sair daqui _ falou ele e saiu caminhando na minha frente eu o segui. Meu coração ia apertado e uma vontade de chorar tão grande q tive q me conter para não fazer isso na frente de toda aquela gente, mesmo assim acho q fiquei com meus olhos vermelhos e cheios de lágrimas.
_ vc está de carro? _ perguntou ele e antes q eu respondesse ele falou _ vamos no meu mesmo.
Entramos no carro e fomos para umas estradas desertas que tinha ao redor da cidade. Durante o trajeto não trocamos nenhuma palavra e toda vez q olhava Lucas, ele estava com aquela expressão fechada q me deixava profundamente triste.
Descemos do carro e ficamos um tempo calado. Eu não sabia bem por onde começar a pedir perdão a ele.
_ Bom Lip... FELIPE estamos aqui _ disse ele ironicamente.
_ Lucas eu vim ti pedir perdão pelo q fiz. Vc precisa entender...
_ Entende?! Entender o q mah? Vc me traiu, foi pra cama com o primeiro q encontrou e vc Kr q eu ti entenda?
_ Calma pow. Deixe flr mah _ retruquei.
_ Olha se vc me amasse mesmo, vc mesmo tendo dúvida sobre o lance lá do Jan num faria sexo com outro.
_ Lucas mais eu ti amo.
_ Ama mesmo? _ perguntou novamente irônico _ não quero esse tipo de amor.
A conversa estava sendo difícil, e eu já não me agüentava mais comecei a chorar. Lucas ficou todo tempo frio, nem parecia aquele menino lindo, doce, sorridente q eu havia conhecido, agora mais parecia um daqueles caras grosso.
_ Lucas só fiz aquilo pq achei q vc tinha me engana...
_ Para Felipe! não precisa gastar aí teu latim _ interrompeu ele bruto novamente _ e Kr saber do mais, eu não sinto mais nda por vc. Depois do q aconteceu me desiludi completamente. Então vr se me squece ta bom.
Cara aquela palavras eram duras demais para mim ouvir. Eu sai fora de mim, me subiu uma raiva dele. Voei nele e comecei a empurra-lo dizendo:_ Fala Lucas, olhando nos meus olhso q não me Kr mais!
Era como se fosse um ato de desespero. Caraca como doía perder alguém q vc ama. Eu chorava e gritava isso ele não olhava nos meus olhos mais repetia q não me amava mais.
Eu não podia acreditar q ele tava terminando comigo. Embora não me olhasse nos olhos eu não via nem um tipo de recuo na maneira de se portar quanto aquela decisão dele.
_ Me leva de volta _ disse finalmente vencido.
_ Como vc quiser _ respondeu ele secamente.
Entrei no carro arrasado, e enchuguei minhas lágrimas. Voltamos sem falar uma palavras um com o outro. Aquilo era um pesadelo q eu estava vivendo. Ele me deixou na praça e eu sai sem me despedir, ele voltou para dentro da boate como se nada tivesse acontecido.
_ E agora o q eu faço? _ pensei aflito. Não queria voltar para casa,, acho q não suportaria ficar no meu quarto curtindo aquela dor insuportável.
_ E aí mah volta e nem vem ver os amigos _ disse uma voz atrás de mim. Era Lupercio um amigo meu e outros colegas. Eu tratei de me recompor e falei com todos tentando disfarçar o máximo possível a minha dor.
Conversa vai, conversa vem e eu tava afim de tomar todas. Então chamei meus amigos para biritar. Compramos um litro de rum, coca, gelo e fomos tomar no coreto da praça. Logo arrodeou de meninas, e outros colegas e ficamos lá tomando todas. Quando acabou fomos compra mais. Eu queria chegar em casa dolpado de álcool. Bebemos a noite toda, ficou tarde para as meninas e logo ficou só eu e os meninos. Estávamos todos ébrios conversando besteira, mesmo assim embora amenizada aquela dor não me abandonava. Eu não sei com os outros, mas na minha turma quando fica todo mundo chapado e não tinha mais meninas, os meninos ficava sempre em duplas conversando besteira q só qm ta bêbado agüenta. Então chamei Lupércio para conversa e tal.
Estava lá conversando com ele quando vejo chegar na praça Lucas e seus amigos. As meninas não estavam mais com ele, e ele já estava bem bêbado também. Quando ele me viu naquele estado conversando com o Lupercio me olhou de um jeito diferente. Eu o olhei mais estava magoado demais para ficar encarando ele. Mesmo assim a presença dele ali tornou o meu estado bem mais suportável.



III PARTE

Eu já estava quase decidindo ir embora e dormir um pouco, mas quando ele chegou logo desisti e iria ficar até quando ele estivesse ali. Então notei q Lucas não tirava os olhos de onde eu estava. “ Será se ele esta com ciúme?” me perguntei.
Eu naquela época era muito criança e ingênuo então agia como minha idade permitia. Comecei a conversar com Lupercio mais sorridente e tal, e o pior q meu amigo me correspondeu, parecia até uma coisa combinada. De vez em quando eu olhava Lucas q estava ficando vermelho. Ele era branquinh então dava pra ver muito bem. Além disso tava com uma expressão séria. Eu estava adorando aquela brincadeira. Ele queria me ferir, pois nesse jogo pode se jogar de dois. Hehehehehehe
Uma hora lá eu olhei e ele tava olhando com ódio. E quando nossos olhares se encontraram foi a vez dele sair de onde estava com seus amigos e vim em minha direção. Cara acho q meu estado alcoólico sumiu completamente nesse momento e meu coração bateu bem acelarado. Eu fiquei de um jeito q nem sabia mais o q o Lupercio estava me falando. Enquanto isso Lucas se dirigia em passos largos em minha direção.
“Nenhum sentimento é tão forte quando o amor. Nem um ódio ou rancor, nenhuma dor ou tristeza é capaz de vencer o amor”

_ Felipe quero falar com vc _ disse ele bem na minha frente com um olhar incisivo.
Eu olhei para Lupercio depois voltei meu olhar para ele e engoli a seco de tão nervoso q fiquei. Acho q meu amigo notou mais naquele momeno eu tava pouco ligando. Levantei e o acompanhei até um lugar reservado. Eu estava naquele momento com um misto de alegria e raiva dentro de mim. Alegria por ele ter vindo falar comigo e raiva pq ele estava se sentindo no direito de me impor algo, deu pra entender? “qm ele pensa q é” pensei comigo.
Fomos para um lugar mais afastado e eu logo falei:_ Diz mah, o q tu Kr.
Ele ficou um pouco calado e vermelho igual a uma pimenta. Seu olhar parecia querer me bater ali mesmo.
_ Viu pq terminei com vc? _ retrucou ele meio q baixo mas colando um tom com muita raiva na voz.
_ O q? do q vc ta falando? _ me fiz de bobo.
_ Ah c sabe _ retrucou.
Cara como era bom ver ele com aquele ciúmes. Tava lindo, todo vermelhinho e com raiva ele fazia tipo um bico como de menino emburrado. Deu vontade de dar um beijo naquela boca linda gostosa.
_ Lucas ta louco?
_ Tá louco? Vc é se comporta como um qualquer.
_ Como é q é?! _ perguntei já me alterando.
Percebendo q aquela conversa já estava tipo chamando atenção de quem estava ali e q também ia ser uma conversa onde nossos nervos iriam ser colocados em prova resolvemos ter aquela conversa em outro lugar.
_ Olha eu vou sair agora e ti espero lá naquele lugar de antes. Daqui uma meia hora vc vai lá _ disse Lucas.
_ Não sei se vou _ falei pq tinha ficado muito chateado com a ultima coisa q ele havia me dito. Eu sou meio q pavio curto e na hora da raiva eu começo a agir por impulso.
_ Pow Felipe, não dificulta as coisas ta _ retrucou.
_ tudo bem mah eu vou ta bom _ disse e voltei para onde Lupercio estava.
Lucas voltou para onde seus amigos estavam também. Eu respirei fundo para ficar um pouco mais calmo, sabia q Lupercio iria me sabatinar com várias peguntas, afinal ele nunca tinha me visto falar com Lucas e do nada o cara vim e chamar para ter uma conversa séria no mínimo era estranho, mas eu já sabia bem o q iria dizer.
_ ei mah, diz aí o q o cara queria _ perguntou meu amigo.
_ Ele veio falar uns lances ai. É q na casa do meu avó eu fiquei com a prima dele e tal, ai deu um rolo aí, mas num quero falar sobre isso.
_ Fala pow. Confia no seu amigo não _ insistiu.
_ Outro dia eu fala. Vamos mudar de assunto certo _ finalizei aquelas perguntas por ali mesmo.
Como combinado Lucas saiu e quando passou uns 15 minutos eu dei uma desculpa e fui pra casa também. Depois q falei com Lucas parei de bbr e o susto, a tensão vivida ajudou o álcool sair de mim. Hehehe
Fui no rumo de casa e depois entrei em uma estrada q dava acesso a estrada de terra em q me encontrei com Lucas naquela mesma noite. O carro dele estava parado no mesmo lugar de antes. Estacionei a moto e ele tava sentado no asento do motorista com os pés do lado de fora, sem camisa com aquele tórax bem feito, lisinho e brankinho e no som do tocando Bryan Adams - (Everything I Do) I Do It For You a musica q tocou quando fizemos amor pela primeira vez. Aquela realmente era nossa trilha sonora.
Ao ver ali, com aquela cara linda emburrada, e os olhos vermelhos, parecia até q tinha chorado, me deu um aperto no coração uma vontade de colocar ele em meus braços e dizer q havia passado e agora estava tudo bem.
Aquela visão e aquela música já fez minha raiva sumir como um passe de mágica.
_ Pronto Lucas, estou aqui _ disse tentando me controlar o máximo para ser, vamos dizer assim, meio seco.
Ele me olhou com aqueles olhos azuis e de perto pude perceber q ele realmente havia chorando.
_ Muito bem Sr Felipe, era daquela forma q vc me mostra q gosta de mim? _ falou ele.
_ Aí mah, lá vem tu de novo _ falei _ do q vc ta falando mesmo hein?
_ De vc e seu amiguinho La no coreto _ disse e continuou _ pensa q sou bobo? eu percebi o jeito q vcs estavam se olhando.
_ Lucas c ta viajando mah. O Lupercio é apenas meu amigo.
_ Amigo droga nenhuma. Amigo num fica com aqueles olhares.
Por mais q eu tentasse argumentar com ele, Lucas não cedia e insistia em dizer q eu e o Lupercio tínhamos alguma coisa.
_ Kr saber de uma coisa? Vá pru inferno!
_ Foi bom eu ter teminado com vc. Vc não vale nada. É só eu virar as costa e vc já vai procurar outro homem para ir para cama _ acusou ele.
Cara nesse momento meu sangue feveu e quando vi já tinha dado um murro em Lucas q ele tinha caído não chão. De repente tudo ficou em silencio, eu olhando ele ainda sentado no chão com a mão no rosto e olhando para mim, enquanto isso esperava uma reação dele. Foi então q Lucas se levantou e partiu para cima de mim mais quando ia me defirir um murro sua mão parou no ar.
_ Vai mah. Bate pow _ retruquei ferido, indignado _ né isso q vc Kr? Né isso q vc Kr? Me feri, me magoar. Vai mah me mata logo q e melhor q ficar ouvindo suas calunias _ disse e comecei a chorar, já não agüentava mais aquela dor, aquelas mágoas, Lucas sendo grosso comigo, e naquele momento desejei realmente morrer. E quanto a Lucas derreteu sua armadura e ele começou a chorar. Ficamos chorando ali um ao lado do outro sem conseguir nos encarar. Eu sabia q ele estava magoado e tal, mais não precisava ter sido tão cruel me dizendo aquelas palavras horríveis. O lado bom q tinha em tudo aquilo era q quando ele me falou q não me amava mais estava mentindo, ele ainda me amava sim.
Passamos um tempo chorando, sem dirigir uma palavra um para o outro, depois virei as costa e resolvi ir embora.
_ Felipe espera _ ouvi ele pedi, mas estava com tanta raiva q não parei e continuei andando em direção a biz.
_ Lipe, eu te amo _ disse com aquela voz de choro ai não resisti e parei chorando também e ao me virar ele veio e me abraçou. Eu o abracei e ficamos ali chorando, eu sentindo seu peito nu colado ao meu, seu perfume delicioso, seu cabelo macio. Aquilo tudo me subiu um desejo de fazer amor com ele quase incontralável.
_ Meu lipe me perdoa _ pediu ele.
_ Lukinhas também tenho q ti perdir perdão.
_ Então nos perdoamos mutuamente, certo _ sugiriu ele e eu so acenei com a cabeça q sim. Ele então veio e me deu um beijo, suave e ardente ao mesmo tempo. Como eu estava necessitando sentir os lábios dele novamente nos meus.
_ Prometa meu Lipe q vc nunca mais vai ser de outro, só meu. Prometa por favor _ pediu ele com um olhar tão fofo q me fez viajar em uma felicidade infinita.
_ Prometo meu Lukinhas, eu serei só seu, pra sempre _ disse.
Depois disso ele me beijou novamente, com uma vontade desesperadora, voraz. Eu sentia meu pau duro igual pedra, e o dele também estava, dava para sentir mesmo tando vestido. Nossas respirações ofegantes, nossos corpos loucos de desejos.
_ Eu não suportava mais ficar sem vc _ revelou ele.
_ nem eu meu amor.
_ Eu quero ti ter agora. Faz amor comigo _ pediu.
_ E o q mais quero.
Ele tirou minha caminha e começou a lamber meu tórax, meus mamilos e eu ia a loucura. Como era bom aquele garoto me possuir, forte, viçoso.
_ Lukinhas... acho... melhor agente ... ir ... em outro lugar.
_ Não precisa se preocupar Lipe, aqui não passa ninguém. Essa é a estrada da fazendo do papai e só tem ela pra esse lado.
Sabendo disso confiei plenamente nele, afinal ele conhecia o lugar. Continuamos a nos beijar, foi aí q ele me pegou nos braço e me levou até o carro. Ficamos dando uns amassos no capô do carro e amassando o capô também hehehehe. Bom demais! Eu estava sedento do amor daquele menino. Segurei ele pelo cabeça, mergulhando minhas mãos naquele cabelo macio e disse:_ Vc é meu, ouviu meu loirinho. Só meu.
_ Sou sim. Só seu meu amor _ e novamente outra sessão de beijos.
Fui beijando aquele tórax lindo, macio, era uma delicia. Desci pela aquela barriguinha de tanquinho, ele tinha um corpo perfeito, uns ombros largos e tipo uma cintura, mas nada afeminado. Fiquei beijando ali o limite entre o umbido e a cintura. Desaboteei a calça e quando desci meus lábios até a cuekinha dele, ele suspirou lindo. E eu olhei para ele com cara de safado ele tava olhando pra mim com uma cara de prazer e um sorriso meio saliente q me deixou tão louco q quase voltava para beijar aquela boca linda, mas a vontade de ver meu brinquedo era maior. Hehehehehe
Fiquei ali beijando e lambendo o limite do proibido, onde uns fino pelinhos decia até seu pau. Ele ia ao delírio e segurava minha cabeça como se não tivesse mais se agüentando d tesão e quisesse q eu caísse de boca naquela pica linda. Confesso q eu estava me segurando como podia, mais era delicioso ver ele me desejar com tanta intensidade daquela forma.
_ Vai amor, continua _ pedia ele em delírios
A cuekinha dele tava toda melada e era maldade demais deixar meu menino sofrendo daquela maneira. Então tirei para fora o pau dele q bateu de leve nos meus lábios deixando uma gota do liquido do desejo neles. Eu lambi como um prenuncio de todo o prazer q ainda viria.



IV PARTE

...aquela noite só nossa, nos envolvia em seus segredos. Cúmplice de nossos pecados mais íntimos apenas observava nossos desejos sendo saciados...
Beijei carinhosamente a cabeça rosada de seu pau, arrancando um suspiro profundo de Lucas. Fiquei um tempo torturando ele, só brincando com os meus lábios em seu falo ereto e viril.
_ Vai meu lipe... _ sussurrava ele _ continua...está muito bom meu amor... meu menino...
Sua respiração ofegante, seu modo de falar, de segurar minha cabeça firme, de me ter, me levava a loucura. Não resisti e megulhei em meus desejos q o imploravam. Engoli aquela pica gostoso, bem meladinha de desejo q ardia em um fogo q parecia nunca se extinguir. Chupei como nunca havia chupado, engolindo ela todinha levando meu amor a loucura. Ele segurava minha cabeça e fazia um vai e vem gostoso em minha boca me deixando quase sem fôlego, mais era muito bom. Depois disso lambi o saquinho dele, era lisinho bem rosadinho, macio nesse momento senti ele estremecer de prazer e eu olhei para ele com uma cara bem safada, ele tava de olhos fechados e a boca entreberta entregue completamente aquele prazer. Era uma visão maravilhosa de se ter, eu sentia em meu coração um calor gostoso por esta agradando a ele. Estranho quando se ama alguém, vc se senti bem em se doar, em fazer aquela pessoa feliz. Ele então puxou-me meio firme, me encostou no carro e começou a me beijar, me dar uns amassos gostosos.
_ Vem cá meu Lipe, agora vou ti fazer o mlk mais feliz do mundo _ disse isso e começou a me xupar todinho. Cara eu ia nas estrelas e voltava. Começou pelo meu pescoço, desceu até meus mamilos me arrancando delírios e suspiros encontroláveis. Eu ficava ali entregue aquele menino viçoso, viril a me possuir. Vez por outra eu abria meus olhos e ele estava me olhando com aquele belo par de olhos azuis, observando como me deixava louco de prazer, como me contorcia de desejos.
_ Vai meu loirinho _ eu dizia _ eu quero vc como nunca desejei ninguém. Ao ouvir isso ele me presenteou com um sorriso lindo q não resisti e o puxei roubando-lhe um beijo louco de paixão.
_ Vc me deixa louco, sabia? _ revelou-me com aquele rostinho de safado.
_ A é? Então me mostra _ disse.
E ele realmente me mostrou. Hehehe começou a descer com sua língua pelo meu corpo, chegando em minha barriga provou cuidasamente daquela parte do meu corpo e descendo mais um pouco, até onde se encontrava nosso vício, o segredo q não podíamos ter nem desejar, ficou acariciando bem de leve com as mãos, depois beijo devotamente, e começou a degustar ainda por cima de minha cueca. Meu pau estava uma pedra e babava muito, eu podia sentir. Quando ele puxou minha cueca, começou a brincar com minha rola com os lábios, era uma delicia. Aqueles lábios rosadinhos, macios e quentes me torturando daquela maneira, seu rosto de anjo entregue a um desejo profano era uma mistura fatal a minha pobre carne, fiquei em total estado de êxtase. Ao me ver daquela maneira seus olhos brilhando de um intenso prazer, então ele abocanhou meu pau e o chupou com vontade. Era muito bom ver meu amor, sem pudor me chupar daquela maneira. Seus olhinhos fechados, seus lábios q escorregava pela base de meu falo me deixavam louco de prazer. Depois ele chupou meu saco, minha bolas, desceu com a língua pela minha coxa. Eu puxei ele de volta e o enlacei em meus braços o beijando.
Naquela noite eu queria q ele fosse meu, eu queria q ele fosse passivo. Lucas tinha uma bundinha linda, cheinha e arredondada, e umas pernas grossas e torneadas, era realmente uma delicia. Fazia tempo q eu queria possui-lo, mas ele sempre dizia q precisava de um tempo para se preparar para aquela experiência.
_ Amor seja meu hje _ pedi.
_ Eu sou seu bobo _ retrucou ele em tom de brincadeira.
_ Não desse jeito NE. Quer dizer, é claro q gosto de vc ser meu, mais quero daquele jeito entendi?
Ele me olhou bem nos olhos, como se tivesse analisando minha proposta e depois disse:_ Me d um tempo meu Lipe. Eu já prometi e prometo q vc será meu único homem.
_ Promete mesmo?
_ Juro por tudo mais sagrado. Juro pelo amor q tem por ti.
Depois de uma declaração daquelas eu podia esperar e afinal ser passivo com ele não era nenhum sacrifício. Hehehehehe
Depois disso recomeçamos as sessães de amaços e beijos ardentes. Vez por outra em delírios eu abria meus olhos e vislumbrava aquela noite linda, e uma lua cheia enorme q iluminava todo aquele sertão.
_ Agora eu vou fazer algo q ultimamente vinha me martirizando _ disse ele sorrindo. Adorava aquele riso safado dele.
_ É? E o q é? _ perguntei enlaçado-me em seus braços.
_ Eu vou fazer amor com vc _ disse. E nesse momento me pegou firme colocou em cima do carro abriu minhas pernas e posicionou seu pau bem no meu cuzinho. Eu sentir o calor ardente de seu falo viril, profanando minha honra em nome de um amor maior q tudo e d q qualquer preconceito ou visão moral hipócrita, era uma sensação maravilhosa. Ele forçou e enquanto foi me penetrando olhava bem em meus olhos e nesse momento eu pude sentir em seu olhar uma sensação de prazer intenso com um misto de carinho.
_ Meu Lipe...
Eu em seus braços, sentindo aquele homen menino, me penetrar ardentemente. Suspiros,meus lábios q se perdia em seu pescoço, em sua face, em sua boca. Tudo era maravilhoso, um sonho q nunca mais queria acordar.
_... Eu ti amo Lukinhas... _ sussurrei ao seu ouvido.
_ Meu Lipe, eu também ti amo muito _ retribuiu ele
Depois disso nenhum outro sentimento foi expressado com palavras, mas em trocas de carinho, prazer, e nossos corpos, jovens e viris fazendo amor no meio de uma estrada deserta, sob um céu noturno dono de uma bela lua cheia.
_ Como vc é gostoso... _ disse ele mordendo os lábios
Naquele momento senti seu corpo tremer, seus lábios entre abertos e um leve suspiro, ele havia gozado, derramando seu liquido dentro de mim. Eu senti um prazer idescritivel ao sentir o ápice do prazer de Luikinhas. Ficamos ali coladinhos, nossos corpos suados, nossas respirações ofegantes. Foi aí q ele percebeu q eu ainda não tinha gozado e veio beijando meu corpo, enquanto eu me corntorcia de prazer, depois caiu de boca no meu pau q continuava igual uma pedra de tão duro e chupou deliciosamente. Engolia todinho com uma fome inegualável, enquanto suas mãos passeavam em minhas coxas, em minha barriga.
_ ...Eu vou gozar ... _ disse e tentei puxa-lo mais ele insistiu em ficar, assim todo meu prazer jorrou em sua boca, derramando-se em sua alma, em seu orgulho, nos unindo em uma cumplicidade q jamais seria quebrada. Ele engoliu toda tudo, com uma leve expressão de interrogação no rosto, mais depois deu pra ver q ele gostou e eu adorei ele ter feito isso. O abracei forte e o beijei ainda sentindo um leve sabor de meu próprio esperma em seus lábios.
_ Eu sou louco por ti, sabia? _ disse ele sorrindo.
_ bobo _ disse dando-lhe mais um bbeijo _ também sou louco por ti.
Ficamos ali namorando mais algum tempo. Eu estava flutuando de felcidade, eu tinha meu amor de volta aos meus braços ao meu mundo, isso não tinha preço.
_ Vamos dormir na fazenda. É aqui perto _ chamou ele.
_ Não posso amor. Nem avisei lá em casa e se eu chegar de manhã minha mãe me mata _ disse e depois continuei _ acho q d todo jeito eu vou morrer pq sai de casa dizendo q só ia na casa de uma amigo.
Lembrando disso, para não ter nenhum problema em casa, e já sendo tarde da noite tive q me dispedir de Lucas e vim pra casa. Aquela noite para mim havia sido inesquecível, e eu tinha aprendido, ou pelo menos eu pensava na época, que nunca mais trairia Lucas, pois a dor de sua perda era insuportável.

V PARTE

“...Incrível o que acontece conosco quando gostamos de alguém. Nossos sonhos, nossa vida, desejos, planos e até mesmo a felicidade se resume em uma só pessoa, a pessoa q se ama...”

Custei dormir aquela noite sorrindo de felicidade sozinho no silencio do meu quarto. Ainda bem q minha mãe não percebeu a hora q cheguei, mas isso não iria me livrar do sermão no outro dia. Quando consegui dormir o dia já estava amanhecendo, então assim acordei bem tarde por volta das 11:00 da manhã. Depois q tomei um banho e escovei meus dentes desci para tomar o café da manhã com um sorriso d canto a outro da boca.
_ Bom dia socorrinha _ saudei alegremente.
_ Vixe menino q alegria e essa hein? _ perguntou ela com uma olhar desconfiado e rindo.
_ Nada, só tou alegre.
_ hum, to vendo.
_ KD a mãe?
_ Saiu e disse q o Sr não saísse de casa. Ela ta brava contido.
_ é ontem me esqueci da hora e chegeui meio tarde.
_ ow meu filho, tu sabe q sua mãe fica preocupada. Pq não avisou q ia chegar tarde?
_ Num deu.
Estava tomando meu café da manha, na verdade estava faminto e pensando no Lukinhas, na noite maravilhoso q eu tive com ele, quando ouço tocar a campanhia.
_ Deixa q eu atendo _ disse pra socorrinha, pois ela tava ocupada.
Fui atender a porta e ao chegar ao portão sinto um perfume q inebria todo aquela ambiene. Quando abro o portão e dou d cara com lukas sorrindo pra mim quase caiu.
_ E aí dorminhoco hehehe _ saudou ele.
_ Boa maneira de começar o dia esse _ disse com um sorriso.
_ nem fale, acho q não ia conseguir começar o dia sem antes vim dar um bom dia ao meu amor.
Ao dizer isso eu q ainda era toda insegurança olhei assustado para todos os lados com medo de alguém ter ouvido. Depois q constatei q não, claro q fiquei me achando.
_ Entra Lucas _ convidei.
Ele entrou meio q arisco e foi logo perguntando:_ Quem está aí?
_ Só a secretária daqui , a minha mãe saiu e não se preocupe não, aqui é limpeza_ tentei acalma-lo.
Levei ele para a conzinha, apresentei superficialmente a socorrinha, perguntei se ele não queria tomar café da manhã comigo, coisa q ele agradeceu mais disse já ter tomado. Depois q termineir subi para meu quarto com ele. Lógico q eu queria ficar so com meu gatinho, e como tinha o hábito de levar meus amigos para meu quarto, ficar ouvindo música, assistindo ou na net, ou até mesmo jogando vídeo game, não havia problema nenhum levar Lucas para lá também.
Enquanto subíamos para meu quarto olhava aquele menino lindo, loirinho, gostosinho e sentia um calor gostoso no coração, uma falta de ar ou coisa parecida acompanhada de uma de extrema. E ele olhava pra mim dava aquele sorrisonho safado com um misto de inocência, eu ia as nuvens. Ao fechar a porta do meu quarto meu corpo já o desejava desesperadamente, então joguei na parede com um pouco de força, tanto é q quando suas costas se chocaram com a parede ouve um pequeno suspiro involutario de sua parte e o beijei, incendiando meu corpo com aquele desejo voluptuoso e sedutor.
Ele correspondeu de imediato e me abraçou com força me arrancando um suspiro involutario também, acho q queria descontar, bom pra mim.hhehehehehe
Eu arraquei a camisa dele revelando aquele tórax lindo, viril e sedutor e sorri com uma cara de safado pra ele. Eu senti seu semblante se envolver com aquele meu sorriso e por um instante acho q ele se entregou ao reflexo meu q o fazia viajar no próprio sentimento dentro de si.
_ Venha aqui meu Lipe _ veio ele com a mão pela minha cintura me puxando novamente para junto de si.
_ Espera amor, deixe abafar algo com um som _ pedi pq Socorrinha podia esta ali em cima e ouvir alguma coisa.
Liguei o som e coloquei um forrozinho lento para despistar qualquer coisa, depois voltei a Lukinha e me entreguei aos seus beijos. Ele puxou meu short (eu dormia com um short de seda e tinha mania só tirá-lo depois q tomasse o café da manhã), me deixando apenas de cueka e ficou a observar meu corpo.
_ O q ta olhando? _ perguntei meio envergonha.
_ Como meu amor e lindo _ revelou ele passando de leve as mãos em minhas coxas.
_ A obrigado _ disse e em tom de brincadeira continuei _ e aí vai ficar ai parado? Hehehehehehe
_ Nossa como meu menino ta quente _ retrucou com uma ar de safado.
_ Deixe de flr e me beije _ ordenei puxando ele para sima de mim e abraçando sua cintura com minhas pernas. Era realmente uma delicia ter ele entre minhas pernas, com aquele pau duro q fazia eu ter um leve vertigem tamanho era o desejo.
_ Temos q fechar a porta não? _ perguntou ele se desvencilhando de meus beijos.
No meu quarto tinha uma suíte, então falei q se alguém fosse entrar ali era minha mãe e sempre antes ela batia. Se por acaso ela batesse na porta ele entraria na suíte e eu vestiria meu shorte rápido, pq era fácil de vestir. Depois dizia q ele tava no banheiro e fingia q estava fazendo alguma coisa no computador. Se trancassemos a porta e ela batesse e visse q estava trancada com certeza iria achar estranho e aquilo então seria pior. Como eu na maioria das vezes ficava no meu quarto só de cueca, não seria estranho minha mãe me pergar apenas de short com uma amigo no quarto.
_ E e como vc vai esconder seu pinto duro? _ perguntou.
_ Ah amor dou um jeito. Coloco uma almofado no colo, pronto.
_ Então vem cá q agora quero ti dar o q vc tanto Kr _ falou com aquele ar de sem vergonha.
Cara aquele jeito ardente, meio safado de Lukinha e ao mesmo tempo tinha um ar carinhoso e meigo q me fazia pirar. Então recomeçamos a nos beijar e eu tirei sua bermuda e a luz do dia seu corpo ainda era mais belo. Aquele corpo saradinho, meio cheinho, mais não muito musculoso, pois é, ele tinha, se bem q eu também tinha um corpo assim.
Meu corpo e o dele ficaram nus se pegando em cima da minha cama. Eu suspirava e ele ficava me lambendo todinho, uma loucura. Assim fizemos amor novamente, e dessa vez fizemos várias vezes. Eu já estava totalmente acostumado em ser passivo, mas a vontade de ser ativo com Lucas ainda continuava. Como já falei no início do conto eu me sinto atraído por meninos sexualmente, mas também me sinto atraído sexualmente por meninas. Assim meu lado ativo tava ficando meio q insatisfeito, vamos dizer assim, mas até aquele momento não estava me causando nenhum problema, afinal eu estava com o garoto q eu amava. De início pensei q Lukinhas fosse como eu, ou seja, gostasse dos dois, mas naquele mesmo dia, quando já estávamos exausto de fzr amor, ficamos conversando sobre isso e ele me falou q não tinha desejos por meninas, ele só tinha desejos por meninos e q transava com meninas para esconder seu lado homo e era tudo automático pra ele, ou seja, ele não senttia nenhum prazer e já tinha até mesmo se acostumado com isso. Quanto a mim ele disse q já havia lido muito sobre o assunto, e q muitos começam achando q são bi, mas com o passar do tempo descobrem q é homo mesmo, e ainda completou q talvez esse fosse meu caso. Respondi q podia ser q sim, mas por enquanto não queria pensar nisso.



VI PARTE

Depois começamos a pensar como iríamos esconder nosso relacionamento, foi aí q percebi q Lukas estava meio q saturado de se esconder, mas concordava comigo q tínhamos d ter cuidado, afinal não saberíamos como nossa família iria lidar quando descobrissem. Todas as neuras passou-se em nossas cabeças nessa hora, principalmente pela minha q era o mais medroso. Pensamos em fingir q só nos conhecia e nos encontrar escondido, mas essa idéia foi descartada e Lucas me fez ver q não devemos ser refém da maldade das pessoas e do medo. Nós não iríamos levantar a bandeira dizendo q éramos gays, como muitos fazem e deixo claro q não sou contra, mas iríamos continar bem amigos e discretos, se rolasse comentários mandávamos tudo pra pqp.
Depois da conversa já era por volta das 06:00 e o jantar lá em casa era servido pontualmente as 07:00. Minha mãe havia pego esse hábito com vóvó q para toda refeição tinha uma hora marcada. Então convidei ele para jantar assim conhecia minha mãe. Lukas ficou meio receioso em conhecer minha mãe, mesmo assim aceitou.
Antes tomamos uma banho bem rápido eu dei uma toalha limpa pra ele e tal e depois descemos para jantar. Não havia nenhum problema em ele tomar banho lá em casa muito dos meus amigos já fizeram isso e até mesmo tínhamos a mania de dormir uns na casas dos outros e tal. Socorro já havia servido o jantar e minha mãe estava na mesa. O apresentei como meu novo amigo. Ele, acho q embora meio tenso, disfarçou muito bem e foi super educado. Minha mãe começou com aquelas perguntas meio chata, tipo, vc é filho de qm, qual família? Nós éramos de uma familha tradicional na cidade, já Lucas não. Ele vinha de uma família emergente, mais eram mais rico q nós. Depois minha mãe falou q conhecia a mãe dele e tal, mas não conhecia o pai dele q parecia vim de uma origem humilde.
Jantamos e no meio do jantar o telefone toca, ele pedi licença e vai atender, era a mãe dele querendo saber onde ele tava. Depois do jantar ele disse q tinha de ir embora pq a mãe dele tinha ligado meio brava pq ele não tinha avisado pra onde ia e já era noite. Eu queria me dispedir com um beijo na boca, pois já estava com saudades de seus lábios, mas infelizmente não deu.
Voltei pra sala e fiquei conversando com minha mãe em uma alegria só. Minha mãe começou elogiar Lucas, dizer q era um menino educado e bonito. Depois entrou no assunto da família dele, pois a mãe dele era muito batalhadeira e era devido a ela q eles tinham o q tinham pq parece q o pai dele era meio inresponsável e tal. Não dei muita atenção para isso pq não me importava, o q me inportava mesmo era subir para meu quarto e pensar em Lucas, nos momentos maravilhosos q passei com ele. Antes deixei um recado para Socorro q se alguns dos meu amigos viesse lá em casa disesse q eu não estava. Até pensei em desligar o cel, mais Lucas poderia me ligar.
Passei um bom tempo pensando nele ao som de musicas daquelas doer o cottovelo. Hehehe e dpois liguei o PC entre no MSN foi aí q lembrei q não tinha o MSN dele. Então liguei para o cel e logo ele atendeu:_ oi...
Confesso q aquele “oi” seco me deu um aperto no coração. _ Lukinhas é o Felipe.
_ Diz aí mah! _ saudou ele.
Percebi q ele não estava podendo falar, vamos dizer assim de uma maneira mais carinhosa.
_ C ta a onde? _ perguntei.
_ Acabei de chegar em casa_ respondeu.
Embora sentisse q ele ficou meio sem graça de flr comigo daquele jeito, eu também o tratei como amigo, pq com as minhas neuras tinha medo de quem estivesse perto dele ouvisse algo comprometedor.
_ Ei mah me d ai teu MSN, q eu ainda não tenho _ pedi
Ele disse e falou q ia entrar naquele momento. Deu um pedaço e ele entrou, ficamos conversando sobre tudo, nós, as pessoas, nossos desejos. A rasgação de seda foi TOTAL. HEHEHE
Ele me contou q naquele mesmo dia tinha falado com o pai dele q iria estudar fora só no próximo ano e tal, o pai dele não tinha gostado mais tinha aceitado afinal ele era um bom aluno. Claro q se ele fosse obrigado pelos pais a ir estudar em fortaleza eu teria de prescionar minha mãe para ir mais cedo. Tudo resolvido, ficamos até altas horas da noite teclano afinal as férias ainda não tinham acabado e tal. Quando já estávamos vencido pelo sono, ele pediu para me ligar queria ouvi minha voz. Ele ligou ficamos falando mais um pouco e no final ele disse q quria muito dormir um dia comigo e acordar ao meu lado. Depois nos despedimos e fui dormir com a lembrança da voz dele.



VI PARTE

“...as vésperas de terminar as férias, eu e vc em um entardecer num lugar parado no tempo. Ainda posso lembrar de como estávamos feliz...”
O celular toca e como um presntimento ou desejo eu já sabia qm era. Mesmo acordando atordoado, mesmo julgando q ainda era cedo da manhã, pelo menos pra mim, pois já passava das 10:00 e nas férias eu tinha costume de acordar bem mais tarde, eu não ficava nem um pouco bravo com aquele ligação q se não fosse Lucas eu com certeza me comportaria diferente. Mas ele nunca me fazia mal, nunca me pertubava, ele era meu vício, meus sonhos, minha felicidade, minha vida.
_ Bom dia Lipe _ disse ele.
_ Bom dia _ retruquei ainda meio sonolento _ amor c num dorme não? Hehehehehe
_ Não consegui. Hehehe _ dizia ele _ um certo menino não saiu de minha mente ontem.
_ Hum... e qm é esse menino tão especial? Hehehehehe
_ Precisa flr. Hehehehe _ respondeu e continuou _ ei lipe eu convenci minha mãe de me colocar pra estudar pela manhã, isso qr dizer...
Eu vibrei nesse momento e quase não me controlando de felicidade disse:_ Kr dizer q nos vamos ser colegas de sala de aula.nem acredito!!
_ Calma _ pediu ele _ possa ser q não fiqueimos na mesma sala, mas pelo menos vamos estudar no mesmo horário. Então vamos nos ver mais, e além disso podemos nos esbarra no intervalo.
_ Adorei a novidade Lukinhas.
_ Ainda tem outra _ disse ele.
_ Mais uma? Q namorado cheio de surpresas. Hehehehe
_ Eu disse q não dormi ontem a noite só bolando planos para nós, num foi?. Hehehehe
_ então conta logo q tou curioso _ disse e realmente não estava blefando. Acho q se tivesse o costume de roer as unhas naquele momento teria ruído todas elas.
_ Calma meu amor _ pediu ele _ eu falei com a minha mãe para deixar eu passar o resto das férias na fazenda. Lá vai estar deserta, somente o pessoal q cuidade de La mais eles ficam em outtra casa.
_ Sim, essa é a surpresa? E eu vou passar estes dias aqui sozinho? _ disse indiginado.
_ Ow Lipe, claro q não né. Olha eu disse a minha mãe q vou levar um amigo e esse amigo é vc. Daí nos vamos ficar com a fazenda so nossa pra fazermos o q quiser.
Eu aceitei de imediato só tinha um problema a minha mãe deixar. Mas esperei ela chegar e de mansinho fui chegando até fazer o pedido, para minha surpresa ela aceitou numa boa. Assim liguei o mais rápido possível para Lucas e dei a notícia. Ele disse q a tardinha passava na minha casa para me pegar. Corri para meu quarto e fui arrumar minhas coisas, pois iríamos passar lá só eu e ele do dia de quarta até domingo, pq segunda já começava nossas aulas.
Quando foi umas 04:00 da tarde ele foi La em casa. A mãe dele havia deixado ele ficar com o carro dela naqueles dias já q não tinha nenhum tipo de transporte coletivo q fosse até o lugar onde queríamos.
Entrei no carro e ele tava lindo, com um perfume q na pele dele dava vontade de cheirar ele todinho, claro q mais por ele do q pelo perfume.
_ E ai preparado para a aventura? _ perguntou.
_ AHÃ _ respondi um um largo sorriso.
Ele olhou para mim e me retribuiu o sorriso com outro, seu olhos pareciam se acender de uma chama q o deixava mais lindu.
Até sairmos da cidade fomos conversando normalmente como dois amigos, a não ser minha mão q discretamente descançava em seu colo e q por sinal estava louca para ir em outro lugar. Quando já estávamos fora da vista de curiosos, eu já estava morrendo de saudades dele e vinha me contendo para não beijá-lo pedi para ele parar o carro. Então saciei minha sede daquele garoto lindo. Como era bom pegar ele, sentir seus lábios me envolver e descer insanos pelo meu pescoço, me arrancando suspiros. Em pouco tempo estávamos tomados de desejos e não deu outra fizemos uma loucura. Eu arranquei a camisa dele, ele a minha, e veio logo tirando minha bermuda e eu a dele, ficamos de cueca, beijo vai e vem, línguas se encontrando, bebendo de seus pecados, nos deixando ébrios de desejos. Meu pau e o dele parecia pedras e nossas peles nuas nos jogava em um perigoso mar de desejos q ia muito além de nossas vontades.
_ Não estava agüentando mais Lukinhas, tinha d fazer amor contigo _ disse meio q sussurrando.
_ Nem eu meu amor, nem eu _ respondeu ele ofegante e mergulhando novamente em meus lábios.
Ele tava com uma cuekinha Box preta q o deixava muito sex e eu com uma cueka Box vermelha, cor do pecado. Louco de tesão segurei nos cabelos lisos dele e puxei para traz bem audacioso fazendo com q ele me olhasse e ao mesmo tempo ficasse com um olhar intenso de prazer e a boca entreaberta. Então perguntei:_ Vc me Kr?
_ Kero muito _ respondeu ele escorregando sua mão em minhas costas e foi descendo até minha bunda, introduzindo o dedo onde seu desejo mais implorava me arrancando um suspiro profundo.
_ Diz q vc é só meu _ falou ele.
¬_ Sou so seu meu amor. E vc?
_ Precisa perguntar? Acho q tudo em mim pede por vc.
Eu não sabia de onde Lukinhas tirava aquelas palavras sei q eu ia a loucura. E o busquei com mais vontade libertando seu falo, viril e jovem e saboreando como se fosse o fruto mais gostoso do mundo. ele se contorcia, respirava fundo, pedia para não para, enlaçava seus dedos em meus cabelos e quando estava perto de chegar ao gozo tirou minha boca sedenta de si puxando meus cabelos me fazendo olha-lo. acho q ele gostou de me ver daquele jeito pois seu rosto se expressou de tal maneira e tão lindo q senti uma ponttada em meu coração perdido de paixão. Fui pra cima dele cheio de volupio, e o beijei depois segurei sua cabeça e o induzi a ele me chupar. Como era maravalhiso, sua boquinha quente, sua língua passendo entre meus pelos pubianos, entre meu falo, seus olhos azuis q buscava minha face de vez enquando para poder ver meu prazer. Eramos dois meninos aprendendo a amar. O bom era q a cada momento q passava com ele ia me soltando mais na arte de fazer amor e ele também. A cada vez q fazíamos nos encontrávamos ainda mais em nossos momentos íntimos.
Puxei ele de novo para mim e o beijei ardentemente depois perguntei novamente:_ Vc me Kr?
_ Kero _ disse ele quase sem fôlego.
Eu tinha uma vontade de ver ele implorar pelo meu amor, por mim, mas eu tinha um certo medo dele entender de maneira errada aquela minha vontade, mas o desejo havia me tomado por completo e naquele momento até o medo se tornou pequeno.
_ Vai ter de me convencer _ disse com um sorriso safado.
_ É? E o q eu posso fazer pra meu amor me dar hein? _ retribuiu ele mais safadamente.
Cara meu corpo ferveu nesse momento de tesão. _ peça _ disse.
_ Vai meu lipe me dê. Deixa eu ti comer vai. Por favor!
_Hum ... ta muito fraquinho. Hehehehe _ disse apertando ele com minhas pernas, fazendo nosso sexo se roçarem ainda mais, o q arrancou um suspiro lindo de Lukinhas.
_ Vai peça _ disse.
_ Ai amor por favor vai _ pedia ele _ eu não agüento mais _ pedia ele com os olhinhos meio pidões. Não resisti, e posicionei seu pau, bem na entradinha de minha bunda e deixei ele ir me penetrando, me possuindo, satisfazendo meu amor como um amante, como seu amor, como seu companheiro q o seguria até o tempo sugar sua tão bela jovialidade, q o seguiria até o fim.
Lukinhas também não deixava a desejar. Me pegou forte, com audácia, me penetrando forte, saciando seus desejos em meu corpo. Naquela euforia toda eu o mordia, o lambia o arranhava nas costas enquanto meu corpo era bobardeado por sensações indescritíveis de prazer por esta sendo dele.
_ Agora é sua vez _ disse ele quase sem conseguir falr, ofegando.
_ Minha vez...
_ De pedir _ disse _ pedi pra mim vai. Pedi pra eu ti comer mais forte.
Confesso q gostei da idéia. E comecei a pedir ao meu homem q me fudesse mais forte. Teve uma hora q ele deu uma estocada tão fundo q senti uma pontada em meu ventre. Mesmo assim tava gostoso demais e eu pedia mais e mais.
_ Vai meu Lukinhas enfia mais forte, vai _ pedia louco de tesão.
_ Ai amor, faz isso comigo não _ dizia ele enlouquecendo de tesão com aquele rostinho de anjo, digamos de passagem, anjo mau. Heheheheh
_ Não é isso q vc Kr, me ter somente para vc? _ continuava.
_ É sim. Kero vc so pra mim _ respondia ele ofegante e me possuindo de maneira voraz me fazendo ir as estrelas.
Eu fiquei tão excitado com aquela jeito dele me possuir, q gozei sem ao menos me masturbar e em seguida senti meu menino tremer, e um suspiro profundo, ele havia gozado também.
Depois q passou toda aquela euforia, ficamos com medo de aparecer alguém e nos surpreender ali no meio da estrada fazendo amor, então peguei um papel higiênico q tava no porta luva e me limpei rapidamente e ele também e seguindos nossa viajem. Eu estava completamente nas nunvens e ele também, acho, pq estava com um sorriso do canto a outro da boca.

VII PARTE

...Gostaria q o tempo parasse quando eu estivesse em seus braços. Gostaria q seus beijos eternizassem em minha boca, pois cada hora, cada segundo, cada minuto ou minúsculas fração do tempo na sua ausência me faz sofrer...

Chegamos na fazenda por volta das 05:00 da tarde. Era realmente perto da cidade aquele lugar. A fazenda era linda com uma casa enorme e embora casa d fazenda tinha um toque especial, sofisticado e tal.
_ Venha Lipe, vamos na casa do caseiro pegar a chave _ chamou Lucas.
_ Fica aqui perto?
_ Fica sim.
Caminhamos um pouco e sempre sorrindo e brincando pelo caminho. Ele correu e subiu nas minhas costas por trás cruzando suas pernas em minha cintura e me beijo no rosto.
_ Para Lukinhas alguém pode ver.
_ Q nada Lipe. C é muit medroso. Hehehehehe
Logo chegamos na casa do tal caseiro, daí pegamos a chave e voltamos. Quando chegamos na casa ele abriu e ela era tão linda por dentro como era por fora, portas de vidro e salas espaçosas, vários quartos.
_ Vem aqui meu amor _ puxou ele e meu deu um beijo delicioso _ Q c acha de tomarmos um banho?
_ Acho ótimo _ respondi.
Ele pegou uma toalha pra mim e outra pra ele e fomos para o banheiro tomar um banho. Ao entrarmos no banheiro para variar fomos logo nos beijando, prescionando nossos corpo um no outro. Em questão de segundos estávamos com o tesão a mil. Tiramos nossas roupas, nosso paus completamente eretos, o dele era branquinho e o meu moreno dava um contraste engraçado. Hehehehe então aquele menino lindo veio beijando meu corpo até minhas coxas, depois segui com a língua fazendo um caminho de prazer pelo meu corpo passando pelo meu queixo e vindo como um rio de desejos procurar minha boca. Eu não resisti e desta vez eu ia tomar as redeias daquela brincadeira deliciosa. Empurrei ele contra a parede e segurei firme seus braços na parede, olhei com um olhar bem safado e disse:_ Agora vc me paga. Hehehehehe
_ Vai meu garoto mau. Mostra o q vc sabe fazer. Hehehehe
Não precisava mandar de novo. Beijei com tanto desejo q por um instante tudo sumiu e o q havia era apenas o prazer indescritível daquele beijo. Depois dei um chupão no seu percoço( não resisti. Hehehehe), cheirei seus cabelos enquanto ele sussurrava em delirios:_ Vc me deixa louco.
Nesse momento ele forçou para retomar as rédeas da situação mais eu o segurei firme, e com minha língua senti o sabor de sua pele ardente, isso fez com q se redensse as minhas carícias. Fui descendo vagarosamente com minha língua pelo seu corpo, ele se arropiava todinho e se contorcia. Ouvi quando ele sussurrou:_ Vc me paga Lipe. Hehehehe
Eu continuava brincando com minha lingua em seu corpo branco, liso e sedutor. Eu estava adorando aquele jogo de sedução de esta comandando e acho q ele tava também gostando de ser amado daquela maneira. Desci com meus lábios por seu pau, e brinquei um pouco lá dpois o virei de costa usando um pouco d foça.
_ O q vc vai fazer? _ perguntou ele.
Eu levantei e o abracei por trás sentindo aquela bundinha macia em minhas partes ínstimas e sussurrei ao seu ouvido:_pq? Ta com medo?
Ele apenas sorriu com aquela boca linda vermelhinha me deixando com mais tesão. Então fui brincando com minha língua por suas costas. Hora eu literalmente lambia, hora eu beijava, mordia. Quando cheguei na sua bundinha linda, confesso q fiquei um certo tempo apreciando. Naquele momento senti uma vontade de penetra-lo, mas tinha d esperar ele me dizer q estava pronto para aquela experiência. Depois de me satisfazer visualmente, comecei a apalpa-la e beijar carinhosamente. Meu pau louco de desejo ficava pulsando.
_ Lipe o q vc vai fzr? _ voltou a perguntar ele. Embora eu notasse q ele estava gostando também tava preocupado q eu forçasse um pouco a barra.
_ Não se preocupe Lukinhas nos não vamos fzr nada q vc não Keira _ o tranqüilizei.
Fiquei ali beijando, depois subi e dei uma encochada gostosa nele para satisfazer aquele desejo q me consumia.
_ Tenha peciencia meu Lipe, eu serei seu _ pediu ele.
_ Não squenta com isso Lukinhas eu vou ter toda paciência q vc precisar _ falei e virando ele novamente de frente notei q ele estava tão louco de desejos quanto eu. Seu pau literalmente babava muito. Eu olhei para ele com uma cara bem safada e fui descendo ainda com os olhos nos olhos dele. Quando toquei meus lábios na cabecinha vermelha do pau dele, ele feichou o olho entregando-se totalmente ao prazer. Eu o chupei com toda minha luxuria, eu queria algo a mais naquele momento, algo q nunca tinha feito e q jamais teria coragem de fazer com outro garoto, mas com ele era diferente, eu não so tinha coragem, como desejava muito q ele gozesse em minha boca. Então continuei chupando, hora beijava, hora lambia, hora engolia todinha, era uma delicia. E quando eu via q ele ficava mais excitado aquilo me excitava ainda mais. Enquanto fazia isso me mastuvava e os gemidos de Lukinhas me levava a um estado de prazer indescritível. Não tardou muito e ele gozou em minha boca, foi uma sensação incrível, muito boa, não pelo sabor de sua porra, mas pelo o ato em si e por ama-lo. eu também gozei e depois fomos tomar banho sempre entregue aos beijos e as carícias. Depois do banho fomos jantar. A mulher do caseiro ficou encarregada de fzr nossa janta, então fomos jantar na casa dele.
_ Lipe amanhã vou ti mostrar a fazenda_ disse ele.
_ Tudo bem _ respondi.
Depois do jantar voltamos para a casa da fazenda e ele colocou um som com músicas românticas e ficamos no alpendre. O céu lindo todo estrelado dava aquele toque especial a noite. Lucas entrou dentro da casa e voltou com um litro de rum, coca gelo e limo e perguntou:_ E aí ta afim?
_ Claro vamos nessa.
Começamos a beber rum com coca, gelo e limão, ao som gostoso de uma boa música. Vez por outra ele olhava pra mim e me presenteava com aquele sorriso lindo e eu o retribuía. Conversamos sobre diversos assuntos aquele noite e também namoramos, mas nem sempre ficamos abraçados, pois tínhamos medo q alguém por ventura passasse por ali e nos surpreendesse.
Bebemos muito naquela noite, mais não para ficarmos completamente bêbados, afinal a noite prometia.
_ Lipe vamos dormir no quarto de hospedes é q no meu quarto tem apenas cama de solteiro e eu queria dormi coladinho contigo _ disse.
_ Tudo bem _ respondi.
Era por volta das 12:00 da noite e fomos tomar outro banho para irmos dormir. Cara eu não suportava ver aquele menino pelado. Hehehehehe assim q entramos no banheiro e tiramos a roupa não deu outra, começamos a nos beijar, a fazer caricias, pegar no pau um do outro se roçar, aquela sacanagem maravilhosa. Ligamos o choveiro entramos debaixo dele ainda nos beijando dessa vez Lukinhas me jogou na parede e eu me dei por rendido. Ele começou a me beijar, lamber e tal. Depois me virou de costa e começou a beijar minha bunda, então senti sua língua molhada me penetrando, indo de encontro ao meu cuzinho. Eu fiquei louco de tesão, mordia os lábios, pedia para ele continuar.
_ Diz agora qm manda _ dizia ele.
Eu não tinha como negar q naquele momento eu era todo dele:_ É vc meu amor.
Ao ouvir aquilo ele levantou-se de uma vez, me virou usando a força de forma q fiquei de frente para ele. Ele segurou meu rosto e olhando nos meus olhos me beijou ardentemente. Depois me pegou pelo quadril e levantou-me de forma q fechei minhas pernas em sua cintura, lambusou um pouco seu pau com saliva e posicionou bem no meu cuzinho me arrancando um suspiro de prazer. Começou a me penetrar bem devagar, me olhando bem nos olhos. Ele gostava de me possuir e ficar me olhando, enquanto isso eu me cortocia de prazer e modia meus lábios. Tudo aquilo tava sendo um sonho pra mim e eu queria vive-lo intensamente.
_ Vai Lukinhas _ pedia febril de desejo.
_ Eu ti amo Lipe _ retrucava ele ofegando.
A água caindo em nós, embora fria só aumentava nosso calor, nossos desejos mais secretos. Depois q nos gozamos terminamos de tomar o banho e fomos fzr mais um lanche. Fzr amor direto da muita fome. Heheheheheh
Ficamos só de cueca pela casa e enquanto ele fazia nossos sanduba, eu ficava olhando pra ele, de cueca e me sentia orgulhoso daquele menino lindo ser só meu. Saciada a ffome, fomos nos escovar e dormir. Me sentia exausto, mesmo assim havia algo em nos q não se esgotava e nem casava era o desejo de fazerr amor. Naquele noite perdi a conta de quantas vezes fizemos amor, só sei q fomos dormir o dia já esttava amanhecendo. Adormecemos exausto de amar nos braços um do outro.



VIII PARTE

... Mais um tempo por favor! Eu suplico tempo cruel pare, pare seus movimentos, para que esse meu mundo, esse meu momento ao lado de meu amor proibido nunca se vá...

No dia seguinte eu acordei e ao olhar para um tipo de biro q tinha do lado oposto da cama fui surpreendido com Lucas me olhando. Ele me deu um sorriso e meio q fez eu me sentir o garoto mais sortudo do mundo.
_ Vc é lindo dormindo _ disse ele e eu fiquei sem palavras, ruborizado com aquele elogio e o máximo q conseguir dizer foi um obrigado meio q sem graça. Mas por dentro a vontade era de correr e abraçar ele. As vezes o q eu estava sentinndo por Lukinhas me dava medo, pois era um sentimento tão grande, tão intenso, tão bonito mais ao mesmo tempo era ssustador pq vc estava literalmente nas mãos da pessoa por quem vc sentia tal sentimento. Ainda bem que aquele medo era um medo passageiro, pois quando estava perto dele não havia lugar para nenhum sentimento a não ser o amor e a felicidade.
Ele ainda continuava me olhando, coisa q me deixava totalmente sem jeito._ Para Lucas _ pedia. Ele não respondia nada ficava me olhando com aquela cara boba linda. Quando eu fiz mensão de me levantar para ir ao seu encontro, pois tudo em mim já estava com saudade dele. Então Lucas fez um gesto com a mão para que eu não saísse de onde estava. E virando as costas pegou uma bandeija que estava atrás de si.
_ Olha o q fiz para meu Lipe _ disse ele me mostrando uma bandeija com um café da manhã bem caprichado.
Confesso q achei lindo ele todo cuidadoso colocando aquela bandeija em meu colo. Eu estava tão feliz que não conseguia parar de sorrir.
_ Se eu soubesse q iria ter seu sorriso por tanto tempo já teria feito essa surpresa _ brincou ele.
_ A é? Agora ta dizendo q eu sou carrancudo? _ brinquei e nos dois caímos na gargalhadas. Ainda estávamos em meio a risos de felicidade quando ele para e diz do nada:_ Eu te amo.
Sabe quando vc tem aimpressão q o tempo parou? Pois é foi essa impressão que eu tive quando ouvi e vi Lukinhas com aquele olha doce me dizer isso. Eu não agüentei e o segurei firme pelo rosto com minhas duas mãos e o beijei.
_ Isso é “um também te amo”? _ perguntou ele com um sorriso nos lábios.
_ É sim _ respondi _ Lukinhas eu estou muito feliz.
_ Eu também.
De repente lembrei do medo que eu tinha de todo aquele sonho terminar e ele notou e me perguntou:_ O q foi?
_ Nada não. Bobagem minha.
_ Diz Lipe.
_ É q tenho medo de um dia toda essa felicidade acabar.
Ele então fez algo que nunca vou me esquecer. Segurou meu rosto e olhou bem dentro dos meus olhos e disse:_ Nunca vou deixar nos separar. Eu juro pra vc.
Ele disse isso com tanta segurança q automaticamente aquele medo foi emborar.
Depois que terminamos de tomar o café da manhã ficamos namorando um pouco e dpois ele me chamou para ir conhecer toda fazenda. Me mostrou uma barragem que ficava do lado da fazenda, e lá na margem havia uns baquinhos de madeira debaixo de umas árvores onde dava um ar aconchegante aquele lugar, mas a frente havia uma açude grande onde uns ganços valentes moravam e q não deixava ninguém tomar banho. Do lado oposto a pqna barragem havia uma bica e uma piscina. Depois de me mostrar ali por perto da casa, fomos conhecer outras casas de gente q moravam nas terras do pai dele (conhecidos na região como moradores), então seguimos em direção a uma serra bem íngrime. No cominho comecei a puxar assunto de onde era a família dele e tal, ele também perguntou muitas coisas sobre mim.
Aproveitamo uma estrada deserta q em junção com arvores ao seu redor e no fim ia dar em uma extenso capim seco amarelado, logo apos estava a serra formava a paisagem perfeita para um namoro. Seguimos por entre um estreito caminho adentrando a mata e ficamos lá namorando um bom tempo.
_ Pq esse lugar ta tão deserto? _ perguntei.
_ Deserto como assim?
_ Ah sei lá. Suas irmãs, seus pais não vem aqui?
_ Vem sim. Com muita freqüência, mas para nossa sorte minha mãe ta muito ocupada com o trabalho e meus irmãos (ele tinha duas irmãs e um irmão) estão passeando na casa de uma tia minha e provavelmente chegaram hje de lá.
_ E se eles quiserem vim prá cá quando chegarem?
_ Sem chances. Eles vão chegar muito cansados e irão querer passar o fds com meus pais mesmo.
_ Espero que vc tenha razão _ disse aquilo pq não queria que ninguém estragasse aquele nosso momento.
Ficamos ali namorando um tempo sendo presenteado com aquela paisagem linda e que me passava a leve impressão de um novo tempo, uma nova vida.
Depois de conhecermos a fazenda fomos almoçar, pois estávamos famintos. Os Caseiros perguntavam muito, mas isso era o de menos. Eles pareciam ter um carinho e uma admiração grande para com Lucas. Já em casa Lucas chamou para ficarmos na picina. Vestimos nossos sungas e caímos na picina. Não ficamos muito tempo lá pq não resistíamos ficar longe um do outro e se beijar ali na picina durante o dia era perigoso. Não queríamos que acontecesse novamente o mesmo q aconteceu na casa dos meus avós. Assim resolvemos ir assistir um filme no aconchego do quarto de Lukinhas. Ele fez pipoca e trouxe refrigerante para passarmos a tarde ali coladinhos assistindo um bom filme.
_Quais são os filmes q vc tem aí? _ perguntei
_ Eu trouxe uns aqui. A chave mestra, armagedon, dentre outros.
_ Peguei os DVDs q ele tinha na mão e fiquei olhando. Resolvemos assistir a chave mestra era um filme que eu tinha ouvido flr q era muito bom mais não tinha assistido.
Ficamos sentado na cama dele, e Lukinhas safado como era já começou a me beijar, e nos ficamos dando uns amaços tão bons q nem dava mais vontade de fazer nada além disso.
_ Ei Lukinhas melhor pararmos se não não vamos assistir o filme _ disse quando ele já descia aquela mão macia por minhas pernas.
_ Tudo bem senhor, eu vou me comportar _ disse ele fingindo a voz de um soldado quando recebe ondens de seu capitão. Muito ilário e eu cai na gargalhada. Ele serviu coca com gelo e limão (eu adoru hehehehe) e colocou uma bacia grande de pipoca em cima da cama. Ficamos ali assistindo o filme e comento pipoca bem juntinhos, depois ele veio tirou a pipoca e os copos e foi deixar, quando voltou deitou em meu colo e eu fiquei alisando seus cabelos, fazendo carinho. Quando olhava ele com aquela face de anjo, sem camisa, deitado no meu colo eu sentia um calor em meu coração muito gostoso. O filme realmente era muito bom e prendeu nossa atenção. Terminou ele colocou na TV tava passando malhação e claro q não ficamos assistindo. Eu já tava louco para ter ele de novo, e ele também tava louco para me ter. assim ele me pegou firme, aquela pegada de homem, mas quando eu o olhava era apenas um menino como eu, e me beijou com volúpia fazendo sua língua seduzir e passear em minha boca. Foi um beijo tão longo, q quando paramos notei q precisava buscar ar urgentemente. Nos levantamos e ficamos danos uns amaços em pé, minha mão desceu até seu bumbum, era uma delicia, durinho e ao mesmo tempo macia. Enquanto isso ele beijava, lambia meus pescoço, voltava a beijar minha boca, me pegava com força, fazia aquelas mãos explorarem meu corpo.
Tirei meu short e o dele, pois so vestimos um short para ficar mais avontade. Olhei aquele corpo a minha frente, uma delicia, um manja dos deuses meu pau sentiu até uma dorzinha gostosa de tando tesão. Fiquei beijando, sentindo ele todinho, cada parte de seu corpo. Enquanto isso Lucas ficava entregue aos desejos sendo saciados em meus lábios. Eu estava me segurando para não cair de boca no pau de meu menino lindo. E ficava passando com a língua bem perto daquela região. Eu queria enlouquecer ele até ele pedir que satisfizesse seu desejo. Não tardou muito e meu desejo foi satisfeito, ele deitou-se na cama com uma cara de safado, e balaçando o pau fazia gesto bem sacanas me oferecendo para chupar. Eu ainda me segurei mesmo q por dentro estava quase incendiando de tanta vontade de chupa-lo. fui para cima dele com toda voracidade e me sentei em seu colo beijando ele loucamente.
_ Vai meu Lipe faz o q eu quero _ pediu ele.
_ E o q vc Kr? _ me fingi de desitendido.
_ Me chupa vai _ pedia em sussurros enquanto mordia sua orelha delicadamente.
_ um... um... _ fiz esse som com a boca enquanto balaçava a cabeça negativamente com um ar de safado.
_ Ah é? _ retrucou ele com um ar de sedução _ vamos vr se vc não faz o q eu quero. Claro q isso não foi dito de maneira grosseira, mas de um jeito meio q brincando misturado com um ar sedutor q só Lukinhas tinha. Então ele me pegou pelo cabelo e puxou deixando meu pescoço somente para seus lábios e começou me possuir com verocidade em meio a beijos e lambidas q me levavam loucura.
_ Para Lukinhas _ implorava de maneira bem safada pq sabia q aquilo iria deixar ele mais louco. Enquanto isso ele me levava ao extremo do prazer com sua língua. Depois não agüentando mais veio e ficou em minha frente com o seu pau no meu rosto próximo a minha boca. Dei um sorriso safado para ele e me aproximei bem lento abrindo minha boca para que ele sentisse o calor dela envolver seu falo. Aquele pau era insaciável. Hehehehehe chupei gostoso, arrancando gemidos dele, enquanto suas mãos loucas passevam por mim, pelos meus cabelos. Quando eu percebi que ele ia gosar , empurrei ele, pois não keria q aquilo acontecesse ainda. Lucas caiu na cama e eu fui pra cima dele e ofereci meu pau q já estava explodindo de tesão. O que era aquela boca, aquela língua em meu falo? eu simplesmente delirava e tentava a muito esfoço não derramar meu desejo em sua boca.
_ Pare Lukinhas eu vou gozar.
_ Goza então _ insultou ele.
_ Não agora não.
_ Vai meu Lipe. Adoro o leite de meu menino.
_ Safado vc hein _ disse e voltei a beija-lo novamente.
Ele deitou-me na cama usando um pouco a força, abriu minhas pernas colocou sobre seus ombros e falou:_ Agoro vou ti mostra qm é safado aqui.
_ Vai mostra _ insultei e continuei _ mas ainda acho q é vc.
Pra q eu disse isso. Ele caiu com aquela boca gostosa e sua língua em meu cuzinho, nesse momento eu me contorcia gemia, meu corpo ficou em brasas literalmente.
_ Vai Lukinhas me coma _ pedia eu.
_ UM...UM... _ disse ele balançando negativamente com aquela cara de safado lindo.
_ Por favor _ eu implorava, acho q se ele não me possuísse, não acalmasse aquele fogo dentro de mim eu iria enlouquecer.
_ E agora qm é o safado aqui em meu menino lindo? _ retrucou ele com um ar mais safado ainda.
Eu estava em um estado bem auterado de tesão e sentando-me na cama fui pra cima dele com toda volúpia e disse:_ Pois agora eu vim buscar o q é meu.
_ Veio meu Lipe? E o q e seu.
_ Vc todinho é meu _ disse delirante, febril de vontade de ser penetrado por meu amor.
Posicionei seu falo e fui introduzndo ele dentro de mim. Fizemos amor varias vezes aquela tarde, rolou de tudo, as posições q conhecíamos, inventamos umas novas. Quando já estávamos exausto de amar já era hora de jantar. Então fomos tomar banho e lá rolou um deliciosa saideira de chpar o pau um do outro(hehehehe). Eu deixei ele gozar na minha boca. Cara só uma deixa, é lindo ele gozando. Ele fecha os olhos, faz tipo um biquinho q me deixa louco. Depois ele me chupou também e eu gozei na boca dele.



XIX PARTE

Jantamos e voltamos para casa novamente. A mulher do caseiro até estranhou nos ficarmos direto infurnado dentro da casa, mas eu dei pouca atenção e Lukinhas também. Ficamos do lado de fora da casa conversando olhando a lua q tava cheia, linda no meio do céu daquele sertão.
_ Ei vamos andar de bicicleta _ chamou ele.
_ HÃN??
_ Bora mah vai ser massa, andar de bicicleta com um luar desses.
Pegamos duas bicicletas q estavam no armazem, até q eram novas e fomos andar pela noite a fora no meio daqueles matos. Quando nos afastamos da casa da fazenda e ficamos só nos, as arvores e aquele lugar lindo, tudo ficou com uma ar meio mágico. Era lindo a luz da lua batendo nas arvores, nas pedras, enfim iluminando todo aquele lugar. Me senti como se d repente eu e Lukas estivesse em uma realidade paralela e fossemos algum tipo de seres místico, como elfos ou coisa do tipo. É muita viajem, mas foi exatamente assim que eu me senti.
_ Vamos aposta corrida? _ chamei Lucas.
_ Vmos. Até a onde?
_ Sei lá. Vc conhece esse lugar então diz aí.
_ hum... até a próxima cancela.
_ Tudo bem no três _ disse _ um... dois... e três...
Saimos em disparada eu colocando tudo q tinha para ganhar de Lukinhas. Ao mesmo tempo q pedalávamos em meio aquelas árvores sorriamos muito, pois estávamos muito feliz. Desejei q nosso amor ficasse naquele lugar para sempre, se escondendo de todo o mal q iria enfrentar ao sair daquele lugar mágico para a realidade.
Resumindo por mais q tentei não consegui vencer ele. _ Ei amor não vai me dar os parebéns? _ perguntou ele.
_ Claro _ respondi e me aproximando dele o beijei e disse _ parabéns, mas vou querer revanche dentro d’água.
_ Aceito _ respondeu e continuou _ mas acho q merecia uma parabenização maior.
_ è tipo oq?
_ Ele tirou minha camisa (estava todo suado) _ eu respirei fundo, depois tirou a minha bermuda com cueca e tudo me fazendo ficar pelado. De cara me bateu aquele tesão.
_ O q é isso? Uma proposta? _ perguntei.
_ Não. É o meu prêmio _ respondeu ele com aquele olhar penettrante.
Ele então tirou sua camisa, também estava uma delicia, todo suadinho e em seguida sua bermuda. Já estava com o pau duro igual pedra, então veio pra mim com aquele fogo no corpo insaciável. Começamos a nos pegar ali mesmo, era quase impossível algguém aparecer por ali, pois a noite no campo as pessoas tem mania de dormir muito cedo, afinal do outro dia os afazeres como eles mesmo dizer começa pela madrugada. Continuando, ficamos ali naquela pegação cheia de volúpia, luxúria, amor, no meio das árvores, completamentes nus, sentindo nossas peles, nossas boca, o sabor do desejo proibido q nos unia.
Fizesmo novamente sexo e o engraçado era q quanto mais fazíamos mais dava vontade. Era realmente uma loucura o q sentiamos um pelo outro. Lukinhas já estava tão incorporado em minha vida q eu iria custar me acostumar com algum tempo de sua ausência em meu dia.
_ Vc me quer? _ perguntei deixando de beija-lo _ então vai ter q me pegar. Nisso sai correndo pelado e ele veio atrás de mim. Cara foi muito divertido, eu correndo e dando olé nele, riamos e eu falava:_ E aí campeão não consegue m pegar?
_ Fica debochando ai pra vc vr. É só questão de tempo. Hehehehehehe
_ Acho q nem vou precisar da revanche na água. Kkkkkkkkkkkkkkkk
Finalmente fui tentar dar um olé nele e ele me pegou e segurou firme:_ E agora? Acho q seu campeão aqui merece seu prêmio tão disputado. hehehehehehe
Eu o beijei e rocei meu corpo nu no dele bem safado arrancando um suspiro de desjo dele._ Então vem meu campeão me mostra o q vc ttem pra mim _ disse.
Ficamos nos beijando mais e mais e quando nos não agüentamos mais fomos pegar nossas camisas e forra o chão. Não ficou algo muito confortável mas deu para quebrar o galho, como se dizem por ai.
Depois de nossos desejos momentaneamente adormecidos eu ainda sentia algo q começava a me fazer falta. Todo sexo com Lukinhas era a melhor coisa q já tinha feito, mas eu sentia necessidade de ser ativo. Resolvi deixar isso para lá, pois tava bom demais tudo aquilo e não queria q nada estragasse, afinal quando meu amor tivesse pronto para experiência ele me falava. As vezes umas noias se passavam pela minha mente devido a isso. Ficava me perguntando será se eu tinha sido precipitado em ter sido passivo logo de cara? Mas aquilo tudo era bobagens minhas, pois Lukinhas me amava tanto quanto eu o amava, e cada um tinha seu tempo para ter a experiência q quisesse. Eu tive vontade de ser passivo logo de cara, e não havia mal nenhum nisso. Eu queria ter esse pensamento naquele tempo, mas eu era apenas um menino apredendo a amar.



X PARTE

... Estavamos feliz, mas o tempo parecia correr contra nossa felicidade...

_ Bom dia amor. Te trouxe café da manha na cama _ falei.
_ Olha q menino mais prendado, já pode casar. Hehehehehe
_ Isso é um pedido? Aceito _ respondi sorrindo.
_ Sério amor. Vc casaria comigo?
_ pq não?
_ Ah sei lá, achei q vc não gostasse tanto assim de mim _ revelou ele com aquela carinha linda fingindo tristeza.
_ Ow seu bobo. Eu não só teria coragem como um dia nos vamos nos casar.
Os olhos de Lucas brilharam de felcidade ao ouvir isso e não se contendo me puxou e me deu um beijo com gosto de leite achocolattado q havia acabado de dar um gole.
_ Promete? _ perguntou ele.
_ Prometo.
Os dias q passamos na fazenda só nos dois foi maravilhoso. Vez por outra algum nativo (brincadeira hehehe), alguém q morava por lá vinha tentar atrapalhar nossa privacidade. Muitas dessas pessoas era meninas com segundas intenções em relação a mim e ao Lucas, outro meninos q vinham para se enturmar conosco. Tv uma tarde q até fomos jogar uma partida de futebol, mas nosso prazer mesmo estava em ficarmos apenas eu e ele sozinhos, namorando fazendo amor.
Na noite de sábado, aproveitamos. Ficamos durante o dia quase sempre em casa nos pegando, beijando e muitas outras loucuras deliciosas. A noite saímos pq era naquele horário q nosso amor proibido, cheio de mistérios e desejos podia se refugiar tranquilamente. Fomos namorar no banco q ficava a margem da barragem. Dessa vez o céu não tinha uma bela lua cheia como nas noites anteriores, mais em compensação havia um céu magnífico feito de estrelas para nós.
_ Sabe amor, tou um pouco triste _ disse Lucas afagando meus cabelos, pois estava com meu rosto descançando em seu colo.
_ Pq Lukas?
_ Amanhã nos já vamos ter d ir. Eu queria ficar aqui contigo mais algum tempo.
_ É eu ttambém.
Nesse momento respiro fundo e digo:_ Era tão bom se tivéssemos um mundo só nosso como esse daqui.
_ Eu sei disso, não é bom ter q ficar se escondendo né? Mas o importente é q eu tenho vc e vc tem a mim.
_ E verdade _ concordei.
Deixamos a conversa de lado e começamos a dar uns amassos. Os beijos de Lukas me deixavam loucos e sem ar. Suas mãos passeavam em meu corpo descontroladamente e nossos desejos se precipitavam na infindável vontade de nos ter.
Embora estivesse fazendo uma brisa meio fria a noite eu e lukas estávamos apenas de short o q tornava nossos amassos mais gostosos ainda. Eu sem nenhum pudor caia de boca naquele corpo delicioso, macio de pele quente.
_ vc adora ser meu né safado _ resmundou ele em meio a beijos ardentes.
_ É?? RSRSRSRSRSR . Qm disse?
_ Eu digo _ retrucou ele com um ar desafiador q me levava a loucura.
Mergulhei desesperamente no seu beijo enquanto me sentava em seu colo sentindo seu pau duro por dentro do short.
_ Será se sou eu ou vc q não consegue para de me desejar _ falei dando uma rebolado em cima do pau dele arrancando aquele suspiro de desejo maravilhoso.
_ Pq vc é tão mau comigo hein?
_ Eu ainda não fui mau contigo. Srsrsrsrsrsrsrsrs
Ele virando o corpo, me deitou no banco e veio cima dizendo totalmente tomado pelo tesão:_ Então minha sina é ti desejar?
_ Ahã _ balbuciei enquanto sua língua lambia sedutoramente percorrendo meu pescoço.
Ele tirou meu short de uma vez, e colocou seu pau lindo para fora e veio novamente para me amar. Era delicioso ter ele entre minhas pernas, com aquele jogo de movimentos em seu quadril q se tornava mais sex com aquela barrinha acinturada q ele tinha e contrapartida com aquele rostinho de anjo pervertido .
Havia uma fome de amor q parecia insaciável em nós. E ao ver aquela fome voraz q pratimente implorava meu corpo no olhar de Lukas me fazia perder completamente o controle de meu corpo e me entregar aquele desejo.
_ Diz q faço amor contigo como nunca ninguém fez _ disse ele.
_ É na vrdade literalmente vc faz amor comigo como nunca ninguém fez, se é q vc ta me entendendo _ respondi brincando.
_ Seu bobo, vc sabe o q eu quis dizer.
E assim fizemos amor mais uma vez, e mais uma vez e mais uma vez até nossos corpo se deixarem levar pelo cansaço e adormecer ali mesmo. Eu deitado sobre o peito de Lucas, sob um céu de estrelas.



XI PARTE

...As cortinas se abrem para a realidade...

No dia seguinte nos despedimos daquele lugar q foi o cenário de dias felizes e voltamos para nossa realidade.
Ao chegar em casa sentia meu coração quente, estava eufórico e muito, mais muito feliz e de bem com a vida.
_ E aí filho como foi lá na fazenda do pai do seu amigo _ perguntou minha mãe.
_ Foi muito bom mãe. Me diverti muito _ falei enquanto a enchia de beijos.
_ Vixe. To vendo mesmo q foi muito bom _ retrucou ela sorrindo.
_ Mãe sabia q EU TI AMUUU...
Ela olhou para socorro com um olhar meio desconfiado mais se sentindo muito feliz por me ver daquele jeito.
Subi para meu quarto e fui tomar um bom banho depois fui na conzinha e comi algo, em seguida subi para meu quarto. Fiquei lá pensando na vida até meu celular tocar, era ele.
_ E aí como vc chegou? _ perguntou.
_ Bem. Hehehehehe. Ou vc acha q da porta da minha casa até eu chegar no interior dela havia algum perido, já q vc me deixou praticamente dentro de casa?
_ Ow seu bobo.rsrsrsrsrsrsrsrsrs _ sabia q tou com saudades do meu Lipe?
_ e eu do meu loirinho _ rsrsrsrsrsrsr
Ficamos um bom tempo conversando no telefone, e combinamos de nos ver mais tarde. Assim eu resolvi dormir um pouco pq estava muito cansado.
Me acordei por volta das seis horas da tarde olhei o relógio e me levantei de um pulo pois tinha marcado com Lucas 07:30. Corri para o banheiro tomei um banho, desci ainda enrolado na toalha para comer algguma coisa.
_ Vixe menino q pressa é essa ainda nem se vestiu _ resmungou socorro.
_ Tenho de sair já já _ respondi.
_ Num se esqueça de avisar sua mãe _ falou ela me servindo o jantar.
_ Tah. Onde ela está?
_ No quarto _ respondeu e continuou _ acho q ela vai dar plantão hje no hospital.
_ Só jantar vou avisar ela.
Comi as pressas e quando cheguei na porta do quarto de minha mãe tratei de entrar calmamente.
_ Oi querido .
_ Oi mãe _ disse _ vim avisar q vou sair hje.
_ Olha lá seu Felipe amanhã tem aula _ retrucou ela.
_ Pode deixar mãe venho cedo.
_ Tah.
Me despedi da minha mãe e fui para meu quarto vestir um roupa para sair. Olhei o relógio e já era 07:15. “putz como o tempo voa” pensei. Detestava escolher roupa as pressas, mas já tinha em mente o q eu ia vestir.
Estava terminando de vestir quando ouço a campanhia tocar. “ É ele” pensei, meu coração parecia q ia sair pela boca. Terminei de me vestir, usei um perfume q eu adorava e desci.
Quando cheguei na sala de estar, estava ansioso para vê-lo novamente, mas algo jogou um balde de água fria em mim. ao chegar na sala me deparei com Lucas e outro carinha, moreno de minha altura, um corpo normal e mais ou menos da nossa idade.
_ E aí Felipe, borá _ chamou ele sorrindo. Enquanto isso eu me perguntava o q aquele cara estaria fazendo ali se aquela noite era para ser um programa só meu e dele? Não devia ser nada demais, talvez Lucas va dar carona a ele até algum lugar, pensei.
_ Esse aqui é meu amigo Roberto _ me apresentou ele.
_ E aí cara, Felipe, prazer _ disse com um sorriso amarelo.
Roberto era daquele tipo de cara meio sorridente, e não tinha muitos atributos físico, mas não sou de julgar o livro pela capa. Também não perguntei a onde nós íamos, pois queriadeixar q aquilo se desenrolasse quando deixássemos o tal Roberto sei lá a onde.
Quando nos dirigimos para o carro, eu ia com o intuito de entrar no carro e ir no banco ao lado do motorista q era o Lucas, mas Roberto se adiantou e teve a audácia de tomar meu lugar. Lukinhas me olhou meio sem saber o q dizer, mas eu fervi nessa hora de raiva, mas deixei pra lá, afinal Roberto nem sonhava q eu e Lucas fossemos namorado, então não devia ta fazendo aquilo de proposito.
Aquela noite prometia, e só no inicio eu tava fumaçando de raiva.
...O amor tão perfeito, tão lindo nos tornava frágeis diante da maldade humana...

No caminho Lucas tentou puxar conversa comigo, mais Roberto sempre inteceptava nossos papos e isso me deixava cada vez mais nervoso e com raiva.
_ Ei Lipe, e aí ta animado pra noite hoje? _ tentou voltar a conversar comigo Lucas, acho q tava com medo de estar chateado, o q na verdade eu estava.
_ Não muito. Acho q hje vai ser...
_ Lucas, sabe o Fernando? _ interropeu novamente Roberto.
Essa foi a gota d’àgua e eu q já estava com muita raiva retruquei:_ Mah da pra calar a boca aí? Ta vendo não q eu e o Lucas tamos conversando.
Ele calou-se na hora e ficou aquele clima no carro. Mas eu não me arrependi de ter feito aquilo pois estava me sentindo bem melhor depois de ter jogado a real para aquele garoto imbecil.
_ Fala Lipe _ pediu Lucas _ liga pra esse doido não é q ele fala pelos cotovelos.
Acho q com essa eu tinha ganho meu dia, ou melhor minha noite. Roberto nesse momento ficou amarelo e tive a impressão q ele ia chorar, mas acho q foi só impressão.
_ Nada não Lukinhas deixe pra lá _ respondi e continuei _ já nem sei o q eu ia falar.
Por dentro eu estava pensando q quando eu tivesse oportunidade iria perguntar bem ao Lukas quem era mesmo aquele tal de Roberto e pq ele se comportava daquela maneira ridículo como se estivesse disputando a atenção de Lucas comigo.
Para minha raiva ficar maior, constatei q Lucas tinha vindo ficar na praça comigo e o pior com o amigo mala dele a tira colo. Respirei fundo para não pirar de raiva naquele momento.
Ficamos na praça e enquanto Lucas e Roberto foram falar com os amigos dele, eu fui falar com os meus e fiquei La conversando um pouquinho. Estava com muita raiva de Lucas por isso não fiz questão de ir para junto dele e os amigos dele. Vez por outro observava discretamente como Lucas era querido por todos, mas o tal do Roberto era quem sempre tentava tomar atenção dele. Aquilo tava me dando um ódio e fiquei na minha mais surpreendia vez por outra Lucas me olhar meio apreensivo.
Ficamos sem ir falar um com o outro, era com se fosse uma disputa para ver qm consegui ficar daquele jeito sem dar o braço a torce. Como eu me conhecia, sabia q eu não iria fzr isso e Lucas se fosse como eu também não.
Fiquei ali conversando alegremente com Lupercio, André entre outro amigos meus, mas meu coração não estava lá com os meus amigos. Eu disfarçava a tristeza q estava sentindo a todo custo. “Se Lucas ta pensando q vou lá, ta muito enganado. Não foi eu qm cometi o erro de trazer esse idiota” pensei decidido.
Enquanto isso eu sentia q Roberto desgustava com uma certa felicidade aquele meu distanciamento com Lucas e isso aumentava cada vvez minha raiva e solidificava uma suspeita meio q enciumada, mas ainda uma suspeita, q Lucas e Roberto já tiveram algo e q esse tal Roberto ainda sentia algo por Lucas.
Passou-se mais ou menos umas duas horas e comecei a bbr com meus amigos. Era um domingo e dia de domingo aquela praça enchia de gente, para flr a verdade toda a juventude daquela cidade estava ali, só para vcs terem um idéia de uma cidade pqna.
Não tardou muito e eu ouvi uma voz feminina me chamar era Flavia.
_ Oi minha linda _ disse.
_ Oi meu amor _ respondeu ela me abrançando e dando um beijo bem molhado em meu rosto.
Aproveitando Flávia comecei a fazer ciúmes a Lucas, pois sabia q de todos o q ele mais tinha ciúmes era ela. Comecei a conversar com ela sempre com um sorriso nos lábios, vez por outra deixava minha mão de leve em sua cintura e ela por sua vez era toda miss simpatia para meu lado. Dava para ver q Flávia ainda estava muito apaixonada por mim. Não tardou muitto e meu plano fez efeito finalmente. Quando olhei Lucas vinha se dirigindo a nos com um ar de poucos amigos. Também notei outro fato curioso, de repente Roberto que estava todo falante e com um sorrido rasgado de um canto a outro na boca se fechou igual a uma ostra e ficou observando com um olhar enigmático Lucas se afastar.
_ Oi Flávinha _ disse ele sério.
_ Oi priminho _ respondeu ela dando um beijo de um lado e do outro nele.
_ Felipe será q posso ter um conversar contigo _ perguntou ele sério. Ele tava tão possesso de ciúmes q na hora me deu vontade de rir, mas me controlei.
_ Fala aí mah _ respondi me fazendo de desentendido.
_ Em particular _ retrucou ele.
Olhei ainda para Flávia como se não quisesse deixar ela sozinha ali, só para maltratar ele.
_ Tem de ser agora? _ voltei a perguntar.
Tive a impressão q ele iria explodir de tanta raiva. Confesso q estava me divertindo duplamente, uma de ver Lukinhas ali, lindo vermelhor de ciúmes e outtra de ver Roberto bebendo de seu próprio veneno.
_ Vc pode ir ou não _ retrucou ele.
_ Flávia vou ali ver o q o Lucas Kr, depois agente convrsa ta _ disse amavelmente.
Lucas novamente tremeu nas bases, sorte q Flávia estava com atenção toda voltada para mim se não teria notado.
Quando íamos saindo ouvimos uma voz familiar gritar:_ Ei Lucas cs vão a onde?
Olhamos para trás e vimos Roberto vim em passos largos em nossa direção. “Quero só ver como Lucas vai conseguir se livrar desse idiota” pensei comigo.
_ Peraí mah q nos voltamos já _ retrucou Lucas com cara de poucos amigos. Confesso q senti até pena do coitado do Roberto, ele fez uma cara tipo aquelas de quando vc não sabe em q buraco se enfiar.
“Agora ele sabe se livrar desse imbecil” voltei a pensar comigo mesmo.
_ Vamos a onde Lucas?
_ Entra no carro _ mandou ele.
Saímos e fomos como sempre para a estrada deserta q ficava no caminho da fazenda dele.
_ O q ta acontecendo Felipe? _ me perguntou ele.
_ Acho q qm devia me dizer isso era vc _ retruquei
_ Mais um minuto e vc cai nos braços de Flávia _ acusou ele.
_ Ei peraí mah, né assim não _ me defendi e disse _ e q tipo de amigo e aquele seu lá, parece mais um chiclete no seu PE.
_ Isso não vem ao caso. O Roberto é só um amigo, agora Flávia nos sabemos q não é.
_ Aquele seu amigo é muito jogado pra seu lado não acha?
_ Para Felipe. Para de querer reverter as coisas. Quem tava se derretendo todo era vc.
_ Eu tava apenas conversando com Flávia. Agora vc é q me chama para sair e quando penso q nos vamos fazer um coisa legal, vc vem com aquele idiota q fica disputando vc, depois vamos pra praça ficar igual dois idiotas.
_ Não tive culpa mah. Quando eu estava de saída pra sua casa ele chegou.
_ mentisse, se livrasse dele, fizesse qualquer coisa.
_ Lipe ele é meu melhor amigo.
_ Do jeito q ele se comporta não parece não.
_ Q c ta dizendo? Ele não curte meninos não.
_ Dificil de acreditar viu e digo mais ele ta afim de vc.
Ficamos ali brigando um bom tempo sem conseguir chegar a uma solução. Eu estava louco para cair nos braços dele e namorar e acho q ele também, mas nosso orgulho não deixava q déssemos o braço a torce. Passou-se um tempo de silencio q me maltratava até perder a paciência então disse:_ Pronto, era essa a conversa?
_ Era sim _ respondeu ele secamente.
_ Então vamos.
_ Tah louco pra ir né? Kr correr logo para galinhar mais _ acusou ele vermelho de raiva.
_ Pois é, assim vc volta lá pro xato do Roberto q uma hora dessas aquela menina deve ta em um pé e outro.
_ Não fala assim dele.
_ Vá se fuder Lucas _ disse perdendo a paciência quando o vi defeder seu amigo.
Ia entra no carro quando ele pegou e puxou meu braço colocando o dedo no meu rosto e gritou:_ Não fala assim comigo.
_ Vai fazer o q? _ indaguei com audácia.
Ficamos nos encarando com o rosto bem perto um do outro. Minha vontade era de me reder e o beijar. Meus desejos praticamente me enlouquecia para te-lo.
_ Sabe o q vou fazer _ retrucou ele. Então pegou pelos meus ombros e me deu um beijo saciando assim minha sede de seu lábios.



XII PARTE


...Seu corpo perdido em minhas mãos me implorava, me anseiava...

Aquele beijo foi o suficiente para esquecer os motivos daquela briga. Naquele momento nossos desejos se afloravam verozmente tal qual o desejos de um vampiro sedento de sangue quando ver sua presa.
_ Vc gosta de brigar comigo é? _ disse ele me prescionando sob o carro e fazendo um movimento com seu corpo q me deixava desnorteado.
_ Vc é muito xato _ retruquei saindo de onde estava e rodando meu corpo o prescionei de volta ao corro, de posse de suas duas mão q segurei firmes com as minhas, suspendendo da parte de cima do carro, deixei meus lábios saborearem a pele macia de seus pescoço.
_ HUM... _ gemia ele _ eu ti amo seu bobo.
_ não parece _ disse olhando bem dentro dos olhos dele e com meus lábios já próximos a sua boca _ melhor não falarmos nada agora.
_ Ahã _ balbuciou com os olhos fechados e eu novamente provei de seus lábios, dessa vez com mais vontade e desejo.
Soltei suas mãos e tirei sua camisa, voltei novamente para seus lábios e o segurei firme pela cintura indo para com minhas mãos pelas suas costas largas e fortes. Ele ficou entre meus braços em uma situação, vamos dizer assim, passiva. Naquela noite embora eu não fosse força a barra com Lucas, não tava afim de ser passivo e, queria algo novo. Se não poderia por enquanto possuir ele como eu queria, possuiria de outra forma, transformando meus carinhos em um comportamento mais ativo. Ele por sua vez deixou-se conduzir e eu confesso q adorei. Apertei ele mais forte contra meu corpo sentindo aquele menino loiro de olhos azuis o q lhe conferia uma face angelical, se entregar, baixa sua guarda de sempre ativo e ficar mais suave, mais desprotegido. Meu tesão foi a mil, e por um instante esqueci esse papo de “não forçar a barra” e adotei um “deixa rola para ver o q vai acontecer”.
A visão era essa, ele com suas mãos hora em meus cabelos,, hora em meu pescoço, enquanto eu o possuia com meus lábios, bricando em cada parte de seus corpo, e as minhas mãos se fartavam em seu bumbum, era uma delícia.
Tirei minha camisa também, enfim fiquei apenas de cueca enquato ele me observava com uma cara de desejos inconfundível. Voltei para meu amor q parecia ter se redindo aos meus desejos e o beijei, depois o virei de costas ainda vestido e prescionei meu corpo, meu falo em sua bunda, enquanto o beijava pelas costas.
_ Vc me deixa louco Lipe _ sussurrou ele.
Fui descendo beijando lambendo cada parte daquelas costas linda, lhe arracando suspiros e ao chegar em sua calça jeans, desabotoei, com ele ainda de costas para mim, e puxei lentamente. Como ele tinha uma bundinha cheinha a calça deu aquele empacada na bunda dele isso só aumentou meu tesão. Acho q eu estava literalmente babando de desejos para ter aquele garoto. Fiquei beijando ele q agora estava só de cueca, encochando ele direitinho, sentindo sua bundinha quente no meu pau q a essa altura tava babando muito. Eu queria degustar aquele momento bem devagar. Depois baixei até sua bunda e fiquei beijando lambendo ela ainda por cima da cueca, eu viajava em meus desejos. Lucas não fazia nenhuma objeção em relação ao meu corpotamento, pelo contrario parecia q estava desejando tanto quando eu.
‘Será q nessa noite vou ter o q tanto quero?” me perguntei.
Quando eu finalmente não consegui mais me conter e tirei a cueca dele, nos já estávamos ébrios de tantos desejos. Parece q a luxuria se derramava em meu corpo e isso misturado com uma paixão era realmente algo impossível de resistir. Lucas respirava ofegante, e a cada beijo q eu dava em seu bumbum ele parecia ceder como uma virgem bela q anseia para satisfazer seu amor. Esse lado de Lukinhas, esse lado passivo dele, era tão lindo, tão sedutor, eu me sentia o homem mais sortudo do mundo por te-lo só pra mim daquela maneira.
Comecei a usar minha língua naquela parte do corpo de meu amor indo até onde meu falo anseiava. Ele soltava gemidos se contorcia de prazer e quando mais ele fazia isso, mais eu brincava com minha língua, com nossos desejos tão proibidos, tão inrresistívels.
Eu senti meu corpo tremer de ansiedade, de vontade, de sentir meu amor se dando, sendo meu. Eu já podia ver seus olhos fechados, enquanto meu falo ia deslizando suavemente. Mas quando eu achei q ia acontecer Lucas novamente não deixou.
_ Lipe eu não posso _ disse.
_ Mas Lucas vc Kr eu sei _ retruquei.
_ Eu sei Lipe mas... Me d um tempo _ pediu.
Convesso q não fiquei feliz, mas eu o entendia, ou pelo menos tentava.
_ Tudo bem amor. Vc tem todo tempo do mundo _ disse o virando pra mim e o abracei. Mas meu corpo tava em brasas e eu não estava nem com um pingo de vontade de ser passivo aquela noite. Lukinhas percebendo disse:_ Para vc não ficar chateado comigo vou fazer uma coisa.
_ Não amor, tou chateado não _ disse.
_ Mas eu quero fzr _ respondeu e baixando beijando todo meu corpo, caiu de boca no meu pau e me chupou muito. Não sei se devido ao tesão mais até aquele momento aquela era a melhor chupada q ele tinha me dado. Gosei muito na boca dele e ele bebeu tudo ainda me olhando com cara de safado.
Depois voltamos e quando fiquei mais calmo, percebi q o q eu tanto queria estava mais perto q eu imaginava, afinal meu menino já dera o sinal q gostava de ser passivo comigo.
_Amor temos de voltar pra praça _ disse a ele.
_ Pq Lipe?
_ Aquele mala lá viu agente sair juntos e a Flávia também _ falei eu já com mil noias na cabeça.
_ Já sei vc qr fzr um filme lá pra ninguém ficar pensando besteira.
_ Ahã.
_ Amor mas fica longe da Flávia _ pediu ele.
_ Tah vou ficar e vc daquele idiota lá.
Voltamos para a praça ainda não era tão tarde e iríamos passar uma hora lá e voltar pra casa. Quando chegamos o Roberto foi logo perguntando pra onde tínhamos ido e Lucas o tratou friamente, mas o cara não se tocava.
_ Ei mah vai dizer onde foram não _ insistiu Roberto.
_ Fomos ali pegar umas menina. Agora para de encher o saco pow _ reclamou Lucas e começou conversar comigo, me apresentou os meninos amigos dele, todos gente boa, depois fui apresentar os meus ele também se deu super bem. Enquanto isso Roberto não sai do nosso pé, ou melhor, do pé do Lucas. Parece q quando mais Lucas o ignorava pior ele ficava, mais pegajoso.
_ Felipe _ era Flávia me chamando. Senti Lucas me olhar e como não queria brigar com ele novamente a tratei mais frio, só fui educado.
_ Oi Flávia.
_ vim aqui me despedi de vc. Já tou indo _ falou ela o q foi uma boa notícia.
_ É, também nos já estamos indo. Sabe como é, amanhã tem aula cedo né.
Me despedi dela e depois dos nossos amigos e fomos para casa. No caminho Lucas disse:_ Eu vou deixar o Roberto em casa Lipe depois eu ti deixou
_ Tudo bem _ respondi. Ah e dessa vez eu estava sentado no Banco do lado do motorista o q deixou Roberto com ódio.
Foi assim, voltando um pouco uns minutos atrás. Nos íamos para o carro e Lucas disse:_ Lipe venha aqui na frente pra gente ir conversando. Nem precisa flr q eu adorei.
Voltando ao Roberto q diante do que Lucas disse rebateu:_ Lucas posso dormi na tua casa. É q disse a mãe q ia dormir lá e não trouxe a chave, daí se acordar ela já viu, vai ficar brigando comigo.
Cara aquele garoto era realmente muito pegajoso e esperto também, e só de pensar ele dormindo ao lado de Lucas no quarto aquilo já me subia uma raiva e quando tou com raiva sou meio língua solta:_ Mah como c disse pra tua mãe q ia dormir na casa do Lucas se nem foi convidado?
_ Pra dormir na casa do Lucas não preciso de convite. Eu já sou de casa _ rebateu ele.
Nem precisa flr também q me deu vontade de pergar aquele feioso e encher a cara dele de bolacha.
_ Acho q mesmo assim é falta de educação, afinal só pq vc é amigo não Kr dizer q vc é dono da casa _ retruquei. Ele ficou com a cara no chão pq Lucas emendou:_ Concordo contigo Lipe.
Lucas então foi me deixar em casa e lá eu chamei ele em particular e disse:_ Esse doido é muito esperto Lukinhas. Ele é afim de vc.
_ É não Lipe. O Roberto é meu amigo a um tempão e só ta com ciúmes pq falei muito de ti pra ele, mas é ciúmes de amigo.
_ E nada Lucas. Olha ele vai dormir no quarto contigo, mas não kero ver esse lance de vc dormir semi nu, de cueca, ou pelado na frente dele.
_ Tah amor eu prometo. Eu só sou seu.
_ Boa noite. Te amo
_ EU TAMBÉM.
Lucas voltou para o carro e quando fui fechar o portão notei q o sorriso de Roberto tinha voltado ao seu rosto por estar ao lado de Lucas, senti um ciúmes, um medo daquele monstrengo tocar em meu Lucas, beijar ele enquanto dormia, ou se aproveitar de alguma forma.



XII PARTE

...Existe muitos estranhos no nosso paraíso devemos aprender a coviver com eles ou expulsá-los?...

A primeira prova q nosso amor passou e q só viemos dar conta disso uns três dias depois, foi o do convívio social. Tanto eu como Lucas tínhamos muitos amigos e tínhamos o costumes de fazer quase tudo, ou passar quase todo o dia com eles. Agora era bem diferente, nos precisávamos de muito tempo para nós e como íamos fazer isso? A única saída q encontramos foi nos afastarmos de forma discreta de todos. Isso não foi muito fácil mas com tínhamos um ao outro já bastava para vivermos feliz.
No primeiro dia de aula, Lucas veio estudar em minha sala e isso nos deixou muito feliz. Ao mesmo tempo q fiquei feliz me senti inseguro por ele está ali. Eu tinha medo q alguém desconfiasse ou ficava um pouco deslocado quando sentia aquele segredo pesar sobre meus ombros com se as pessoas pudessem ler meus pensamentos.
Mesmo assim eu apresentei Lucas para todos meus amigos de sala. Logo ele se enturmou com o Andre, Lupercio, Luana entre outros. Deixe dizer q Luana não era uma menina bonita, mas também não era feia. Ela era branca, na verdade muito branca, loira dos cabelos encaracolados e possuía um carisma q a tornava de uma certa forma bonita. Em um passado não muito longe demos uns amaços mais foi só isso, embora ela tenha ficado meio chateada comigo por não aceitar namorar e tal, mais o tempo foi passando e acabamos amigos.
Lucas se entendeu tão bem com os meninos de minha sala q por um instante sentimos falta daquela nossa privacidade, não tivemos tempo de dar atenção um ao outro.
As vezes quando saímos da aula íamos jogar uma horinha de futebol de salão. Nesse primeiro dia de aula os mlkes tavam doido para jogar uma partida com a turma então combinamos no final jogarmos. Assim no final todos se dirigiram para quadra ficamos jogando horas.
Lucas e eu ficamos no mesmo time. Nos tínhamos as mesmas características futebolistas, ou seja, não éramos muito chegados a dar olé nos caras como o Lupercio e o André, nossa táctica era a velocidade e a precisão dos toques. Nosso time ficou imbatível, ganhamos todas naquele dia e um amigo nosso q tava no time adversário o Carlos Eduardo, q por sinal não jogava nada, ficava reclamando direto dizendo q não valia colocar eu e o Lucas no mesmo time, enquanto isso nos só zuando e curtindo os gols juntos. Carlos Eduardo era muito ruim de bola, um dos motivos era q ele era bem gordo e o peso o impedia de ser veloz. Quando a beleza física realmente ele não tinha atributos nenhum, mas em compensação era muito engraçado e em muitas vezes era chato pois gostava de mexer, insultar os mais fracos.
Eu estava muito cansado e então resolvi colocar um menino no meu lugar para jogar e fui no banheiro. Passou-se um pedaço eu tava lavando as minhas mãos quando entra de uma vez Lucas e me puxou para junto de si e me deu um beijo. Eu estava todo suado, ele também mais quando se está apaixonado tudo parece não ter defeito. O cheiro do suor de Lucas, seus lábios com um gosto salgado, seus cabelos molhados de suar tudo aquilo me excitava.
_ Não tava mais suportando, tinha de ti beijar _ disse ele ainda sem ar.
_ Lukinhas melhor pararmos pode vim alguém_ falei.
Mal fechei a boca e ouço as risados dos meninos, a sorte era q ainda vinham um pouco distante então deu pra gente disfaçar bem. Lucas foi a um dos mictórios e eu termineir de lavar minhas mãos e sai dizendo:_ Lucas tou ti sperando lá fora pra gente ir pra casa.
_ Blz.
_ Ei Felipe, vamos jogar umas partidas de futebol a noite lá na AABB _ chamou Carlos Eduardo.
_ Pow mah sei se vai da não. É q a noite vou ter de resolver umas coisas _ respondi pq a noite eu queria ficar com meu namorado é claro.
_ borá mah _ insistiu ele.
_ Vou vr. Se dr eu vou _ disse já saindo.
Esperei Lucas lá fora para nos combinarmos o q íamos fazer. Ele saiu e disse:_ Ei Lipe não vamos não né pra AABB hje a noite.
_ vamos não . Qro ficar contigo.
_ eu também _ disse Lucas e antes q os meninos viesse ele continuou _ olha vou só almoçar e vou lá na tua casa.
_ Tudo bem.
_ Até mais tarde amor.
_ Até.
Nisso os meninos já vinham saindo eu subi na minha biz me despedi deles e sai. Eu cheguei em casa subi para meu quarto e me joguei na cama, fiquei viajando no que tinha acontecido no banheiro, no sabor do perigo, no sabor daquele beijo q não sai de minhas lembranças. Tratei em seguida de tomar um banho e me preparar para o almoço. Almocei rápido e subi novamente para meu quarto pois tinha de ser rápido ainda tinhas uns trabalhos da escola para fazer. Estava quase terminando quando ouvi a campanhia tocar, dei uma ultima olhada no visual e desci correndo para ver meu namorado.
Cheguei na sala e Socorro havia acabado de abrir a porta, mas para minha decepção não era o Lucas e sim Luana.
_ Oi Luana. “ o q essa garota ta fazendo aqui uma horas dessas?” pensei meio com raiva.
_ Oi Lipe _ disse e veio me deu um beijo no rosto. Com certa relutância mandei com q entrasse e sentasse.
Ela estava estranha e nervosa, eu até pensei q ela ia vim com aquele papo sobre nos dois q eu pensei q havia morrido a algum tempo. Assim me preparei para resolver seja La o q fosse com ela, pq Lucas tava chegando e eu queria aquele resto do dia só para nos dois.
_ Aconteceu alguma coisa Luana? _ perguntei.
_ Nada não Lipe, uma amiga não pode mais visitar um amigo? _ indagou ela.
_ Claro q pode _ respondi mais o jeito dela, nervoso dizia outra coisa.
_ Aí ta bom, eu vou contar _ disse ela sem se conter _ Lipe aquele seu amigo é muito lindo.
_ Qm? _ me fiz de desentendido mas sabendo muito bem de qm ela estava falando, ou seja, de Lucas.
Eu não especifiquei aqui mas Luana era minha vizinha, sempre moramos na mesma rua e perto um do outro, mas só vim ter mais contato com ela depois q ficamos e ela se apaixonou por mim.
Confesso q senti um certa raiva ao ouvir ela falar aquilo. “Só era o q faltava agora esse menina se apaixonar pelo Lucas” pensei.
_ O Lucas né Lipe, c ta meio q voando no tempo _ retrucou ela.
_ Tah c acha ele bonito e daí?
_ Daí q vim pedir um favor especial a um amigo meu _ disse ela com uma olhar dengoso.
“se controla felipe por favor” pensava tentando não demonstrar o q estava sentindo.
_ Pedi _ disse.
_ Ajeita ele pra mim _ pediu ela.
_ E ele ta desmantelado?hehehehe
_Ow Lipe pare de brincadeira _ falou ela _ vai não custa nada vc dar essa força.
_ Vou ver Luana mas... _ nesse momento a campanhia tocou. “Bela hora para o Lucas chegar” pensei mais irritado ainda.
_ Oi Lucas entre _ disse. Ele percebendo minha cara fechou logo o lindo sorriso q trazia nos lábios.
_ Oi Luana _ comprimentou ele quando a viu.
_ Oi Lucas _ disse ela levantando-se e o beijando no rosto. Aquilo me fez ferver por dentro e a vontade era de mandar ela embora.
_ Senta aí mah _ disse.
Lucas sentou e ficou um clima mais ou menos assim por um certo tempo. Nos três silenciosos, eu com raiva querendo q Luana fosse embora, Lucas também e ela como uma palhaça queria ficar ali admirando mais um pouco a beleza de Lucas.
_ Q silencio gente! _ disse ela e continuou _ e aí Lucas q vc achou de nossa classe?
_ Legal. O pessola é bem legal _ disse Lucas sem entusiasmo e virando-se pra mim disse _ ei Lipe vim ti buscas pra gente resolver aquele lance lá.
_ Tah tava só ti esperado _ respondi para ver se Luana se tocava.
_ Bom já q vcs estão de saída eu vou indo _ falou ela com um sorriso exagerado _ foi um prazer Lucas ti ver de nvo _ depois me puxou em disse _ vr se vc fala com ele, mais não deixa ele perceber q eu ti pedi.
Eu simplemente estava com ela entalada em minha garganta e Lucas notou como eu estava. As coisas estavam mudando muito em mim, pois se antes não tinha ciúmes de mulher agora esse sentimento era bastante expressivo. Quando ela fechou a porta eu respirei fundo para não gritar vários nomes e palavrãos com a pobre de minha amiga.
_ Q foi Lipe?
_ Nada Lukinhas, melhor esquecer.
_ Conta mah
_ Ela veio aqui com uns papos q não gostei só isso.
_ Ei agora vmos ter de sair mesmo pq se não ela pode perceber q dissemos isso só para expulsa-la daqui.

XIII PARTE

Saimos demos uma volta depois viemos pra casa mesmo, afinal era um lugar bom para se namorar já q eu tinha a privacidade em meu quarto. Acho q não tínhamos muito esse problema em ficarmos só trancados no quarto e alguém desconfiar q na verdade éramos namorado pq tanto eu como Lukinhas não éramos afeminados ( nada contra), no máximo nos diferenciávamos dos outros garotos por sermos, mais educados, voltados as coisas q geralmente os garotos daquela cidade não curtiam, como por exemplo, livros, musicas tipo MPB, bons filmes, e tínhamos uma mente mais aberta, uma maneira de ver as coisas melhor com mais pespicácia. Também não estou dizendo aqui q todos q tiverem essas qualidades necessariamente vão ser gays, mas curiosamente era essas peculiaridades q nos diferenciava dos outros meninos. Daí acho q a explicação de fazermos um certo sucesso com as meninas, pois éramos diferentes dos outros garotos no quisito educação, sabíamos como tratar uma mulher, e o pior ou o melhor sabíamos como uma mulher gostava de ser tratada, também sabíamos como um homem gosta de ser tratado, esse é um dos lados bons em ser bi quando ao lado ruim é o fato de vc sempre está em cima do muro. Quando falo isso quero dizer q não podemos fazer uma escolha como o hetero ou um homo, pois se optarmos por um vamos sentir falta do outro, assim vivemos em um conflito eterno.
Entramos e fomos direto para meu quarto, a parte de minha casa q não via a hora de chegar. Fechei a porta e ao me deitar na cama ele me puxou e caímos juntos na cama já se beijando. Já estamos com nossos lábios dormentes de tanto beijo quando ele ficou me olhando, ainda deitados na cama, alisando meus cabelos. Era tão bom ficar com ele daquela maneira, eu me sentia muito feliz.
_ Vc é tão lindo meu Lipe _ disse ele carinhosamente olhando em meus olhos.
_ Vc também é meu Lucas bobo _ disse brincando pq fiquei sem jeito com aquele elogio repentindo q me causou um delicioso susto acompanhando de um calor em meu coração.
_ Ah eu sou bobo? _ perguntou ele enlaçando seus braços pela minha cintura e me tranzendo para cima dele.
_ É sim, meu bobo mais lindo _ respondi dando um beijo gostoso nele.
_ Então vem cá amar seu bobo vem _ chamou safadamente fazendo pressão com seu pau no meu.
Era uma delicia ter Lukinhas me beijando devotamente, e suas mãos passeando por meu corpo, enquanto nossos desejos pulsavam, se perdia em nossas vontade.
_ Vc é muito tarado também _ retruquei brincando.
_ E vc não gosta?
_ Se eu não gosto? Vc sabe q eu gosto.
_ Então diz pra mim vai. Deixa eu ouvir vc dizendo q gosta _ pediu ele com aquele rostinho de anjo.
_ Gosto sim. Me da mais um pouco _ pedi só pra deixar ele eufórico com sua vontade de me ter.
_ Vc me Kr?
_ Kero muito.
Novamente voltamos a nos beijar calorosamente e a nos despir. O engraçado era q por mais já tivéssemos feito aquilo, ou seja, tirar nossas roupas, ficarmos pelados, nunca eu deixava de ter aquele ar de surpresa ao ver o corpo lindo de Lukas em junção com seu rosto angelical. Ele então me pegou nos seus braços e eu pude sentir seu sexo tocar o meu, bombardiando meu corpo com desejos seduramente insanos.
Estavamos em meio aqueles amasso quando ouço bater na porta. Tomamos aquele susto e rapidamente tentamos nos recompor. Foi ilário aquela cena, eu procurando minha cueca q tava La não sei a onde, Lucas procurando sua camisa, mas no final deu tudo certo e pedi ao Lucas q entrasse no banheiro. Para ser despistado qualquer suspeita havia deixado o som alto e o meu computador ligado. Antes de abrir a porta ainda dei uma ultima xecada no visual e fui abrir era Socorro.
_ O Lupercio ta ai fora _ disse ela.
Eu não acreditava q aquilo tivesse acontecendo, logo naquele momento o Lupercio tinha de aparecer.
_ Diga q tou descendo _ respondi.
Pensei e enventar um mentira e dizer q não estava me sentindo muito bem, mas além de mentir não ser muito meu forte, o carro de Lucas denunciava q ele estava ali em minha casa e se por acaso dissesse aquele mentira para Lupercio no mínimo ele iria achar estranho eu ter mentido. Novamente vinha minha noia dele desconfiar sobre o q rolava entre eu e Lucas.
_ E aí mah _ saudei Lupercio.
_ Q c ta fazendo?
_ Nada só de bobeira.
_ O Lucas ta ai? _ perguntou ele olhando para o carro.
_ Tah sim.
_Agora cs só vivem grudados _ resmungou ele. Notei um certo tom d ciúmes da parte de Lupecio. Como falei no início do conto eu e Lupercio éramos muito amigos, ele não era feio, até q era bonito, eu já havia me pego pensando nele, mas isso antes mesmo de descobbri minha bixessualidade. Hje Lupercio não passava de uma amigo querido.
_ Entra aí Bailarino _ disse. Bailarino era um apelido carinhoso q colocamos nele pq quando ia jogar bola ele tinha uma mania de traçar meio q de ponta de pé. Não chegava ser afeminado mais era muito engraçado essa maneira de dar olé nos outros com a bola.
_ Bora subir _ chamei. Confesso q não de bom gosto, mais não podia evitar isso.
_ E aí Lucas blz _ disse ele entrando no meu quarto.
_ Blz mah _ responde Lucas meio sério mais educadamente e voltou a ficar olhando algo na internet.
_ Q cs tava fazendo _ perguntou Lupercio.
_ Só jogando conversa fora mesmo _ respondi.
_ E aí tu vai ao futebol lá na aabb?
_ Acho q não mah, tenho de resolver umas coisas.
_ E tu Lucas?
_ Também não vai dar mah. Tenho um encontro hje com uma garota.
_ É e qm é? _ voltou a perguntar Lupercio. Eu sabia q Lucas só tinha dito aquilo para despistar.
_ Um gatuvei q pego aí _ respondeu ele. “gatuvei” é uma gíria usada aqui para chamar aquelas meninas fáceis, se é q vcs me entendem.
_ Pow mah traga esse gatuvei aí pra nos _ sugeriu Lupercio.
_ Nanda mah. Vai atrás de uma pra vc pow _ resmungou Lucas.
_ O Felipe aqui não tem do q reclamar ele pega um gatuvei aqui q só da pra ele _ revelou meu amigo. Nessa hora tive medo da reação do Lucas. Ele olhou pra mim com uma cara vermelha de ódio e perguntou;_ É? e qm é?
_ A gostosona da Karine e a Lu. Ow mlk de sorte da porra. A lu ainda viçou com uns meninos da rua mais depois q começou dar umas com o Felipe não Kr mais ninguém.
_ A é Lipe? c ta com essa bola toda? _ me perguntou Lucas com um ar de raiva. O q eu podia fazer? Lupercio tinha falado demais e afinal de contas tudo aquilo tinha acontecido antes das férias, antes de conhecer Lucas.
Eu apenas respondi com um sorriso meio amarelo e mudei de assunto. _ E tu vai para aabb hje?
_ Vou mah, não tem nada pra fzr a noite.
_ Tu vai pq é fominha pela bola _ comentei e comecei a rir.
Ficamos conversando lá por horas e notei q de vez enquando Lupercio meio q cortava Lucas, e Lucas também já havia notado, tanto é q estava começando a devolver as cortadas.
Outra coisa q estava me irritando nada de Lupercio ir embora e me deixar sozinho com Lucas. Eu estava louco para namorar ele e parece q naquela tarde seria impossível.
..No véu de estrelas se esconde-se nosso amor...
Naquela tarde Lupercio parecia adivinha q estava fazendo algo para nos atrapalhar, e até mesmo estava fazendo de propósito, pois Lucas meio chateado disse q ia pra casa e logo Lupercio se despediu também e o acompanhou.
Fiquei com ódio do pobre do meu amigo, mas realmente naquele dia ele tinha sido um chato com C maiúsculo. Fui fumçando de raiva terminar algumas coisas pendentes da escola e logo meu celular toca.
_ Oi Lucas.
_ Oi meu amor. KD seu amigo foi embora mesmo?
_ Foi sim.
_ Ta chateado.
_ um pouco mah.
_ Fica assim não. Vá tomar um bonho e se prepare q quando for a noite passo aí para ti pegar.
_ Tudo bem.

XIV PARTE

Depois q desliguei o telefone tratei logo de terminar o q estava fazendo e fui tomar um banho. Eu estava tão carente de Lukinhas q antes de tomar o banho quis me masturbar, mais me controlei e deixei para mais tarde, pq fzr ao vivo é bem melhor. Mas tarde desci e fui jantar, fiquei um pouco de tempo conversando com minha mãe de depois subi para vestir uma roupa mais adquada para um encontro especial mais tarde.
Dei um jeito no visual e ficou bem legal. Não contei aqui mais sou um pouco vaidoso principalmente com meu cabelo q nesse tempu usava um pouco grande, ele é bem liso aí fica um visual legal.
_ Nossa c vai tão bonito assim onde? _ perguntou minha mãe.
_ Vou da uma saída mãe.
_ Hum sei. É bem alguma menina por aí. Arrumado e perfumado como vc está, e como anda feliz ultimamente me arriscaria até dizer q esta apaixonado.
_ Tô nada mãe. Hehehehe
_ Juizo com as filhas alheias Sr Felipe.
_ Pode deixar. Hehehehe
Não custa muito e a campaninha toca e como estava esperando Lucas fui me despedi de minha mãe e fui logo saindo.
_ A onde vamos?
_ Ao paraíso _ disse meu lindo com um sorriso safado.
_ Adorei o lugar. Hehehehe
Dessa vez seguimos por uma estrada deserta q ia dar em uma serrá próxima a cidade. Essa serra servia como um cartão postal e realmente era muito bonita. Ela tinha dois paredões de pedras gigantes esculpidos pela natureza em seu cume, um do lado do outro q seguia por toda a serra. Existia uma estrada não muito usada q ia levar até a uma caverna q tinha por detrás da tal serra. O lugar era totalmente selvagem mais de uma beleza rústica inegualável.
Paramos o carro a sombra do paredão de pedra e como a noite tava muito escura com um céu lindo cheio de estrales Lucas foi no porta mala do carro e tirou um pequno lampião para não ficarmos taltalmente naquela escuridão. Colocou cuidadosamente no chão e eu apenas o observava, depois pegou um pano negro e o cobriu para amenizasse toda a claridade, assim não roubaria a belza daquela noite e de suas estrelas mágicas q embriagadas pelo amor cintilavam em um ritmo suave e acolhedor. Depois de todo esse ritual ele tirou a camisa revelando seu corpo jovem, um lugar onde so meu tque podia profanar. Enlançando meus braços em seu pescoço, senti o perfume delicioso de sua pele, o calor inebriente de seu corpo possuir-me. O pecado naquele momento parecia recitar poesias ao tempo e o mundo se escondia para observar nosso amor.
_ Vc me surpreende a casa dia Lukinhas _ disse.
_ Como não poderia tenho o menino mais lindo do mundo em meus braços e sabe o q me faz feliz?
_ Não mesmo _ respondi um pouco sem jeito com aqueles elogios.
_ Saber q esse menino é so meu.
Naquele momento eu fiquei tão emocionado q queria dizer algo mais minha voz meio q travou e meus olhos encheram-se de lágrimas me fazendo baixar o olhar. Recuperando daquele estado emocional disse:_ Sempre. Sempre serei só seu.
_ Cuidado promessas são dívidas.
_Eu sou um h de palavra mah. Hehehehe
_ Então vem cá HOMEM DE PALAVRA e me d um beijo.
E assim o beijei sentindo seus lábios ardentes envolver os meus em um delicioso beijos. Ele me prescionou com seus braços pela minha cintura e ficou me rodando e beijando meu pescoço me causando um misto de cócegas e arrepios enquando olhava as estrelas.
_ Para Lukas. Kkkkkkkkkkkkkk _ falava em meios a risos _ para meu amor tenho cócegas.kkkkkkkk
_ e pq vc acha q tou fazendo isso? _ disse ele parando um curto momento de fazer isso e voltando logo sem seguida.
Prendi minhas pernas em sua cintura e segurei seu cabelo firme e puxei para atraz arrancando seus lábios de meus pescoço então disse:_ agora vc vai sentir o gosto do seu próprio veneno _ e comecei a beijar seu pescoço principalmente perto de sua orelha onde ele tinha mais cócegas.
_Kkkkkkkkkkkkkkkkk para Lipe.
_ Nãããããooooo...kkkkkkkkkkkkkkkk
Fiquei ali lambendo, beijando, brincando com meus lábios em sua pele. Senti q sua respiração estava ofegante.
_ Acho q tem alguém se excitando. Kkkkkkkkkkkkk _ disse
_ Qm vc?kkkkkkkkk _ perguntou ele.
Desci minha mão audaciosamente até seu falo e segurei firme, estava duro igual pedra, então eu disse:_ Acho q não sou eu?
_ A é? Então o q é isso também? _ perguntou ele segurando o meu q também estava muito ereto.
E não se aguentando mais veio pra cima de mim com aquela fome q lhe era peculiar. _ Nunca irei cansar de ti amar meu Lipe.
_ Então diz o q quero ouvir.
_ O Q? Q TE AMOR, Q NÃO VIVO SEM VC, Q PENSO EM NOS DOIS A TODOS OS MOMENTOS?
_ um eu te amo bastava. Hehehehehehe
_ Então. EU TE AMOR MEU LIPE _ disse ele ssussurando perto de meus lábios e despois mergulhou neles em um beijos q nem todas as palavras belas do mundo seria capaz de descrever.
Fizemos amor ali, escondidos na noite como tantas outras vezes. Nos braços de Lucas eu me sentia completamente realizado.
_ Lucas tava pensando e acho q não é boa idéia nos namorarmos lá em casa. É q embora tenhamos privacidade fica chegando meus amigos e sempre tem alguém para nos atrapalhar.
_ Foi o q pensei também Lipe. Tanto na sua casa como na minha casa não da,devido ao mesmo problema e a gora q nossos amigos tão se toranando a mesma turma ainda fica mais complicado.
_ E então o q vamos fazer?
_ Ah amor vamos vim namorar em lugares como esse ou vc não gosta?
_ Eu adoro Lukinhas.
_ Sei pq?
_ pq?
_ Hora pq meu amor é safadinho e gosta de coisas clandestinas como essa.hehehehe
_ Bobo _ disse dando-lhe um beijo bem gostoso.
_ Se soubesse q ganharia um beijo assim já teria dito antes. Hehehehe
Ficamos mais algum tempo naqueles amassos gostosos e depois Lucas me disse:_ Lipe a quanto tempo vc e o Lupercio são amigos?
_ Ah desde criança. Pq?
_ Sei lá, tive a impressão q ele tava só me cortando hje.
_ Ah Lukinhas não se encana nisso não, deve ser ciúmes d amigo, logo logo isso passa.
_ È talvez. Viw e naquele dia vc ficou com raiva do pobre do meu amigo, também era a mesma coisa.
_ Amor nera não.
_ Ow Lipe vc vai implicar com ele? Ele é meu irmão, é meu melhor amigo amor e queria muito q vcs se dessem bem.
_ Tudo bem Lucas, vou tentar. Mas vamos mudar de assunto.
_ Concordo plenamente. Eu tenho um melhor _ disse ele com um sorriso sacana me dando uma roçada gostosa.
_ Ow meu Deus, tão lindo e tão pervertido. Hehehehehe
_kkkkkkkkkkkk. Eu amor? pervertido?
_ Claro _ respondi.
_ Tá bom senhor puritano. Hehehehehehe
Aquele menino me levava a loucura e tinha hora q meus impulsos se tonavam incontroláveis, assim puxei ele de jeito com um pouco de força q fez ele soltar um gemido e o beijei com volúpia. Gostava de ver ele me desejando, me querendo. Adorava ver na sua fase angelical aquela expressão de desejo intenso denunciada por um olhar meio bêbado de desejo e aquela boca linda vermelhinha com seus lábios suculentos entre abertos.
_ Vem cá me amar de novo vem _ chamei.
_ Ainda sou eu q sou pervertido. Hehehehehe
_ Pior q é. Heheheheh
Novamente Lukinhas veio com toda sua voracidade e me amou tão intensamente como eu estava desejando. Ele parecia adivinhar como eu queria ser tocado, como eu queria ser beijardo, como eu queria ser possuído.
_ Não para amor _ pedia me contorcendo em êxtase.
_ Pede mais amor _ dizia ele.
_ Não _ respondi só para fazer o mal.
_ Pedi, por favor, acho tão lindo vc me pedindo.
_ Por favor amor, me d mais...
Enquanto isso ele ficava me olhando, parecia degustar aquela visão de me ver sentindo prazer, sendo seu, entregue completamente aos seus domínios.



XV PARTE

...Aos poucos os inimigos irão crescendo e se revelando. Aos poucos o veneno jogado na sutileza de uma bondade fingida contaminava nosso amor...

Os dias foram se passando e eu e Lucas cada vez dava desculpa esfarrapadas para não estarmos juntos dos nossos amigos e sim sozinhos vivendo intensamente aquele amor. Aos poucos isso foi causando um certo mal estar em nossa turma que ia crescendo a cada dia. Os meus amigos se sentiam rejeitados por mim e os de Lucas por ele, e por mais que tentássemos reverter aquela situação parecia impossível. A minha turma e a de Lucas se fundiram tornando-se apenas em uma, até mesmo alguns colegas de sala de Lucas mudaram de horário e vieram estudar conosco, inclusive o mala do Roberto que ainda não me descia direito na garganta e nem ele fazia por onde. O engraçado era que os meninos da turma entre si se davam super bem, mas quando eu e Lucas estávamos presente meio que a turma se separava e os amigos de Lucas puxavam ele para um canto e os meus para outro. Nem eu e nem Lucas queríamos nos afastar de nossos amigos, pq realmente tínhamos pessoas queridas ali, mais nosso amor era mais importante e não havia chance de abrir o jogo para eles sobre nos, a maioria deles era heteros e muito maxistas.
Aquela situação estava nos encomodando um pouco, mas tínhamos um ao outro para enfrentar o mundo. Certo dia aconteceu uma premissa do que ainda nos esperava. Lucas tinha uma irmã que vou chamar ela aqui de Leia. Pois bem eu já tinha ouvido uns boato sobre Leia ser lésbica, mas ela era tão linda (não q lésbica não podem ser lindas) mas ela tinha um jeito muito doce e meigo, nada haver com jeito másculo e também namorava um cara q era horroroso. Bom certo dia Lucas estava lá em casa ai falávamos de um cd de forró que tava no auge aí ele disse.
_ Lipe eu tou com um lá em casa vamos pegar. Agente aproveita e namora um pouco lá em casa ouvindo o cd _ disse ele.
_ E o pessoal não ta em casa? _ perguntei.
_ Não amor. A mãe e o pessoal foram para a fazenda passar a noite lá e a Leia ficou mais vai sair logo.
_ Então ta.
Fomos na casa dele e ao chegar o carro do pai dele estava estacionado na frente da casa.
_Ué o pessoal voltou?_resmungou ele.
Quando entramos na casa só ouvia aquela gritaria, e brigas e choro. Então Lukinhas meio que me esqueceu e entrou casa a dentro para ver o que estava acontecendo. Eu fiquei sem reação e o acompanhei pois ia dizer que ia pra casa já que parecia q tava tento uma briga feia na casa dele.
Ao chegar na sala me deparei com algo que nunca esqueço. Estava Leia e uma moça chamada Melissa, a mãe de Lucas super auterada e o pai dele com uma cara de bixo, mas calado enquanto a mãe dela bastante auterada falava:_ Q vergonha! Meus Deus eu prefeira morrer! Preferia q vc fosse a pior puta da cidade, ou melhor prefeira vc morta do que ser esta aberração.
Eu simplesmente fiquei com meu queixo no chão ao ouvir aquilo. A mãe de Lucas, uma mulher tão fina, tão educada falando aquilo com a apropria filha. Leia era uma moça loira, linda meio parecida com Lucas e Melissa uma moça morena também muito bonita. O clima naquela casa estava muito pesado, ou melhor estava pesando uma tonelada. Lucas vendo tudo aquilo tentou intervi pela sua irmã q ele tinha muita afinidade.
_ Mãe tenha calma _ pediu ele.
_ Não se meta Lucas _ gritou o pai dele q ao contrario da mãe não era nada fino e educado.
Lucas ouvindo aquilo ficou quieto pois o pai dele era daquele tipo meio grosso q mete medo. E eu fiquei lá igual um idiota sem ter coragem de chamar Lucas para dizer q ia embora, o melhor foi sair de fininho, eu estava em um lugar errado e na hora errada. Ao sair no portão encontrei a secret´ria da casa deles que Lucas tinha como mãe, ela estava chorando, ainda ouvi a mãe de Leia gritar:_ Essa vagabundazinha sai de minha casa agora e vc Leia eu vou ti mandar para outra cidade hje mesmo.
Fui para minha casa e chegando estava tão abalado q resolvi subir direto para o meu quarto. Fiquei lá deitado na minha cama pensando no que eu tinha presenciado. Comecei a me ver naquela situação ou melhor eu e Lukinhas, agora sabíamos o que iríamos enfrentar do lado da família dele algum dia, mesmo que naquele tempo eu achava q nunca iria abrir o jogo com eles. O pior era q a mãe de Lucas era uma heroína para ele, era tipo Deus no céu e a mãe dele na terra. Fiquei com medo dele mudar comigo depois de ver quanto era radical a mãe dele em relação ao homossexualismo. Eu me sentia aliviado quanto aquilo, pois minha mãe era uma mulher bem informada e até tinha amigos gays. As vezes pensava até que ela já sabia sobre mim, pois pensava: "q mãe não sabe?" Por mais que eu não tivesse o jeito afeminado mas eu era diferente dos outros garotos, sempre mais educado, mais vaidoso. Eu acreditava que minha mãe já tinha alguma desconfiança, mesmo assim eu não queria abrir o jogo com ela, tava muito bom do jeit que tava.
Passou-se algum tempo e eu continuva muito triste e morrendo de vontade de ligar para Lucas, queria ver como ele estava, mas achei melhor não. Passa-se mais um tempo e minha mãe bate na porta.
_ Oi querido _ disse ela caminhando e sentando na cama. A noite estava chegando por isso o quarto tava meio escuro e eu nem me liguei para acender a luz.
_ Oi mãe.
_ O q vc ta fazendo aqui sozinho e triste? _ perguntou ela.
_ A mãe é q aconteceu uma coisa desagradável.
_ O q foi meu amor? Vc sabe q pode contar sempre com sua mãe _ disse ela achando q se tratava de algo que aconteceu comigo.
_ Não foi comigo não mãe _ disse.
_ Menos mal querido _ disse ela aliviada _ mas me conta o que foi.
Contei toda a história para minha mãe enquanto ela me olhava aterrorizada. Do jeito que minha mãe era, talvez estivesse fazendo mal juízo da mãe de Lucas pelas palavras hororosas q ela falou com a filha.
_ Ow meu querido q coisa horrível _ disse ela _ pobre da mãe do Lucas.
_ O q? pobre da mãe do Lucas? _ perguntei espantado.
_ Sim filho. Como uma mãe deve esta se sentindo ao perceber que uma filha e desse jeito. Essa menina deve ser doente.
Meu Deus eu não podia acreditar que minha mãe tivesse aquele tipo de pensamento. Foi uma decepção q em um certo momento olhei minha mãe de forma esquesita.
_ mãe a senhora ta defendendo a mãe do Lucas? Mãe olha o q ela falou com a própria filha.
_ A Lipe, qualquer mãe perde a cabeça diante de uma situação dessas.
Eu fiquei tão surpreso que pela primeira vez não tinha argumentos embora quisesse ter todos naquela hora.
_ Mas a senhora tem amigos gays _ disse.
_ Ah filho nesse mundo não podemos escolher com quem possamos conviver e uma coisa e ter alguém como amigo gay outra é ter uma filha. Aí Deus me livre _ disse minha mãe batendo na madeira.
_ Achei q a senhora não tinha esse pensamento preconceituoso _ disse.
_ Filho vc ainda é um criança e quanto temos sua idade não entendemos muito da vida _ disse ela e continuou _ e como ta o pobre do Lucas? E antes de responder essa pergunta ela emendou outra _ Lipe meu filho, o Lucas não é gay não é?
_ Não mãe. É não _ respondi atônito diante daquela situação.
...Não tenha medo estou contigo sempre, até o fim...

Naquele dia Lucas não me deu nenhuma notícia. Fiquei com tanto medo dele não agüentar toda aquela pressão. Mil noias passou-se pela minha mente, hora pensava ele chorando, hora pensava a mãe dele fazendo perguntas sobre nós e ele não se contendo e revelando tudo e quanto pensava que ele ainda não tinha ligado esse meu medo aumenta.
Durante todo aquele sofrimento acabei adormecendo meio q enfadado. Tive pesadelos terríveis aquela noite do pai de Lucas vim com a mãe dele na minha casa dizendo q sabia sobre nós, q éramos sem vegonha, q estavmos colocando o nome da família na lama e coisa e tal. Acordei-me completamente apavorado e no dia seguinte ainda carregava as lembrenças terríves daqueles pesadelos.
_ Bom dia _ saudei.
_ Oi querido _ respondeu minha mãe me analisando _ ontem fiquei preocupada contigo, parece q vc ficou muito triste com tudo o q aconteceu.
_ Fiquei sim mãe.
Conversei pouco na mesa e depois de tomar o café da manhã peguei minha monchila e fui para escola. Lucas não tinha dado sinal de vida ainda e eu estava ansioso para vê-lo. Chegando lá ia com meu coração apertado, era um misto de preocupação e saudade, antes de chegar na sala encontrei Lupercio, Andre entre outros q tetaram reter minha atenção, mas o q eu queria mesmo era ver Lucas. Os meninos com certeza ainda não sabiam o q tinha havido na casa de Lucas, mas não iria tardar muito em saber, pq embora a família dele tentasse encobertar a cidade era pqna e de um jeito ou de outro acabava vazando alguma coisa.
Para minha descepção Lucas não se encontrava. Sai novamente lá fora e perguntei se ele já havia chegado, mas disseram q não. A aula começou e nada dele aparecer e aquele silencio me oprimia de tal forma que não conseguia prestar atenção nas aulas. Resolvi q assim q saísse da aula ia na casa dele, não me importava se era hora de almoço, se a mãe dele por ventura já sabia de nós, o q eu não podia e não conseguia era ficar ali parado.
Terminando a aula fui direto para casa de Lucas de uniforme mesmo. Fiquei cm medo q a mãe dele estranhasse aquela minha visita, mas a vontade de vê-lo era bem mais forte. Pensei e dizer se caso ela abordasse q a professora havia mandado um recado, ou tinha um trabalho e fiquei com ele em dupla ou coisa do tipo.
Parei minha biz e fui direto ao portão apertei a campaninha. Meu coração estava a mil, o tempo que passei longe de Lucas parecia ter me fragilizado. Na verdade eu tinha um medo bobo q alguém pudesse ler meus sentimentos.
¬ _ Oi meu filho _ disse a secretária de La.
_ O Lucas está
_ Tah sim. Entre q vou avisar q vc ta aqui.
Entrei na casa e sentei n sofá, notei q a casa estava meio q vazia, talvez a mãe e o pai de Lucas não estivesse lá, o que seria melhor, eu ficaria mais avontade.
_ Ei lipe. Blz? _ saudou ele e ao olha-lo vislumbrei um ar tão triste que me oprimiu o coração.
_ Blz Lucas. Tú não foi pra aula hje mah.
_ Surgiu ai uns contratempos _ disse ele _ vamos lá para meu quarto to com um jogo muito bom aí.
Aceitei o convite, pois o q mais queria era ficar sozinho com ele. Eu podia sentir q Lukinhas estava muito triste e o ar daquela casa estava pesadíssimo.
Entramos no quarto dele e Lucas sentou-se na cama colocando as mãos nos rosto. Só pelos olhos dele eu sabia q ele tinha chorado muito.
_ Ei amor pode desabafar comigo _ falei colocando a mão no ombro e nesse momento ele veio e deitando o rosto no meu ombro chorou compulsivamente. Despois de uns momentos ali, chorando em meu ombro enquanto mexia nos seus cabelos ele se afastou e enxugando as lágrimas disse;_ Lipe vc não tem noção o q houve nessa casa.
_ Conta.
_ a mãe mandou a Leia para Fortaleza.
_ Nossa q chato.
_ E vc não sabe da melhor, a mãe já sabia sobre ela ha muito tempo.
_ Como assim Lukinhas
_ Quando a Leia era mais nova a mãe leu o diário dela e lá tinha tudo, desde as meninas q ela havia tido um caso até as que ela era apaixonada.
_ Se ela sabia então pq a bomba veio estourar agora.
Lucas nesse momento me olhou e seu semblante havia tanta tristeza que tive vontade de abraça-lo e protege-lo de tudo aquilo.
_ Ontem eu tive uma conversa com minha mãe e ela me contou tudo. Disse q assim q descobriu da outra vez, mandou ela para fortaleza e forçou ela fzr sessões com o psicólogo _ ele passou as mãos nos olhos enchugando as lágrimas e continuou _a tal psicóloga disse q a curaria e tal e quando ela disse q a Leia não era mais gay a mãe trouxe ela de volta, mas sempre ficou com um pé atrás. Ultimamente minha irmã vinha saindo muito com essa menina, daí minha mãe voltou naquele dia de propósito só para pega-las no flagra. Inclusive pegou as duas nuas na cama com a porta aberta e tudo.
_ Nossa _ foi a única coisa q pude dizer.
_ Lipe minha mãe expulsou a Leia de casa e agora o q vai ser dela?
_ Mas ela vai morar no apto da tua mãe lá em fortaleza né não?
_ A mãe deu um mês para ela encontrar outro lugar _ disse ele e uma lágrima desceu no seu rosto mais ele a enchugou.
_ Lucas não fique assim não.
_ Como não amor, ela é minha irmã _ então olhando para mim continuou _ vc não ver q nos dois estamos correndo o mesmo perigo do q aconteceu com a leia?
Eu sabia disso, pois a conversa q tive com minha mãe, e o comportamento da família dele em relação a isso demonstrava claramente o sofrimento q ainda iríamos passar. Aproveitando contei a conversa q tive com minha mãe, depois disso nos abraçamos e ficamos ali recebendo a segurança q um passava ao outro.
_ O pior Felipe é q eu me sinto meio q traindo a minha mãe _ comentou ele.
_ Como assim Lukas?
_ Ela espera tanto de mim. Eu não posso descepcioná-la desse jeito. Ela está arrasada com o que aconteceu com a Leia e se por acaso ela descobre sobre mim também, acho q ela não resisti.
Naquele momento senti um aperto tão forte em meu coração que chegou-me a faltar o fôlego. O meu medo maior estava se concretizando ali, ou seja, a mãe de Lukas mesmo indiretamentte nos separar. Eu não podia acreditar q ele fosse se acovardar com isso, e me abandonar depois de tudo o que havia acontecido.
_ O q tah me dizendo Lukas? Q vai me deixar? _ perguntei incisivo.
_ Não amor _ disse ele virando o rosto para mim e me olhando nos olhos _ nunca vou te deixar, eu não consigo viver mais sem vc meu Lipe.
Meu coração, embora o momento fosse triste se encheu de júbilo ao ouvir as palavras doces daquele garoto q aprendia com a vida o preço da felicidade, o preço de se amar diferente.
_Eu te amo tanto Lukinhas _ ssussurrei.
_ Eu também ti amo muito Lipe.
Dizendo isso nos beijamos mais um vez, e esse ato de amor TV o poder de espanta toda tristeza e medo q sentíamos naquele momento.
Depois disso fui para casa, pois passava das duas horas da tarde e minha mãe deveria esta uma fera comigo. Ainda bem q só ia encontrar com ela a noite, então iria tomar um relaxante banho, almoçar e descançar um pouco.
O clima aquela semana foi acompanhado de um tom meio pesado e triste. Lukas vez por outra ficava com um olhar perdido, triste e bem distante de onde estávamos.
_ Ei, q foi? _ perguntava passando a mão pelo ombro nu dele. Enquanto ele sentado em minha cama olhava com aquele olhos azuis profundo para mim.
_ Nada meu Lipe.
_ Diz mah. Pode confiar comigo.
_ Eu sei _ me respondia com um sorriso singelo e continuou _ to preocupado com a Leia.
_ Eu entendo, mas ela vai conseguir vc vai ver.
Fiquei ali passando a mão no ombro dele com se estivesse dando-lhe força e então uma curisosidade me veio de repente.
_ Lucas e a namorada dela como esta?
_ Não sei Lipe _ respondeu baixando o olhar e continuou _ parece q a relação delas não era assim como a da gente sabe?
_ Como assim?
Ele ficou por um certo tempo calado e continuou:_ Leia gosta muito daquela menina, mas parece q ela não é muito de gostar de ninguém e só qr se divertir.
_ Vc ta me dizendo q melissa não gosta da tua irmã?
_ Exatamente _ respondeu ele dando um suspiro _ vc sabe o q é isso Lipe? Leia ta sofrendo muito, pois além de não ser correspondida ainda esta sendo rejeitada pela família.
Lágrimas nesse momento começaram a descer de seus olhos. Eu senti um aperto no coração não queria que ele sofresse daquela maneira, embora reconhecesse q a situação de sua irmã era realmente muito difícil.
_ Lucas vc acha q sua mãe vai ter coragem de expulsar Leia lá do apto e deixá-la na rua da amargura?
_ Acho q não Lipe, mas minha mãe ta irredutível e vai ficar infernizando a vida dela.
_ Eu entendo amor _ disse eu o acolhendo em meus braços e ele descançando sua cabeça em meus ombros. Eu podia sentir seu corpo ter pequenos soluços e suas lágrimas banhar meu peito. Queria tanto protege-lo daquela dor, queria tanto resgatar aquele sorriso q me fazia sorrir, q me oferecia o mundo, a felicidade e tdos os motivos infinitos de viver a vida.



XVI PARTE

...As tempestades continuam, mas não conseguem nos destruir com sua tramas ardilosas...

Havia terminado de almoçar e Lukas tinha me prometido passa lá em casa depois do almoço. Para disfaçar esse desejo ardente de estar perto um do outro, combinamos várias coisas. Ele passava um dia lá na minha casa na hora do almoço, outro dia eu, e ficávamos a tarde inteira juntos, ou combinávamos de nos encontrar nos canto mais inusitado. Aquela sensação do proibido deixava nosso amor com um sabar inigulável. Os lances lá com Leia havia passado, ou pelo menos estava amenizados. Pelo q fiquei sabendo a mãe dela convenceu ela dizer q era doente e ia fazer tratamento ( Q IDIOTICE!). Assim Léia ficou morando mesmo n apto da família e fazendo cursinho para faculdade, mas de acordo com Lukinhas ela parecia muitto triste e abatida e tudo indicava q ela gostava muito de Melissa. O pior era q q menina não passava de uma vadia, enchia o carro de mulher e vivia bêbada uma visão deprimente de se ver. A fama de Melissa se tornou concreta e ela tanto se relacionava com homens como com mulheres. Havia algo de deprevado e promíscuo nela e em suas relações q faziam a minha vida sexual com lukinhas virar conto de fadas. Resumindo em miúdos a vida da menina era totalmente degenerada e ela parecia não estar nem aí para Leia.
Subi para meu quarto ansioso pela chegada do meu amor. Deixe descrever como ele sempre vinha. Primeiro ele vinha com o frescor de sua juventude enfeitiçando meu ar, segndo vinha perfumado, mas seu perfume tinha algo a mais, o poder de me levar a sensações indescritível tanto é q as vezes q passava alguém usando algum perfume q ele tinha mania de usar eu automaticamente me lembbrava dele e me sentia feliz, intensamente.
Naquela tarde embora eu esperasse ansiosamente não aconteceu. As horas se passaram e Lukas não veio, e o q era uma doce espera se transformou em horas angustiantes.
_ Deve ter acontecido alguma coisa? _ resmunguei baixinho _ E se a mãe dele descobriu sobre nós _ esse ultimo pensamento me fez gelar e como aquelas noias em mim eram constantes aquilo começou crescer ao ponto de não me agunetar e ir na casa dele, e no caminho já me preparava para o pior. Eu posso até esta sendo exagerado mais realmente não havia um motivo q eu pudesse pensar ao não ser esse dele não ter ido em minha casa, pois eu vi q ele sentia a mesma necessidade de esta perto de mim da mesma forma que tinha em esta perto dele.
Cheguei na casa dele meio aflito, respirei fundo e apertei a campanhia. Logo vieram abrir a porta.
_ O Lucas ta aí?
_ Tá sim, entre Felipe ele ta lá dentro com o Roberto.
Ao ouvir isso eu fui no céu e voltei, acho q fiquei de toda cor igual a um semáfaro, convesso q senti uma pequena tontura e também uma raiva subir pelo meu corpo me deixando possesso de ódio. Minha simpatia naquele momento já não mais existia, e ao chegar na sala supreendi Lukas e Roberto conversando alegremente, ouvindo um som ambiente e tal e comendo algum lanche q a secretária havia preparado.
_ Boa tarde _ disse sério.
_ E aí Lipe, blz _ saudou Lukas _ entra aí mah.
Aquele jeito de Lukas falar me soou meio sínico, o pior foi q o Roberto ao me ver fechou a cara também, parece até q o infeliz desconfiasse q Lukas tinha deixado de ficar comigo para ficar conversando com ele. Havia um certo ar de satisfação em seu semblante.
_ Não _ respondi bem sério e continuei _ Lucas vem cá quero falr contigo.
Ele se levantou e fomos lá para o quarto dele. Acho q eu me sentia em brasas de tanta raiva q estava do Lukinhas. Ao chegar no quarto ele fechou a porta e ficou me olhando sem dizer nda.
Aquilo me deu uma tristeza por dentro, pois achei q assim q estrasse ele iria logo se desculpar e tal.
_ Então é assim, não vai lá em casa para ficar com esse daí?
_ Não é isso Lipe. Quando ia saindo ele chegou.
_ pq vc não deu uma desculpa e se livrou dele?
_ Mah ele é meu amigo, não posso distrata-lo.
_ Ah não pode distratar seu amiguinho, mas pode me deixae esperando feito um tolo.
_ Lipe vc ta fazendo tempestade em um cpo d’água.
Aquilo q ele disse só aumentou minha raiva, apesar dele ter me dado um cano por causa de um idiota q vivia nas entrelinhas disputando ele comigo ainda vinha dizer q eu não tinha motivo para esta zangado.
_ Tudo bem Sr. Lucas, fica aí com aquele doido e me esquece blz _ disse fumaçando de raiva e no fundo esperava q ele me impedisse de ir, mas ele nnão fez. A cada passo q eu dava em direção ao portão meu coração apertava mais e quando cruzei o portão e subi em minha moto uma lágrima de dor não se agüentando rolou em meu rosto.
Não conseguia acreditar como Lucas podia ter tão pouco consideração por mim. Aquilo abriu espaço para outras noias minhas “será se ele estava deixando de gostar de mim?”
Ao chegar em casa entrei e fiquei na garagem tantando me recompor, pois chorava muito e não podia entrar em casa daquela maneira. Quanto mais o tempo passava mais piorava a situação, pois Lukas não me ligara e naquele dia não iria me ligar. Meu semblante estava triste e todos lá em casa perceberam e para despistar um pouco fui me divertir com meus amigos e mostrar para Lukas e mentir para mim mesmo q podia viver sem ele.
Sai e para minha surpresa adivinhem qm encontrei na praça? Lukas e seu inseparável companheiro o Roberto. Aquilo me causou uma dor insuportável, mais segurei firme e como eu tinha chegado por ultimo fui lá da um oi pra o pessoal q também eram agora meus amigos e fiquei conversando um pouco tentando ao máximo mostrar q estava feliz e claro ignorando Lukas e Roberto.
Logo em seguida sai eu Lupercio e Andre e outro amigo da turma de Lucas e viemos para a danceteria, dançar um pouco e no meu caso fingir q queria pegar uma menina. Lá encontrei Flávia, ela estava realmente linda, com um vestido preto, bem decotado q logo me fez lembrar q sentia tesão por mulher também.
_ Oi meu gatinho _ saudou ela com um sorriso doce e ao mesmo tempo sedutor.
_ Oi Flávinha, c ta muito linda hje _ elogiei.
_ Aff, faz isso não meu lindo q acredito. Hehehehe
_ Acredite, eu não stou mentindo. Heheheh
O clima estava tomando uma proporção q não queria então resolvi fechar um pouco minha boca e fingir estar reparando no pessoal.
_ E aí, não vai me convidar para dançar? _ perguntou ela me olhando bem nos olhos.
Aquela quase intimação, serviu para avisar q naquela noite ela estava decidida a tomar as rédeas da situação. Eu tinha de consiguir me livrar rápido, afinal não poderia ficar com ela, se aquilo acontecesse seria o fim de meu relacionamento com Lucas q ainda por cima não ia nada bem.
Comecei a dançar com ela, e Flávia veio logo deitando a cabeça carinhosamente em meu ombro. Senti sua pele macia, seus corpo delicado, sua cintura fina e suave, um sabor q era inresístível para mim.
_ Sabe Lipe, as vezes fico me perguntando pq não demos certo _ disse ela ao meu ouvido. Preferi não dizer nada, pois meu corpo já respondia com altas doses de tesão a ela. E aos poucos fui me envolvendo com um tipo de forró meio romântico q tocava na hora e deixei meu rosto colar com o dela, assim q levantei meu olhar fui fuzilado pelo olhar de Lucas q mais parecia um olhar de um anjo vingador. Ele estava com um copo de rum e coca, assim virou de uma vez só, ainda me olhando nos olhos. “agora lascou!” pensei. Fiquei observando atentamente o q Lucas ia fazer e logo ele tomou um iniciativa nada agradável começou a dançar com outra menina. Eu a conhecia, seu nome era Ana Rita, ela era uma menina linda, loirinha, da nossa idade e com um ar meio q ingênuo. Por dentro eu me roia de ciúmes, e odiava Lucas por ele está fazendo aquilo. Mas como temia, as coisas piorarm e muito.
Por dentro eu implorava q Lucas soltasse aquela menina e não me magoasse mais, estava doendo muito, até mesmo segurava para não chorar. Meu coração sentia como se mil punhais cravasse nele, em mim uma dor insuportável.
“ Segura as pontas Felipe” disse para mim mesmo e literalmente segurei as pontas.
Lucas se serviu de mais uma dose de rum com coca, gelo e limão e entornou, notei q ele já estava muito bêbado, mais infelizmente não poderia impedir q continuasse. E quando menos esperava ele voltou para junto de Ana Rita e deu-lhe um beijo, acho q nesse momento eu tive a terrível sensação da morte, e como é ruim. Sabia q não iria conseguir me controlar e pedi licença a Flávia e fui para o banheiro. Lá chorei amargamente a dor q estava sentindo e ao mesmo tempo havia um ódio em mim de Lucas q me prometia a mim mesmo nunca mais voltar com ele, e se ele queria guerra iria ter. Voltei ao espelho e comecei a lavar meu rosto, quando Lucas me faz uma surpresa entrando no banheiro. Continuo lavando minhas mãos e finjo q não vejo, ele fica um momento me olhando e vendo q não dou atenção passa para o mictório. Eu enxugo minhas mãos e saiu dali fumaçando de ódio.
Comecei a dança com Flávia novamente e quando ela menos esperava dei-lhe um beijo.
_ O q foi isso? _ perguntou ela.
_ Talvez um difícil resistir vc. Hehehe
_ Então vc é meio duro na queda. Hehehehe
_ Talvez pq saiba q as meninas não gosta de garotos fáceis. Hehehe
_ Então me beija outra vez _ pediu delicadamente.
E eu a beijei, dessa vez saciando uma vontade íntima.
Naquela noite senti q as coisas iriam tomar um rumo meio catrastófico e talvez meu amor com Lucas não sobrevivsse a ela. Se eu fizesse o q meus desejos estava me implorando, ou seja, fazer amor com Flávia com certeza Lucas nunca mais me perdoaria. Na minha mente eu pensava que não havia mais volta, Lucas tinha me magoado muito e eu era impulsivo e muito, pelo menos naquela época. O q eu queria era dar o troco não importasse as conseqüências. Eu queria que ele sentisse a mesma dor que eu estava sentindo naquele momento.
Depois de um beijo vamos dizer assim delicioso, meu olhar como por armadilha do amor procurou exatamente o olhar q não queria ver, pois com certeza ele estaria me fuzilando. Lucas estava lá, paralisado em estado tipo catatônico. As pessoas ao seu redor estavam muito entretidas com outras coisas para notar, menos um Roberto. Esse sim estava filmando tudo o q estava acontecendo naquela noite.
Ao ser fuzilado por aquele olhar sentir meu coração doer, mas ao mesmo tempo senti minha alma lavada. Era uma vingança dolorida, com marcas profundas, com lágrimas secretas e dores insupotáveis. Ele por sua vez não ficou atrás e tascou um beijo na Ana Rita. Como eu o odiei naquele momento por esta me fazendo sofrer. Vcs não tem idéia o q é ver alguém q amamos nos braços de outra pessoa ali em sua frente.
“È guerra q vc qr? Então guerra vc vai TR” pensei e comecei a dar uns amaços em Flávia. Com a atitude de Lucas e a dor q sentia ao vê-lo com Ana Rita, todo meu prazer q senti inicialmente com Flávia havia sumido, mas eucontinuava ali correspondendo cada movimento dela como se faminto pelos seus carinhos.
_ Tinha me squecido como era bom seus beijos _ sussurrou ela.
_ Então aproveita _ respondi com um sorriso sacana.
_ Cachorro, convencido. Hehehehe
Eu estava sóbrio demais para suportar ver Lucas, o meu Lucas aos amaços com aquela garoto q nos braços dele estava toda derretida. Confesso q pela primeira vez fiquei com raiva da raça MULHER.
Fui até o bar e pedi uma cerveja, não queria bbr a mesma coisa q Lucas estava bebendo. A primeira cerveja desceu em uma rapidez incrível, fui compra outra, e aconteceu o mesmo. Já havia tomado algumas latinhas, e sentia o efeito do álcool. Quanto mais bêbado ficar maior minha ira.
_ Ei Lipe va com calma _ pediu Flávia.
_ Precisa se preocupa não minha linda eu tou bem.
Fiquei lá nos amassos gostoso, e a bebida fazia com q relaxasse e curtisse um pouco mais aquela garoto linda q estava em meus braços. Confeço q estava a mil, com vontade de fazer amor com ela, e como estava. O pior q meus amassos cada vez mais audaciosos e ela estava correspondendo. Em um certo momento senti vontade de ir no banheiro, então fui. Quando estava lavando as mãos olhei-me no espelho e estava muito embriagado. “puta q pariu, acho q exagerei” pensei. Mal penso isso e Lucas entra. Quando o vejo, tomado pelo álcool faço jeito de sair de lá imediatamente tamanha era minha raiva dele. Lucas segura em meu braço altamente embrigado também.
_ Solta pow _ mandei.
_ Não antes de vc me ouvir.
_ Solta q alguém pode entrar.
_ Não vou soltar Lipe.
_ Tah ficando Louco mah?
_ Melhor vc me ouvir.
_ ah vá pra o inferno pow _ e dizendo isso o empurrei com força, ele saiu cabaleando e se segurou na pia.
_ Vc me pagar Lipe _ gritou e veio para cima de mim. Caímos no chão se esmurrando, ambos com ódio um do outro, também estavmos chorando muito. Murro vai, murro vem, eu tinha vontade de encher a cara dele de porrada, e acho q ele também a minha.
_ Vc é um idioto.
_ Vá ti fuder.
Palavras de ódio saia de nossas bocas como se nunca houvesse saído delas palavras de amor como já saíram. Foi naquele momento em q eu constatei q o amor e o ódio são faces oposta de uma mesma moeda.
Nquela confusão toda, acho q alguém entrou no banheiro e foram chamar nossos amigos q logo apartaram a briga.
_ Eu vou ti pegar Lipe.
_ Veem caralho.
_ vc vai vr Lipe.
_ Vem .
Os meninos q nos segurava pediam calma, até q me acalmei e ele também. Peguei a Flávia bufando de ódio e fui deixa-la em casa. Ela não se atreveu me perguntar nda, afinal estava com cara de poucos amigos. Depois fui para casa, e no meu quarto chorei amargamente. Um tempo depois soube q naquela mesma noite Lucas foi a um dos lugares q costumávamos ir para namorar pensando em me encontrar lá, mas como não me encontrou chorou sozinho suas amarguras pensando ter me perdido para sempre.
Caros leitores sei q tudo o q aconteceu parece infantilidade, mas realmente peço q leve em consideração a pouca idade q tínhamos na época, pois realmente éramos imaturos e lidar com um sentimento tão intenso e complexo como o amor as vezes não é fácil hoje em dia quando mais experientes imagine naquele tempo.



XVII PARTE

...Sorriso feito de solidão. Um amor bebeu do ódio e tudo se transformou...

No dia seguinte acordei com o rosto inchado de tanto chorar, o mundo parecia não ter mais sentindo. Levantei-me e naquele dia tentei ao máximo disfaçar minha tristeza para todos. Com minhas noias tinha medo de minha mãe juntar A com B e resolver o ABC, se é q vcs me entendem. Com meus amigos também me comportava do mesmo jeito o motivo era o mesmo. D início o engraçado é q ninguém nos perguntou o motivo da briga, até mesmo parece q estavam adivinhando. Eu achei melhor assim, só assim não tinha q inventar mentira. Na verdade se alguém viesse me perguntar eu diria algo do tipo; _ Pergunta pra ele...
Meu Deus como eu sofria em ver Lucas na minha classe e fingir q ele para mim não era nada. O pior era q Roberto estava sempre ao seu lado, e aquele garoto tinha uma mania de me falar com os olhos coisas do tipo: Vc não singnifica nada para ele. Poderia ser impressão minha, mas prometi a mim mesmo q no final daquela aula eu iria procurar uma confusão com ele e encher a cara daquele moleke de pancada.
Quando a aula terminou, como sabia q os meninos era meio fominha por bola chamei para jogarmos uma partida, aquela era minha chance. Todos foram jogar e o único q parecia não querer era o tal do Robeto até parece q estava adivinhando (até hoje me pergunto se aquele idiota não adivinhava as coisas), mas como Lucas foi, ele logo aceitou também.
Fomos para a quadra e eu de propósito fiquei no time oposto ao dele, e Lucas fez questão de ficar no time de Roberto. Aquilo só aumentou meu ódio e o olhar para mim depois disso, tipo um olhar de satisfação intensa, só me tirou qualquer dúvida de acabar com a raça daquele paspalho.
Jogo começa e qualquer chance eu entrava no Roberto quebrando, mas o molega não fazia e nem dizia nada. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro, pois de tanto ver eu entra quebrando no Roberto Lucas começou a entrar quebrando em mim. Em ver ele defender seu amigo, a qm tanto tinha raiva, eu me senti profundamente magoado e o ódio de Lucas retornou com força total. Em vez de entrar quebrando no Roberto agora eu ia com tudo no Lucas. Resumindo ele deu um trancão em mim aí não deu para segurar, dei um empurrão dele e quando ele veio para cima de mim enchi a mão em um soco q ele caiu para trás. Nesse momento o covarde do Roberto vem por traz e pula no meu ombro e desequilibro e caiu no chão com ele dando uma gravata no meu pescoço. Nisso Lupercio vendo dois contra mim, mesmo q Lucas estivesse não chão e não representasse nenhum perigo veio correndo e puxou o cabelo de Roberto tirando ele das minhas costa. Então foi aí q a confusão começou a se generalizar, pois os amigos de Lucas vieram em socorro de Lucas e Roberto e os meus vieram e socorro de mim e o Lupercio. A nossa sorte foi q tínhamos uns amigos meio q não ficou de nenhum lado só acalmando o animo da galera. Finalmente a turma “do deixa prá lá” conseguiram contornar a situação.
Naquele dia eu fui para casa sentindo um misto de raiva de Lucas, ódio de Roberto e culpar por ter feito os meninos brigarem entre si. Durante aqueles dias a classe ficou meio dividida sendo q alguns poucos dos nossos amigos andava hora comigo e minha turma, hora com Lucas e a turma dele, e esses sempre tentavam fazer com q fizéssemos as pazes, mais no meu caso meu coração estava magoado demais para isso e acho q no caso dos meninos fidelidade a mim. Flávia tabém apareceu para me cobrar o resultado da noite em q fiquei com ela. Me senti terrível e ao mesmo tempo q senti encurralado também me senti um monstro por usar os sentimentos de uma pessoa tão linda como ela.
_ Oi meu lindo e aí como está?
_ Vou bem Flavinha e vc?
_ Bem. Tava com saudades.
_ Hum... também. Entra.
Flávia entrou em minha casa, com um sorriso de um canto a outro da boca e tudo o q eu pedia naquele momento era q ela não tocasse no assunto de nos dois, pq eu realmente não estava com cabeça para aquilo.
_ Lipe pq vc e o Lucas brigaram? _ disparou logo ela.
_ Ah Flávia besteira nossa. Quero flr sobre isso não, desculpe.
_ Tudo bem _ disse e ficou um certo tempo calada depois retrucou _ vamos falr do dia em q ficamos então.
“PUTZ como essa menina ta afiada” pensei.
_ Vc não tem nda a me dizer sobre aquele dia? _ perguntou ela.
Respirei fundo, tentei contar até dez para manter a calma. Também fiquei tentando encontrar pelavras q não a magoasse.
_ Sabe Flavinha vc é uma mulher linda e me sinto muito atraído por ti, mas infelizmente não posso corresponder esse sentimento q vc tem por mim.
_ Vc gosta de outra não é isso?
_ Não Flávia, ´não é isso _ respondi e continuei _ é q embora me sint atriado por ti seria covardia minha embarcar nessa sem realmente esta apaixonado.
_ Mas Lipe vc pode vim a se apaixonar com o tempo.
Aquela conversar era do tipo que não queria ter com Flávia por um bom tempo então daí vcs podem imaginar como estava sendo difícil para mim.
_ Flávia as coisas não acontecessem assim. Olha posso ta parecendo chato, mas eu estou fazendo isso para vc não se magoar no futuro.
Ela respirou fundo e parece ter segurado algumas lágrimas depois disse:_ Tudo bem Lipe. Amigos podemos ser não é _ disse com um sorrisinho lindo e sem graça q me cortou o coração.
_ Sim minha linda _ respondei.
Mal Flávia sai e Luana me aparece. Tive vontade de sair correndo quando a vi, era muita desgraçada para um dia só. Eu só queria ficar um pouco sozinho e sofrer na minha, mas parece q era pedir demais.
_ Oi Felipe.
_ Oi Luana.
_ Fiquei sabendo q vc brigou com o lukinhas?
“Lukinhas?? Qm aquela mocreia tava pensando para chamar meu Lukas de Lukinhas?” me segurei firme para não torce o pescoço dela.
_ Tah íntima hein _ disse com sarcasmo, pois o menino mal falava com ela.
_ Aí Lipe é q tou cada dia mais apaixonada. E aí vc falou?
_ Falou o q Luana?
_ Ow tem alguém aí? Deu aquela força lá q pedi.
_ Ah sim, eu falei mas ele não pareceu interessado não.
_ Foi?_ perguntou ela desapontada.
_ Acho melhor c parti para outra.
_ A Felipe, v se tenho cara de qm desisti das coisas fáceis.
“Aí Meu Deus o q eu fiz para merecer isso? Só me faltava essa agora” pensei enqutno minha paciência já etava no limite.
_ Vc é qm sabe mas depois não diz q não avisei.



XVIII PARTE

...Queria q minhas lágrimas me levasse vc, me levasse seu sabor, me livrasse do teu amor...

Dias amargos foram aqueles. Eu não queria ver nem flr com ninguém. Tudo parecia fugir do meu controle, e até minhas noias já não tinha tanta força sobre mim como aquela dor intensa. Lá em casa já estavam percebendo q algo estava acontecendo comigo.
_ Filho vem cá _ chamou minha mãe.
_ Senhora (é um costume q temos aqui no nordeste quando somos chamado pelos mais velhos ou pai e mãe)
_ Senta aqui junto de mamãe.
Eu até posso dizer q os carinhos de minha mãe eram muito bom, mas naquele momento não era os carinhos dela q estava precisando.
_ mãe podemos deixar essa conversa para depois _ pedi.
_ Não senhor _ respondeu ela firme e continuou _ tem de ser agora.
_ Pow mãe...
_ Nem mais nem menos rapaizinho.
Caminhei a contra gosto, me sentia por um fio para desabar em prantos. Eu já estava sensível e minha mãe tinha o poder de amolecer meu coração.
_ Pronto mãe to aqui.
_ Agora quero q vc me conte o q esta acontecendo contigo.
_ Nada mãe retruquei.
_ Felipe G. L (era meu nome completo) eu conheço vc meu filho e sei q não esta tudo bem. Me conte vc sabe q pode confiar em mim.
_ Será mesmo mãe? Será se a senhora vai estar do meu lado sempre como promete?
_ Claro filho. Eu sou sua mãe e ti amo.
Eu não consegui me conter e comecei a chorar, ela carinhosamente me puxou para seu colo e ficou afagando meus cabelos enquanto chorava também. Naquele momento tive tanta vontade de contar a ela tudo o q estava acontecendo mas me contive pois temia só piorar a situação.
_ Se vc não kiser me contar agora, me conte quando estiver preparado, eu estarei sempre esperando.
_ Ahã...
Fiquei ali curtindo os carinhos de minha mãe q embora de início tenha recusado acabei descobrindo q me fazia muito bem e tinha até o poder de me acalmar.
Os dias foram se passando e a cada minuto q passava sem ter Lucas ao meu lado se tornava uma tortura. Sentia uma dor imensa quando ele me esnobava e eu fingia q ele para mim não tinha nenhum importância. Era simplesmente uma birra boba e patética de meninos, um esperando q o outro desse o braço a torce. Qm se divertia com aquela situação era Roberto q ultimamente tinha ganho um ar mais alegre e até mesmo atrevido. Sempre andava pelo pátio do colégio com Lucas exibindo um sorriso como se tivesse ganho na mega sena. Como eu odiava aquele menino.
Passando-se alguns dias, já tendo me acostumado com a dor terrível da ausência de Lucas, Lupercio me chamou para irmos jogar uma partida de futebol na aabb e eu aceitei. Chegando lá estava toda galera, inclusive Lucas e Roberto.
_ Lipe tenho uma coisa para ti flr _ disse Lupércio.
_ Fala mah.
_ Bom é q o Junior (q era um outro amigo nosso q não entrou na confusão no dia do colégio por tanto não estava intrigado com ninguém) e os outros estão combinando em fzr a galera se flr, inclusive vc e o Lucas. Achei a idéia legal de todos voltarem a ser amigos, mas no caso de Lucas e eu preferi não ser assim, não queria aquela coisa forçada, eu queria q ele visse q estava errado e viesse me pedir desculpa. Se ele não veio pedir desculpa era pq eu não importava tanto assim para ele.
_ Acho legal Lupercio. Tava na hora disso ter um fim mesmo afinal somos todos amigos.
_ Vc acha? _ perguntou ele com um ar desapontado _ pensei q vc não keria mais flr com Lucas?
_ Deixa isso pra lá parceiro, não quero flr disso _ respondi lançando um olhar involutario e triste para Lucas q conversava sorridente e lindo com os outros. Uma dor fina foi direto em meu coração. “Perdi ele para smpre” pensei triste.
_ Lupercio vou ter d ir agora _ disse pq não queria ficar mais nem um minuto ali sendo martirizado pela presença de Lucas q me fazia sofrer.
_ Vai onde _ perguntou lupercio enquanto descia os degraus da arquibancada. Confeso q não me virei para trás pois lágrimas já desciam meu rosto. Subi rapidamente em minha moto e fui dar uma volta pela cidade. Aquela noite, a brisa fria me fez lembrar do dia em q encontrei Lucas no nosso lugar secreto na fazenda. As luzes da cidade enquanto eu me distanciava do lugar onde meu amor estava me fazia ter a sensação de estar deixando minha vida com ele. Eu chorava amargamente e resolvi ir ver nosso lugar secreto ao pé da serra.
Ao chegar lá e vislumbra aquele lugar sob o véu negro da noite ele parecia gritar de dor, de lembranças destruídas, de um tempo q eu era feliz.
Enquanto seguia em direção chorava ainda mais, chegava até soluçar alto. Parei a moto e fiquei ali, tinha vontade de morrer ali, com nossas lembranças q pensava não fazer mais parte da vida de Lucas.



XIX PARTE

...O homem imaturo feri até os q amam, feri a si mesmo...

Estava submerso em meus pensamentos triste quando ouço passos atrás de mim. Ao me virar levo um grande susto era o próprio Lucas.
_ O q c ta fazendo aqui? _ perguntei enchugando as lágrimas.
_ Acho q o mesmo q vc _ respondeu ele.
Olhei para ele, e seu olhar triste me causava dor e ao mesmo tempo uma certa felicidade, pois se ele estava ali, naquele lugar, daquela maneira só poderia significar uma coisa, ELE AINDA GOSTAVA DE MIM. Confesso q não sabia o q dizer, nem como me portar. Naquele momento pensei em dar uma de difícil e sair dali, mas a dor era grande demais para me dar aquele luxo. Ele caminhou vagarosamente e ficou do meu lado calado, respiração ofegante, eu notei q ele queria chorar, e já eu tinha vontade de sorrir, chorar, gritar, abraça-lo, matar minha saudade mas me contive. Certo momento senti q ele engoliu o choro e virou o rosto para não ver q lágrimas descia por sua face.
_ Senti muito sua falta sabia _ comentou ele.
_ Também senti _retruquei.
Novamente uma momento de silencio, parecia q ali existia um muro de orgulho intransponível e isso estava me deixando louco, mas não tinha coragem de romper aquele muro invisível.
_ Vc me magoau com suas atitudes sabia? _ disse.
_ É? E vc não? _ retrucou e continuou _ acha q me senti como quando ti vi ali com Flávia.
_ Eu não tava fazendo nada com Flávia. Em compensação vc e Ana Rita faltaram foi se comer na minha frete.
_ E vc e Flávia também.
_ É mais foi depois de ver vc namorando.
_ Isso não vem o caso.
_ Claro q vem Lucas. Vc me traiu, e antes disso me esqueceu e ficou lá com seu amigo q é apaixonado por vc e pra completar ainda defendeu ele no jogo na escolar lembra?
_ Eu tava com raiva de vc. Vc havia me traído.
_ Então é assim q me prova q me ama? Vc me trai e depois vem me bater.
_ Queria ti atingir Lipe, tava magoado, confuso a dor era muito grande quando ti vi nos braços de Flávia _ disse já deixando eu ver suas lágrimas.
Nquele momento eu queria desabafar tudo o q estava engasgado em mim. _ Pois se vc queria isso conseguiu Lucas _ dizendo aquilo criei coragem tomado pelo sangue quente e ia saindo.
_ Lipe espera, por favor _ pediu ele e eu parei ainda de costas minha raiva e sofrimento se tranformou em um choro intenso.
_ Eu te amo Lipe. Me perdoa, eu não consigo mais passar nenhum momento sem vc meu amor.
Ao ouvir aquilo minha raiva foi para o espaço e corri para ele e o abracei forte sentindo seu corpo precionar o meu quente, envolvente e choramos juntos. Naquele últimos dias nossas vidas haviam se transformado de paraíso em inferno. Então nos beijamos ardentemente saciando assim uma saudade ferida q se curava com nosso amor.
_ Meu amor, nunca mais faça isso comigo _ pedia ele enchugando minhas lágrimas enquanto eu não conseguia me controlar, chorava compulsivamente, era muita dor para serem lavadas por minhas lágrimas.
Lukinhas me cheirava, beijava meu rosto, meus pescoço, meus cabelos, parecia não conseguir esperar com que eu me recuperasse do meu estado emocional fragilizado. Faminto de mim buscou meus lábios novamente, eu nunca mais queria viver sem aquele menino.
_ Eu te amo tanto Lukinhas _ finalmente consegui dizer.
_ Eu prometo q nunca mais vou deixar ninguém nos separar.
_ Vc já me prometeu isso.
_ Dessa vez é pra valer.
Eu sorri meio q tímido, então ele começou a me possuir buscando em mim o amante cujo sabor nunca mais havia esquecido.



XX PARTE

...a noite nos envolvia, cumplice como sempre do nosso amor...

completamente suado ofegava nos braços de Lukinhas q me amava de maneira insáciável. não sabia nem q horas era aquela, mas algo me dizia q já haviamos ultrapassado madrugada a dentro.
_ Lucas ta ficando tarde _ retruquei vencido por suas carícias.
_ Esquece o tempo Lipe, eu quero ficar com vc. queria q esse tempo parasse para sempre, só para ti tr todo tempo q eu quisesse _ disse olhando em meus olhos.
_ Amor, acho q não iria aguentar vc _ respondi rindo.
_ É tão ruim assim tá comigo?
_ Não meu lindo, claro q não. É q olha como esttamos todo suado.
_ Ah é? então vem aqui meu Lipe todo suado _ resmungou ele rindo e me beijando de uma maneira ardente.
Por mais q nossos desejos tivesse sido saciado aquela noite não conseguiamos ter força para deixar de nos amar. era como um vício q embora satisfeito contiava lá pedindo mais daquele sabor.
_ Tou muito feliz Lukinhas.
_ Eu também, é tão ruim ficar longe de vc.
_ Acho q somos muito bestas mesmo né?
_ Ahã _ murmurou me pegando no colo e me levatando de supresa.
_ Para mah me coloca no chão _ falei sorrindo.
Ele me deu um bbeijo e me atendeu e ficou um momento em silencio depois disse:_ Tive uma idéia.
_ Qual? Irmos pra casa? hehehehehe
_ Ow claro q não. Vamos para uma lagoa q tem aqui perto tomar um banho.
_ Bom a proposta ta meio desiteressante _ disse com um sorriso safado.
_ Olha mais q menino tarado. passamos a noite fzendo amor e ainda kr mais.
_ hehehe quero sim hehehehe
Ele veio enlaçou-me em seus braços e disse carinhosamente:_ Então deixe pensar em algo para torna essa madruga bem mis interesante para meu amor.
_ Tou sperando.
_ hum... deixe me ver (beijo na boca). Eu vou entra com meu amor na água ( mais um beijo)... Ele vai ta peladinho só para mim (beijo) eu vou fazer amor com ele (beijo) e ser o cara mais feliz do mundo e fazerr ele o cara mais feliz do mundo...
_ Gostei do final hehehehe _ disse e continuei _ amor a minha mãe vai me matar quando chegar em casa.
_ Pior q a minha também.
Estavamos tão felizes aquela noite q pagavamos qualquer preço por aquela aventura. eu me sentia completo com Lucas do meu lado, e me sentia preparado para enfrentar o mundo por aquele amor. Assim fomos para tal lagoa e ficamos lá até o amanhecer. confesso q fez um pouco de frio mais foi uma noite mágica. infelizmente o tempo havia passado e já era hora de irmos embora.
_ Meu Lipe vc é só meu _ disse olhando em meus olhos.
_ Vc também hehehehehe
Ele me beijou ardentemente como se não quisesse q aquele momento acabasse e nem eu queria. ficamos em uns amassos gostosos por horas e como sabiamos q ali era deserto naquele horário não nos preocupamos muito.
_ Agora eu sei como eu ti amo _ disse e baixou o olhar depois continuou _ nunca mais quero ser tão infeliz como fui nos dias q passei longe de vc. Não quero brigar contigo nunca mais.
_ Eu também não Lucas.
_ Agora me diz o q eu quero ouvir _ pediu olhando para meus lábios.
Eu sabia bem o q ele queria ouvir mais nñao resisti aquele momento e brinquei:_ Vamos para casa?!
_ Não bobo hehehe. vc sabe o q quero ouvir.
_ Eu te amor Lucas, muito e por toda minha vida _ disse olhando para ele, e não sei se por estar muito feliz, ou se pelo q falei ser a mais pura verdade minha voz tremeu como se fosse chorar e os olhos deles se encheram de lágrimas acompanhando de um lindo sorriso daqueles lábios rosados e macios q tanto amava. Mais um beijo de parar o tempo e finalmente fomos para casa.
Cheguei em casa de mansinho, deixei a moto na garagem e olhei o relógio era cinco e meia da manhã. "putz tou ferrado" pensei.
Entro em casa de ponta de pé e a primeira pessoa q dou de cara é minha mãe.
_ Felipe _ chama.
_ Mãe? Q a senhora ta fazendo acordada uma hora dessas _ perguntei. Sei q foi uma pergunta idiota mais saiu sem q eu percebesse.
_ Adivinha Sr Felipe G.L. _ respondeu fumaçando de raiva.
"lascou" resmunguei baixinho.
_ Acho q devemos ter um caversa séria.
_ Mãe pode deixar pra depois é q...
_ Agora! _ falou quase gritando _ senta aí.
achei melhor não piorar as coisas e lá vem aquele sermão tipo:... onde vc estava? ... O q vc ta pensando da vida... a vida não é assim... vc ainda é muito novo...nunca pensei q vc podia se comportar assim... estou muito decepcionada com vc... vc ta de castigo até segunda ordem...
Fiquei calado, pois sabia q estava errado afinal ela havia passado a noite em claro acordada preocupada comigo. quando eu ia subindo para tomar um banho e dormir um pouco afinal eu estava morto minha mãe ainda completou:_ Tome um bom banho, se arrume e desça para ir a escola.
_ Hã??? a escola???
_ A escola sim senhor.
_ Mãe...
_ não quero saber. Vc sabia q tinha aula hje, tivesse responsabilidade de chegar cedo. Agora vá!
Subi para meu quarto fumaçando de raiva, mas não podia fazer nada, afinal ela estava coberta de razão. no banho fiquei pensando como Lucas havia se saido dessa encrenca sera se a mãe dele havia forçado ir a escola também?
Tomei o café da manhã quase dormindo em cima da mesa e minha mãe já havia saido para o trabalho. Socorro me olhava com uma pena, mas não podia fazer nada para me ajudar.
_ Ow menino pq c foi fzr uma coisas dessas? sabe q sua mãe se preocupa.
_ Ah deixa pra lá _ resmunguei.
_ Aff, olha só vc. Como vai assistir aula se ta dormindo em pé.
Tomei o café e fui para aula, para minha decepção, ou alívio Lucas não foi. se ele tivesse ido acho q tinha ficado com pena dele e achei melhor só eu ter q passar por aquilo. Nem precisa dizer q fiquei dormindo a aula inteira. quando foi na hora do intervalo Lucas me ligou. Quando percebi q era ele fui para um lugar reservado do colégio, queria conversar a vontade.
_ Oi amor, e aí como foi na sua casa? _ perguntou ele.
_ A minha mãe deu aquele sermão. to de castigo a´te não sei quando e ela me fez vim para o colegio.
_ O q? vc ta no colégio?
_ Ahã.
_ Ow Lipe me desculpe eu não queria ter feito vc passar por isso.
_ Liga não amor to bem e vc me contar?
_ Meio q parecido com vc _ respondeu ele _ meus pais brigaram, meu pai ainda quis engroçar mais ficou na boa. Tou de castigo para sair para qualquer lugar e vou ter q trabalhar com os empregados do negócio do meu pai uns tres dias.
_ Eita mah e pq isso.
_ Ah, pq meu pai disse q é pra mim dar valor as coisas e sabe d onde vem as coisas para eu ter a vida q eu tenho. Eu não fiquei bravo não, afinal eu exagerei um pouco, mais faria tudo de novo. hehehehehe
_ Nós exageramos amor. Eu também faria tudo de novo hehehehe
Naquele momento um pensamento me veio a mente. Se eu e Lucas estávamos de castigo isso significava q iríamos passar uma semana sem nos ver. Senti uma dor aguda ao constatar aquilo.
_ Temos um problema Lukinhas.
_ Um problema amor?
_ Se estamos de casttigo não vamos poder nos ver esses dias.
_ Droga é mesmo. Temos de pensar em algo.
Ficamos um certo tempo em silencio e foi então q tive uma idéia q poderia dar certo.
_ Podiamos inventar q a professora passou um trabalho em dupla e ficou eu e vc.
_ Boa amor. Podemos dizer q vamos ficar fazendo essa semana ai toda tarde nos encontramos.
_ Ei Lukinhas tem perigo de seus pais desconfiarem?
_ Amor acho q não pq eles são muito ocupados.
_ De minha parte ta limpeza.



XXI PARTE

Combinamos então assim e voltei para o colégio, morrendo de sono diga-se de passagem. Lucas ficou de me ligar para dizer o resultado de nossa trama. Naquele dia mau cheguei em casa, tomei um banho e fui dormir. Dormi aquela tarde toda e acordei com o meu celular tocando, era Lucas para me dizer q tudo tinha dado certo. Agora só faltava conversar com minha mãe sobre o Lucas vim fazer esse trabalho comigo toda tarde. Fiquei muito feliz pois não iria passar aquela semana sem ver meu amor. Naquele mesmo dia eu tive a precaução de contar aos meus colegas e amigos q naquela semana eu iria passar d molho por tanto eles não fossem lá em casa, isso livraria eu e Lucas d possíveis visitas indesejadas. Quando minha mãe chegou coloquei o meu plano em prática na hora do jantar e ela aceitou numa boa. Mesmo sabendo q minha mãe não iria se por contra respirei aliviado.
Naquela semana, Lucas smpre vinha lá em casa fingir q fazia um trabalho comigo e na verdade passávamos a tarde toda namorando. Aos poucos íamos conseguindo também ganhar nosso espaço em relação aos amigos, tipo nos afastando um pouco deles. Lupércio e Roberto era q ainda ficava nos atrapalhando de vez em quando. Certa tarde eu e Lucas estava fazendo o suposto trabalho e Roberto apareceu lá atrás de Lucas, fiquei com ódio. Quanto a Lupércio eu as vezes desconfiava q seu ciúmes era meio estranho para ser apenas ciúmes de amigo, mas tava tão envolvido com Lucas q não dava muito atenção a isso, já Roberto eu tinha certeza q ele tinha uma paixonite por Lucas e isso me encomodava muito. No mais continuávamos da mesma forma com o resto da galera vez por outra jogávamos futebol, saímos, mas a cada dia q passava eu e Lucas nos fechávamos em um mundo particular, e como já disse aqui o pessoal ia cedendo aos poucos.
Aqueles dias felizes passavam-se em uma rapidez muito grande, como sempre como tudo q é bom. Eu e Lucas cadava vez mais apaixonados, vivendo nosso amor proibido intensamente, nos arriscando em certas vezes a sermos flagrados, como em algumas vezes q demos uns amassos no banheiro do colégio, entre outras loucuras. As noites de finais de semana, principalmente as de sábados eram cheias de segredos e amores ocultos pela magia noturna hora com uma linda lua, outrora com um céu cheio de estrelas. Quanto as meninas isso era um problema q ainda estávamos aprendendo a superar. Passamos a ficar com alggumas meninas para disfaçar nosso romance, na verdade decidimos quando estivéssemos ao público está sempre ao lado de uma garota bela e popular. Esse comportamento se devia mais as minhas paranóias do pessoal desconfia. Esse era um preço q devíamos pagar para termos segurança com nosso segredo.
Não era um preço tão fácil, confesso q no início sofri muito, mas sabia q era preciso. Esses ficas acontecia sempre as noites de domingo quando estávamos com a galera reunida. Outra coisa q foi crescendo e começou a me encomodar era pq eu tinha vontade de ser ativo com Lucas, mas ele sempre me dizia q precisava de tempo. O q acontecia com ele era algo do tipo. Lucas queria muito, mas existia uma barreira psicológica nele q o fazia temer o impacto q aquele ato teria em sua vida. Falando em miúdos, ele tinha medo de como iria se sentir depois q tudo acontecesse. Acho q ele temia não se sentir mais homem, ou ficar confuso ou algo do tipo. Cada um lida de maneira diferente em se trantando de sexualidade. Algumas vezes eu o seduzia literalmente, mais também temia forçar a barra e não acabar bem como eu queria. Assim decidi ter paciência, mas aquela necessidade foi crescendo e comecei a sentir vontade em ser ativo, inclusive com mulher mesmo.
Só um pequeno recado aos meus caros leitores. Eu descrevi aqui meu relacionamento com Lucas e fixei o núcleo dessa hitória apenas em nos dois, mostrando muito pouco o mundo ao nosso redor. Peço desculpa por essa minha falha, mas tentarei fazer um resumo do que acontecia a nossa volta. A meninas q mencinei no início o qual eu mantinha sexo, tentavam sempre manter aqueles tipo de relacionamento q tínhamos e eu evitava de todas as formas. Luana nossa colega de sala de aula, se apaixonou perdidamente por Lucas, mas ela não era um problema pq ele já havia jogado uma real para ela, tipo q só gostava dela como amiga, mesmo assim me encomodava um pouco. Ela começou a ficar amiga das irmãs dele e vez por outra vivia socada na casa dele. Um dia ela chegou ao cúmulo de roubar uma foto dele do álbum de família em q ele estava dormindo, fiquei vermelho de raiva mais disfarcei. Flávia parecia ter decidido me esquecer, mas não sentia muito firmesa nisso. Minha mãe adorava Lucas, já a mãe de Lucas sentia uma afeição maior pelo Roberto.
Por uma parte eu entendo pq eles eram amigos desde infância. Já minha mãe não gostava de Lupercio, dizia q ele tinha um jeito desconfiado, acho q ela desconfiava dele.
Acho q vcs se lembram do Marcos Antonio, o menino com jeito afeminado do conto. Pois então, ele cresceu se tornou um menino bonito, mas não muito alto, e o jeito afeminado dele sumiu, embora de vez em quando ele desse umas desmunhecadas. Acho q só eu sabia q ele gostava, mas ele não sabia muito sobre mim, talvez apenas desconfiasse. O Marco Antonio passou a fazer parte de nosso grupo de amigos e até mesmo ninguém mexia mais com ele. Confesso q foi uma mudaça q não esperava, mas gostei.
Certo dia eu chegeui da escola, estava com um tesão da porra, pois tinha dado uns amasso em Lucas em um lugar reservado da escola. Mas como já falei aqui eu estava com muita vontade de ser ativo, tanto é q o sexo sendo passivo tinha perdido um pouco o sabor. Por dentro ficava torcendo q Lucas tivesse coragem de romper logo aquela barreira, e as vezes me sentia por um fio de foçar a barra para q isso acontecesse, mas o medo de mágoá-lo ou fazer ele sofer era maior. Continuando, subi para meu quarto, tomei banho e desci apenas de short para almoçar, mas tarde eu iria ver Lucas. Tava já me preparando para subir quando ouço a campanhia tocar, era Karina. A Karina já falei para vcs, era uma menina gostosa q pegava antes de conhecer Lucas e por sinal muito tarada. Socorro era muito legal nesse sentindo, ela era daquele tipo q achava q homem tinha de comer mesmo e embora não dissesse nada, fazia vistas grossas e claro não cometava nada com minha mãe. Quando eu vi aquela menina, de sai curta, mini blusa com aqueles seios farto e um sorriso safado no rosto, meu pau endureceu de imediato ficando bem a mostra.
_ Oi Felipe _ disse ela dando uma olhar safado para minha mala.
_ Oi Karine.
Passa-se um curto tempo ela na porta e eu lutando contra meus demônios para não convidar ela para entra.
_ Ei meu lindo, não vai me convidar para entrar?
_ Entra. Hehehe
Ela entrou, sentou-se no sofá e me olhava descaradamente como se não quisesse esconder q estava li atrás de sexo.
_ Vc ta tão sumido.
_ Eu?
_ É vc.
_ Tou meio q cheio de trabalho do colégio. Hehehehe
Do nada ela abriu a pernas revelando uma calcinha de renda branca, transparente. Nesse momento minha boca ficou cheia dagua. Caralho, meu pau ficou todo babado e o tesão subiu minha cabeça.
_ Vamos subir para meu quarto _ chamei.
Ela não me respondeu nada apenas me acompanhou. Aquela menina era muito safada, o bom era q não havia história dela, acho q se fazia com outro garoto devia ser bem escondido.
Galera não sei se coloco aqui nesse conto relacionamentos heteros como esse, então vou meio q pular essa parte.
Depois de saciado os meus desejos eu me senti terrível. Me sentia culpado em relação a Lucas, ele confiava em mim. “Como eu pude fazer isso?” ficava me perguntando.
Karine depois de tudo foi embora com um sorriso estampado em seu rosto safado, um sorriso q me feria. Eu havia traído meu amor, havia uma mentira suja no meio daquele amor tão bonito e puro.
Deitado na cama podia sentir sua exencia feminina entranhada em mim, em meu paladar em meu olfato como se me lembrasse constantemente do meu pecado. Uma sensação de alívio sujo me perturbava, então me levantei e fui tomar um banho bem demorado para tirar o sabor daquela menina de mim. Eu não queria q nenhum vestígio dela estivesse em mim quando Lucas chegasse. Para falar a verdade eu não sabia como ira encará-lo, mas ele nunca poderia saber de minha traição. “Droga q tipo de pessoa eu sou?” me culpava enquanto deixava o chuveiro em força máxima derramar água em meu corpo na esperança q ele levasse aquele meu pecado de mim.
Troquei de roupa e fiquei esperando ele chegar.quando ouço tocar a campanhia desço e entro no carro dele.
_ Oi _ disse me olhando com um leve sorriso no rosto.
Naquele momento eu queria um buraco para me enfiar. Doía aquele olhar inocente em minha direção.
_ Oi Lukinhas _ respondi com um sorriso amarelo.
_ O q foi? Aconteceu alguma coisa? _ perguntou ele notando q estava constragido.
_ Nada não.
_ Diz Lipe.
_ Nada mah. To só meio cansado.
Ele resolvel não insistir e fomos para um dos nossos lugares secretos, a serra. Chegando lá eu não conseguia me sentir a vontade.
_ Lipe hje vc ta diferente q foi?
_ Nada amor, precisa se preocupar não .
_ Eu acho q sei pq vc ta assim.
_ Sabe?
_ Ahã. Acho q aquele lance de vc kerer ser ativo comigo.
_ Não é Isso...
_Olha Lipe, tenha paciência, só mais um pouco. Já ti prometi q vc será meu único homem.
Aquelas palavras eram para ser confortadora, mais como se ele tivesse tipo q adivinhando, elas surtiram efeito de uma acusação, e o pior uma acusação q eu era culpado. Havia sido por aquela maldita necessidade de ser ativo q eu o tinha traído.
_ Lucas não tou me sentindo muito bem. Eu quero ir pra casa _ chamei pq minha conciencia não deixava eu ficar ali.
_ Mas o q c ta sentindo Lipe?
_ Nada não, é apenas uma dorzinha de cabeça.
Nesse momento ele olhou bem em meus olhos e eu gelei;_ Lipe ta acontecendo alguma coisa.
_ Não mah, tah não. Só to indisposto _ disse e com a voz mansa completei _ se preocupa não amor é apenas uma dorzinha de cabeça.
_ Então tah vou ti levar pra casa, mas qualquer coisa me liga viu.
Me cortava o coração ver ele tão amável comigo, eu não merecia e sabia disso. Ao chegar em casa não consegui nem descer para jantar fiquei no meu quarto mesmo. Vez por outra o que eu havia feito com Karine passava-se em minha mente como um flesh. Eu tinha de conseguir digerir aquele sentimento q estava dentro de mim, ou seja, eu tinha de aprender a conviver com o que eu havia feito, o q eu não podia era contar para Lucas a verdade. Era o q eu pensava na época e um dos maiores erros q cometi na vida.
Os dias foram se passando e aos pouco fui esquecendo mais o que havia acontecido e voltando, por assim dizer, ao meu estado normal com Lucas. e assim resolvi dar um presente especial para meu amor como um pedido de desculpas secreto. Eu queria fazer algo especial para ele, tipo uma noite de amor inesquecível, mas onde e quando? Foi então q alguns dias passou-se e a chance veio. Minha mãe iria viajar para uma capacitação para médicos na capital. No momento em que soube coloquei minha mente para funcionar, sabia q eu podia contar com Socorro em me ajudar com isso. Não que eu iria falar sobre meus planos, ou melhor, eu iria, só não iria dizer para qm era. Assim q minha mãe viajou contei a socorro q estava planejando trazer uma menina especial lá em casa e queria fzr um jantar bem romântico e tal. Ela logo se prontificou a ajudar, ela era simplesmente maravilhoso.
_ Mas Socorro preciso q a noite vc deixa a casa só para nós _ disse.
_ Tudo bem, assim eu faço uma visita ao meu nego ( nego era como ela chamava carinhosamente um namorado dela de muito, mais muito tempo)
_ Ótimo! Vc me ajudar a fzr um jantar especial e arrumar a mesa e tal. Hehehehe
Assim q cheguei do colégio começamos a ornamentar a sala. Eu não sabia se ele iria gostar, mais eu queria aquelas coisas tipo filmes. Hehehehehehe
Comprei umas velas vermelhas muito bonitas, comprei um vinho (q na verdade não entendia muito bem de vinho) pelo preço, julguei q um caro era o perfeito. Hornamentamos a mesa com uma toalha vermelha e colocamos umas rosas lindas também vermelhas para dar um charme. Detalhe a mesa era uma mesa de vidro e grande, mas resolvemos esse pqno detalhe colocando nossas cadeiras o mais perto possível. Como sabia q ele adorava lasanha pedi para ela fazer a melhor lasanha q ela sabia. Quando tava todas as coisas hornamentadas o resto ficava com Socorro. Aquela tarde nem deixei ele entrar em minha casa e fomos para um outro esconderijo secreto nosso q era perto de um rio seco (aqui tem muitos rios temporários). O rio quando estava seco, ficava aquele ar ventilado e fresco percorrendo por ele, como se lembrasse q ali era um rio, e o chão era muito gostoso de pisar pois era só areia. Lá era deserto pq ficava em um local longe e se por acaso fossemos surpreendidos ali, com certeza não seria por alguém q nos conhecesse.
Só relatar algo aqui q esqueci, Karine nesse intervalo de tempo vivia me assediando, mas eu fugia dela como o diabo fugia da cruz e quanto a Lu havia arranjado um namorado o que eu agradeci, pois me deixou em paz e se fazia alguma coisa era com seu namorado.
_ Amor minha mãe viajou e Socorro não irá dormir hje lá em casa. Peça sua mãe para vc dormir comigo.
_ A tah, c Kr matar minha mãe? Já pensou eu chegar em casa e dizer “mãeiê deixa eu dormir com o menino mais gostoso do mundo” hehehehehehe
_ Bobo, to falando sério. Hehehehe
_ Lipe eu iria adorar. Só nos dois em sua casa hein. Hehehehehe
_ E então vc acha q ela deixa?
_ Amanhã tem aula, mas posso levar minhas coisas e da tua casa ir para o colégio.
_ Ahã. E aí vc acha q ela deixa?
_ Deixa sim, nem q tenha de prometer ser o filho mais comportado do mundo. hehehehe
_ Então capricha q quero meu menino hje na minha cama só para mim.
_ Isso é uma ordem meu senhor. Hehehehe
_ Ahã.
_ Sim Senhor!!!! HEHEHE
Nesse momento me pegou daquela maneira firme como só ele sabia fzr e me beijou com fúria, aguçando meus desejos.
_ Grosso. Hehehehe
_ Vem dizer q não gosta. Hehehehe
_ Tah aprendendo isso com qm hein safado? Agora vai me dizer hehehehe _ e forçando deitei ele na areia e fiquei por cima.
_To vendo q o único grosso não sou eu. Mas venha bate, me xingar hehehehehehe _ disse ele brincando.
Eu cai de boca naquele pescoço macio e cheiroso como se fosse um vampiro sedento daquele toque.
Ele gemia sensualmente, aqueles geminos q mais parecem suspiros. Eu continuei descer por seu tórax, sentindo o calor delicioso de sua pele em minha língua. Ele não se agüentando pegou em minha cabeça com as duas mãos q por sinal estava já quase chegando em seu umbido e me puxou para cima dele me dando um beijo. Pude sentir seu sexo prescionando contra o meu, nossos falos eretos, joviais, pareciam verdadeiras fontes inesgotáveis de prezer e amor. Embora tivesse com muita vontade de fazer amor com ele ali mesmo, me segurei e deixei aquela parte para a noite.
Ao chegar o fim da tarde Lucas veio me deixar em casa para mais tarde me ligar e dar a resposta se sua mãe havia deixado ou não. Ele tinha me garantido q ela deixava e eu comecei a rezar q ele tivesse razão. Outra coisa era torcer q os meus amigos não aparececem aquela noite para me chamar para sair. Para não acontecer tal coisa, comecei a ligar para os q provavelmente poderiam aparecer e assim como sem querer eu falava q a noite eu não iria esta em casa. Depois disso fui me preparar para a noite especial. Hehehehe
Havia marcado com lukinhas umas sete horas ele tah lá em casa. Como de costume ele veio no carro da mãe dele (é q a mãe dele não gostava muito de dirigir e andava mais com o pai dele, ou o próprio Lucas ia deixar ela em algum lugar q ela quisesse).
Me arrumei todinho, fiquei bem cheiroso, inclusive usei o perfume q ele amava. Deixei uma rosa branca muito bonita para dar a ele assim q chegasse, dei uma ultima olhada nos detalhes.
Estava ansioso esperando na sala quando ouço a campanhia toca. “Deve ser ele” pensei. Escondi a rosa branca q levava na mão, respirei fundo e fui abrir o portão. Lucas estava lindo, com uma blusa branca regata q deixava amostra seus braços levemente torneados e desenhava seu tórax maravilhoso, e uma bermuda beje q salientava seu bumbum. Confeso q senti faltar-me o ar ao ver seu bumbum, olhei para ele e ele estava lindo sorrindo.
_ Boa noite _ disse ele.
_ Boa noite.hehehe vc ta lindo meu amor.
_ Eu q o diga _ restrucou ele. Eu estava vestindo nada formal, mesmo pq o jantar embora especial ia ser surpresa assim Lucas viria o mais normal possível, por isso não fazia sentindo eu esta diferente. Estava com uma blusa azul e um short branco acima do joelho mostrando minhas pernas hehehe.
Tirei a rosa q estava escondendo na mão, enquanto Lucas me olhava com um brilho indescritível no olhar. Ao vê-lo emocionado daquele jeito meu coração bateu forte.
_ É linda Lipe _ comentou sorrindo.
_ Entre, hoje tenho uma surpresa para vc.
_ Surpresa? Adoro hehehe _ comentou com um ar curioso.
Eu havia colocado um som ambiente q tocava um cd do Keny G. Peguei em sua mão, o conduzi para dentro e fechei a porta, na verdade tranquei hehehe.
_ A noite é so nosso _ comentei. Acho q nesse momento Lucas nem notou o q eu tinha falado, apenas observava admirado toda a minha critividade na ornamentação da sala.
_ Amor ta lindo _ comentou.
_ Q bom q vc gostou. Hehehe _ disse acendendo as velas e em seguida fui em sua direção caminhando lentamente, enquanto ele seguia com os olhos cada passo q dava em sua direção. Chegando perto dele, olhei novamente a face daquele menino q mais parecia um anjo, seus olhos azuis me contagivam com uma sensação inebriante, e assim o beijei. Depois q começamos não keriamos mais parar de nos beijar, mas mesmo tando tão bom eu não poderia esquecer q aquele era um jantar e não uma noite inteira de pegação.
_ Hum lasanha, minha comida preferida. Hehehe
_ Ow é mesmo? Eu nem sabia né hehehehe
_ Diz q foi vc q fez só pra seu amor.
_ Claro q sim né Lukinhas.
_ Mentiroso hehehe mas vou fingir q acredito.
Nesse momento eu e ele rimos. Estava um clima tão perfeito aquela noite, estávamos muito felizes. Vez por outra enquanto saboreávamos a lasanha com o vinho q comprei, ouvindo Keny G, Lucas me presenteava com um lindo sorriso de satisfação.
_ Lipe e a Socorro?
_ Inventei uma mentira e ela acreditou hehehe. Disse q vinha trazer essa noite pra cá uma menina.
_ Mah q maldade. Hehehe
_ É mais eu não menti. Olha q menina linda q trouxe kkkkkkkk
_ Ow mah brinca com isso não _ reclamou ele.
_ Olha como ela fica linda bravinha. Hehehehe
Até Lucas não agüentou naquela hora e começou a sorrir e puxando a minha cabeça para perto da sua disse:_ Qm é a garotinha aqui heim?
_ Vc. Hehehe
_ A é? vou ti mostrar o q a garotinha aqui faz _ e dizendo isso me tascou um beijo q me deixou louco.
Derrepente ele para de me beijar e comenta:_ Peraí Lipe, acho q temos um problema.
_ Qual?
_ Se vc disse q ia trazer uma garota pra qui, quando Socorro chegar amanhã cedo e me encontrar aqui?
_ Putz mah não tinha pensado nisso.
Aquele meu pequeno erro de calculo quase estragou a minha noite. Se Socorro chegasse no outro dia de manhã iria achar estranho eu ta dormindo com Lucas.
_ Já sei Lipe o q vamos fazer. Vc pode dizer q a menina foi embora cedo e vc me chamou para dormir aqui.
_ Claro.
Assunto resolvido, fomos curtir a noite. _ Venha agora vamos dançar.
_ Dançar Lipe?
_ É pq não?
_ É q sei lá, parece estranho.
Nos dois rimos e eu continuei:_ É só falta de costume.
Coloquei o outro cd q estava já no ponto em outra bandeja e começou a tocar a música de quando fizemos amor pela primeira vez, Bryan Adams. De início eu não sabia bem onde segurar, se colocava minhas mãos na cintura dele ou no pescoço, mas logo nos encontramos nesse detalhe. Ele segurou em minha cintura e eu envolvi seus pescoço com meus braços e para falar a verdade foi a melhor dança q já tive em minha vida. Ficamos ali envolvido por aquele som, nos beijando, sei q nem acabou a música já estávamos nos pegando pra valer. Hehehe o desejo, a fome insaciável um do outro era muito grande. Acho q começamos a dançar ao som daquela música e terminamos fazendo amor ao som dela. Hhehehehe
Lucas tirou minha camisa com euforia, e eu tirei a dele deixando minhas unhas deslisarem propositalmente por suas costa, causando-lhe arranhões como se quisesse marca aquele corpo q era meu. Ele então me encostou na parede, já estava totalmente perdido pela força do desejo. Minhas costas bateram na parede causando um impacto q me arrancou um suspiro. Nosso jeito de amar tava ficando as vezes meio q selvagem e eu adorava isso. Hehehehehe
_ É só isso q sabe fzr minha menina. Hehehehe _ insultei.
Lukinhas me olhou vermelho, pois não gostava quando eu falava assim e começou me amar cada vez mais forte, eu me rendia totalmente a volúpia daquele menino, q me olhava sempre nos olhos quando me penetrava.
Naquela noite fizemos muitas loucuras, bebemos muito, fizemos muito sexo. Tv um momento em q subimos para meu quarto e eu levei o resto de vinho q tinha na garrafa. Havia ainda um meio litro ou menos pouca coisa. Levamos um colçhão inflável q tinha lá em casa e colocamos em meu quarto.
_ Lipe o q vc vai fzr?
_ hehehe surpresa.
Coloquei o colçhão no chão e conduzi ele de leve q se deitasse. Cara o rotinho dele, havia um misto de curiosidade com insegurança, era o medo tipo de alguém q está prestes a perder sua virgindade. Esse momento foi especial para mim. Ver ele daquela maneira, pronto para se entregar para mim de uma certa forma, me fez me sentir muito feliz e também sentir um tesão enorme.
Comecei a beija-lo incisivamente, me afogando naqueles lábios carnudos e macios. Sua língua explorava minha boca, meu sabor com eu euforia. Eu sentia q ele queria aquele momento, e eu também queria e como queria.
Fiquei lambendo o corpo dele, me deliciando com seu rosto expressando sensações de prazer, com seus suspiros. Foi então q o supreendi, ele ainda de olhos fechados tomado por sensações q o envolvia em um prazer pleno, peguei o vinho e derramei um pouco sobre sua barriga lhe causando um leve susto, e fui absorvendo o vinho em seu corpo com a boca ao mesmo tempo q lambia.
_ Não para meu Lipe, por favor _ pedia em delírios.
Claro q d maneira nenhuma iria parar, afinal aquela brincadeira estava apenas começando hehehehehe. Enquanto beijava e lambia sua barriga ele inclinava seu quadrio fazendo com q seu pau meladinho tocasse em meu peito e aquilo me deixava tonto de tesão. Eu estava amando tortura-lo daquela meneira, escanchei por cima dele, de forma q meu quadrio descançou em cima de seu falo ereto q pulsava forte. Derramei um pouco de vinho em seus lábios, e beijei sugando seu sabor misturado com o sabor do vinho uma delicia. Nesse momento ele não resistiu e me agarrou me dando uns amassos.
Me segurei para não me entregar aqueles amassos naquele momento e continuar minha doce tortura. Assim peguei suas mãos e abrindo seus braços prendi uma em cada lado bem forte segurando-as com as minhas mãos. Ele me olhava com um olhar feroz, parecia querer me devorar.
_ Hje vc vai ser meu Lucas _ determinei. Havia um medo no olhar dele q me deixava com mais tesão e ao mesmo tempo vontade de proteger, cuidar.
Fui descendo sempre derramando vinho em seu copor e e beijando, lambendo, ele pedindo mais, enquanto eu me controlava para não me entregar aos meus desejos. Chegando no limite entre sua barriga e seu sexo, derramei o vinho até seu falo q parecia ferver, ali eu me lambuzei com o amor, beijei chupei e quando percebi q ele ia chegar ao clímax eu parei e desci por suas coxas, depois o induzir a virar de costas. Lucas estava tão ébrio de desejos q cedeu fácil. “Será hje q consigo o q tanto desejo?” me perguntei. Lembrei-me naquele momento q já havia me feito aquela pergunta em outro dia e no final não tinha conseguido, mas naquele dia nada poderia dar errado, não podia, acho q eu não iria suportar.
Lucas tinha uma bundinha linda, lisinhas meio q arredonda q me levava a loucura. Por um instante achei q iria gozar só em ver, ainda bem q isso não aconteceu hehehehe. Novamente deitei sobre seu corpo deixando meu falo em cima de seu bumbum macio e quente. E comecei a beijar sua orelha, a lamber lentamente enquanto ele suspirva, murmurava coisas, tipo q me amava, q tava uma delicia, q eu o deixava louco entre outras coisas. Desci derramando vinho por suas costas enquanto lambia e procurava não deixar ele escorrer para o colchão (ainda bem q o colchão era de plástico hehehe), enquanto isso precionava meu pau em seu bumbum avisando qual era minha intenção mais secreta. Quando cheguei no bumbum dele derramei vinho, ele soltou um suspiro alto comecei a lamber aquela região, sentindo meu pau pulsar, querendo penetra-lo, querendo possui-lo. Aquele ato era algo importante para mim, pq só depois desse ato eu iria sentir Lucas completamente meu.
Eu comecei a ficar ali passando minha língua e sua bundinha gostosa, e queria um toque cada vez mais ousado. Peguei uma almofada e coloquei embaixo dele de forma q seu bumbum ficou bem arrebitado. Derramei suavemente vinho q escorreu, deslizando para a parte mais secreta de seu bumbum onde eu ansiava penetrar, comecei a lamber ali levando meu amor a loucura. Lukinhas se contorcia de prazer doido para q eu o penetrasse. E assim q peresebi q ele estava preparado coloquei meu pau bem na portinha do seu cuzinho, ele tomou um pqno susto, como se aquele toque q ele tanto desejasse ainda fosse algo q não estava preparado para sentir.
_ Calma amor _ pedi sentindo meu corpo tremer de tanto tesão. Fiquei ali beijando suavemente seu pescoço esperando q ele ficasse mais calmo. Mas infelizmente isso não aconteceu, quanto mais eu tentava fazer ele voltar aquele momento de desejo de antes, mais Lukinhas parecia tenso, como se de repente tivesse perdido todo o tesão em uma passe de mágica. Senti q ele não estava mais curtindo aquele momento e portanto eu não queria q aquele momento tão especial pra mim e para ele acontecesse daquela maneiro, meio q automática. Assim fui forçado a desistir e me joguei para o lado muito decepcionado. Eu queria muito q tivesse acontecido naquele momento. Lucas percebendo meu desapontamento veio carinhosamente e me disse:_ Me desculpe Lipe.
_ Não tem problema amor. Eu não quero q vc faça nada forçado _ embora eu tivesse falando a verdade ao dizer aquilo só eu sei como me pesava dizer aquelas palavras.
Ele percebendo q eu ainda estava com muita vontade e para compensar começou a me chupar. Nem precisava falar q era uma maravilha quando ele fazia isso, parecia até q era experiente. Ele chupvava meu pau deliciosamente, hora ficava brincando com a língua na cabeça, hora engolia todo, e ficou daquela maneira até eu gosar em sua boca, ele engoliu tudo com uma cara de safado q me levava as nuvens.
_ E aí to perdoado? _ perguntou sorrindo.
_ Vamos dizer q sua dívida ffoi prorrogada hehehehehe
_ Então deixa fzr isso melhor hehehe _ e dizendo isso começou a lamber minhas bolas, não durou muito e já estava com o meu pau duro novamente. Eu puxei ele pra mim e eo beijei prescionando nossos paus, ardentes, macios, jovens e excitados. Depois começamos a fzr um 69 delicioso Lukinhas acabou me devolveu na mesma moeda e eu engoli tudo, famindo por aquele líquido proibido q saia da parte de meu amor q por tantas vezes profanou meu corpo. Depois fomos tomar um gostoso banho e lá mais amassos, beijos ardentes, brincadeira. Em seguida viemos deitar. Minha cama é de casal pq sou bem espaço então deu para Lucas dormi comigo. Era tão bom ver ele deitado em meus braços, casando de me amar. Seu corpo quente sobre o meu embora meu pau tivesse com as forças exauridas ficava meio duro e o dele também. Não custou muito e adormecemos profundamente. Acordamos no outro dia com o despertador avisando q já era hora de acordar. Para falar a verdade eu ainda me sentia muito cansado, a noite de amor anterior foi para esgotar nossa vitalidade tão peculiar aquela idade.
_ Dormiu bem meu belo adormecido hehehehehe
_ Ao seu lado claro, mas não vai ficar como um polvo
_ Polvo?
_ Sim cheio de pernas. Hehehehe
_ Ow burrinho polvo não tem pernas tem tentáculos e por falar em tantáculos ... _ nesse momento comecei a fzr cócegas nele. E enquanto Lukinhas se mexia o lençou foi revelando seu corpo lindo, totalmente pelado. Começou a me dar vontade de mais, mais amor, mais sexo, mais a sobor proibido daquele anjo q dormiu em minha cama. Fizemos um amor rápido e fomos tomar banho, em seguida limpei o vinho no colchão e o deixei em uma canto de meu quarto, peguei a garrava e escondi no meu guarda roupa. Depois de nos trocarmos descemos e como já sabíamos Socorro estava na conzinha. Quando ela viu Lucas olhou estranho mas não disse nada, só veio me perguntar depois quando cheguei da aula e como eu já havia combinado com meu namorado disse para ela q a menina foi cedo pra casa e eu o chamei para dormir lá em casa.
Os dias se passaram, e cada dia nosso relacionamento secreto ia se adaptando a nossa realidade. Dos nossos amigos ainda qm cobrava nossa presença era Roberto e Lupercio com já falei aqui. Quanto a minha carência de ser ativo essa esperou apenas alguns dias e novamente retornou. Aquilo começou a me pertubar e ao mesmo tempo não queria forçar a barra com Lucas. Mesmo negando para mim mesmo, eu estava perto de cometer outro pecado como o anterior. Incrível como temos uma natureza dual. Eu na me considerava mal caracter, nem muito menos concordava com traições, mas somos reféns da carne e do desejo, e uma vez entregue a eles nos tornamos mais frágeis para resisti-los.



XXI PARTE


A fase de carência havia retornado e vez por outro eu me encontrava vuneravel aos meus desejos. Lucas continuava arredio a ideia de ser passivo então muitas vezes ttive q me segurar para não procurar Karine ou outra garota q por acaso me desse mole. Tive uma vaga idéia de procurar o Marco Antonio e fazer um certo jogo para ver se ele ainda gostava do lance, coisa q eu tinha quase certeza, mas não fiz isso. Infelizmente minha resistencia a não me entregar aos desejos que me pertubavam foi ficando cada vez mais fraca e um outro dia acabei caindo nos braços de Karine novamente. Fazia dias q aquela menina vinha me tentando e eu sempre fugia dela. como sempre o horário propício as nossas safadezas era depois do almoço quando chegava do colégio. Minha mãe tinha uns dias q passava no hospital e outros ela tinha folga e como ainda ttinha um consultório quase não parava em casa. E Socorro como sempre fazia q não via o que acontecia o que piorava ainda mais a situação, que dizer, que naquelas circunstâncias sim, pois a um certo tempo passado só me ajudava tudo aquilo. Havia um outro detalhe q fazia com que fosse mais facíl eu cair naquela tentação, pois morria de medo de Karine desconfiar de minha sexualidade, e vcs sabem como é, quando um h nega fogo a uma mulher acaba sendo taxado de gay. Neste dia ela tocou a campanhia e como eu já estava esperto sempre mandava Socorro atender, e se fosse ela era para dizer q não estava.
_ Atenda lá Socorro e se for Karine diga q não estou _ disse ainda terminando de comer.
Socorro me olha esquisito e eu pergunto meio sem jeito:_ Q foi?
_ Nada _ disse ela balançando com os ombros e se dirigindo a porta.
Cara eu tava de uma maneira q só o fato de imaginar aquela menina gostosa na minha porta doida pra dar já me deixava excitado. Então caindo em tentação disse:_ Pera Socorro deixa q eu atendo.
Nesse momento a campanhia toca outra vez e isso me fez pensar q aquela menina estava subindo pelas paredes, bom fiquei mais doido de tesão com aquele pensamentto. eu sabia q meu sentimento de culpa e minha conciencia só iria pesar depois do ato consumado. Caminhei em direção a porta e para meu matírio estava ela lá. acho q não descrevi Karine aqui. Ela era branca, cabelos bem negros escaracolados, compridos até a cintura e olhinhos puxados q lembrava uma mulher oriental.
_ Oi Karine.
_ Aff não ia me atender não?
_ Claro minha gata.
Ao ouvir aquilo ela entrou com um sorriso malicioso q só aquela safada tinha. estava vestindo um vestido vermelho da cor do pecado, escorrido pelo copo, meio curto deixando aquelas pernas gostosas amostra. "Puta q pariu q menina gostosa" pensei
Eu sabia bem o q queria com ela, diferente da outra vez q queria resistir. Como eu disse anteriormente não devemos abrir a porta para o erro, pois depois de aberto uma vez ficamos vunerável e fica difícil fechar a porta novamente.
_ Q vc tem aí pra mim _ perguntei com uma intimidade de qm já passaram da ultima base (sexo) inumeras vezs.
_ Ou Felipe..._ balbuciou com cara de safada e conttinuou _ vc só pensa nisso.
Eu quase dizia q ela só pensava nisso também. Eu não sei o q acontecia comigo, mas eu adorava fazer sexo com ela, na verdade foi uma das meninas q mais me deixava louco. Acho q pq ela literalmente se comportava com uma vadia sem pudor e cheia de lacívia. Lógico q meu sexo com Lukinhas era muito melhor e diferente do q sentia por ela, pois entre ele e eu existia mais q desejo, existia amor, afeto, um conjutos de sensações q fazia com q as outras relações não passassem de fogo de palha.
Karine muito safada vira de costas e levemente sobe o vestido vermelho, revelando uma calcinha fio dental e uma bunda gostosa q me fez perder as estribeiras e encocha-la por tras já beijando seu pescoço.
_ Para Felipe! aqui não _ disse ela.
_ É vc tem razão, vamos lá para o meu quarto. hehehehe
Quando entramos no quarto peguei ela com vontade. A menina toda macia, cheiroso, se ardendo de vontade de fazer sexo era uma mistura letal a minha carne. Fiquei dando uns amaços gostosos nela, pegando aquelas cochonas e tal e ela gemendo, me chamando de gostoso, safado. era loucura. A mulher era tão safada q quando tirei a calcinha dela ela pulou de quatro na minha cama e falou:_ Venha brincar com sua cadelinha no cio. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Nem precisa falar o resto da história né, cai como um louco faminto em cima daquela menina. acho q naquele dia foi o dia q ela levou mais pica na vida dela.
Ao passar toda aquela euforia eu me senti terrível como da vez anterior, mas dessa vez como se eu já tivesse mais acostumado com aquela culpa não foi com a mesma intensidade.
_ Vc é ótimo gatinho _ disse ela sorrindo.
_ Uhum...
_ Q vc tem? Não gostou?
_ Né isso não Karine.
_ Então o q foi?
_ A deixa pra lá _ disse e continuei _ pq vc faz isso?
_ Isso o q?
_ Ah, tipo, me da na hora q eu quero e se comporta... ah, c sabe como né?
Ela ficou um pouco sem jeito nessa hora e depois disse:_ Eu gosto, e além disso só faço com vc. terminou de se vestir e saiu me deixando com minha culpa q pesava toneladas. Levantei e fui tomar um banho pois eu ia na casa de Lucas. "Ah meu Lucas, o q estou fazendo?" pensei aflito e amargurado. Aquilo já tinha saido do meu controle, mas eu não podia deixar eu tinha de recuperar o controle novamente e me manter fiel ao meu amor.
Tomei um banho e fiquei bem bonito. naquele dia consegui me controlar e mesmo de início me sentindo mal com o q tinha feito relaxei e curtir meu momento com Lucas. Ele por muitas vezes me achou estrnho mais desconversei e ficou por isso mesmo.
A noite quando cheguei em casa comecei a pensar sobre o q tinha feito e como ainda não tinha a maturidade q tenho hje comecei a querer inverter as coisas e colocar culpa de uma certa forma em Lucas. Dizia pra mim mesmo q se estava acontecendo aquilo a culpa era dele por ele não querer ser passivo comigo e como me sentia sem força de resistir a gostosa da Karine continuava pensando da seguinte forma: enquanto ele não estiver preparado para ser meu, eu posso muito bem ficar comendo a Karine. Claro pessoal q eu era levado pela minha pouca experiencia de vida e não por falta de caracter, pq quando se ama devemos ser fiel sempre e hje eu sei disso. Para dizer a verdade até mesmo sinto vergonha de expor isso q fiz aqui, mas vamos em frente pq essa parte eu não podia omitir.
Assim fui levando aquela situação, namorava Lucas, amava ele de todo meu coração, fazia sexo com Karine, diga-se de passagem um sexo bem picante hehehehe e driblava todo meu mundo para esconder meu romance secreto além disso ainda tinha o chato do Roberto q eu sempre fazia questão de colocar ele no lugar dele de maneira sutil. De forma alguma, mesmo tendo quase certeza q ele era apaixonado por Lucas, eu poderia deixar ele perceber sobre nos dois, mesmo também tendo quase certeza q ele desconfiava.
Falando em Lupercio não tardou muito para tirar minhas duvidas sobre seus sentimentos para comigo. Certo dia eu estava em casa pq Lucas tv q ir para a fazenda com os familiares dele e tal. Assim sobrou um tempo para meus amigos e pela manhã, pois era um dia de sábado, fomos jogar bola na AABB. Nos eramos fominha por bola hehehehe Quando já estavamos de volta Lupercio veio conversando comigo e smpre sentia ele tentando pegar na minha mão quando estavamos andando lado a lado. Pensei ser impressão minha.
_ Ei Felipe mais tarde eu apareço na tua casa _ disse ele.
_ Blz então vlw _ disse já abrindo o portão de minha casa. Subi fui tomar uma banho, almoçar e descançar um pouco. Só ia encontrar meu Lucas novamente no domingo a noite, pois seus familiares só iria voltar domingo. Lucas me convidou para ir mais achei melhor não, pois morria de medo do pai dele desconfiar algo sobre nos e juntos lá um ao lado do outro era bem poss´viel cometermos uma garfe
Estava domindo quando meu cel toca era Lupercio.
_ Fzendo o q mah?
_ Dormindo _ respondi mal humorado.
_ Acorda dorminhoco!hehehe tou passando aí.
_ Ah mah, agora não.
_ Ow Lipe preciso flr algo sério com vc.
_ Ok então to esperando.
"Droga" disse baixinho e me levantando fui tomar um banho, escovar minha boca, depois deci para lanchar e fiquei esperando. Não tardou muito e Lupercio apareceu ficamos na sala conversando e ele chamou para ouvimos uns cds q ele trouxe no meu quarto. Não estranhei ele pedir isso pq lá realmente ficavamos mais a vontade para conversar e mesmo assim não sabia direito o q ele queria flr comigo poderia ser algo de cunho pessoal q precisava de privacidade. Na vrdade era...
Entramos no quarto e enquanto eu ligava o som pedi os cds q ele trazia. Eram todos cds d forró ele só curtia esse estilo de música. Bom eu também, mas além desses curtia outros também, sou bem eclético quando o lance é música. Lupercio veio caminhando bem devagar em minha direção me olhando nos olhos e eu o olhava como se não o tivesse reconhecendo, então tirei meu olhar e fiquei vermelho igual uma pimenta. Peguei os cds, fiz um comentario qualquer e ele sentou-se do meu lado na cama. Senti q ele tava nervoso e me encarando firme, mas eu virado o rosto olhava o som. Coloquei o cd e como senti q ele me olhava fiquei fingindo q tava olhando a capa do cd pq não sabia como me comportava. Aquele não era o Lupercio q conhecia e o pior q ele notava q eu estava sem jeito com aquele comportamento dele.
_ Lipe... _ chamou ele.
_ Hã... _ respondi me virando e ele do nada me deu um beijo. Vcs já tiveram a impressão de q em um tempo recorde vc pensa mil coisas. Tipo eu fiquei sem ação enquanto pesava sobre o q fzr. Eu não queria aquele beijo, e não keria deixar ele sem jeito. Então me afastai e levantei fiquei parado igual uma estátua, sem ação nenhuma. Isso me acontecia sempre quando estava em uma situação muito constrangedora.
_ Lipe? vc ta bravo comigo?
_ Não... kr dizer tou...
_ Vc não gostou?



XXII PARTE

Eu realmente não sabia o q dizer, ou como reagir. Eu havia descoberto q Lupercio era gay, mas não tinha certeza se queria q ele soubesse q eu era também. Pior eu tinha q fzr aquela escolha rápido, abrir o jogo e dizer q gostava de meninos como ele, e dizer q infelizmente o q sentia por ele era só amizade, uma amizade sincera ou negar tudo e dizer q não curtia, q ele nunca mais fizesse aquilo e tal.
_ Lupercio vc não devia ter feito isso _ disse sem olhar para ele e tantando me acalmar.
_ Mas pq?
_ Hora pq mah. Eu não gosto de homens _ disse isso firme. Eu precisava de tempo para pensar e talvez com aquilo ele fosse embora e me desse esse tempo.
O silencio reinou naquele quarto por um instante e quando pensei q tudo estava resolvido daquela forma eu ouço algo q não esperava.
_ Mentiroso _ acusou ele.
_ O q? _ perguntei olhando para ele espantando.
Lupercio estava olhando firme para mim e com uma expressão de ódio como se eu tivesse feito algo de ruim com ele.
_ Vc acha q não sei de vc e Lucas?
_ Como? _ perguntei serio e naquele momento me faltou o chão e acho q fiquei de toda cor.
_ Eu vi Lipe, vc e o Lucas no banheiro do colégio _ retrucou ele.
Nquele momento eu não conseguia dizer mais nada, fiquei calado. Lupercio sabia de tudo e o pior eu não conhecia aquele lado dele. Ele sempre tinha sido meigo, legal comigo e derrepente agir daquela forma, apontando o dedo contra mim.
Respirei fundo e disse:_ Sim mah e daí. O q tu tem com minha vida?
Ele me olhou e naquele momento eu não tinha nada a perder, ele também curtia, eu não tinha q ficar me dobrando a ele. Assim Lupercio baixou o olhar e disse:_ Lipe eu gosto de vc.
_ Lupercio vc..._ parei um pouco afinal mesmo q ele tivesse agido daquela forma ele era meu amigo ainda _ vc mesmo disse q me viu com Lucas. Ao falr o nome de Lucas baixei o olhar meio q com vergonha e continuei:_ Eu gosto do Lucas. Novamente ao falr isso criei coragem e olhei bem para ele.
_ Lipe e nós?
_ Como assim nos?
Ele caminhou e se ajoelhando olhando nos meu olhso apoiou suas mãos sobre meus joelhos e falou:_ Nós. Antes de vc conhecer esse tal Lucas. Aqueles olhares q vc me dava, aquele lance de passarmos o dia juntos...
_ Sim Lupercio eu era seu amigo desde criança, era normal isso.
Nesse momento ele me olhou como se eu tivesse cravado um punhal no peito dele e falou:_ Vc ta me dizendo q nunca sentiu nada por mim.
Era mentira se eu dissesse isso. eu cheguei a sentir uma forte atração por Lupercio isso antes de Lucas, mas naquele momento eu estava confuso, me sentia inseguro em tudo.
_ Não Lupercio _ menti.
Ele naõ conseguiu ouvir mais nenhuma palavra e saiu de meu quarto batendo forte a porta. Eu sabia q não devia temer q ele contasse meu segredo afinal um segredo qurdava outro, mas me senti mal por ter mentido. Muitas vezes eu desejei Lupercio, e por pouco não o beijei. Só não fiz isso pq o medo foi maior, mas se ele tivesse tomado aquela iniciativa dquele dia a tempos atrás minha história teria sido diferente, talvez não estivesse com Lucas e sim com ele.
Deitei na minha cama e comecei a pensar q havia perdido meu melhor amigo. Fiquei analisando como haviamos sido descuidados novamente, é claro q se Lupercio nutria algum sentimento por mim estava de olho em meu relacionamentto com Lucas há tempo e devia já até ter nos seguido ou coisa do tipo. Não acredito q ele tivesse nos flagrado no banheiro por acaso e sim pq já estava nos espionando. O pior era q se ele havia feito aquilo será se o Roberto também não já tinha feito o mesmo? Queria ligar para Lucas naquele momento, mas na fazenda não pegava celular e não tinha telefone, então era impossível fzr isso. Aquele dia fiquei pensativo e ao mesmo tempo com medo das proporções q as coisas estavam tomando. Parece q ao poucos eu ia perdendo o controle de tudo. Tive medo q a qualquer momento aquele sonho q vivia viesse a ruim e cair em minha cabeça. A noite meus amigos com excessão de Lupercio vieram me chamar para sair, mas não estava muito afim e não fui. Estava me sentindo inseguro e precisava da presença de Lucas.
No domingo fiquei o dia em casa, estava ansioso esperando Lucas voltar da fazenda para lhe participar o q tinha ocorrido no sábado. Lupercio por sua vez nem sinal de notícia.
Confesso q estava com um pouco de pena dele, devia esta se sentindo muito triste, principalmente com o fato de ter mentido dizendo que nunca havia sentido nada por ele. Um lado meu queria contar a ele q já havia sentido algo por ele, mas outro pedia para ter cautela afinal muita gente já estava sabendo do meu romance secreto com Lucas e isso não era bom.
Quando Lucas chegou da fazenda, mal tomou banho e jantou veio logo me ver. disse ele q estava morrendo de saudades me fez muito bem ouvir isso dele. Também estava com saudade mas principalmente preocupado com o q havia acontecido.
_Eu não disse a vc q aquele menino era afim de ti _ disse Lucas ao ouvir toda história.
_ Pois é Lucas, mas eu não queria ver isso, assim como vc não kr ver q Roberto aquele bolha arrasta um caminhão por vc.
_ Ah Lipe não acredito q o Roberto sinta algo por mim não.
_ Assim como eu não acreditava que Lupercio sentia _ disse. No fundo eu sabia q como eu, Lucas desconfiava de Roberto mais fingia não desconfiar para não por mais lenha na fogueira, ou seja, me dar mais motivo para ficar enciumado.
_ E agora Lukinhas o q vamos fazer?
_ Acho Lipe q ele não vai contar a ninguém _ disse ele _ é bom deixar como esta.
Baixei meu olhar, afinal estavamos falando de um amigo muito querido e depois disse:_ Tou com pena dele. Deve esta sendo muito difícil.
_ É verdade _ concordou Lucas.
_ Queria fazer alguma coisa para ajudá-lo.
Nesse momento Lucas q estava em pé no meu qurto e eu sentado na cama, caminhou em minha direção e ficando de joelhos apoio as mãos em minhas pernas tal como Lupercios havia feito antes e disse:_ Amor vc não pode ajudar ele. O melhor q vc pode fazer e ficar longe para não alimentar mais esse sentimento q ele senti por ti.
O dias se passaram e Lupercio se afastou d todos nos, ficando muito isolado. Na escola já não ficava em nossa turma e quando alguns dos meninos chamava ele sempre dava uma desculpa para não ir. Aquilo começou a me encomodar, eu não queria q ele ficasse daquele jeito. Pior foi q Lucas percebeu q eu também estava ficando triste por isso e então inventou uma d ter ciumes. D início ele tentou se controlar um pouco, mas depois chegou para mim e falou:_ Tou achando vc se preocupando muito com seu amiguinho.
_ Ow q bonitinho ciumento. hehehehe
Essa minha brincadeira não conseguiu quebrar a fisionomia dura q Lucas estava.
_ Peraí Lukinhas tu tava pensando q eu... kkkkkk _ sorri sem graça, como se dissesse q ele estava surtando.
_ Pois então me diga q preocupação é essa?
_ Lucas pow, ele é meu melhor amigo.
_ Sei amigo q não kr ser seu amigo.
Ficamos em silencio uma pouco, eu não queria brigar com Lucas mesmo pq aquele ciume dele era infundado. Tinha de procurar uma maneira de Lucas entender q eu estava preocupado com Lupercio pq gostava muito dele como amigo e me sentia mal de ve-lo sofrer daquela maneira e principalmente evitando a apoio dos outros amigos. certo q ele não poderia contar o motivo do seu sofrimento, mas estar perto de quem gostamos sempre ajuda.
_ Ou amor fica com ciumes não _ pedi carinhosamente puxando ele para deitar sua cabeça em meu colo.
_ Ah Lipe e q de um dia desses pra cá vc é Lupercio pra cá, o coitadinho do Lupercio pra lá.
_ hehehehe Lukinhas vc é meu único amor, se eu quisesse o Lupercio teria ficado com ele no dia q ele quis me beijar _ falei sorrindo do ciume de Lucas q estava até me divertindo mas novamente voltando a tristeza q o estado do meu amigo me causava disse _ amor temos q fzr uma coisa pra ajudá-lo.
_ Vamos fzr o q então? Dar vc pra ele?
_ Ow bobo claro q não, eu sou só seu ne. hehehe
_ Q bom saber disso. hehehehe
Novamente um momento de silencio e foi Lukas q disse:_ mas e aí o q vc ta pensando em fazer?
_ Eu ainda não sei _ respondi.
Eu realmente não sabia como ajudar o Lupercio e naquela noite quase não dormia pensando nisso. Então tive várias ideias, a primeira seria tirar ele daquele estado de solidão q ele se impos, a segunda seria flr a verdade pra ele, ou seja, dizer q antes do Lucas eu tinha sentindo algo por ele, mas já havia passado e agora só era amizade mesmo. Como aquele ditado nada como outro amor para fazer a pessoa esquecer um amor não correspondido tive a ideia de procurar alguém para Lupercio. Quando falo em alguém pensei em um garoto, e quem sabe se por sorte o Lupercio sentia por mim não fosse apenas carencia? Era uma ideia meio doida, mais não custava nada tentar.
Existia vários problemas; o primeiro era sbr se Lupercio queria se aproximar de mim, o segundo se ele iria aceitar os meus conselhos de não se afastar da turma e o ultimo e mais difícil, Qm eu iria arranjar para namorar Lupercio sendo q não conhecia nenhum gay na nossa turma ou q entivesse ao alcance da beleza de Lupercio?
Participei naqueles no outro dia no colegio mesmo para Lukinhas tudo o que eu tinha pensando para ajudar meu amigo e ele concordou. Achou meio louco a ideia de arranjar alguém para ele e ao mesmo tempo senti q ficou chateado em saber q eu já havia sentido algo por Lupercio.
_ Lipe esse lance de arranjar um menino para namorar Lupercio parece meio doido. _ dizia ele.
_ Pq mah?
_ Tu sabe se o menino kr isso?
_ Ow Lucas, não custa nada tentar. Melhor q ele ficar aí pelos cantos chorando e pensando em mim. Além do mais qm garante q esse sentimento por mim não e apenas carencia? Ele só namora meninas, talvez esteja carente de meninos.
_ Vc qm sabe. E pode até ser q tenha razão, mas cuidado com ele viw.
_ Pode deixar ciumento. hehehehe
Iria proucurar um dia em q estivesse com um tempinho para procurar meu amigo e ter um conversa séria com ele. Aquela conversa tinha de ser logo afinal ele estava ficando cada dia com um ar mais triste.
Passou-se mais uns dias e fiquei pensando em uma pessoa para Lupercio. Bom eu desconfiava de Roberto mais não tinha certeza. Se eu conseguisse fzr com q eles namorassem seria perfeito, Lupercio me squeceria e Roberto largaria do pé de Lucas. Havia outro problema, além de Roberto não ser tão bonito como Lupercio ele era muito chato o q poderia fzr com q meu amigo não aceitasse aquele namoro. Comecei a achar aquela ideia mesmo muito difícil. Fiquei cansando de tentar encontrar uma maneira de conseguir o q queria e resolvi colocar a parte fácil do plano em prática. Peguei o cel e liguei para Lupercio, pensei q ele não fosse me atender mas tive uma surpresa ele me atendeu logo de cara.
_ Oi Lipe.
_ Como vc ttah Lupercio?
_ Bem e vc?
_ Bem... _ fiquei um minuto em silencio e depois disse _ preciso flr contigo em particular.
_ Tudo bem.
_ Tu pode vim aqui em casa agora.
_ Ahã.
_ Tou ti esperando.
_ Blz apareço já ai.



XXIII PARTE

Desliguei o cel e pensei q não havia sido tão difícil como havia imaginado. Estava tão entretido com meus planos q nem me passou pela cabeça o fato de Lupercio aceitar meu convite tão depressa pq tinha esperança q eu tivesse voltado atrás na minha, vamos dizer assim, decisão. Não tardou muito meu cel toca era Lucas dizendo q ia lá em casa, eu disse para ele q melhor não pq tinha marcado com Lupercio e não seria legal q eu tivesse uma conversa daquelas com ele na frente de Lucas.


Ele entendeu mais ficou ainda meio cabreiro, isto é, aquele tipo de ciumes q vc sabe q não tem fudamento mais vc não consegui controlar. Lupercio foi la em casa e de cara notei ele arrumado e cheiroso demais. Foi aí q me toquei. Ele vinha pensando ou tendo esperança de algo q não iria acontecer.
_ E aí blz _ disse _ entra aí.
Ele entrou parecia muito nervoso, eu também estava, mas Lupercio estava muito mais. _ Vamos subir para meu quarto.
_ Tudo bem _ disse ele não se contendo e soltando sem querer um sorriso.
"Vai ser mais difícil q eu pensava" imaginei nesse momento.
Entrei no quarto e pedi q ele sentasse em uma poltrona e sentei na cama. Fiquei sem saber como começava aquela conversa e ele por outro lado parecia aflito para q eu começasse.
_ Olha amigo eu tou preocupado com vc _ comecei.
_ Comigo?
_ Sim Lupercio, com vc. Vc ta evitando todo mundo, anda sempre sozinho e com um ar triste.
Nesse momento ele q estava me encarando baixou o olhar e depois meio q ignorante falou:_ Era só sobre isso q vc queria me flr? Pois não precisa se preocupar, não preciso de sua pena.
Mesmo ele sendo injusto comigo daquela forma eu de uma certa forma o entendia, estava sendo difícil para ele.
_ Espera Lupercio, não quero perder sua amizade ela é muito importante para mim.
Ele q já ia se levantando para ir embora, parou e notei q ele estava chorando. Levantei e caminhando até ele o conduzi novamente a sentar-se. Lupercio consegui conter o choro parecia não querer fazer aquilo na minha frente.
_ Não é justo Lupercio nossa amizade se acabar desse jeito, eu gosto de ti como um irmão.
_ Essas tuas palavras não me ajudam em nada _ disse ele.
_ Pow cara então me diz o q devo fzr para ti ajudar.
Nesse momento ele me olhou como se dissesse "vc quer q eu diga mesmo?" mas se conteve e falou:_ Ninguém pode me ajudar. Cara eu sou um ...eu sou um gay _ essa ultima palavra quase não conseguia sair de sua boca.
_Eu sei como vc deve ta se sentindo, eu também já me senti assim amigo.
_ Não Lipe, vc pelo menos tem o Lucas e eu?
O q ele falou era verdade. Se não fosse pelo o amor, acho q não havia me aceitado muito fácil. _ Vc tem seu amigo aqui q vai ti ajudar.
Ele me olhou e nesse momento não se conteve e me abraçou chorando. Naquele momento ele não estava chorando bem pq eu não correspondia o sentimento q ele tinha por mim, mas por outro motivo. O preconceito dentro dele ainda era muito vivo, e naquele momento ele estava morrendo aos poucos e nos sabemos q quando nossos preconceitos estão morrendo sofremos muito, é a fase de transição para nos aceitarmos e ver a vida longe da visão deturbada do preconceito q é nos implantado desde q nascemos.
_ Tenha calma amigo.
_ Sabe Lipe, lutei tanto contra isso dentro de mim. Lutei tanto contra o q sintto por ti, mas fracassei. Eu sou um fracasso mah, uma mentira.
_ Não é bem assim Lupercio. Olha já pensei assim como vc, mas isso é apenas coisas de nossa cabeça. Não tem nada feio em amar um menino, e tão bonito como amar uma menina.
_ Não é, e vc sabe disso.
Nesse momento fui até ele e peguei em sua mão fazendo com que olhasse para mim.
_ Lupercio esse lado feio q vc vr está apenas aqui em sua cabeça _ disse ele apenas baixou o olhar. Ficamos em silencio novamente e eu queria falar ainda sobre o sentimento q já tive por ele mas estava meio q sem espaço para abordar aquele tema.
_ Eu queria flr algo para vc sobre a conversa q tivemos naquele dia.
_ Fale mah _ indagou ele.
Fiquei um pouco sem jeito de admitir mas criei coragem e falei:_ Eu menti naquela hora q falei q nunca havia sentido nada por vc. Na vrdade Lupercio antes de conhecer o Lucas me sentia atraido por vc, mas infelizmente não aconteceu.
_ Vc qr dizr com isso q não temos mais chance? _ pergutou ele com um olhar de cachorro q cai da mundança e mesmo com pena respondi;_ Sim.
Ao ouvir meu sim ele baixa a cabeça e eu tento reanimá-lo:_ Olha Lupercio isso q vc senti por mim pode ser apenas carencia sabe?
_ Não Lipe eu gosto de vc de verdade _ retrucou ele.
_ Olha Lupercio não adianta mah, eu tou gostando muito do Lukinhas e...
_ Tah já sei _ rebateu ele.
_ Olhe me escute _ pedi e continuei _ eu não quero perder sua amizade e nem quero q vc fique triste por aí sozinho.
Nesse momento ele rompeu em prantos e disse:_ Tá sendo tão difícil Lipe.
_ Eu sei meu amigo _ disse o abraçando-o e depois afastando seu rosto para q ficasse me olhando, limpei suas lágrimas e falei _ mas vamos enfrentar isso juntos. Promete q não vai mais se afastar da gente.
_ Prometo, mas não me peça para ficar perto de vc e do Lucas quando estiverem juntos.
_ Ta bom.
_ Amigos?
_ Amigos _ respondeu ele sem jeito. Senti q naquele momento seu coração estava despedaçado, mas era crucial aquela dor naquele momento, pois só assim era provável q ele se convecesse de uma vez q teria de ver apenas como amigo.
Ficamos mais um pedaço conversando, mas Lupercio não era o mesmo comigo. Acho que precisava de um tempo para se acostumar com a ideia de q eu e ele não tinhamos mais nada haver. Quando ele foi embora senti como se tivesse tirado uma tonelada de meus ombros.
Liguei para Lucas e contei q tinha ffeito as pazes com meu amigo depois marcamos de nos encontrar mais tarde e eu lhe contaria tudo com maior detalhes. Os dias se passaram e mesmo Lupercio tendo aceitado meus conselhos não era o mesmo amigo de sempre. Embora sempre estivesse conosco parecia mais calado e distante até mesmo com um ar tristonho no rosto. Eu sabia o pq daquela tristeza dele e então sabia também q tinha de agir rápido quanto ao fto de arranjar um namorado para meu amigo.
Embora tivesse a conciencia q não seria muito fácil essa missão, pois não poderia ser qualquer um, tinha de ser um menino "presença"(bonito, legal e simpático) e q não desse pinta nenhuma. Aquele fto me deixava mais confortavel pq me sentia muito triste em pensar q Lupercio nutria um sentimento por mim q não era correspondido, era mais ou menos como se descobrissemos q alguém muito próximo a vc como um irmão estava apaixonado por vc, esse era o sentimento.
Minha vida então contiuou assim, vez por outra eu tinha minhas transas com Karine q diga-se de passagem muito quentes. E a maioria de meu tempo era dedicada ao meu Lucas. Procurava pensar em relação ao meu envolvimento com Karine em algo q não era uma traição mais sim um tipo d necessidade. Minha amiga Luana passou a me incubir de ser o confidente dela sobre seu amor platônico por Lucas o q era muito chato e também ficava me pertubando para dar uma força para q ela e meu namorado namorasse, o q era algo impossível de conseguir. Isso por vários motivos, um deles era q eu não iria arranjar o Lucas para ela, outro era q Lucas a achava feia e não queria ficar com ela de jeito nenhum.




XXIV PARTE


Naqueles dias finalmente consegui pensar em alguém q pudesse vir a ser o namorado de Lupercio e fazer com q ele me esquecesse. A resposta, ou devo dizer, a pessoa estava muito perto de nós e eu não conseguia ver. A pessoa em questão era o Marcos Ant., ele era gato, discreto e uma pessoa boa, restava apenas saber se ele ainda curtia, fato esse q tinha quase certeza o q tornava mais fácil conseguir o namoro entre ele e Lupercio do q entre o Roberto, pois este ultimo além de não ter muita proximidade não tinha certeza se curtia e tinha quase certeza q Lupercio não iria quere-lo.
Comecei a pensar como iria conseguir uma confisão de Marcos Ant. Resolvi ir por um lado simples ou seja na base da conversa mesmo, pois tinha o lance q havia acontecido entre nos dois ha algum tempo atrás. O problema era q no tempo q aconteceu ainda eramos meio q criança mas mesmo assim o Marcos Ant. tinha dado prova o suficiente q gostava de meninos. Achei por bem não flr com Lucas sobre os meus planos em relação ao Marcos Ant. pq se não teria de contar o q aconteceu entre nós e isso não vinha muito ao caso.
Aproveitando um dia em q estavamos reunidos na praça e inclusive estava lá Marco Ant.resolvi me aproximar e ficar conversando com ele, depois q já tínhamos desenvolvido um papo legal eu falei q no dia seguinte ele fosse lá em casa q queria ter uma conversa com ele. Não sei se foi minha impressão mais ele me olhou estranho como se pressentisse q tipo de conversa eu queria ter com ele, mas concordou.
_ Q tanto c conversar com esse menino? _ me puxou Lucas.
_ Aquele lance lá q ti falei sobre Lupercio _ respondi.
_ É ele q tu ta arranjando _ perguntou e continuou _ e ele é? bem q eu desconfiava dele.
_ Depois ti conto tudo em detalhes _ respondi _ ei vamos inventar uma desculpa e sair daqui.
_ Tava pensando o mesmo, mas o Andre veio com um lance de me apresentar aquela garota ali. Acho q ela ta afim de mim e se sair nos dois juntos agora vai dar na pinta né.
-_ Droga!
_ Lipe faz assim. Tu vai antes q ti arranje uma também, daí tu me espera lá na serra ou no caminho q vou só enrolar aqui e vou pra lá.
_ Tah mas v se dispensa logo essa menina.
_ Pode deixar comigo.
Fui lá me despedir do pessoal e embora com muita relutancia consegui sair. Olhei no relógio e já ia dar 12:00. "Talvez Lucas deixe essa menina logo e esteja lá umas 12:45" pensei. Aquela noite de sábado já tinha se tornada um jogo de cinttura incrível. Se não fossemos embora cedo pra casa acabavamos tendo q ficar com uma menina e isso sempre atrapalhava nossos planos. Também não podiamos sair juntos, poois tínhamos medo de perceberem, então tentavamos fzr tudo com muito cuidado. Hje eu me pergunta como os meninos não desconfiaram com aquelas nossas saidas, pois mesmo q não saissemos juntos eu e Lucas sempre eramos os primeiros a irem embora, ainda tinha um outtro detalhe crucial, sempre q ficamos com alguma menina a dispensavamos mais cedo do q o previsto. As vezes acho q o motivo de não levatarmos supeitas era q nem eu e nem Lucas davamos pinta sobre nossa opção sexual e se alguém desconfiou não ousou a falr suas desconfianças. Naquele tempo eu tinha certeza apenas de duas pessoas daquele grupo q desconfiava uma era Lupercios q havia me dito isso pessoalmente e outra era Roberto q não parava de nos seguir com os olhos e sempre nos observava de maneira esquesita, sem flr a maneira como se comportava em relação a Lucas.
Eu não gostava muito de esperar mas por Lucas esperaria sempre. Não tardou muito e no horário quase previsto ele apareceu.
_ E aí como foi lá? _ perguntei enquanto ele me abraçava.
_ Lá com qm?
_ Ow não se faça de desentendido.
_ Ah tu tah perguntando lá com a gatinha gostosa né? Foi bom demais. hehehehe
_ Como é q é? _ perguntei bravo.
_ hehehe Bricando amor. Vc sabe q para mim só tem vc. hhehehe
_ Bom sabr sr. Lucas hum...
_ Vem cá e me da logo esse bbeijo q sei q vc ta morrendo de vontade.
_ eu to...
E antes q eu terminasse de flr ele veio e me beijou. Eu não queria admitir mas estava morrendo de vontade de beija-lo. Foi um beijo q parecia anos de saudades acumulado, quando não passava de poucas horas.
_ Me d mais um pouco _ pedi ainda com os lábios quase colados ao dele em um final de um beijo q não queria q terminasse.
_ Não precisar repetir, seu desejo é uma ordem hehehehe
Ficamos lá namorando por horas. Quando o dia estava quase amanhecendo ele foi me deixar em casa.
_ Boa noite amor _ desejou ele.
_ Bom dia né Lucas hehehehehe _ disse pois o dia estava quase amanhecendo
_ É mesmo. Ti amo.
_ Também ti amo _ disse respirando fundo.
Lucas saiu e entrei em casa, tudo em silencio então subi para meu quarto, tomei um relachante banho e logo adormeci pensando em Lucas como era de costume. No domingo demos um jeito de sumir d todos e passamos o dia todo juntos. Foi um dia agradável e muito feliz.
Dia seguinte aula como de costume, brincadeiras com os amigos, uns pequenos surtos de tentações com Lucas, q por sinal adorava quando cometiamos algumas loucuras tipo dar uns pegas no banheiro, ou em qualquer lugar perigoso.
Já em casa tomei um banho almocei depois liguei para o Marco Ant para dizer q viesse lá em casa naquela tarde. Eu tinha marcado com ele domindo mas como eu e Lukinhas haviamos saido o dia inteiro ele veio e não me encontrou. E quando foi umas 03:00 da tarde Marcos Ant apareceu lá em casa. Antes disso havi ligado para Lukinhas avisando q não fosse lá em casa pq eu estava esperando o Marcos Ant. assim q eu terminasse minha conversa com ele eu iria na casa do meu namorado. Antes do meu amigo aparecer ainda tive a visita pervetida de Karine. Infelizmente ainda continava trai Lucas com ela, mas aquilo aos poucos tava me matando por dentro. Não sei se estou conseguindo repassar essa delicada e viciosa relação comigo e Karine a vcs leitores, mas a questão era q sabe quando perdemos o controle de uma situação, assim eu me sentia quanto os desejos por mulheres. Para piorar ainda vinha uma tok crucial de um pensamento preconceituoso de q o q acontecia comigo e com Karine era o normal e embora meu amor com Lucas tivesse completa diferença pois era puro, havia carinho e não só tesão, ainda tinha um tok para mim de impuro. Na verdade aquele sentimento era, vamos dizer assim, a raspa do preconceito q ainda existia dentro de mim. Outro pensamento q pesava também era como já falei aqui o fato d Lucas não está sendo meu por completo. Isso tudo diante do desejo q sentia por meninas me deixava fraco, sem força para resistir a tentação da traição.
Continuando a história, dei uns pegas na Karine naquele dia mais não aconteceu nada pq estava apreensivo e esperava meu amigo a qualquer hora. Quando Marcos Ant. apareceu o convidei para subir até o meu quarto e ele novamente me lançou um olhar engraçado q parecia dizer "o q vc está tramando hein? Eu sei o q é. hehehhe". Se fosse aquele pensamento dele, estava totalmente errado, pois não estava tramando nada em relação a nos dois, embora estava realmente tramando algo.
_ E aí mah tu veio pra casa cedo domingo _ foi logo dizendo ele querendo puxar assunto.
_ Tava cansado. E vc ficou com alguém?
_ Peguei a Pricila, conhece?
Realmente eu não conhecia essa tal pricila ou não me recordava o nome. _ Não, não conheço, mas o assunto q quero falar conttigo e outro.
_ Pode flr mah.
`_È... é..._ gagueijei um pouco embora soubesse bem o q iria flr, mas não era tão fácil como pensei_ o q eu quro flr contigo é sobre aquele dia lá no bosquezinho.
Nesse momento ele ficou de toda cor, parecia q ia dar um treco ali mesmo. E levantando-se ficou tipo paralisado, tive ate medo dele ter um infarto ali mesmo. Percebi q ele estava constragido demais para flr e então continuei:_ olha Marcos eu não tou aqui para ti julgar, só quero sbr um coisa de ti.
_ Squece esse assunto mah _ disse ele sem ter coragem de olhar para mim.
Respirei fundo pq eu sabia q não iria conseguirq "saisse coelho daquela mata" agindo assim. Eu teria de me expor também, e ser sincero e por mais q achei q não tinha mais grilo com aquilo estava enganado, pois tive de arranjar coragem para dizer:_ Não precisava ficar assim eu também gosto...
_ Gosta? Gosta de q?! _ perguntou ele me olhando pela primeira vez.
naquele momento a maneira como me perguntou aquilo fez eu ter medo de contar a ele, mas já tinha começado. _ Gosto de meninos mah. Vai dizer q vc não?
Ele demonstrou-se surpreso com o q eu disse e baixando o olhar sentou-se na cama de cabeça baixa. Eu sabendo como era difícil se assumir caminhei vagarosamente até ele assim como tinha feito com Lupercio e falei sentando-se ao seu lado e colocando a mão em seu ombro:_ Olha não precisa se envrgonhar.
Foi então q ele me surpreendeu dizendo:_ Eu não estou envergonhado Felipe, eu estou supreso. vc é?
_ Sou mah, SOU _ disse meio bravo.
_ Mas vc sempre fica com as meninas e tal _ retrucou ele.
_ E vc também.
Ele deu um sorrisinho meio sem graça e completou:_ Eu só fiquei com duas garotas em toda minha vida.
_ Ah! _ não pude esconder minha surpresa e para não ficar um clima chato para ele disse _ sei como é.
Começamos a conversar e ele diferente de Lupercio era totalmente resolvido, e para minha surpresa tinha até envolvimentos com vários meninos. Para flr a verdade isso me assustou um pouco pq os meninos q ele se envolveu todos eram viados q as pessoas apontavam mas q não eram assumidos, mesmo assim
nos sabiamos q eram, daí o perigo do meu segredo esta em risco por ter falado pra ele.



XXV PARTE

Naquele dia ele me contou mais sobre a vida dele do o q eu da minha. Eu não quis flr para ele sobre meu envolvimentos com Lucas e nem sobre Lupercio, me senti inseguro precisava de um tempo para analisar. Aquele ar discreto, e o jeito afeminado de Marcos Ant. q achei q havia sumido retornou tal como antes, sem flr q ele não era tão discreto como pensei. Realmente precisava de um tempo para pensar e até mesmo fiquei inseguro quanto a mim.
_ Olha Marcos vc não fale a ninguém sobre o q conversamos hoje, nem para aqueles seus amigos afeminados lá _ disse me referido aos meninos q ele havia ficado.
_ Não Felipe pode deixar.
_ Olha se tu flr pode squecer nossa amizade viw. E vai ser sua palavra contra a minha _ reforcei e continuei _ ei mah e se tu fizer essa covardia vc pode se preparar...
_ Não mah pode deixar _ falou ele e continuou _ eu não ando mais com eles meninos não pq meio q queima meu filme.
_ Blz então.
Quando fui ver Lucas falei sobre tudo o q tinha conversado com o Marcos Ant., falei também de meus medos e perguntei se podia flr sobre nós.
_ Aí Lipe nem sei _ disse Lucas _ esse menino parece meio q rasgado.
_ Também fiquei com medo Lukinhas.
_ Será se ele vai querer namorar com Lupercio?
Lupercio era muito bonito e para dizer a verdade era um tipo de prícipe perto dos meninos com qm Marcos Ant. tinha ficado então disse com segurança;_Vai sim resta-se saber se o Lupercio vai querer.
Passei vários dias pensando sobre isso, ou seja, se continuava com meu plano ou não. Por sua vez Marcos Ant. tentava se aproximar mais de mim, parecia q via agora em mim um tipo de cúmplice. Eu por minha vez não mostrava resistencia mas ainda usava de muita cautela para com ele. Aos poucos ele foi me mostrando q embora tivesse tido um impressão q ele fosse (como se diz um amigo querido meu) "umas desses bixinhas pão com ovo", ele tinha certa personalidade, e era um menino legal além de bonito. Fui me sentindo seguro com aquilo, e em uma de suas visitas abri o jogo com ele, contei tudo, sobre meu relacionamento com Lucas, sobre Lupercio também ser. Omiti o fato de Lupercio ter se declarado a mim pq aquela revelação só iria atrapalhar meus planos e de uma certa forma também me deixava pouco constrangido. Marcos Ant. ao mesmo tempo q parecia muito surpreso, demonstrava maravilhado como se de repente estivesse encontrado o paraíso. Eu entendia ele, pois já tinha me sentindo tão só como ele se sentia, e agora ele conhecia pessoas q sentiam o amor como ele, q compartilhava o mesmo mundo dele, isso é muito bom. Outro ponto q omiti era meu interesse de fzr ele namorar com Lupercio pelo menos por enquanto.
Todos aqueles plano estava roubando um tempo precioso meu e de Lucas então resolvemos no final de semana q vinha fzr um progrma apenas nos dois.
_ E aí vamos para fazenda? _ perguntou Lucas em uma tarde perdida de um dia qualquer de um mes de novembro as margens de um rio seco onde costumavamos nos encontrar.
_ Pode ser _ respondi e continuei _ estava pensando em fzrmos algo diferente. Nesse momento ele estava deitado no chão forrado com uma lona e eu sob seu peito, ambos estavamos nus da cintura para cima.
_ O q por exemplo?
_ Não sei Lukinhas. Algo diferente como acampar.
_ Podemos fzr isso.
_ Também podiamos ir para a casa de praia q minha familia tem em fortaleza.
_ Gostei da ideia _ respondeu e continuou _ acampar ia ser meio esquisito só nos dois, os meninos iriam desconfiar.
_ É vrdade. A não ser q inventasse uma história _ falei _ não vou mentir gosto da ideia de passar uns dias contigo em uma casa de praia, mas a ideia de acampar me atrai mais.
_ Gosta de uma aventtura né? hehehehe
_ Vrdade. Mas vmos pensar direito sobre isso.
Acampar teria alguns problemas, como iriamos flr para os nossos amigos e para minha familia q iamos acampar juntos só nois dois sem q no mínimo eles achassem esquesitos, ou pior alguns dos nossos amigos se oferecerem para ir também? A não ser q inventassemos outra história.
_ Vmos deixar isso para pensar mais perto _ disse Lucas _ e vamos agora aproveitar. hehehehe
_ Então vem aqui e me beija.
Ficamos em uns amaços gostosos, dava até vontade de não parar mais. Como tudo q é bom se passar rápido aquela tarde se passou também e já sendo início de noite os mosquisto começaram a ser convidados inconvinientes, então resolvemos ir embora.
No dia seguinte resolvi fzr um visita ao Marcos Ant. Chegando na casa dele ele veio me atender apenas de short acima do joelho (um pouco curto) mas q era de um pano fino bem confortavel e nu da cintura pra cima. De relance olhei q ele tinha um corpo bonito, umas penas grossas e gostosas, se não estivese tão apaixonado pegava, a não ser por um pqno detalhe, o menino tinha pêlos no peito e embora não tivesse nada contra homens ter pêlos no peito mais não gostava.
_ Entra Lipe _ convidou ele.
_ E aí mah só de bobeira mesmo. hehehehe
Eu fui fzr aquela visita não simplesmente por fzr, tinha um outro proposito, fzr Marcos Ant. namorar Lupercio, q por sinal ainda continuava com aquele ar pesado e tristonho.
_ Vamos para meu quarto _ chamou ele pois suas duas irmãs estava na sala e não podíamos conversar a vontade.
_ Blz, vamos lá.
Fomos para o quarto dele e pela primeira vez eu entrava em seu quarto. Fiquei um pouco surpreso, já q esperava ter algo q entregasse sua opção sexual, tipo um poster de um dos bsb, o briteney(acho q o nome dela é assim q se escreve) ow coisa do tipo.
Ele por sua vez foi logo ao seu assunto preferido, sabr sobre como andava meu namoro. Sentia q ele tinha um interesse especial por mim e Lucas, mas acho q era só curiosidade. Aproveitando aquele assunto abordei o q ele achava de namorar um garoto. Ele não escondeu um grande vontade de q aquilo acontecesse. Isso já era um bom sinal, então fui mais além perguntando quais o meninos de nossa cidade q ele tinha coragem de namorar. Ele disse vários, mas todos meninos distante de nossa turma e q a maioria achei ser uma coisa impossível pois pareciam heteros. Ele me fez a mesma pergunta mais tentei desconversar pois não tinha interesse em nenhum naquele momento a não ser é claro em Lucas. Como ele não tinha falado de nem um dos meninos de nossa turma e perguntei:_ E dos nossos amigos?
Ele me olhou com um ar meio q insinuando q eu tivesse algum interesse nele, como se eu tivesse fazendo aquele pergunta por esse motivo. Isso me deixou meio constrangido mais deixei para lá.
Com um sorriso meio sem graça e ele disse:_ Vc...
Com essa respota eu realmente fiquei vermlho de vergonha e esperei q ele continuasse, mas acho q ele esperou uma reação minha q nunca viria e continuou sem dizer nada, apenas com um olhar baixo. Foi um momento meio constrangedor acho q para nós dois.
_ Sim continua _ pedi.
_ Hã??
_ Diz mah qm mais _ retruquei.
Ele me olhou e percebendo q tinha confundido as coisas ficou mais sem jeito ainda, mesmo assim foi enumerando:_ Ah o Andre ( q era gato mesmo hehehe), o Lupercio...
Na verdade dos nossos amigos mais próximo esses era os unicos gatos. Quando eu ja ia fazendo um comentario ele disparou outra de suas garfes para nos deixar sem jeito:_ Também namoraria o Lucas. hehehehe
_ Esse já tem dono meu fi _ disse em tom de brincadeira q o fez rir também.
_ mas me diz vc ta gostando dele mesmo?
Eu já havia respondido aquele mesma pergunta para aquele menino umas mil vezes então tratei de fingir q não havia escutado e continnuei:_ Ei mah c bem q poderia namorar o Lupercio. Tu sabe q ele é e acha o cara gato...
_ Ele é lindo, mas não tenho coragem de chegar até ele.
_ Se tu quiser eu posso dar um força.
Nesse momento ele me olhar e sinto a sua insegurança então ele me joga tipo um balde de água fria:_ Acho melho não.
_ Pq?
_ Ah Lipe ele é tão metido.
_ E nada mah, é só o jeit dele. Quando vc conhecer ele melhor vai vr q ele é um cara legal.
_ Sei não...
Senti q ele estava morrendo de vontade mas ao mesmo tempo o medo era muito grande. Acho q ele temia levar um grande fora de Lupercio, mas se dependesse de mim ele não levaria.
_ Proto Marcos Ant. ta resolvido eu vou fzr vc e o Lupercio namorarem.
_ Olha lá o q tu vai fzr hein
_ Deixa comigo q sei o q eu faço.
Bastou apenas aquelas minhas palavras para o Marcos Ant. despejar uma cachoeira de elogios aos atributos físico do rapaz, e por pouco não confessou sentir algo mais profundo pelo meu amigo.
Sai de lá muito feliz pois meus planos estavam dando certo, agora só faltava a outra parte q com certeza seria o grande obstáculo a ser vencido. Terei de me preparar para isso, então deixei para outro dia.
No outro dia Marcos Ant. já me ligou querendo saber sobre a resposta do Lupercio, parecia estar muito ansioso. Falei q ainda não tive tempo de flr com Lupercio mas assim q tivesse falaria ele nem se preocupasse.
"Aff menina já ta q não se aguenta..." pensei comiggo em relação a ansiedade do outro. Resolvi então ligar para Lupercio e saber o q ele estava fazendo.
_ Ei fzendo o q? _ perguntei.
_ Assistindo jogo _ respondeu ele. Lupercio era o mais tarado por futebal de nós e assisti jogos era seu passa tempo predileto.
_ Vou passar aí.
_ Tah vou ficar esperando.



XXVI PARTE

Em pouco tempo estava na casa dele. O irmão dele veio atendr e me disse q ele tava tomando banho. Daí uns minutos depois ouço a voz dele me chamar, tava saindo do banheiro enrolado na toalha. Ao contrario do Marcos Ant. ele não tinha pelo no peito e tinha um corpo bonito, mas não como o de Lucas.
_ Venha Lipe vou só vestir um roupa _ chamou ele para entrar no quarto. Chegando lá tirou a toalha e ficou pela, tive aimpressão dele tter feito isso de propósito. Detalhe ele era muito dotado, de nos ele qm tinha o membro maior, era realmente grande o q fez eu pensar em uma bobagem "coitado do Marcos Ant. hehehe"
_ Vamos ficar assistindo o jogo aqui no quarto mesmo né? _ chamou ele.
_ Pra mim tudo bem _ respondi.
Assim como o Marcos Ant. depois de Lupercio abriu o jogo comigo passamos a conversar mais sobre assuntos q envolvesse relacionamentos homos. Aquele assunto era algo completamente novo pra nós. Aos poucos eu ia notando q Lupercio ia se soltando mais e vencendo o medo e o preconceito q tinha dentro dele.
_Ei mah já pensou em namorar um menino? _ perguntei pois estávamos em um assunto q abria espaço para aquele pergunta.
Ele ficou vermelho nesse momento, parecia q eu tinha dito algo horrível.
_ Sim _ respondeu. Esse sim pareceu tão difícil sair de sua boca q por um instante achei q ia dizer um não.
_ E pq vc não tenta?
Ele me olha com um certo olhar de raiva, q me passou a seguinte mensagem "já tentei mais o idiota não quis".
_ Sei não Lipe...
_ Deixa d ser mole mah.
_ Ah ne questão de ser mole.
_ É o q então?
_ Qm eu quero não me kr _ disparou ele na buxa olhando pra mim.
Embora eu tenha ficado muito constrangido essa frase me fez lembra uma musica antiga, q diz isso e o qual nunca ouvi o cantor cantar ela, ou seja, só ouvi por bocas de pessoas comuns.
_ Ei vc me prometeu, lembra?... _ disse.
Ele respirou fundo e continuou:_ Mesmo assim com qm eu poderia namorar, não conhecemos ninguém a não ser aqueles viadinhos rídiculos q tem aqui _ disse ele se referindo aos meninos afeminados q tinha na cidade, e q por sinal todos eram feios parecia até praga.
_ Ei me squeci de falar pra vc _ falei como se acabasse de me lembrar _ sabe o Marcos Ant.?
_ Sei.
_ Mah ele também é como nós.
Ele deu um sorriso meio sem graça e continuou com ar de deboche:_ Vc veio descobrir isso agora?
_ Como assim?
_ Ow Lipe, acorda mah. Aquele menino tinha maior jeito de viado quando criança lembra não?
Confesso que aquele comentário de Lupercio me pegou de suspresa. _ É mah mas agora ele não tem mais _ retruquei. Ele me olhou com um olhar tipo “sem cometários” e permaneceu calado. _ Ele é muito gatinho Lupercio _ continuei.
_ É... _ balbuciou sem interesse e continuou _ ai Lipe nos podíamos organizar um campeonato na escola.
Achei q ele tava fugindo do assunto então disse meio sem interesse:_ vmos vr isso com o pessoal e qm sabe. Fiquei pensando que fzr Lupercio namorar o Marco Ant. não seria muito fácil. Fiquei mais um tempinho com ele e dpois vim pra casa.
Para esquecer um pouco aquele assunto liguei para Lukinhas e disse q ia passar na casa dele. Depois tomei um relaxante banho, vesti uma roupa bem despojada mas q me caia muito bem, burrufei o perfume q ele adorava de uma forma bem sutil sobre minha pele e fui vê-lo.
E assim em um lugar secreto qualquer, nos braços únicos de meu amor, curtíamos um entardecer juntos.
_ Acho q Lupercio não vai querer namorar o Marcos Ant. _ disse deitado sobre o peito de Lucas enquanto ele acariciava meus cabelos. Havíamos acabado de fzr amor.
_ Pq diz isso?
_ Sei lá, talvez pq tenha visto o pouco interesse dele quando falei do Marco Ant.
Lucas continuava afagar meus cabelos, enquanto permanecia calado como se estivesse pensando algo e realmente estava.
_ Eu ti falei meu Lipe, não é uma boa idéia vc ficar perto dele, só vai alimentar uma ilusão falsa do que ele senti por vc _ retrucou ele.
Levantei-me nesse momento e o olhei. Senti até uma dor no peito de vê-lo, Lucas, o meu Lucas era realmente um belo garoto. Acho q naquele momento eu iria flr algo do tipo: Lucas não consigo ver meu amigo sofrer dessa maneira e ficar parado...
Mas isso não foi o q disse ou o q fiz. Quando dei por mim estava envolvido no mais ardente e delicioso beijo.
_ O q eu fiz? _ perguntou ele com cara de safado.
_ O suficiente para me fazer ti amar pra sempre _ respondi.
_ Ow... Então vou cobrar cada momento.
_... não precisa... _ falei quase em um sussurro perto de seus lábios macios e o beijei novamente.
A mãos de Lukinhas passeavam livremente por meu corpo eufórico de desejos e me pegando firme pela cintura fez um movimento rotatório de forma q fiquei por baixo sentindo o peso de seu corpo lindo em cima do meu.
_ Vc é só meu _ disse ele olhando pra mim e me beijou novamente _ Como eu te amo meu Lipe.



XXVI PARTE

Meu coração ébrio de sentimentos apenas respondeu com um sorriso de meus lábios e um medo incrível de um dia aquele sonho lindo terminar.
Ficamos namorando ali até chegar a hora de voltarmos para casa. Hora essa que era a mais chata para nós, pois iríamos retornar ao nosso mundo q não era nosso.
Durante aqueles dias dei um tempo em meus planos. Marcos Ant.ficava cada vez mais meu amigo, quanto a minha amiga Luana tornou-se uma mala apaixonada por Lucas e me usava como confidente para isso, o q era muito chato. Roberto continuava o bolha pegajoso de sempre e as vezes pela intimidade q ele tinha com Lucas eu ficava imaginando coisas, mas meus ciúmes eram infundados e eu sabia disso. Lukinhas e eu decidimos que no próximo final de semana iríamos acampar mesmo em um lugar qualquer desse Sertão, seria mais divertido. Para que tudo desse certo inventamos que nos dois tínhamos sido convidado para passar um fds na fazenda de um amigo dele q não era conhecido de nossa turma. A pessoa amigo de Lucas conhecia apenas a mãe dele então estava combinado q se caso algum dia a mãe dele viesse encontrar esse amigo e perguntasse algo ele confirmasse. Sorte nossa na fazenda não ter telefone.
Chegou o fds e quando foi sexta a tarde iríamos sair pelo sertão afora sem rumo. Tudo planejado, malas arrumadas, barracas q Lucas havia conseguido com o pai dele q costumava nas férias fzr pescarias como hobby pelo rios do norte e lá fomos nos.
A estrada que nos pertencia, o sol tingindo as nuvens de um tom púrpura quando esta prestes a se pôr me fazia ter a sensação de um novo tempo com Lucas, um tempo de renascimento onde podíamos viver nosso amor sem o peso da proibição, da ignorância, do preconceito, me dava a falsa impressão que um dia podíamos ser livres para amar.
Deitei minha cabeça no peito de Lucas enquanto ele dirigia e fiquei sentindo aquela sensação gostosa q a felicidade me trazia. Lucas tirou umas de suas mãos do volante e afagando meus cabelos disse:_ q foi?
_ Nada só estou feliz.
E assim ficamos calados eu curtindo meu grande amor e observando aquele por do sol maravilhoso ouvindo um som romântico que tocava no carro (Firehouse- I live my life for you).
_ Vc sabe para onde vamos? _ perguntei.
_ Para o paraíso _ respondeu ele.
_ ow bobo, falo sério _ disse sorrindo. Por mais q tentasse ficar sério estava tão feliz q meu sorriso não conseguia ser discreto.
_ Conheço um açude (reservatório de água muito usado no nordeste. É semelhante a um lago artificial) q é o lugar perfeito para nos acamparmos.
_ E estamos perto?
_ Estamos sim.
Passou-se mais um momento e chegamos ao tal lugar. Realmente era o lugar perfeito, pois tínhamos um imenso lençol de água a nossa frente e nenhum sinal de casa ou pessoas por perto, então poderíamos ficar a vontade ali.
_ E aí amor gostou ?_ perguntou Lukinhas.
_ Gostei muito.
_ Eu vim aqui uma vez com meu..._ fez um momento de silencio e tirando o olhar dos meus olhos continuou _ ...pai...
Sentia que ele tinha alguma coisa pendente em relação ao pai dele, mas por mais que tivesse curiosidade não me atrevi perguntar pq percebi que era um assunto delicado. No mais eu já sabia mais ou menos q todo aquele ressentimentos de Lukinhas para com o pai dele era devido a violência q seu pai tratava sua mãe, parece até q a espancava as vezes.
_ Vmos logo armar a barraca _ tentei mudar de assunto.
_ Opa! Gostei a minha já esta quase armada falta só uma forcinha de um certo garoto gostoso. Hehehehe _ brincou ele com aquele expressão de safado lindo q só ele sabia fzr.
_ Ow...não estou falndo disso seu bobo _ disse sorrindo e caminhei propositalmente em sua direção olhando em seus olhos e enquanto fazia isso sentia meu corpo tremer de vontade _ deixe vr o q posso fazer por vc _ e falando isso coloquei minha mão dentro de sua bermuda jeens, ultrapassando o limite de sua cuequinha. Lukinha soltou um suspiro fechando os olhos q me fez ficar louco de tesão.
_ Gosta NE safado? _ perguntei.
_ Ahã... _ foi o único som q esboçou, acompanhado do só peculiar em sua garganta ao se engolir a saliva quando a boca enche de água.
Beijei ele de uma forma ardente, levando pela vontade que possuía meu corpo enquanto ainda profanava seu segredo, sua parte íntima q pertencia só a mim. Lucas por sua vez segurava meu corpo tão firme q se por acaso perdesse minhas forças e o peso de meu corpo ficasse todo em seus braços eles não se abalariam. Procurávamos um ao outro em um beijo que mais parecia qm busca o ar para respirar. Na verdade procurávamos mesmo o ar, não o ar comum, mas um ar especial, um ar q apenas eu poderia dá-lo e ele a mim.
_...a barraca... _ sussurrei em um final de beijo.
_ Só mais um pouco _ pediu e novmente nos entregamos a aqueles amasso ardente e cheio de volúpia. Não tardou para seus lábios explorarem partes de meu corpo q não era meus lábios, e também não tardou para ficarmos despidos. Em um movimento rápido ele me encostou na lateral do carro de forma q minhas costas ficaram apoiadas, enquanto sua boca macia sentia o sabor de minha pele. Eu não conseguia conter gemidos e suspiros, minhas mãos hora passeava pelas costas dele outrora pelos meus próprios cabelos, pelo meu rosto como se elas tivessem perdido seus movimentos, ou tivesse inebriadas com aquele êxtase q meu corpo sentia com as carícias de Lukinhas.
Puxei ele novamente até minha boca faminta de seus lábios e o beijei até perder meu ultimo fôlego. Senti ele em meus braços, perdido de desejos por mim me fazia ir as estrelas. Deslizei com meus lábios pelo pescoço até seu peito liso, q tinha uns mamilos rosados e lindos e os beijei carinhosamente. Meus lábios continuaram seu caminho descendo até sua barriga. Lucas nesse momento se contorcia de prazer e suas mãos arrepiavam meus cabelos enquanto fazia carinho em minha cabeça. Mais um pouco e senti seus pelos pubianos tocar minha face, e seu falo ereto, viril um convite a minha boca, me enlouquecia.
Ali fizemos amor como tantas outras vezes, sem nos preocupar com o mundo, com o medo, com o maldito preconceito. Depois ele me pegou nos braços e caminho em direção a água e embora em meio a protestos meus me atirou na água.
_ Vc me paga safado. Kkkkkkkkkkkkkkkkk – reclamei ao ressurgir e corri atrás dele. Lukinhas corria pelo raso enquanto uma brisa gostosa batia em seus cabelos loiros e lisos o esvoaçando como um anjo. Foi em uma tentativa de me dar um olé que o surpreende e prendi ele em meus braços e embora não tenha jogado ele tão desprevenido dentro d’água, o fiz tal como ele fez comigo e fiquei rindo ao ver seu rosto meio que se engasgando com água.
Já estava totalmente escuro quando terminamos de tomar aquele banho e foi aí que descobrimos uns visitantes indesejados, os mosquitos.
_ Eita Lucas aqui tem pernilongo demais _ reclamei.
_ Eu trouxe repelente _ disse ele.
_ Olha q menino eficiente _ brinquei.
_ Esqueceu q sou o maior pescador honorário?
_ A é... _ disse e continuei _ então vamos armar logo essa barraca.
_ De novo? Ehehehehe
_ Engraçadinho...
Armamos a barraca e fomos colocar o repelente para mosquitos. Depois fizemos uma fogueira com lenha q tinha ali por perto. Lucas havia me falado q iríamos levar apenas coisas bobas para comer pois perto dali havia um povoado onde tinha um restaurante muito rústico que fazia comida caseira, mas eram uma delícia. Naquela noite matamos nossa fome com sanduíches mesmo e fomos para frente da fogueira namorar um pouco. Ao som de várias músicas internacionais, nacionais ficamos curtindo aquela noite tomando Rum com coca gelo e limão.
O tempo foi passando e a bebida começou fazer efeito. Risos, voz alterada, muitos beijos rolando pelo chão era tudo a mistura deliciosa do álcool, felicidade e do amor. Tudo era marcante para mim naqueles dias, e cada momento, cada palavra q Lucas me disse ficou em minha mente escrita para sempre. Ainda hje quando fecho meus olhos parece que sinto aquela brisa, aquele mundo feito de sonhos e inocências.
De repente começou a tocar uma musica de uma banda q adoro Roxette- Milk and toast and honey. A musica simplesmente linda me chamava para dançar a luz daquele céu sem lua, diante do meu amor q sorria o sorriso mais lindo do mundo, enquanto ébrio cantava a musica bem alto e muito desafinado hehehehehe
Lukinhas levantou-se e me abrançando por trás ficou beijando meu pescoço enquanto suas mãos descansava por dentro do meu short.
Sentir o calor de sua mão ali naquele lugar fazia ter vontade de fzr amor novamente.
“Mais um pouco daquele menino lindo... ah como eu queria q o tempo tivesse parado ali... mas infelizmente ele não parou e continuou em seu rumo frenético triturando tudo o que estava a sua frente”
Fiquei sentindo ele beijar-me enquanto me masturbava carinhosamente. Eu me contorcia, mordia meus lábios de prazer.
_ Acho q vc pode fazr melhor q isso _ disse me virando de frente para ele.
_ É? _ falou com um sorriso de canto de boca e descendo vagorasamente olhava firme em meus olhos. Aquele olhar lindo, misturada de uma expressão safada me fazia desejar q ele chegasse logo onde o calor do desejo parecia fluir sem controle. Como eu desejava aqule menino cujo a face me fazia lembrar um anjo, meu anjo decaído q condenava meu corpo pela paixão proibida. Ele lambeu meus pelos pubianos me fazendo sentir o calor de sua língua, me arrancando suspiros, me torturando aquela gostosa tortura, caminho das estrelas, da liberdade. Lukinhas começou a me chupar deliciosamente. Eu podia sentir meu falo como uma amante envolvida no mel do amor, no calor profundo de sua boca, de seus lábios tão rosados e macios.
_ Não para, continua... _ pedi praticamente implorando. Sentia meu corpo estremece e uma sensação foi tomando conta de meu corpo até chegar ao ápice daquele acontecimento. Tantas vezes Lukinhas já havia bebido do meu prazer, e cada uma desses vezes era especial de maneira diferente. Eu sentia ele se doar, ser só meu e aquilo era muito bom senti. Puxei seu rosto e o olhei carinhosamente, depois o beijei, não havia nojo, não havia nda q me impedisse de fazer isso, pois maior q qualquer barreira humana existia meu amor por ele.
Com o passar do tempo começou fazer frio e eu fui buscar um coberto para nos aquecer. Não queríamos entrar na barraca e dormir naquele momento, queríamos curtir aquela noite linda.



XXVII PARTE

Ficamos ali embrulhados, abraçados, namorando por um bom tempo e quando o sono nos pegou resolvemos entrar e dormir um pouco. Eu dormindo nos braços de Lucas, como uma casal, ninguém podia tirar aquilo de nós. Nem o mundo e todas suas maldades era o suficiente para nos separar.
O dia já estava amanhecendo quando do lado de fora da barraca ouço um som bem peculiar, de chocalhos de animal. Era aquela barulheira meio q irritante pois ambos havíamos ido dormir muito tarde e ainda estamos com sono. Abri os olhos e Lukinhas já me olhava com aquele belo par de olhos azuis.
_ q porra é essa _ resmunguei com raiva e me levantando fui olhar, ele me acompanhou era um rebanho de gado e ovelhas q vinha bbr água naquele açude. Uma visão acabou por amolecer meu coração, pois entre as ovelhas havia uns burreguinhos(cabritos) novinhos a coisa mais linda. Não resisti e corri atrás de um dele a coisa mais linda e o peguei. A mãe dele veio berrando atrás de mim e eu o levei para Lukinhas ver.
_ Olha q lindo Lukinhas! _ disse sorrindo.
Lucas q também adorava animais veio e ficou acariciando o animalzinho. O engraçado é q d inicio ele pareceu meio inseguro em nossos braços mais depois ficou quietinho e até mesmo a mãe dele vendo q não iríamos fazer nenhum ficou quietinha perto da gente.
Logo apareceu um velho montado em um belo cavalo. Era ele quem estava tangendo aqueles animais e de alguma forma havia ficado para trás por algum motivo q nos desconhecíamos.
_ Bom dia _ saudou ele com aquele jeito serrando.
_ Bom dia.
O homem nos olha de maneira estranha, talvez pq não era acostumado ver pessoas estranhas por ali.
_ O senhor é o dono desses animais? _ perguntei.
_ Sou sim _ respondeu ele descendo do cavalo _ e vcs estão caçando ou pescando por aqui.
Ficamos conversando um tempo com ele, sobre tudo. Inclusive ele quis saber de qm éramos filhos, de qual família, de qual cidade vínhamos e por motivo de segurança mentimos. Não queríamos deixar nenhuma pista q tivemos ali. Ele nos deu um conselho sobre os pernilongos. Nos ensinou um lugar longe do açude q era muito bom para acampar e tinha menos mosquitos, também não iríamos se importunado por animais q sempre pela manhã vinha bbr água por ali.
Resolvemos receber a dica do homem e fomos armar nossa barraca onde ele havia dito. Realmente lá também era bonito e o melhor isolado. Ficava em uma parte alta onde podíamos ver o açude e tal dando um visão de uma paisagem mais aconchegante.
_ E aí vamos dormir mais um pouco _ chamou Lukinhas. Havíamos armado a barraca a sobra de um frondoso pé de árvore, por tanto estava bem refrescante dentro da barraca.
Dormimos até por volta das 11:00 da manhã depois acordamos fomos tomar banho e nos vestimos para irmos procurar o q comer no povoado que tinha por ali. O povoado não era tão peqno assim, mas parecia uma cidadezinha muito aconchegante e tinha nome de uma santa.
_ Lukinha sei q já é hora de almoçar, mas tenho q tomar café com leite antes _ disse.
_ Q? Ow Lipe ta na hora de almoço mah.
_ É sei mah, mas é um costume q tenho. Se não tomar café com leite antes de almoçar me sinto vazio.
_ Tah amow, entendi.
Fomos tomar o meu tão precioso café com leite em uma padaria bem organizadinha q tinha por lá. A mulher até estrnhou o pedido, mas não liguei e pedi assim mesmo. Enquanto isso ele ficava meio q me zuando.
De repente veio uma garçonete, ou era filha da dona, sei lá e ficou se incherindo para nos. Perguntava de onde éramos, como era nosso nome. A menina muito chata e não se mancava. Eu fechei logo a cara, mais o Lukinhas ficou dando trela o q me deixou irado.
_ Aline (era o nome da tal menina) onde fica um restaurante por aqui q tem uma comida gostosa _ perguntou Lucas.
_ Tem um aqui na outra rua q faz um carneiro na brasa muito bom o melhor da cidade gatinho _ respondeu ela com aquele sorriso meloso.
_ Acho q vmos almoçar lá NE Lipe?
_ Pode ser _ respondi meio sem vontade.
_ Olha pq cs não vem para um festa q vai ter hoje no clube? _ convidou ela
_ Vai ter uma festa _ perguntei, pq me interessei. Hehehehe
_ Vai sim.
Ela falou qual era a banda q iria tocar e tal, também ensinou onde era o clube. Depois nos despedimos e fomos o tal restaurante do caneiro.
Pedi uma coca com gelo limão (minha bebida predileta hehehe) e ficamos esperando o carneiro com uma poção de arroz, batata entre outra coisas.
Engraçado como eu e Lukinhas parecia dois ETs no meio daquela gente. Eles nos olhava descaradamente o q me deixava completamente sem jeito.
Depois de estarmos fartos paramos em um bar e ficamos jogando sinuca. Não joguei muito pois eu sou meio pato em sinuca mais Lukinhas era fera. Depois voltamos para nosso esconderijo, já estávamos morrendo de saudades dos beijos proibidos, do toques profanos, de nossos corpos cheio de luxuria se doarem em nome do amor.
_ Ei e aí vamos a festa? _ perguntei já completamente despido nos braços dele.
_ Vc quer ir?
_ Claro NE _ disse _ mais só se vc tiver afim.
_ Deixe me vr... _ resmungou em tom de brincadeira e fingindo esta analisando me abraçou e falou _ claro q tou afim.
Enchi ele de beijo e me joguei por cima de seu corpo sentindo a pele do meu corpo em cada parte de seu corpo nu.
Ficamos mais um pouco e adormecemos por um instantes, estávamos muito cansados e tínhamos de recuperar nosso fôlego para a festa que tinha mais tarde.
Acordamos estava anoitecendo fomos nos preparar para a tal festa. Decidimos deixar para irmos só 11 horas da noite ou até mais tarde, mesmo assim como não estamos no conforto de nossa casa tratamos de deixar nossa roupa no ponto e tal. Sem flr q não tínhamos levamos, vamos dizer, roupa apropriada para irmos uma festa, pois não estamos esperando isso. Então como tínhamos trazido apenas roupas leves, como bermudas e camisetas regatas decidimos ir assim mesmo.
Acendemos a forgueira e ficamos dentro da barraca comendo uns besteirou q havíamos comprado no povado, entre eles cocada de coco queimado q eu adorava. Hehehe
Era muito gostoso ficar namorando ali, naquele mundo só nosso, sendo nos mesmos sem ter de nos esconder.
Quando foi por voltas das 11 horas da noite saímos em direção ao povoado. Mesmo não tão arrumados para a ocasião fomos a sensação daquele lugar, talvez por sermos novidade e também por sermos bem servidos em termos físicos. Antes de irmos para o clube fomos a uma lanchonete e lanchamos, depois para um churrascaria e ficamos tomando umas cervejinhas observando o povo q por sinal estavam muito bem arrumados e bonito o q fazia aquele ambiente ficar com um ar alegre e agradável. Procuramos não nos enturmar muito pois o q queríamos mesmo era curtir um ao outro.
_ Aline ainda apareceu onde estávmos e nos apresentou umas amigas suas. Devo dizer q pelo menos duas eram muito bonitas e gostosas em outra ocasião eu pegava. Procurei afastar aqueles pensamentos embora algo em mim, ou devo dizer meu falo sentiu-se extremamente incomodado em eu não dar ouvido aos seus desejos. Mulher já era um problema grande demais para mim e um erro q devia parar antes q aquilo explodisse em meu mundo, ou devo dizer, entre eu e Lucas.
Em seguida fomos para a festa e ficamos lá nos divertindo, tomando umas, sorrindo daquele momento q fazia com q nossos olhar brilhasse de felicidade.
_ Sabe qual minha vontade Lukinhas? – disse no ouvido dele.
_ Qual?
_ Ti dar um beijo na frente de todos aqui.
Ele sorriu tão lindo e olhou firme em meus olhos. Eu gelei nesse momento, não conseguia acreditar q ele tivesse aquela coragem, eu estava apenas brincando.
_ Eu tou brincando _ disse baixando o olhar. Mas ele continuava me fitar com aquela cara de safado.
_ Serio? _ disse.
Olhei novamente para ele e quando percebi ele estava vindo para cima de mim e me pegando beijou-me do jeito gostoso com q me pegava. As pessoas, os olhares e todo preconceito sumiu como em um passe de mágica. Nquele momento eu liguei o “se fode” e peguei meu amor como fazíamos em segredo. Senti seus lábios suas mãos me envolver tão firme q não temi aquela nossa atitude em nenhum momento.
Terminamos de nos beijar e durante juro q me esqueci está em meio a um festa, cheia de pessoas preconceituosas. E ao me dar conta disso confesso q tive um certo choque. Olhei ao nosso redor e havia olhares de surpresa, de antipatia, de rancor, de indiferença, de novidade, de curiosidade e tantos outros q não pude distinguir. Lucas segurou firme minha mão como se dissesse “estou aqui”. Saímos de mãos dadas e um sorriso q demonstrava nossa felicidade. Nunca fui de querer levantar a bandeira, mas confesso q aquele acontecimento e fez sentir uma sensação tão gratificante dentro de mim e tenho certeza q Lucas também compartilhava dessa sensação.
No carro já de volta para nosso esconderijo, eu sorria constatemente com o q tinha acontecido.
_ Amor vc é louco _ disse.
_ Talvez _ me respondeu sorrindo _ mas não me arrependo. As vezes tenho vontade de fzr isso diante de todos, até mesmo de nossos conhecidos.
_ Nem invente Sr. Lucas. Kkkkkkkkkkkkkk _ disse _ hje já foi loucura demais.
Chegamos onde havíamos acampado, acendemos novamente a fogueira e ligamos o som do carro. Ficamos curtindo um ao outro nos beijando ao som de the corrs – unplugget. Teve uma música lá q me lembrava aquelas músicas antigas tipo idade média q era toos the feathers. Essa música começou a tocar e eu já meio alegre, pois continuava a bbr, levantei-me e comecei a dançar ela, dando pulos, uma dança semelhante a quadrilha junina. Lukinhas entrou no ritmo e começou a bater palmas e a sorrir. Claro q eu não ia pagar aquele mico pra ele então fui lá e o puxei para dançar também. Derrenpente parecia q havíamos nos transportado no tempo, e estávamos em plena idade média. Dançamos, ou devo dizer, pulamos até ficar exausto, depois ficamos um do lado do outro, suados e ofegantes, sorrindo alegremnte das loucuras q havíamos feitos aqueles dias. Começou a tocar outra música dessa banda, uma mais lenta runaway q nos envolvendo fez com q começássemos a nos beijar. Os lábios dele estava molhados, com o sabor do seu suor.
Depois fiquei assoprando ao pé de seus cabelos q estavam molhados de suor, ele fechava os olhos lindo, cheguei até suspirar com aquela visão. Eu gostava tanto de Lucas q as vezes sentia doer dentro de mim.
_ Q gostoso! _ disse ele sorrindo.
_ Tou vendo. Hehehehehe
_ Amow sopre aqui. hehehehe _ pediu ele deixando amostra seu pescoço.

XXVIII PARTE

Fiquei soprando por um momento até não resistir e beijar aquela pele impregnada do perfume de seus corpo. Isso só me aumentou o desejo e novamente provei de seus lábios me lambuzando, ou devo dizer, misturando nossos aromas, sentindo nossos corpos suados, jovens e viris a se entregarem ao amor.
Já estava perto do amanhecer e resolvemos ir tomar um banho no açude. Ficamos nos divertindo, nos beijando dentro d’água. Nunca nos casávamos um do outro, nunca nos casávamos de amr um ao outro. Passou-se mais um tempo e o sol veio nos presentear com um belo amanhecer e junto com ele um frio, pois o efeito do álcool havia passado. Hehehehe Fomos em seguida para a barraca e estávamos exaustos. Dormimos como sempre pelados, como um casal. Era um mundo feito apenas para nós, um mundo de curto tempo, mas era nosso mundo.
Acordamos tarde naquele dia, praticamente o hora de voltarmos para casa. Me senti vazio e triste ao perceber q teríamos de deixar aquele lugar. Ali ficava um pouco de nós, uma das nossas lembranças mais felizes. As vezes era estranho um lugar como aquele totalmente distante de sua realidade, de seu mundo fzr parte de sua vida de um jeito tão especial.
_ Lipe vamos passar no povoado para comer alguma coisa _ disse Lucas.
_ Tudo bem. Estou faminto _ respondi olhando as horas no relógio q passava das quatro da tarde.
Quando tava as coisas todas prontas Lukinhas me pegou e falou:_ Antes de irmos quero curtir mais um pouco esse lugar contigo.
_ Então q ta esperando? _ indaguei com um sorriso meio de canto de boca.
Ele então veio e me beijou bem gostoso. _ Sabe Meu Lipe eu nunca queria sair daqui.
_ Nem eu _ sussurrei perto de seus lábios e o beijei novamente.
Começamos uns amasso novamente e como sempre ficava difícil parar.
_ Faz amor comigo _ pediu ele.
Eu não agüentei e soltei uma gargalhada. _ Lukinhas vc é insaciável.
_ Ah meu Lipe despedida NE. Hhehehehehe
_ Quando vc vai parar d ser tão guloso?rsrsrsrsrsrsrsrs
_ Qm manda vc me viciar em vc?
Começamos a nos beijar loucamente e ele novamente começou a tirar minha roupa e eu praticamente arranquei a camisa dele de forma q minha unhas arranharam as costas dele um pouco quando fui fzr isso. Devo dizer q minha unhas não eram grande. Já pelados e loucos de tesão ele me levantou pelo quadril de forma q minhas pernas se fecharam em tesoura sob seu bumbum lindo. Ele me encostou na lateral do carro e posicionou seu pau, olhando como sempre em meus olhos e eu nos dele. Ele sabia q eu era dele, completamente dele, isso me fazia estranhamente feliz, mas ao mesmo tempo me deixava inseguro. Enquanto ele ia me invadindo com seu amor, me profanando e aos poucos ia deslizando para dentro de mim, seu olha como um livro aberto denunciava o prazer indescritível q sentia. Eu simplesmente delirava, em êxtase, deitado sobre o manto perigoso de uma felicidade proibida, secreta e profana.
Já a caminho do povoado íamos calados. Talvez estivéssemos triste por ter de deixar aquele lugar, por aquele fds ter passado tão rápido. Fomos a um restaurante e naquele dia nem quis ir tomar meu tão precioso café com leite. Estava um pouco desanimado até mesmo para comer. Tudo o q havíamos passado ali tinha valido a pena e seria guardado em minha memória para sempre.
Enquanto entravamos nas estreitas e pqnas ruas daquele lugar, os olhares da população se voltava para nós. Não sentia no olhar hostilidade mais curiosidade indiscreta como se não tivéssemos nenhum valor, era o peso do preconceito.
_ Nós devemos ser a sensação do momento nesse lugar _ comentou Lucas.
Eu apenas o ouvi e não disse nada, preferi ficar em silencio, pois aquele preconceito não tinha nenhum poder sobre mim e eu sabia o pq, eu tinha o amor em mim, eu era bem amado e diferente da maioria q nos apontava eu era feliz.
No restaurante os olhares não pararam e até mesmo aquele silencio parecia nos apontar. Respirei fundo e almocei, ou devo dizer, jantei com meu amor. Preferimos fingir q eles não existia e na vrdade eles só existiam fisicamente para nós.
A volta para casa foi repleta de músicas, beijos carinhos e tudo o q nos possuímos, era o necessário e devo dizer q até sobrava. Hehehehehe
Lukinhas e deixou em casa e foi para casa dele. Entrei em casa procurando minha mãe, mas ela estava trabalhando. Eu vinha eufórico e feliz, dei um grande abraço em Socorrinha e um cheiro nela.
_ Eita menino viw passarinho verde? Hehehehehehe _ balbuciou ela sorrindo.
_ Vi os passarinhos de todas as cores. Hehehehe _ disse subindo para meu quarto.
Cheguei tomei um banho e liguei o som, fiquei pensando em tudo o q estava me acontecendo e ainda muito cansado acabei adormecendo.
Acordei já tarde da noite com minha mãe passando a mão em meus cabelos.
_ Oi querido _ disse com uma voz amável.
_ Oi mãe.
_ Vinha com muita vontade de ti ver. Estava morrendo de saudades.
_ Eu também.
Ela me deu um beijo na testa e falou:_ Durma com Deus querido, amanhã conversaremos e quero saber todas as novidades do seu fds.
_ Tudo bem _ respondi dando um sorriso e não sei pq assim q ela saiu tive a impressão de dormir novamente.
Acordei no outro dia bem cedo, pois era dia de aula, ia ver toda a galera q estava com saudades. Desci e fiquei tomando café da manhã, tive q mentir sobre meu fds para minha mãe, claro q não podia contar a verdade mesmo q eu sentisse muita vontade e até mesmo achava q ela iria entender se um dia contasse. Eu não fazia aquilo pq tinha medo de q mesmo minha mãe entendendo minha relação com ela não continuasse da mesma forma.
Quando subi novamente para o quarto da um ultimo retoque no visual, e fui pegar minha mochila e olhando meu celular havia uma mensagem.
“Esse foi o melhor fds d minha vida.
Ti amo muito nunca esqueça disso”
Lucas
Senti uma sensação agradável q me fez respirar fundo e sorrir sozinho ali no quarto. Sai em seguida e me despedindo de minha mãe fui para o colégio.
Lá foi aquele fusiê, os meninos vieram nos cumprimentar, contar o que fizeram no fds, quererem saber como foi o nosso. Claro q não contamos a vrdade, inventamos muitas coisas e tal e despistamos eles.
Já havia guardado meu matéria e estava conversando com meus amigos lá fora junto com Lukinhas. Lupercio como sempre estava meio disperso da conversa e se mantinha meio afastado e de vez em quando eu tentava trazer ele para o assunto e embora ele começasse a se entrosar logo estava de fora da conversa.
Como ia falando estávamos em meio aquele animação, tirando brincadeiras com amigos e sorrindo quando acontece algo q me faz tremer dos pés a cabeça. Meu corpo ficou congelado e Lucas ficou observando pasmo compartilhando da mesma sensação q estava tendo. Não era possível o q meu olhos estavam vendo mas era sim.
Era aquilo mesmo q meus olhos estavam vendo, Jan vestido com o uniforme do colégio vindo em nossa direção. A única coisa , ou devo dizer, a única pergunta q não saia da minha mente era: “O q ele esta fazendo aqui?”
Olhei um olhar interrogativo para Lucas e ele me retribuiu. Jan veio caminho e entrou em nossa sala meio sem jeito e sem olhar para ninguém.
Naquele momento todo o sofrimento q ele havia me causado nas férias q passei na casa de meu avô retornou como lembranças amargas.
_ O q ele ta fazendo aqui? _ puxei Lucas em um canto reservado para perguntar.
_ Sei lá _ respondeu ele.



XXIX PARTE

Voltamos a ficar com nossos amigos até o professor vim ficar na sala de aula. Ao entrar notei q Jan estava isolado lá no fundo bem no canto da sala. Incrível como ele era visivelmente diferente dos meninos dali. Havia um ar, um jeito ou coisa parecida q denunciava suas origens serranas. Não que eu tinha algum tipo de preconceito, mas é q no sítio não havia notado aquela diferença tão gritante. O professor Lógico q o apresentou e pediu q o ajudasse pois mudar de escolar e lugar naquela época não seria muito fácil.
A aula deu início e eu e Lucas sempre sentávamos perto um do outro. Vez por outra ficávamos trocando algumas palavras nada demais e em uma dessas trocas de palavras notei o olhar enigmático de Jan para nós. Me bateu um frio na espinha, pois ele era o único ali q sabia de nosso segredo. “Será se ele ainda gosta de mim?” me perguntei. Não q eu tinha algum interesse naquele sentimento, mas fiquei preocupado, pois se ele foi capaz de cometer aquelas atrocidades para ficar comigo seria bem capaz d tentar separar eu e Lucas novamente.
Na hora do intervalo nos reunimos com a galera e ficamos fazendo fuleragem, marcamos de jogar uma horinha de futebol e tal. Jan estava na cantina lanchando e de vez em quando pegava ele olhando para nós. Eu estava morrendo de curiosidade de saber pq ele havia vindo estudar na cidade justamente naquela época, ou seja, quase no fim do ano letivo.
Estava entretido conversando quando vejo Flavia vindo em minha direção, como sempre fazia, pois não sei se mencionei aqui ela estudava no mesmo colégio, só q em outra sala. Embora eu não tenha colocado aqui e até mesmo peço desculpa por esses meus lapsos é q tanta coisa q as vezes acabo por esquecer de mencionar, pois então continuando, eu sempre via Flávia na escola e todas as vezes q ela vinha me ver me dava um gostoso abraço, o qual em muito deles Lucas não conseguia esconder sua expressão de desconforto. Flávia veio e me abraçando e me beijando no rosto disse:_ Oi meu lindo. Hehehehe
_ Oi linda. Hehehe
_ Como foi o fds?
_ Bom e o seu?
_ ´Não tão bom, aff tou enjuada desse lugar _ resmungou com um ar de menina mimada q a deixava linda.
_ Sei como é. Hehehehe
Lucas falou com ela agradavelmente, pois eles eram super amigos e fugindo dos assédios de Luana foi conversar com o mala do Roberto. Ele quase sempre fazia isso, acho q era para me irritar e eu sair logo de perto da sua prima. Estávamos entretidos conversando quando ouço uma voz familiar falar:_ E aí pessoal. Era Jan, como ele poderia ser tão descarado? Ele sabia q eu não gostava dele e Flávia não dava a mínima bola pra ele.
_ E aí blz fera _ saudei meio q automático.
_ Blz cara e vc?
_ Oi Flávia _ saudou ela com um tchauzinho meio tímido.
_ Oi Janu...
_ Pode me chamar de Jan _ emendou ele percebendo q ela ou não lembrava do nome dele ou fingia não lembrar.
_ Ah... sei... E aí ta gostando da escola? _ perguntou ela automaticamente.
_ É boa...
_ Flavinha vou ali _ disse pois ficar perto do Jan estava me deixando meio desconfortável.
_ Vai não, fica por favor _ insistiu ela.
_ Mas é q...
_ É nada... vmos ali na cantina comigo _ retrucou já me puxando e virando para Jan falou _ tchau espero q goste do colégio.
Deixamos ele lá com cara de taxo o que eu adorei. Antes de sair notei q Roberto havia ficado de olho no que tinha acontecido, principalmente pq Lucas não tirava o olhar de nós depois q Jan nos abordou e vamos dizer q seu olhar ao um bom observador entregava ou deixava transparece algo de estranho e tenso no ar. Tive mais raiva dele, pois sempre estava tipo nos estudando com um olhar dissimulado e sínico.
No restante da aula tudo correu mais tranqüilo, a única coisa q me incomodava mesmo era a presença de Jan e a de Roberto e o jeito recluso de Lupercio. No final fomos jogar uma partida de futebol de salão. Estávamos tirando o time quando Jan aparece por lá. Como ninguém o conhecia e os meninos eram meio fechados para novatos ele ficou meio isolado. Mas algo inesperado aconteceu o mala do Roberto o chamou para jogar no time dele q por sinal não era o mesmo de Lucas. “Pronto, agora fudeu. Essas duas cobras vão fzr amizade” pensei comigo mesmo.
Roberto infelizmente eu tenho que admitir era muito perspicaz e parecia pegar as coisas no ar. Com certeza havia notado que eu não gostava de Jan ou que sua presença me incomodava e muito. Hoje analisando acho q ele viu naquele garoto um apoio, pelo fato de todos gostarem de mim e Roberto se sentir sozinho e isolado contra mim, viu em Jan um possível parceiro para não se sentir tão sozinho. A verdade é que ele acertou em cheio pois aquela dupla ainda iria me arrancar muitas lágrimas não só minhas como de Lucas também. Se existir maldade na terra aqueles dois foram a personificação do sujo, das artimanhas ocultas, dos venenos mais mesquinhos e das covardias mais insanas.
O jogo transcorreu bem a não ser por um detalhe Jan marcou um golasso. Pode parecer infantilidade mas me senti mal com aquele pequeno detalhe, era como se aquele fosse o primeiro passo para ele se introduzir em meu mundo, no meio de meus amigos e isso era visto por mim como um perigo que deveria ser eliminado e contido. Nosso time ganho, mas foi um jogo muito apertado e TV outro detalhe q gerava um ar tenso. Jan me marcou e toda vez q eu estava com a bola ele me marcava meio q tirando uma casquinha. Lucas esse ficava igual um pimentão, pois era branquinho e além de esta correndo parecia ferver de raiva quando via ele me tocar. Devo admitir q Jan havia deixado marcas em nos profundas q jamais cicatrizariam.
No final do jogo fui ao banheiro não estava me sentindo muito bem com a presença dele. Antes pedi a Lucas q não fosse pq ele estava por ali e podia ser q nos surpreendesse e embora soubesse sobre nós não queria q ele nos visse, ou nos surpreendesse como já havia feito antes.
Estava no mictório quando vejo ouço passos no banheiro e ao me virar quase tenho um treco era Jan. O susto não foi de medo ou coisa do tipo, mas foi pela surpresa. Com que tipo de pessoa tão dissimulado eu estava lidando. Ele sabia q eu não gostava dele e percebendo que eu havia ido no banheiro inventou de ir também.
Terminei e fui lavar as mãos ignorando ele totalmente. Ele por sua vez ficou parado na frente da pia me olhando discaradamente.
_ Q foi? _ perguntei irritado.
_ Queria flr contigo Lipe _ disse. A porra era q qualquer bosta se sentia no direito de me chamar carinhosamente por Lipe, e ele falando isso me irritou ainda mais.
_ Acho q não temos nada para flr mah _ retruquei e já ia saindo quando ele pega no meu braço.
_ Espera _ pdiu
_ Melhor soltar _ falei e puxei o braço olhando para ele com raiva e ao virar Lucas estava na porta.
_ Venha Lipe _ chamou Lukinhas para junto dele.
Enquanto caminhava percebi que Jan soltou uma risadinha cínica para nos.
_ Q foi doido? _ indagou Lucas irritado.
Nesse momento André e Roberto entram no banheiro e v aquela cena. Jan fica calado apenas nos olhando e eu tiro Lucas de lá antes q aconteça o pior. Andre nos acompanhou e veio perguntando:_ o q aconteceu? Pq cs tavam brigando com aquele novato?
_ Nada André e q eu conheço ele lá da casa de meu avô e não me dou muito bem com ele é isso _ respondi para não ter mais perguntas pois sabia q André não iria atrás de Jan para saber o motivo. Lucas estava muito nervoso então deixei minha moto na escola e sai com ele em seu carro para podemos conversar um pouco. Fomos para um lugar sossegado não muito longe dali onde podíamos conversa a vontade.
_ O q aquele mala te falou? _ perguntou Lucas.
_ Nada demais. Só disse q precisava flr comigo.
_ Flr o q?
_ Sei lá.
_ Assim q vc saiu ele aproveitou uma distração minha e veio atrás d ti _ resmungou Lucas.
_ Amow temos de ficar atentos. Não podemos piorar mais ainda situação.
_ Como assim? Vc ta preocupado com isso?
_ Sei lá Lukinhas, lá na fazenda o Jan tinha medo das pessoas descobrirem sobre ele, assim nosso segredo tava seguro, mas e aqui? Será se ele tem medo, afinal ta em um lugar diferente q ninguém o conhece?
_ Nada Lipe. C ta se preocupando a toa aquele doido nunca irá querer q as pessoas saibam sobre ele.
_ Tenho medo Lukinhas. Lembra como ele mudou nos últimos dias q saímos de La? Lembra q ele tava mais resolvido nesse assunto de gostar de meninos, muitas coisas podem terem mudado para ele nesses últimos meses assim como mudou para nós.
Lucas me olhou e pude ver o medo em seus olhos. Havia um fantasma q nos assombrava sempre, o medo de um dia aquela felicidade acabar.
Depois de conversamos Lucas foi me deixar no colégio para pegar minha biz. Não havia mais nem sinal de nenhum dos meninos. Aquele dia foi pesado, algo cercava-nos, algo nos ameaçava e o medo imperou em nossos corações.
Cheguei em casa tomei um relaxante banho e tentei afastar aquele medo de meu coração lembrando do final de semana maravilhoso que passei ao lado de Lucas. Ainda podia sentir aquele mundo perfeito dentro de mim, ainda podia sentir a intensidade daquela felicidade causar-me pulsações fortes. Lembrei-me da hora do beijo me meio a todo mundo e o medo misturado com prazer, depois uma sensação indescritível de liberdade. Comecei a me questionar pq estava tão inseguro quanto a presença de Jan. Caso ele fizesse um loucura tipo contar para todos sobre eu e Lucas, o máximo que poderia me acontecer era perder meus amigos e o peso do preconceito, mas ao lado de Lucas eu era invencível, ou pensava q era. Logo cheguei a conclusão q meu maior medo não era o preconceito em si, nem tão pouco perder meus amigos q eu amava, mas eu e Lucas nos separarmos e só poderia ter uma coisa capaz disso, nossas famílias. Mil pensamentos me passou pela mente uma delas foi questionar se minha mãe era capaz de preferir me ver infeliz do que ao lado de Lucas. Não podia pensar q ela fosse tão mesquinha assim, minha mãe não era, não podia ser, era uma decepção muito grande. Mas se minha mãe não era assim com certeza o pai de Lucas era, esse sim seria um grande problema se um dia aquela história toda viesse a tona.
De repente ouço bater em minha porta. _ Entra _ disse meio irritado por ta me tirando de meus pensamentos.
_ Felipe o almoço _ disse Socorro do lado de fora mesmo.
_ Tou sem fome, depois eu como _ retruquei.
_ Sua mãe não gosta q vc fique sem comer e depois fique se empanturrando de besteiras.
_ Não tou com fome.
_ Eita q hje vc ta mordido das cachorras.
O jeito estabanado de Corrinha me fazia rir as vezes e naquele momento não foi diferente. Acabei adormecendo como sempre acontecia quando estava muito aborrecido. Acordei-me novamente com minha mãe fazendo carinho em meus cabelos.
_ Oi mãe.
_ Oi dorminhoco. Quer me contar alguma coisa?
_ Não. Pq? _ perguntei, mas sabia q ela me conhecia muito bem e conhecendo também Corrinha já sabia q tinha ido flr q eu tinha chegado emburrado e nem comer tinha querido.
_ Soube q tava meio emburrado.
_ Tava só cansado mãe _ respondi _ q horas são?
_ Umas cinco horas.
_ O q? _ eu havia me esquecido completamente de Lucas. Corri para meu cel e tinha varias ligações de um cel desconhecidos e outras três de Lucas. Tinha de despistar minha mãe as pressas pois queria ver Lucas ( aff q fisura eu tinha naquele menino).
_ Vai sair?
_ É mãe tenho de resolver umas coisas _ respondi e já fui tirando minha roupa para tomar banho.
_ Depois dessa para lancher Sr. Felipe. Não vai sair de casa com o estomango vazio.
_ tah tah mãe.
Ela desceu e fui tomar um banho e me arrumar para ver meu amor. Depois liguei para ele para ver onde estava.
_ To em casa dorminhoco _ retrucou Lucas.
_ Aff é a segunda pessoa q me chama assim hje.
_ Qm foi a outra?
_Minha mãe _ respondi _ e como sabia q tava dormindo.
_ Liguei várias vezes para seu cel, vc não atendeu liguei para sua casa. Daí Socorro disse q vc tava dormindo.
_ C me ligou de outro cel?
_ nãm...
_ Estranho existe várias ligações de um cel desconhecido.
_ Será se já é o idiota do Jan q ta lhe pertubando?
_ Ah amow nem quero pensr nisso.

XXX PARTE

Desliguei o cel tinha marcado de ir direto para casa de Lukinhas. Fiquei pensando se poderia ser Jan mesmo q havia ligado para mim, nem lembro se dei o numero do meu cel para ele. Tava lanchando com minha mãe e sendo bem monossílabo com ela, o q tava deixando irritada.
_ Menino como devagar _ reclamou ela
_ Ah mãe tou com pressa.
_ Nada disso vamos ter calma o mundo não vai se acabar.
_ Tah mãe vamos conversa então. Q senhora qr flr comigo?
Minha mãe ficava possessa quando me fazia de dissimulado e antes q ela explodisse comigo Corrinha falou:_ Ah o Lucas ligou e também um outro menino de nome desconhecido q ligou várias vezes. “Putz deve ser o idiota do Jan” pensei já meio aflito.
_ Qual o nome Corrinha? _ perguntei.
_ Pera deixa me lembrar.
_ Era Jan?
_ Não nera esse nome não.
_ O Jan ta aqui na cidade _ perguntou minha mãe, pois o conhecia desde criança.
_ Ah mãe tah estudando no meu colégio.
Minha mãe não perguntou mais nada afinal não era um assunto q lhe interessava muito e nem que ela visse algum tipo de perigo para mim, vamos dizer assim.
_ Era Luiz.
¬_ Luiz? _ indaguei _ O Luiz la da casa do vovô?
_ É esse sim.
Minha mãe também não deu muita atenção aquele assunto, mas eu já achei super estrnho. Os mortos estavam todos ressuscitando? O q era aquilo?
_ Ele deixou algum recado? _ perguntei.
_ Disse q vc ligasse pra ele urgente nesse número _ respondeu Socorro.
Paranoico como sou fiquei já pensando no pior. Jan estudando no meu colégio e Luiz querendo flr comigo urgente só pderia significar problema e relacionado a mim e a Lucas. “Será se de alguma forma meus avós ficaram sabendo sobre o que aconteceu naquelas férias?” me perguntei aflito.
_ Q foi filho vc ficou meio pálido? Aconteceu alguma coisa? _ perguntou minha mãe.
_ Não mãe _ retruquei e pegando o numero de Luiz disse _ vou ter q ir agora. Bjus mãe.
Fui direto para casa de Lucas, chegando lá sua mãe me recebeu com a cordialidade de sempre o q me fazia me sentir muito bem em relação a ela.
_ Entre meu filho o Lucas ta no quarto _ falou.
_ Obrigado _ respondi e entrei.
Bati de leve na porta do quarto e entrei ele tava sozinho deitado na cama sem camisa e me recebia com um sorriso encantador.
_E aí fzendo o q? _ perguntei fechando a porta.
_ Adivinha? Esperando meu amow q me abandonou _respondeu.
Não resisti e corri me joguei por cima dele fazendo barulho na cama, o q nos assustou um pouco pq tínhamos medo q alguém ouvisse. Devido a isso eu já ia me levantando quando ele me puxa novamente para junto de si.
_ Louco alguém pode entrar _ indaguei.
_ Qm começou a loucura foi vc agora agüente _ retrucou.
_ A é? Vc ta disposto a pagar o preço dessa loucura _ perguntei brincando, mas algo que tinha um peso chato de perigo real.
_ Sempre meu amor _ e dizendo isso me beijou tão doce e suave como um amanhecer.
_ Q beijo bom…
_ Gostou? Então me d todos q vc tem. Hehehehe _ e novamente ficamos nos beijando.
Parei de beija-lo e lembrei-me do que eu tanto o queria flr. _ Lucas pera quero ti flr algo importante.
_ Q foi?
_ Sabe qm tava ligando pra mim? O Luiz.
_ Q Luiz? Aquele lá da casa do seu avô?
_ Esse mesmo.
_ Q sera q ele qr?
_ Sei lá mas disse q era importante.
_ Importante? _ me respondeu com outra pergunta um um expressão de achar estranho.
_ Ahã. Tou com medo.
_ Medo?
_ Medo de ser algo sobre aquelas ferias. De meus avós terem descoberto tudo.
_ Será? _ indagou preocupado
_ Não sei mais vamos descobrir agora _ falei e pegando meu cellular liguei para Luiz.
_ Oi Luiz é o Felipe.
_ Oi Felipe q bom ouvir sua voz _ disse.
_ Blz parceiro. C queria flr comigo?
_ Queria e muito.
_ Aconteceu alguma coisa?
_Vc pode me encontrar agora?
_ Posso _ respondi e fiquei mais apreensinvo pois, ele não queria me flr por telefone _ o q aconteceu?
_ Quando vc chegar aqui te conto _ retrucou ele e me deu o endereço do lugar onde estava hospedado.
Luiz estava hopedado em uma pensão que ficava localizada em um bairro muito pobre de nossa cidade. Eu e Lucas fomos direto para lá. Eu ia com meu coração apertado, sentindo cheiro de problema pesado no ar.
_ Tenho certeza q meu avós descobriram sobre nós Lukinhas _ disse aflito.
_ Calma amow. Vmos enfrentar isso junto.
_ Tenho medo Lucas.
_ Ninguém vai nos separar.
_ Se meus avós descobriram eu vou morrer de vergonha e em questão de pouco tempo minha mãe vai ficar sabendo também.
_ Calma meu Lipe.
Seguimos em alta velocidade para flr com Luiz, chegando lá ele já nos esperava do lado de for a.
_ E aí mah o q aconteceu _ fui logo perguntando esquecendo todas as formalidade.
_ Aqui não é o melhor lugar para converser _ disse ele. Olhamos ao nosso redor e realmente estava cheio de gente q pelo meu estado um pouco alterado já estavam nos observando.
Fomos para um lugar sucessagado emu ma Estrada deserta onde poderiamos converser a vontade. Mau chega no lugar e eu não suportando aquele suspense explode:_ Diz mah logo, meus avós descobriram sobre eu e Lucas ou sobre o que aconteceu naquele feriado.
_ Não Lipe. Não é isso _ disse-me.
Nquele momento respire aliviado, aquilo era tudo o que eu mais queria ouvir. Mau deu tempo de curti aquela sensação de alívio e Luiz começa a chorar compulsivamente. Foi aí que percebi que o problema não era comigo ou com Lucas, ou o fato de sermos namorados mais sim com ele.
_ O q aconteceu amigo? _ perguntei me condoendo de seu estado.
Ele não consegui par de chorar e eu olhei Lucas q apenas nos observava e o abracei fazendo ele deitar sua cabeça em meu peito. Passou-se um momento assim e ele se recompose enchugando as lágrimas.
_ Fiz besteira Lipe _ disse.
_ O q c fez?
Ele olhou para mim e depois para Lucas e baixando a cabeça falou:_ Quero converser contigo sozinho.
_ O q? _ perguntou já se alterando Lucas.
Eu percebendo que o momento era delicado puxei Lucas em um canto e pedi q ele esperasse no carro. Para consegui com q ele fizesse isso tive de lembrar q foi Luiz q nos ajudou a desmascarar Jan. ele foi de contragosto.
_ Pronto, agora quero saber tudo _ falei.
_ Quando vc voltou para cidade comecei a me sentir muito sozinho. Sentia sua falta demais.
Eu apenas escutava e sentia uma certa culpa por aquilo. Havia tantas pessoas queridas q eu estava magoando sem querer.
_ Eu não devia ter feito o q fiz _ voltou a dizer ele.
_ Luiz ninguém ta julgando vc aqui. Eu estou aqui para ajudar.
_ Obrigado _ disse ele com um sorriso triste _ queria tanto q fosse diferente entre eu e vc _ dizendo isso lançou um olhar enfurecido para Lucas q estava com a cara de bixo dentro do carro.
_ Conte-me agora o q houve _ pedi.
_ Eu me sentia horrível, sentindo sua falta e então comecei a ter relacionamentos com alguns caras.
_ Relacionamentos?
_ Na verdade não bem relacionamentos, eles me queriam so pra transa _ revelou me escondendo olhar com vergonha.
_ Ei não precisa se envergonhar _ tentei deixa-lo mais avontade.
_ Toda vez q sentia saudades d ti eu fazia besteira (sexo) e aos poucos fui ganhando fama de… _ ele parou nesse momento e eu entendi.
Depois continuou:_ E o Jan depois daquilo ficou me perseguindo, queria me bater. Aí em um certo dia de alguma forma ele ficou sabendo sobre o q eu estava fazendo com alguns caras lá mesmo da fazenda e preparou uma emboscada para mim.
_ Eu sabia q aquele idiota tava metido nisso _ retruquei.
_ Mas isso não é tudo. Ele também ficou me assediando e também comecei a fzr com ele. Certo dia ele combinou com comigo e outro peão lá da fazenda para os dois me … _ novamente não terminou a frase.
_ Ahã, continua.
_ Ficou tudo combinado, o lugar o horário e na hora marcada ele não apareceu apenas o peão da fazenda. Achamos q ele não tinha vindo por qualquer outro motivo, mas estavmos enganados, esse foi nosso erro.
Luiz ficou um momento em silencio, parecia q iria romper em prantos, mas se conteve e continuou:_ Estavamos lá fazendo… e de repente ele aparece e junto com ele tras minha irmã. Foi ai onde minha vida virou um inferno. Meu pai ficou sabendo e me expulsou de casa.
_ Nossa Luiz, q coisa horrível _ disse _ eu sinto muito.
_ Eu sou um burro mesmo, não podia ter confiado naquele canalha.
_ Pow Luiz não adianta mais chorar o leite derramado.
_ Mas eu me vinguei. Já q meu nome tava queimado eu falei para todos q ele também tinha me comido e o peão da fazenda confirmou pois também estava com o nome na lama.
Na verdade o preconceito caia em cima das duas partes, mas por estranho que pareça é um peso bem menor para o ativo.
_ E aí?
_ O pai dele soube da história e ouve o maior bafafa lá pela casa dele. Daí o pai dele com vergonha mandou ele pra qui.
_ Então é por isso q ele ta morando aqui _ disse baixinho. Nesse momento tive medo de minhas história ter vindo a tona com todas aquelas situações acontecendo, mas Luiz me garantiu q não. D alguma forma Jan preferiu ficar com a boca calada, talvez para não piorar sua imagem já que com o tempo todas as acusações q Luiz fizera contra ele seria apenas boato.
_ Ainda bem _ disse aliviado.
_ Mas antes de vim morar aqui, Jan me procurou com muita raiva. Pensei q ele ia me matar.
_ E aí? _ perguntei curioso.
_ Me xingou e disses coisa terríveis comigo _ disse e parando de flr por um tempo continuou:_ ele culpa vc por tudo o q aconteceu.
_ Eu?
_ ahã. Ele disse q foi vc q fez ele sentir “aquelas vontade estranhas”. Q antes de vc só curtia mulher.
Eu houvia tudo pasmo, sera se realmente eu havia dispertado aquele lado em Jan ou sera q ele estava mentindo?
_ Pior q ele disse q tinha planejado tudo pra acabar comigo e disse também q vc não ia ficar com Lucas, pois ele nunca ia deixar vcs em paz.
Ouvi aquelas ultimas palavras com temor, afinal eu sabia do que ele era capaz.
_ Olha e parece q ele ainda gosta de ti _ continuou Luiz. Agora sabia que existia um perigo concreto nos cercando. Deveríamos toda cautela possivel de agora em diante.
Luiz nesse momento começou a chorar compulsivamente de novo.
_ minha vida ta destruida _ disse.
_ Calma amigo, eu vou ti ajudar.
_ Lipe não tenho para onde ir e meu dinheiro ta acabando.
A situação de Luiz realmente era difícil. Eu não podia fzr muita coisa, pois morar lá em casa ele não poderia, mesmo pq era uma questão de tempo para minha mãe saber uma história daquelas.
_ Vc já comeu hje? _ perguntei ele balançou com a cabeça q não. Eu então disse:_ Pois vamos comer alguma coisa e depois pensaremos em uma maneira de ti ajudar.
Levamos ele emu ma pizzaria e pedimos uma pizza grande. Eu e Lucas apenas comemos por comer, mas Luiz esse parecia não se alimentar a dias. Enquanto comiamos ficou um silencio chato na mesa e eu aproveitei para pensar como poderia ajudar meu amigo. Havia amigos meus q os pais eram donos de lojas, farmácia entre outras coisas, eu poderia tentar arranjar um emprego para ele q com certeza conseguiria. Daí ele estudava, trabalhava e se mantinha. Também me lembrei de um tio meu q morava no Mato Grosso e q tinha uma rede de loja por la. Esse tio meu costumava vim pegar funcionarios aqui no ce pq achava o pessoal daqui mais trabalhador e honesto. Com certeza eu poderia arranjar um emprego por lá também, e até mesmo era mais fácil pois meu tio conhecia bem Luiz.
_ Luiz acho q sei como ti ajudar _ falei.
_ Como? _ perguntou ele sem muito entusiasmo.
_ Alegre-se mah, tudo vai ficar bem _ tentei reanima-lo e continuei _ posso arranjar um emprego para vc aqui, só me d uns dias.
_ Se vc pudesse fzr isso eu fico muito grato _ disse ele um pouco mais animado.
_ Daí vc pode trabalhar e estudar e o q eu puder fzr por vc farei.
_ Vlw mesmo Lipe.
_ Tem outra proposta _ falei.
_ Outra? _ perguntou ele mais entusiasmado.
_ E, eu posso flr com meu tio João lá do Mato Grosso e ele pode ti arranjar um bom emprego, afinal ele gosta muito d ti.
_ Nossa Lipe seria muito bom _ falou ele bem animado e olhando triste para mim e Lucas continuou _ e melhor eu ir pra longe daqui pelo menos por enquanto.
Eu também achava melhor Luiz ir trabalhar com meu tio, afinal lá ele iria ganhar melhor, ter onde morar e iria ficar longe de muitas coisas q ele precisava squecer uma delas e talvez a principal seria esse sentimento q ele tinha por mim.
_ Então ta fexado. Amanhã irei ligar para meu tio aí ti dou a resposta _ falei.
Paguei a conta e chamando Luiz para um canto reservado dei um dinheiro q trazia comigo o que daria para ele se alimentar por uns dois dias já q ele falou com a pensão estava paga. Esse talvez era o tempo que eu precisava para resolver aquele assunto.



XXXI PARTE

Ja sozinho com Lucas coloquei a par de tudo o que havia acontecido. Nem precisa dizer q ele ficou com mais nojo de Jan. Incrivel como aquele menino tinha o com de manipular as coisas e ter as pessoas em suas mãos através de chantagem. Agora aquela pessoa nociva estava nos marcando e com certeza iria fzr algo para atingir-nos. depois da conversa com Luiz fiquei curioso para saber o que ele queria flr comigo no banheiro. Será se queria me fzr uma ameaça? Será se já tinha uma nova carta na manga para usar contra mim?
Nquela noite quase não consigo dormer pensando sobre o que havia acontecido a Luiz. O q seria dele dali pra frente? Me perguntava. Certo q meu dia o adorava, pois quando era criança havia sido muito amigo do pai de Luiz amizade q mantinham até os dias atuais, mesmo assim seria um mundo novo pra ele, com novos perigos e sera se ele iria sobreviver? Outra coisa q estava me pertubando era o medo terrível q me acompanhava de perder Lucas diante daqueles momentos turbulentos q ameaçavam aparecer. Eu não tinha a minima ideia como neutralizer a nocividade de Jan, ele estava livre, completamente livre para armar suas emboscadas, a unica coisa q poderiamos fzr era ficarmos atento.
No dia seguinte eu estava com terríveis olheiras, pois não havia dormido nada na noite anterior. Como eu temia Jan foi ganhando espaço no meio de nossos amigos como uma erva daninha e a cada momento ficava difícil disfarçar a antipatia que eu tinha por ele, não só eu como Lucas. Adivinha qm estava abrindo espaço para ele? Se alguém falou Roberto acertou em cheio. Era Roberto q o apresentava, o enturmava e tecia elogios como ninguém para Jan.
_ Pq vc não gosta desse cara? _ me perguntou Lupercio uma vez.
_ É uma longa história, depois ti conto _ falei, não via mal nenhum contar a história para Lupercio afinal ele já sabia d tudo q rolava entre eu e Lucas, além disso ele iria poder saber com q peça tava lidando.
Naquele momento a pqna confusão que havia acontcido no banheiro entre eu, Jan e Lucas havia se espalhado pelo colegio. Não conto as vezes q vieram me perguntar o pq da confusão e eu sempre dizia q era besteira ou desconversava. O lado cômico e cruel é q de uma certa forma aquela confusão serviu para projetar Jan e fazer com que ele ganhasse uma certa popularidade no colegio. Todos queriam saber qm era o Novato que havia brigado comigo e Lucas. Trocando em miudos o monstro estava crescendo e ganhando forças e nos não pderiamos fzr nada para impede-lo. Lucas ainda deu uma prensa no seu precioso amigo Roberto, mas esse deu uma de inocente e ficou por isso mesmo.
_ Pow Lucas c é mole demais _ reclamei.
_ O q c queria q eu fizesse? Matasse o menino(Roberto). Ele me garantiu q não sabia q eu não gostava dele.
_ Ah sei, e vc acreditou?
_ Pow Felipe eu não posso obrigar as pessoas a fzr o q quero sabia? _ e dizendo isso saiu fumaçando de raiva.
Q ódio me deu, mal aquele menino aparece e eu já estava brigand com Lucas. O estrago estava feito Jan havia se enturmado com nossos amigos, agora era questão de tempo para ele colocar as mangas para o lado de fora.
Cheguei em casa muito chateado e subi direto para meu quarto. Estava me sentindo impaciente então tomei um banho e depois resolve ligar para meu tio João. Falei sobre a situação de Luiz, mas omiti o fato dele ter brigado com seu pai. Meu tio disse q daria emprego a ele numa boa e tal e q já até o tinha convidado para vim trabalhar com ele, mas tinha um porém precisava flr com o pai dele sobre isso, pois Luiz ainda era menor de idade. Pronto um problema q não esperava e por mais que tentei argumentar meu tio não voltou atrás em sua decisão. Desliguei o telefone prometendo q o pai de Luiz iria flr com ele. Agora eu me sentia acuado com medo e frustrado por não poder ajudar meu amigo. Um defeito que tenho é q não sei conviver com ameaças ou medo, quando estou sobre pressão acabo fazendo besteira. Eu estava me sentindo horrivel, vendo toda minha felicidade ameaçada ter fim. Não sei se vcs leitores irão entender esse meu lado, confesso que nem eu mesmo entendo as vezes. Bom como eu já disse quando me sinto assim sob pressão de alguma coisa ruim acabo fazendo besteira, então tomei banho fiquei bem cheiroso e pegando minha biz fui atras de Lu (eu mencionei ela no início do conto), como já falei Lu era uma menina gostosa agente transava, só que ultimante ela estava namorando, mas tinha terminado seu namoro, daí voltou a me dar bola novamente. Quanto a Karine eu tava meio enjuado de comer ela. Talvez me comportava assim para fugir da sensação de medo que eu estava sentindo, queria sufocá-lo com outras sensações, por outro lado era uma maneira de desafiar o que me ameaçava. Diz uma amigo meu que quando tudo para mim está dando errado eu em vez de tentar manter o controle eu jogo merda no ventilador para esplalhar tudo de uma vez. Antes de sair de casa desliguei propositalmente o cel para nada me atrapalhar nem mesmo Lucas.
Continuando fui na casa de Lu tava doido para esgotar minhas energias com ela.
_ Oi Lipe _ falou ela com um sorriso lindo.
_ Oi Lu.
_ Entra _ convidou ela. Na maioria do dia Lu passava sozinha então eu já sabia o esquema.
Entrei e de início fiquei um pouco sem jeito, pois ha tempos eu não a procurava. Ela tava com uma sainha jeans bem curta mostrando suas pernas morena, bem torneadas e grossas, com uma mini blusa q fazia seus seios deliciosos ficar mais impinados. Aquela menina realmente me levava a loucura.
_ A q devo a honra _ disse ela com um sorriso meio safado.
_ Saudades d ti minha linda _ respondi.
Ela soltou uma gargalhada e eu ri junto. _ Q bom saber q vc sente saudades de mim.
_ É, vc não sabe o quanto vc me faz falta.
_ Para Lipe _ pediu ela rindo.
_ Vc sentiu saudades de mim? _ perguntei.
_ Não _ brincou ela _ senti sim bobo.
_ E sentiu saudades de nós? _ voltei a perguntar dessa vez baixei o olhar meio q senti intimidado com o q perguntei.
_ Olha mais q atrevido! _ balbuciou ela sorrindo.
Ficou aquele silencio, e ela nada de me responder. Para flr a verdade eu tava até com agua na boca para ter aquela menina, ou mulher gostosa, meu pau até doia de tanto tesão.
_ E vc tá namorando? _ perguntou ela, meio q sem querer dar uma de fácil.
_ Não, tou tão carente _ fiz cara de coitadinho. Hehehehe
_ Ow q peninha _ disse ela com ar dissimulado.
Nesse momento criei coragem, afinal se ela me desse um não eu não ia morrer por isso. Caminhei em direção a ela q estava sentada em minha frente e me ajoelhando pousei minha mão em sua cintura e puxei-a forte para mim.
_ Vc pode fzr bem melhor q isso por mim _ dizendo isso dei um beijo nela, daqueles bem gostoso.
Aquela mulher era um vulcão em forma de mulher logo começou a dizer manhosa o que me deixava mais louco de tesão:_... para Lipe…, eu não posso…, para…
Enquanto isso eu explorava aquela pele macia de seu pescoço com avidez e um desejo voraz. Meu corpo fervia nos lábios macios dela e puxando-a fiz ficar em pé e ela veio todinha para mim, para ser minha, já vencida pelo desejo, por uma lacívia q a jogava nos braços de um prazer q não podia resistir. Comecei beijar ela todinha ali mesmo, libertei seus seios fatos e macios q tocava meu peito já sem camisa me fazendo delirar. Eu a queria, e como a queria, minha carne tremia de desejo, um desejo intense q me enloquecia de uma maneira luxuriosa, de uma maneira impura e deliciosamente safada. Minha boca fervia em seus seios jovens e quentes e os provava de todas as maneiras possíveis, hora com a lingua, hora com os lábios. Enquanto isso a deliciosa Lu soltava suspiros de prazer se contorcendo em meus braços.
_ Melhor irmos para meu quarto _ disse ela em meio a delirios.
A acompanhei até o quarto e mal entramos no quarto já fomos nos beijando e minha mão percorria suas coxas fartas e lisas. Ela tirou minha Bermuda, me deixando apenas de cueca e veio beijando meu torax, descendo. E enquanto fazia isso eu podia vislumbrar seu colo nu, seu seios impinados e sua deliciosa bunda farta e gostosa fazendo meu pau pulsar.
Literalmente me entreguei aquele desejo errado e a minha covardia com o amor me fez ser insando e imprudente. O medo que eu tinha de perder toda felicidade q vivia ao lado de Lucas era tão grande q me fazia querer enfrenta-lo para dizer q eu não me dobrava a ele.
Depois do ato consumado o medo ainda continuou lá me dizendo que estava ali, sempre estaria e q nunca iria me livrar dele. O pior é q o sentimento de culpa parecia zombar de mim. Eu me sentia um tolo, um malionete q se entregava as vontades de minha carne ao primeiro obstáculo que meu amor por Lucas enfrentava. Eu me sentia um joguete do destino que brincava com meus sentimentos, meus desejos e enlaçava minha vida em um emaranhado de acontecimentos que um dia me dariam uma resposta a tudo que plantava naquele momento.
Fui para casa e meu ato imprudente remoia em meu peito de tal forma q apenas em lembrar a face de Lucas fazia me contorcer de uma dor, uma dor insuportavel na alma. Enquanto me dirigia para casa várias lágrimas descia em meu rosto e uma pergunta me torturava sempre “ Pq faço isso? Sera se sou doente?”. Eu realmente não tinha uma resposta para minhas attitudes tão erradas, só sabia q era algo q me dominava ou algo q não poderia resistir. Transar com garotas era meu pior pecado e uma piada de mal gosto q nunca conseguiu me fzr rir sarcasticamente.
Entrei em casa e Corria foi logo me dizendo:_ Lucas ligou várias vezes e já veio aqui pelo menos umas tres vezes. Não consegui falr mais nada subi correndo para meu quarto e chegano lá chorei compulsivamente. Me sentia horrível, sujo eu não tinha apenas traido Lucas novamente, eu tinha me traido. Fui tomar banho para tirar aquele sabor de minha pele, de minha boca, de minha essencia, mas por mais q fizesse isso o sabor profana de Lu ficava empreguinado em mim, uma marca de meu pecado.
Preferi não ligar para Lucas e depois do banho troquei de roupa e deixei na roupa q vestia um pouco daquele peso que carregava comigo. Enquanto me dirigia a casa do meu amor me sentia tão vazio q tinha medo de não conseguir esconder o que tinha acabado de fazer. Eu sentia como se tudo tivesse apontando para mim e Lucas com certeza notaria q eu escondia algo, principalmente pq havia passado a tarde toda sumido.
Cheguei na casa dele respirei fundo e tentei conter aquela sensação que estava sentindo para que não transparecesse em meu semblante.
Quando abri o portão era ele, sua face fechada me fez sentir um frio na espinha.
_ Oi Lipe _ falou seco _ entra.
Entrei e ele sem dizer mais nada foi se dirigindo ao quarto e eu o acompanhei. Naquele momento me deu uma raiva dentro de mim. Uma raiva da vida, do que eu tinha feito, da culpa q sentia, do Lucas por ta me fazendo sentir aquilo.
_ E aí tem alguma coisa pra me contar? _ Foi logo perguntando ele.
Sabe quando vc ta na defenciva? Eu estava assim e aquela simples pergunta causou em mim um certo desconforto acompanhado de uma irritação. Ao mesmo tempo a insegurança de alguma forma dele está sabendo de alguma forma sobre o que eu havia feito fez eu responder de uma maneira automatic.
_ Não.
_ Sei… _ balbuciou ele como se aquele “não” tivesse tido o poder de penetrar em sua carne a rasgando por dentro.
Um silencio se fez naquele recinto, um silencio que calava nossa felicidade. Eu tinha a culpa como minha companheira íntima e a presença de Lucas parecia de alguma forma me crucificar.
_ Liguei para sua casa _ continuou ele _ onde vc estava?
_ Precisava ficar só _ respondi.
_ Pq vc ta assim?
_ Assim como? _ perguntei irritado já me virando para não olha-lo e fingindo olhar uns livros q estava sob um movel.
_ Estranho comigo.
_ Não tou não Lukinhas.
_ É, imagina se não tivesse…

XXXII PARTE

Novamente aquele momento de silencio terrível que me torturava. Eu não sabia como me portar naturalmente diante do olhar desconfiado de meu amor.
_ Precisamos flr com Luiz _ tentei mudar o ar pesado q estava por ali com outro assunto.
_ Flr o q?
_ Sobre o emprego lá com meu tio.
_ Deu certo?
Caminhei em direção a cama onde ele estava sentado e sentando-me ao seu lado respondi:_ Não. Meu tio quer flr com o pai dele.
_ Vc contou para seu tio sobre o que aconteceu?
_ Não. O meu tio é muito amigo do pai de Luiz e como tal disse que precisava flr com ele antes, pq Luiz ainda é menor de idade.
_ E o q vc disse?
_ Tive q dizer q iria trazer o pai dele para flr com meu tio.
_ Isso quer dizer que irá tudo por água abaixo, já q suponho que vc não consiguira isso.
_ É vrdade _ respondi _ pretend flr com Luiz para saber se existe alguma chance do pai dele mesmo com raiva dele vim flr com meu tio.
Naquele momento o assunto sobre meu sumisso aquela tarde foi esquecido e por um instante pude me sentir livre das perguntas inquisidoras de Lucas. Fomos procurer Luiz e flr sobre o que eu tinha conversado com meu tio.
Luiz infelizmente ao saber sobre a decisão de meu tio confirmou minha suspeita de que ninguém poderia fzr seu pai vim flr com meu tio sobre ele, mesmo pq o pai de Luiz batia no peito e dizia que nunca tv um filho.
Mas no meio das trevas surgiu um luz, sua mãe. Se eu pai não viria flr com meu tio sua mãe com certeza viria, pois se preocupava muito com Luiz e estava sofrendo com toda aquela situação, mesmo que não concordasse também com o fato de Luiz ser homoxessual.
Deixamos Luiz em casa e ficou combinado dele entrar em contato com a mãe dele o mais rápido possível para ela vim a cidade. Enquanto nos dirigia para um de nossos lugares secretos, eu sentia uma vontade enorme de fugir de Lucas.
_ Lukinhas queria ti flr uma coisa _ disse.
_ Q foi? _ perguntou ele com tom seco.
_ Amor me leva a mal não, mas eu não estou me sentindo bem queria ir pra casa.
Lucas parou o carro, deu um sorriso de desabafo, um sorriso q vale por muitas lágrimas e meio q explodindo perguntou:_ O q ta acontecendo Lipe?
_ Nada Lucas, só não tou me sentindo bem.
_ É? E pq vc ta todo estranho, como se tivesse feito algo de errado?
Ao me sentir acusado, o peso da culpa que parecia pesar toneladas se triplicou. _ Não fiz nada de errado.
_ Sei… _ novamente um momento de silencio e ele continuou _ não parece Lipe.
_ Lucas vc nao entendi que o Jan ta ficando cada vez mais próximo de nós? Vc não entendi q ele é um perigo?
_ É e por isso vc vai ficar agindo assim? _ retrucou indignado.
_ É, por isso vou ficar agindo assim _ respondi irritado _ quanto a vc q não conseguiu nem colocar aquele chato do Roberto no lugar dele.
_ Agora é minha culpa o q ta acontecendo?
_ Não foi isso que eu disse.
_ Não parece _ retrucou.
_ Ah Lucas quer brigar então vamos la _ explodi _ o q vc ta fazendo para tentar impeder Jan de entrar no meio de nossos amigos como uma erva dadinha.
_ Felipe o q vc kr q eu faça? Q eu vá em cada um dos meninos e peça para não ser amigo de Jan? _ falou ele indignado _ e flr nisso vc ta fazendo o q também?
_ É melhor nos irmos pra sua casa pra pegar minha moto _ disse firme
_ Melhor mesmo _ respondeu Lucas com uma cara de bixo.
Embora brigar com Lucas me doece muito eu preferia naquele momento que enfrentar minha culpa em seus olhos, em seus carinhos, em sua dedicação, em seu amor puro e verdadeiro. Eu estava sujo, imundo de um desejo cheio de lacívia e não queria contaminar meu mundo com Lucas com aquilo.
Desci do carro e peguei minha moto e sai sem olhar para trás, não queria ver seu rosto triste era muito doloroso. Amanhã seria outro dia e eu tentaria me desculpar de alguma forma. Cheguei em casa falei com minha mãe tentando disfarçar o máximo possível sobre meus sentimentos, pq se não ela viria me encher de perguntas e eu realmente não estava afim de responde, e nesse caso de mentir.
Entrei no quarto e mais uma sessão de “Maria do Bairro” como se diz uma querido amigo loirinho meu. Depois de chorar muito me sentia sufocado em meu quarto precisava sair, respirar ar puro. Levantei-me e tomar um banho para sair, eu precisava sair dali. Ao ligar minha biz notei que ela estava quase sem gazolina, parecia até que alguma coisa não queria que eu saisse. Entrei em casa novamente e falei com minha sobre pegar o carro dela. Minha mãe não fez nenhum objeção, então sai e fui para um bar bem afastado da cidade. Aquela noite eu queria afogar todas minhas mágoas e iria bbr muito.
Fiquei em uma mesa bem afastada e pedi uma boa dose d uisque, daí comecei a bbr e a bbr. Queria me esquecer ali naquele lugar. Uma dor com sabor amargo morava em mim e já não era tão fácil digerir ela e engoli-la. Todo meu mundo estava ameaçando a ruir e boa parte da culpa disso era minha que estava sendo um fraco.
Quando já estava bem alto, resolve ligar para o Marcos Antonio precisava desabafar com alguém. Ele era a única pessoa com quem eu poderia converser sobre o meu sofrimento. Liguei para o cel dele já me sentindo exausto de tanto chorar. D início não atendeu mas antes que ligasse novamente ele retornou. Então eu disse q precisava flr com ele e se ele poderia vim me encontrar no bar onde eu estava.
_ Qm tá aí? _ perguntou ele.
_ Só eu _ respondi.
_ Vc tah bebendo?
_ Ahã.
_ Tou indo praí _ respondeu ele.
Enquanto falava minha dose havia acabado então pedi outra. Embora eu fosse de menor, na minha cidade fiscalização em relação a bebida alcoolica para menor não era algo q acontecia com frequencia e no bar onde eu estava que ficava bem afastado da cidade era que não tinha mesmo então eu poderia bbr a vontade.
Em pouco tempo meu amigo apareceu e me olhou isolado na mesa parecia não acreditar no que havia acontecido.
_ Oi Lipe, q aconteceu? _ foi logo perguntando ele.
_ Senta aí _ convidei.
Ele sentou-se e eu ofereci uma bebida, a noite seria longa e acho que pelo peso do alcool eu não estava ligando q no outro dia eu tinha aula. Marco ant. Aceitou a bebida então começou a ouvir tudo o que eu tinha para desabafar. Eu contei tudo desde Jan até lu naquele dia, enquanto isso me ouvia com a boca aberta. Sabe quando vc ta sofrendo com uma coisa e desabafa com alguém que não entendi sua dor, pois é, foi assim com o Marcos Ant. Ele em vez de me entender, entender meu sofrimento naquele momento, achou minha história meio q mágica e o fato de ta traindo Lucas com meninas ele viu como algo muito legal. Esse comportamento do meu amigo só conseguiu me deixar mais triste. Não sei o q se passava na cabeça dele naquela época, acho que ele era muito imaturo. Diante de tudo isso resolve ir para casa e curtir meu sofrimento sozinho mesmo.
Mal entro em casa e minha mãe q está no sofa a espera disse:_ Felipe sabe q horas são? _ foi ai que ela notou meu estado ébrio _ meu Deus vc ta bebado.
Eu continuei calado, não tinha da o q dizer. Eu realmente tinha chegado tarde e estava bêbado então ela continuou:_ Suba e vá tomar um banho amanhã vmos ter uma conversa seria. Subi para meu quarto meio q pegando no corrimão sem olhar para trás. Eu estava infeliz demais para me importar com aquela situação degradante em que minha mãe estava me vendo.



XXXIII PARTE

Tirei minha roupa e fui tomar um banho. Me sentia tão cansado, usado e infeliz, então chorei muito novamente. Acho que passei muito tempo no banho, pois assim q sai do banheiro fui surpreendido por minha mãe q me trazia umas amplolas de plastico de glucose.
_ toma é bom para esse estado em que se encontra.
_ Não quero mãe _ falei emburrado e já me deitando na cama.
_ Isso não é um pedido Felipe _ disse ela firmemente.
Tomei uma ampola daquilo, tinha o gosto muito adocicado. Assim q eu fiz isso ela saiu me deixando sozinho. Olhei o relógio e já iam dar 03 horas da manhã. O peso do álcool me fez adormecer logo.
Acordei por volta das 09:00 da manhã com uma dor de cabeça e uma sede terrível. Desci para tomar um copo com água e algum tipo de remédio para dor de cabeça. Me sentia mais triste q nunca, e só em pensar no dia anterior me dava vontade de gritar.
_ Sua mãe disse q hje o sr. não saisse de casa _ foi logo me dizendo Corrinha quando me viu.
_ Ahã _ foi a única coisa q respondi e abrindo a geladeira peguei a jarra com água gelada e tomei um copo com água.
_ Corrinha me d algo pra dor de cabeça _ pedi.
Ela foi pegar um remédio e me deu, tomei e ia vontando para meu quarto quando ela me perguntou.
_ Qr comer nada não? _ Não _ respondi e continuei.
Chegando no meu quarto tomei um banho e depois disso me senti um pouco melhor fisicamente mais não interiormente. As lembranças do dia anterior me oprimia. Estava com curiosidade de olhar meu cel, mas tinha receio de não ter uma ligação de Lucas e também tinha receio de ter. Se não tivesse ligação dele isso queria dizer que ele não tinha pensado em mim, mesmo com tudo q aconteceu, pensava eu em minha inocencia, e se tivesse eu não estava preparado para encara-lo. Sentei na cama, peguei o cellular ainda sem olha-lo, respirei fundo e abrindo os olhos constatei varias ligações. Na verdade Lucas tinha me ligado a noite toda, mas como estava em um bar com o som um pouco alto e também o alcool tirando minha sensibilidade quanto a atenção eu não havia notado.
_ Droga _ resmunguei.
Também havia umas ligações do Marcos Ant que ja eram daquela manha mesmo. Havia também msg no cel, todas elas do Lucas. A primeira dizia assim:
“Pq não me atende? Ta com raiva?”
Lucas

Depois de meia hora depois ele mandou outra:
“Amor não devemos nos comportar assim, atenda o cel”
Lucas

Mais um tempo depois outra e mais outra, tinha tantas e todas elas me fazia ficar mais triste, a ultima me vez chorar.
“pq ta fazendo isso comigo? O q eu ti fiz? Lembre-se Eu te amo.
Lucas

Meu Deus o que eu estava fazendo conosco? Essa era um pergunta que me torturava, tudo era culpa minha. Jan por mais que fosse asqueroso e nocivo ainda não tinha feito nada contra nos e em vez disso eu já estava dando o jogo como perdido, eu já estava me deixando vencer pelas primeiras barreiras que apareciam. Sei que já estava imundo de erros, vamos dizer assim, não era a primeira vez que traia Lucas, mas jurei para mim mesmo que aquela seria a ultima. Agora restava saber se ele iria me perdoar pelo meu comportamento no dia anterior, claro que não iria ter coragem de contar tudo aquilo para ele.
Fiquei em meu quarto e quando foi 11:00 da manhã tive uma agradável surpresa.
_ Felipe visita _ gritou Corrinha na porta de meu quarto.
Estava vestindo apenas um short fino e nu da cintura pra cima (um hábito q tinha de ficar em casa), então desci assim como estava mesmo. Quando chego na sala de star tenho uma agradável surpresa. Lukinhas ainda vestido com a farad do colégio estava ali com um olhar tão apreencivo, uma mistura de raiva e medo que egoistamente me causou uma sensação boa, pois percebia agora o quanto ele me amava.
_ Precisamos converser Felipe _ disse-me.
_ Precisamos sim. Vamos subir para o quarto _ respondi.
Ele me acompanhou e subimos para meu quarto. Lá fechei bem a porta pois não queria que nada nos atrapalhasse.
Ao entrar ele foi logo falando:_ Lipe por favor me diz o q esta acontecendo. Vc não gosta mais de mim?
Lukinhas estava totalmente inseguro e eu já o tinha feito sofrer muito sem que merecesse, diante disso não deixei que ele engolisse seu orgulho e viesse me pedir por uma coisa que ele tinha direito, ou seja, a mim. Assim como ele era só meu, eu era (em meus sentimentos verdadeiros) apenas dele.
_ Não Lukinhas, eu te amo mais que nunca _ respondi e continuei _ amor eu q tenho de ti pedir desculpas pelo meu comportamento.
Nesse momento ele me olhou como se não estivesse acreditando no que estava acontecendo. Acho que devido ao meu comportamento ele pensou em uma coisa totalmente diferente, ou seja, achou que eu iria terminar com ele, que estava fazendo tudo aquilo pq não gostava mais dele ou coisa do tipo (qm já se apaixonou na adolescencia sabe q inseguranças como essas é muito comum).
_ Me perdoa _ pedi carinhosamente.
Ele veio rapido em minha direção e me deu um abraço como se dissesse “nunca mais vc vai sair daqui”.
_ Te perdou meu Lipe _ falou ainda abraçado comigo e notei um tremor em seu corpo, ele estava chorando.
_ Amor, Lukinhas me ouça _ disse puxando seu rosto e constatando ele banhado de lágrimas _ eu te amor tanto. Nunca vou deixar de te amar.
Ele continuava ainda me olhar com uma certa impressão de interrogação, ou como se quisesse ler meus pensamentos atraves do meu olhar e ter certeza q eu falava a verdade. Eu falava a mais pura verdade, uma verdade que ao ser pronunciada com palavras parecia me inundar de uma amor infinito, assim comecei a chorar também. Chorei por tantas coisas, principalmente pelas minhas más attitudes que ainda eram ocultas em mim e que jamais o contaria. Novamente eu estava sendo covarde, egoista, mas não podia perdê-lo.
_ Pensei tantas coisas ruins ontem. Não consegui dormir _ revelou ele.
_ Pensou muito errado _ respondi meio que sorrindo. Ele também não pode conter seu lindo sorriso.
Puxei ele naquele momento e dei o que sabia q seu corpo ansiava meu amor, meus carinhos o poder que tinha de fazer seu corpo sentir prazeres indescritíveis, eu o dei a mim.
Cansados em meu quarto, ainda buscavamos um ao outro desesperadamente. Seu amor nunca era demais para mim. As vezes eramos vencidos pelo cansaço do corpo mais não o da alma.
_Lukinhas ligue para sua mãe e diga q vai passar o dia comigo. É que estou de castigo _ disse.
_ Não posso meu Lipe minha mãe deve esta uma fera comigo pq ainda não apareci em casa _ disse ele.
_ A minha mãe também está devido o q fiz ontem a noite.
_ Ah é verdade, até me esqueci. O q o sr. fez ontem a noite?
_ Ah amor depois que brigamos vim para casa, mas me senti tão mal e resolvi tomar umas.
_ Q?? Não acredito q vc fez isso.
_ Calma amor, foi só tomar umas mesmo pergunta o Marcos Antonio. Ele ficou a noite comigo ouvindo eu chorar por vc. Hehehehe
_ Vou perguntar mesmo viu Lipe. Hehehehehe
Passamos mais um tempo namorando e Lucas disse:_ Lipe vou lá em casa, daí invento qualquer coisa e venho passar o dia contigo.
_ Vc é o melhor namorado do mundo sabia? Hehehehe
_ Vc veio descobrir isso agora?
_ Metido…
Novamente mais beijos, mais carinhos, mais desejos saciados e ele foi para sua casa na promessa de retornar mais tarde.
Aquela tarde Lukinhas passou toda comigo. A noite minha mãe me chamou para uma sessão de sermão materno. Nessa hora meu amor já tinha ido para casa.
Fui para aula e naquela mesma tarde a mãe de Luiz veio a cidade para flr com meu tio. A pobre mulher me agradeceu muito pelo o que estava fazendo pelo filho dela e quando foi converser com o meu tio omitiu o motivo, mas contou que Luiz havia se desentendido com o pai dele. Meu tio a pedido da mãe dele disse q Luiz poderia ir, mandou passagem e se comprometeu de cuidar dele como filho. Naquela mesma semana Luiz viajou e eu, Lucas e sua mãe fomos deixa-lo na rodoviária. Acho que eram tres dias de viagem de ônibus até a cidade onde meu Tio morava. O pobre Luiz chorou muito e eu sabia que seu coração não ia partido apenas por deixar seu mundo, mas também por um amor nunca correspondido e que ele tv q sufocá-lo dentro de si.
Os dias se passaram rápido naquela semana. E claro Jan estava cada vez mais próximo de nós. Agora já tinha ganho a amizade de Andre entre outros e não tardou muito para nos depararmos com ele smpre. Marcos Antonio não aguentando mais de ansiosidade me prescionou na parede para arranjar o namoro dele com Lupercio, então decidi ir preparando o terreno e no sábado quando tívessemos todos reunidos eu colocaria meu plano de juntar os dois em ação.
No sábado estavamos todos reunidos na praça e inclusive o novo membro de nossa turma, tão indesejado por mim estava lá. Sentia seu olhar sempre me perseguindo como se quisesse me surpreender sozinho. As vezes eu tinha vontade de deixar isso acontecer so par aver o que ele iria fzr, pois se estava pensando que iria pegar o Felipe fragilizado como no dia em que me humilhou no banheiro estava muito enganado. Só não fazia isso pq tinha medo que aquelas confusões pudesse desencadear algo de maior proporção como a descoberta do nosso precisoso segredo.
Lukinhas como sempre do meu lado, conversando fazendo a noite valer apena cada minute, a unica coisa que me pertubava era q quando ficar muito tempo só observando ele me dava uma vontade louca de beijá-lo, coisa que não podia fazer em publico é claro. Vez por outras chegavam meninas que ficavam jogando charme para mim ou para ele, mas de certa forma já tínhamos superado aqueles momentos e isso não nos atingia mais.

XXXIV PARTE

Marcos Antonio esse então parecia que ia a forca. Estava nervosa, um jeito meio robotico, carregando em sua face um sorriso amarelo e todo aquele nervosismo tinha um nome Lupercio.
_ Tenha calma mah vou lá flr com ele _ disse.
_ Vá _ disse e rapidamente voltou a flr _ espere. Será se ele vai me kerer?
_ Fica frio, deixa comigo _ garanti sem ter a certeza de nada.
Sai e chamei Lupercio para darmos uma volta. Ele prontamente aceitou e saimos andando, enquanto eu o conduzia a um lugar onde pudessemos conversar me paz.
_ Queria flr um coisa contigo _ disse.
_ Ahã, pode falar.
Resolvi ir devagar para não assustar ele com a proposta que eu ia fazer:_ Tem uma pessoa que esta afim de vc.
_Ah lipe to afim de ficar com ninguém não _ respondeu ele secamente.
_ Ou Lupercio deixa de ser mala mah _ retruquei e continuei _ acho q vc vai gostar da pessoa.
_ É? E pq c acha isso? Ela é bonita?
_ Ele é bem gatinho.
Quando disse isso ele corou, parecia até q o menino ia ter um treco ali mesmo.
_ Pera, c tah querendo me dizer q um cara ta querendo ficar comigo?
_ Tou sim.
_ Mas… Lipe vc contou pra qm sobre mim?
_ Ow fica calma stressado, não fiz nenhuma besteira não.
_ Hum… vamos ver.
_ Vou logo direito ao assunto _ falei _ lembra do Marco Antonio era gay?
_ Lembro _ falou ele e continuou _ deixe-me adivinhar, o Marco Ant. Quer ficar comigo.
_ Isso mesmo, ow cabeça duro.
_ A não Lipe, eu não vou ficar com ele não.
_ Pq? e anão é um homem pqno. Heheheh
_ hehehehe…
_ Então pq vc não kr ficar com ele? _ voltei a pergunta me sentindo frustrado.
_ Não tou afim de ficar com ninguém.
_ Ow irmão se vc for ficar nessa vai sofrer muito mais.
_ Não preciso de sua pena Lipe.
_ Ok tudo bem. Então eu vou mandar ele vim conversar contigo e vc diz isso vc mesmo a ele.
E fui saindo pisando em brasas. Se Lupercio queria ficar se comportando daquela forma o problema era dele e não meu. Eu estava ali para ajudar, mas ele não queria aquele tipo de ajuda da minha parte mais sim outra que eu não podia dar.
Cheguei na turma normamente e Marcos Antonio me olhar com um olhar bem expressive como se seus olhos fossem pular de seu rosto.
_ E aí _ perguntou.
_ Ele disse q quer flr contigo _ disse sério para que ele notasse q as coisas não tinham ido tão bem.Ele ainda me olha como se esperasse que continuasse mas vendo que não ia dizer mais nada foi ao seu encontro.
Eu não queria está ali quando Marcos Antonio voltasse desiludido com o que Lupercio iria dizer. Então chamei Lucas para um canto e combinamos de nos encontrar em um dos nosso lugares secretos. Nesse dia até tivemos sorte pq havia duas amigas que queria ficar conosco e as duas tinham horário para chegar em casa. Daí eu e Lucas ficamos com elas e como elas iam para casa cedo nosso farsa ficou perfeita.
Aquela noite passamos namorando e perto do amanhecer ele foi me deixar em casa. No dia seguinte tomo um grande susto a ler uma mensagem no meu cellular. Marcos Ant. Tinha escrito assim;
“Obrigado Lipe, ontem a noite foi maravilhosa. Ele é maravilhoso, depois passo aí para te contar tudo”
Marcos Antonio.

Sera se eu estava lendo direito aquela mensagem, pois pelo que entendi Lupercio parece que tinha ficado com o Marcos Antonio. “mas ele me disse que não queria ficar com o menino” pensei comigo mesmo. Fiquei curioso e logico que se aquilo fosse verdade muito feliz, afinal achava eu que ele iria me esquecer logo ao lado de Marcos.
Naquele dia aquela não era a única surpresa que eu iria ter, e infelizmente a outra não era tão agradável, vamos dizer assim. Cheguei no colégio já meio atrasado e por tanto mal deu tempo de flr com a galera e o professor já entra. Lukinhas como sempre senta perto de mim e Jan para variar fica nos filmando, mas tento relaxer e nem me importar com isso. Pessoal vcs vão até dizer que eu quero me colocar aqui nesse conto como um sabe tudo ou coisa do tipo, mas eu senti ao olhar Jan que ele tinha ou estava aprontando algo, mesmo assim deixei para lá, pois poderia ser apenas uma impressão minha.
Na hora do intervalo fico me coçando para perguntar a Lupercio sobre a noite anterior, mas algumas hora passadas eu analisei bem a situação e cheguei a uma conclusão. Se Lupercio havia ficado com Marcos, mesmo me dizendo que não o queria, era pq ele de alguma forma não se sentia a vontade com esse lance de ser eu a pessoa a lhe arranjar alguém. Foi aí que me coloquei no lugar dele e pensei aquela situação acontecendo comigo. Se Lucas por exemplo não gostasse de mim como amante e sim como amigo e ele viesse me arrumar alguem acho que eu morreria de tristeza. Eu realmente havia errado em tentar arranjar um namorado para Lupercio, mas eu havia feito com a melhor das intenções. Então o que eu poderia fzr era segurar minha curiosidade e esperar ouvir da boca do próprio Marcos.
Havia terminado o intervalo e Lucas havia saido para comprar algo na cantina. Eu entrei e fiquei esperando ele entra quase junto ao professor e sentando-se ao meu lado cochicha em meu ouvido:_ Tenho algo para te flr.
_ Fala mah.
_ Não aqui não. Depois eu falo.
Mais uma curiosidade que deveria esperar para ser satisfeita. O professor começou a dar sua aula e aí ficamos em silencio.
A resposta para aquela minha curiosidade não tardou muito e foi respondida da pior maneira que havia. Eu ia saindo da sala de aula e na porta estava Gabriela. Gabriela era a melhor amiga de Flávia, elas eram praticamente indesgrudável. Ela tinha seus atributos de beleza mais não era tão bonita e tinha um ar meio ingenuo.
_ Oi Gabi _ disse.
_ Oi Lipe, a Flavia quer flr contigo.
Estava ainda falando isso quando alguém a abraça por trás e a beija depois me olhar com um olhar de triunfo. A pessoa não era nada mais nada menos que o próprio Jan. eu fiquei pasmo, não pelo fato de Jan ta namorando, mas por ele ta namorando ou ficando com Gabi. Aquilo significava que aquele menino estava cada vez mais próximo de nós.
_ Oi meu gatinho _ respondeu ela.
_ Mau via a hora da aula acabar pra ti ver _ balbuciou ele e eu sai dali antes que vomitasse.
No caminho Lucas me disse:_ Era isso que eu queria ti dizer.
_ Cara Lukinhas não acredito _ retruquei pasmo _ eles tão ficando ou namorando.
_ A Flávia me disse que estão namorando.
_ Já?
_ Parece que as paqueras deles vem Rolando algum tempo.
_ Porra, ele doido ta cada vez mais perto da gente.
_ Desencana Lipe, vc ta fazendo tempestade em um copo d’água. Talvez o menino nem queira mais se vingar da gente. Talvez ele esteja na paz e nós aqui pensando besteira.
_ ow Lukinha o Luiz falou que ele tinha feito essa ameaça muito sério.
_ vc já parou para pensar que Luiz pode ter inventado essa história? E também Jan pode ter ditto na hora da raiva.
_ Aff agora vai ficar defendendo ele _ falei irritado e nesse momento Flávia aparece.
_ Oi meu lindos _ saudou ela.
_ Oi _ falamos quase em coro.
_ E como foi ficar com as gêmeas seamesas? _ perguntou ela se referindo as meninas que haviamos ficado na noite passado. O fato dela chamar elas seamesas era talvez por elas sempre andarem juntas.
_ Legal _ respondeu Lucas. Quando a mim resolve ficar calado.
_ E vc fez o q onte a noite? _ perguntei.
_ Nada demais, apenas fiquei segurando vela para o novo casal do pedaço. Hehehe
_ ta falando de Jan e Gabi? _ perguntei.
_ Isso mesmo.
_ Não sei como ela tem coragem de ficar com um doido daqueles _ retruquei.
_ Gosto é gosto Lipe _ respondeu ela _ pq vc não gosta dele?
_ A Flavinha é uma história boba. Hehehehe _ disse e mudand de assunto _ vc não quis ontem para praça?
_ Não tava muito afim.
Eu não sei se por esta me acostumando ou não com a presence de Jan, mas o fato era que ele estava tirando rapidamente aquele ar matuto e se transformando emu ma figura mais urbana, vamos dizer assim. Para mim aquele fato não aumentava nem diminuia o sentindo de raiva que eu sentia por ele.
Ficamos conversando um pedaço e depois cada um foi para casa. Ao chegar em minha casa liguei para o Marcos Antonio, pois não me aguentava mais de curiosidade.
_ E aí mah _ saudei.
_ Ei Lipe. Hehehehe. Tenho muitas coisas para ti contar. Hehehe
_ Conta.
_ melhor ao vivo.
_ pois venha aqui pra casa e vc almoça aqui _ disse.
Marcos Antonio foi lá pra casa e almoçou depois subimos para meu quarto e ele ficou me contando tudo sobre a noite anterior. Disse q de início ambos ficaram sem assunto, até Lupercio o chamar para um lugar onde pudessem confessor a vontade. Meu amigo estava eufórico, seus olhos brilhavam de uma felicidade intensa e ao mesmo tempo boba quando me falava de Lupercio.
Eles então foram para um açude perto da cidade onde era completamente deserto a noite e lá tudo aconteceu. Lupercio se rendeu aos braços de Marcos, com uma voracidade de desejos acumulados e contigos por toda sua vida.
_ Lipe ele me pegava assim… _ dizia Marcos eufórico de felicidade e fazendo um gestos com os braços demonstando a força e o vigor com que seu amante o possuia e complementava _ foi a noite mais maravilhosa de minha vida.
_ Q bom amigo. Hehehehe
Lógico que deixei ele contar tudo o que estava preso dentro de si e precisava sair, ser liberto e eu fiquei muito feliz dele e de Lupercio se entenderem.
_ Ei Marcos vou ter de ir ver meu amor agora. Ehehehehehe
_ A tah vá lá. Depois também quero saber de tudo.
_ tudo bem.
Depois de esta completamente perfumado e arrumado para meu amor fui ve-lo. Naquela tarde ficamos na casa dele pois todos haviam saido e só voltavam a noite.
Para nos não importava o lugar, o importante era podemos estar perto um do outro com toda liberdade que nossos desejos e sentimentos nos imploravam. Lógico que um lugar legal colocava mais pimenta em nossa relação, se é que isso fosse possível. Digo isso pq estavamos em uma idade que não era preciso usar tanto a imaginação. Hehehehe
_ Lukinhas o Lupercio ta namorando com o Marcos Antonio.
_ É?! Ele não ti disse que não queria ficar com o Marcos Antonio?
_ Ahã, mas voltou atrás.
_ Q bom Lipe, menos um mala para parar de nos encher.
_ É agora só tem o Roberto e o Jan.
Rimos os dois naquele momento então perguntei:_ flr em na mala do Roberto tem perigo dele aparecer por aqui não?
_ Não seu bobo. Eu disse para ele que ia para fazenda com o pessoal.
_ Não sei como ele não pediu para ir junto.
_kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ta com ciumes meu Lipe. Já disse q o Roberto é espada.
_kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk aquele acola não chega nem a canivete imagina com espada.
_ Vmos deixar o Roberto pra lá e vem cá satisfazer seu homem. Hehehehe
_ A tah… he-he-he engraçadinho…
_ kr dizer q não sou seu homem?hehehehe
_ tah mais pra minha menina.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
_ A é? Vc vai ver agora _ me pegou ele me beijando o pescoço e minha orelha.
_kkkkkkkkkkkk… para Lukinha…kkkkkkkkkkkk _ para fazer ele parar puxei o cabelo dele fazendo sua cabeça pender para tras e dei uma mordida bem forte no seu pescoço branquinho.
_ aiiiiiiiii!!!!! Tah selvagem vc.hehehehehehe
_ Para vc aprender a me respeitar.hehehehe
_ Ou Lipe mais q eu ti respeito _ falou ele com uma olhar malicioso e depois olhou para seu short q tava marcando o meu segredo que carregava no meio de suas pernas _ olha como vc deixa o menino aqui.hehehe
_ Safado _ retruquei e me afoguei em um beijo que me levou as estrelas _ vem meu homem…
Os dias se passavam e cada dia mais eu ficava mais apaixonado. Jan ingatou um namoro arrochado com Gabi e o que parecia que ela estava muito apaixonada por ele. Eu tinha pena dela, pois não merecia se envolver com um cafageste como aqueles.
Quando ao relacionamento de Marcos e Lupercio esse não ia bem. Marcos havia se tornado perdidamente apaixonado como já era de se esperar mas Lupercio ainda era um icognita. Já não carregava na face um ar tão pesado como antes e até mesmo arriscava alguns papos com Lucas quando estavamos a turma toda reunida.



XXXV PARTE

Naqueles dias tentei seguir os conselhos de Lukinhas e esquecer um pouco Jan. com certeza ficar com aquela paranoia que a qualquer momento ele pudesse fazer algo para atrapalhar minha felicidade não era nada saudável para mim. Foram também naqueles dias que uma abstinencia, vamos chamar assim, de um corpo feminino me torturava, e tudo piorou ainda mais com outra tentativa frustrada em relação a mim ser ativo com Lucas. Para torna a situação mais difícil era praticamente perseguido pelas minhas duas amantes e ainda Flávia que de vez enquando me lembrava dos seus sentimentos pelo qual ainda estava sofrendo. Com tudo aquilo Marcos Antonio mais que nunca se tornava um tipo de diário de minha vida, me sentia bem melhor quando conversava com ele, embora suas opiniões não me ajudassem muito.
Durante esses dias também Roberto se tornou de uma hora para outra um amigo inseparável de Jan mas como eu havia ditto antes tentei não ficar pensando nisso. Só sabia que aquelas duas cobras juntas não poderia sair boa coisa dali.
Algo que começou a acontecer devido aquela união foi certas palavras venenosas dirigidas horas a mim, hora a lucas. As vezes quando estavamos todos reunidos e Jan presente ele fazia questão de ficar discordando de tudo que Lucas falava é claro que eu e Lucas nos unia contra ele, mas quando Roberto se comportava da mesma forma comigo, as vezes Lucas se omitia o q nos fez ter uma briga feia. Sem flr q Roberto e Jan estavam cada vez mais audaciosos em seus comportamente, tanto é q uma vez eu parti para a ignorancia e ia encher a cara de Roberto de murro mais Lukinhas me impediu.
Lucas me ligou em uma tarde e me disse que ia ter de visitor o Roberto naquela tarde pois ele tinha ligado para ele e ditto que estava passando por problemas e precisava conversa. Eu embora não gostando da idéia não fiz nenhuma objeção afinal os dois eram amigos e amigos são pra essas coisas mesmo.
Estava de bobeira em casa quando Karine me aparece para piorar as coisas e o pior sou eu quem atendo.
_ Oi sumido. Hehehe _ disse ela com aquele sorriso malicioso _ até que enfim ti encontro em casa.
Como já falei aqui estava com uma abstinencia de mulher que estava me deixando louco. Mesmo assim havia prometido a mim mesmo nunca mais trair Lucas. Confesso que estava sendo muito difícil manter aquela promessa.
_ Oi Karine, mas infelizmente já estou de saida. Hehehehe
_ Aff menino, ta me expulsando. Hehehe _ e dizendo isso a safada já foi entrando.
Lógico que ela tava vestida de uma maneira muito gostosa. “Só falta a Lu também resolver me fazer uma visita” pensei. Pq quando queremos fugir de uma coisa, essa coisa aparece com facilidade e fica nos tentando. Duvido que se eu tivesse procurando sexo talvez não fosse tão fácil daquele jeito.
_ É sério gatinha tou de saida _ retruquei ainda na porta enquanto ela se sentava discaradamente.
_ C nem ta arrumado _ rebateu ela e nisso abriu as pernas gostosas revelando meu martírio, meu erro, era a minha escolha entre o amor da minha vida em troca de momentos fugazes e sem sentido para mim.
Minha boca nesse momento encheu-se de agua. _ Pow linda faz isso comigo não.
Ela levantou e veio a até mim e pegando no meu pau por cima de um short fino que usava e que por sinal dava par aver o volume disse:_ pq não? Olha como vc tah.
Em minha mente eu tentava com todas as minha forças me controlar. Eu não podia continar errando daquela forma eu não devia. Ela me vendo paralisado pela primeira vet, embora minha vontade era pegar aquela menina e ensinar ela nunca mais brincar com meus desejos, pegou minha mão e colocou na sua parte mais secreta, mais gostosa, nesse momento senti até uma dor no pau.
_ Não _ retruquei e me afastei bruscamente.
_ C ta bem Lipe.
_ Karine não posso transar contigo.
_ Pq? Vc não gosta mais?
_ Não é isso.
_ Então é o q?
_ É… _ respirei fundo _ É q tou gostando de uma pessoa e prometi a ela só fazer com essa pessoa.
Ela deu um sorrisinho meio safado e cinico e completou:_ Ow Lipe, ninguém vai saber q fizemos.
_ Não posso fzr mais isso. Vá embora por favor _ falei sério.
Ela me olhou sério e sem entender mais saiu. Respire aliviado e corri para meu quarto, meu pau tava explodindo. Entrei no banheiro e me mastubei pensando naquela menina, depois liguei para Marcos Antonio para ele vim conversar comigo eu me sentia melhor quando falava com meu amigo.
_ Meu amigo tou ficando louco. Tah muito difícil ficar sem comer uma menina _ falei para Marcos.
_ hehehe safado vc hein?
_ Pow mah brinca com isso não é sério.
_ Ok, ta mais aqui qm falou.
_ Marcos hje a Karine tv aqui e por pouco não ia acontecendo nada. Eu não quero mais trair Lucas.
_ O quanto ao “seu problema lá com Lucas”?
_ Nada amigo _ respondi com um ar frustrado.
Marcos Antonio apenas podia me ouvir, ouvir minhas frustrações, meus medos, minhas confusões de desejos, acho que ele não tinha nem maturidade nem experiencia para me dar uma luz sobre aquele momento em que estava vivendo.
_ Já me mastubei umas tres vezes pensando em Karine _ revelei.
_ Hum… Vc acha que quando fizer com Lucas esse desejo por mulher vai passar?
_ Boa pergunta amigo, espero q sim.
_ Eu acho que se eu sentisse o desejo que vc tem por meninas eu não me envolvia com meninos _ revelou ele.
Aquele comentário de Marcos só revelou o preconceito que ele tinha por ele mesmo, por ele ser gay, no fundo ele desejava de todo coração não ser. Confesso que eu também já havia desejado, mas depois que conheci Lucas acho que se tivesse uma chance para para de sentir desejos por meninos eu escolheria continuar tendo e vivendo o meu amor por Lucas.
_ Eu amo Lucas Marcos e não tem mulher no mundo que possa me fazer tão feliz como ele me faz _ retruquei ele apenas esboçou um ar de concordancia.
Naquela tarde também conversamos sobre o relacionamento de Lupercio e Marcos.
_ Lipe ele é maravilhoso e eu estou muito feliz _ dizia Marcos.
_ Q bom amigo, fico feliz.
_ Só q ele me pediu para não tratar ele como amigo em publico _ revelou ele triste.
_ Ele ti pediu para vcs se comportarem como estranhos _ perguntei.
_ Sim _ respondeu _ c sabe q eu e ele nunca fomos tão amigos e só nos falavamos por conviniencia e ele quer q continuei assim.
_ Fica assim não mah, Lupercio é muito inseguro e ele só quer preserver vcs.
_ É mais eu queria q nos ficassemos assim como vc e Lucas.
_ É como eu disse Marcos Lupercio é muito inseguro _ reforcei.
Tentei mudar aquele assunto com tom triste e comecei a fl runs besteirols. _ Ei mah como c tah aguentando o Lupercio?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
_ deixa comigo. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk_ vc já viu?
_ Já e tou até com pena d ti.
_ Fzr o q né tive sorte e a do Lukinhas? Hehehehehe
_ É feito sob medida pra mim. Hehehehe. Mas a do seu namorado é um monstro. Kkkkkkkkkkkkkkk
_ Já disse mah eu dou conta. Hehehehehehe
Ficamos conversando mais besteiras para descontrair e Marcos foi embora pois Lucas estava vindo me buscar.
Entrei no carro Lucas tava com o rosto tenso e me lançou um sorriso amarelo. _ O q aconteceu? Algo sério? _ fui logo perguntando.
_ Nada não amor. Vmos no caminho eu te conto.
Embora ele tivesse me ditto aquilo eu sabia que vinha chumbo grosso por ali. Ao mesmo tempo fiquei curioso, pois se tratava de Roberto. Ao chegamos em um lugar reservado Lucas parou o carro e me olhou meio que de canto de olho.
_ Lucas me fale logo, aconteceu alguma coisa?
_ Vc tinha razão meu Lipe.
_ Razão…?
_ É, sobre Roberto.
Fiquei pensando que Lucas finalmente havia caido na real e tinha percebido o carater sujo do amigo.
_ não entendi _ disse.
Lucas respirou fundo parecia sem jeito de me falar algo, depois completou:_ O Roberto ele…
_ Ele??
_ Ele é apaixonado por mim.
_kkkkkkkkkkkkkkk Deixei adivinhar _ disse _ ele ti chamou para se declarar.
_ Ahã _ concordou ele baixando o olhar _ agora sei como se sentiu quando Lupercio fez isso.
_ E vc disse o q? _ perguntei.
_ Ow cabeça dura, disse o q? Claro que disse q não daria certo.
Lucas olhou para o lado de fora do carro e revelou:_ ainda tem outro detalhe.
_ Outro?
_ Sim _ respondeu _ foi Jan q falou para ele sobre mim, quer dizer sobre nós.
_ Q?!!!
_ Foi isso que vc ouviu _ falou Lucas _ o Roberto só tv essa coragem de se declarar para mim pq já sabia que eu tinha um caso contigo e qm contou foi Jan.
Eu simplesmente fiquei pasmo com tudo aquilo que estava contecendo. Então Jan estava mesmo decidido infernizar nossas vidas.
_ Lukinhas sera se Jan falou para mais alguém? _ perguntei aflito.
_ Não, acho que não _ respondeu _ acho que não devemos nos preocupar, pois Roberto disse que Jan só o contou pq um dia ai q eles beberam, Jan tirando umas brincadeiras com ele, em fim e os dois parece que ficaram. Daí Jan disse q já havia notado como ele me olhava, e já desconfiava que ele era apaixonado por mim, então revelou toda história e o encorajou a ir atras de mim.



XXXVI PARTE

Eu estava besta com a evolução de Jan, como o ogro havia mudado ao ponto de seduzir um outro homem? Acho que aquela mudança havia acontecido com todos nós, eu mesmo me sentia mais seguro quanto aos meus desejos secretos.
_ Vc só disse isso ao Roberto?
_ Não _ respondeu _ disse q te amo e q vc foi a melhor coisa já me aconteceu.
Nem todas as palavras do mundo poderia descrever a sensação boa que senti naquele momento. Eu me senti com a alma lava, agora aquele mala sabia q Lukinhas era só meu e q nunca ia ser dele.
_ Ele aceitou numa boa.
_ Melhor não falar nisso.
_ Fala mah, quero saber.
_ Não. Chorou muito e fiquei com muita pena dele.
_ pq ele não fica com o Jan os dois se merecem?
_ Ow Lipe ele é meu amigo.
_ Vem me dizer q vc nunca havia desconfiado q aquele menino era doido por ti.
Lukas nesse momento baixou a cabeça, respirou fundo e revelou:_ Eu sempre desconfiei, mas fingia não perceber _ respirou fundo novamente _ droga!! Pq ele tv q me contar?
_ Eu sei como se senti meu amor, mas vc não tem culpa.
_ Eu quero ajudá-lo, assim como vc fez com o Lupercio.
_ Pior q não sabemos como.
_ Ele me pediu para não se afastar dele.
_ Nem sei o q dizer Lukinhas, minha vontade é q c fique o mais longe possível daquele menino _ retruquei _ mas como vc foi compreensivo em relação a mim e a Lupercio vou deixar vc avontade para decider.
_ Obrigado Lipe. Eu realmente não sabia o q fzr se vc impusesse alguma coisa em relação a isso.
_ Vmos esquecer um pouco esse assunto ta. Depois pensamos em como vmos ajudar o mala lá.
_ oK.
Depois que as mascaras cairam, ou seja, depois que Roberto se declarou para Lucas, não havia mais nenhum motivo de fingirmos que não tínhamos nada contra o outro. Ele mantinha uma cara feia para meu lado e de minha parte eu o ignorava, fingia que ele não existia. Notava que o meu comportamento em tratá-lo daquela maneira surtia um efeito devastador nele e se a covardia não fosse uma das suas maiores característica com certeza já tinha vindo procurar confusão comigo. A amizade dele e de Jan cada vez mais próxima e eu não sabia o que rolava entre eles, se era só sexo, ou se não rolava nada. O certo era que sempre estavam juntos. Lucas se afastou mais de Roberto quando realmente ficou ciente da paixão dele e Roberto acho que pelo fato de não se sentir mais avontade diante de minha presenca por saber que eu sabia de seus sentimentos procurava ficar distante, mesmo assim de vez em quando vinha jogar seu veneno sobre mim e Lucas.
Mais uma vez as coisas conspiravam ao nosso favor. A família de Lucas resolveu ir parssar um final de semana em Fortaleza, claro que Lucas preferiu ficar comigo. Assim resolvemos passar aquele final de semana na fazenda, apenas nos dois. Nem preciso dizer que o lugar e trazia recordações maravilhosas da ultima vez que tivemos lá. Ao mesmo tempo que iriamos ficar sozinhos, também nos afastaria de todo aquele ambiente pesado que estava ultimamente.
Na vespera de viajarmos para a fazenda tive uma visita inesperada, Gabi. Ficou muito surpreso pois não tinha tanta intimidade com ela e não fazia a menor ideia o pq ela veio me visitar.
_ Oi Gabi, q surpresa _ disse.
_ Oi Felipe.
_ Entra…
Ela entrou e se acomodou no sofa, eu a ofereci algo mas ela recusou. Ficamos de início meio que sem assunto e ela parecia procurar palavras para me dizer alguma coisa.
_ E então o q ti trouxe aqui _ perguntei.
_ As pernas? Hehehehe _ bricou ela.
_ Com certeza hehehehe _ disse olhando maliciosamente as pernas dela que por sinal muito gostosas.
_ Aff Felipe, c não tem jeito _ retrucou ela.
_ O q eu fiz? _ perguntei com cara de inocente.
_ kkkkkkkkkkkkkkk …nada… deixe pra lá.
Eu não havia olhado as pernas dela por maldade, foi tipo uma brincadeira para deixa-la mais a vontade.
_ Agora falando sério _ disse ela _ eu vim flr contigo sobre Flávia.
_ Flávia? Aconteceu alguma coisa?
_ Não _ respondeu respirando fundo continuou _ olha Felipe Flávia é como uma irmão pra mim.
_ Eu sei disso Gabi.
_ Pois então, ela ta sofrendo muito por sua causa.
_ Devo imaginar _ concordei tristemente.
_ Felipe Flávia e uma menina que qualquer garoto queria namorar. Eu não entendo pq vc não da uma chance as vcs.
Se Gabi soubesse o quanto aquele assunto me torturava, jamais teria vindo em minha casa falar isso. Mas eu entendia sua preocupação e até mesmo gostava de saber que ela era tão fiel a amiga, Flávinha realmente era uma menina linda e especial, seu erro foi ter se apaixonado por mim.
_ Gabi eu não posso _ revelei _ Flavinha é a menina uma das meninas mais lindas que já vi, mas…
Dei uma pausa respire fundo sem saber bem o que falar. Gabi ficava me fitando esperando que eu terminasse aquela frase.
_ Eu estou apaixonado por outra pessoa _ respondi e no momento em que disse aquilo não sei pq mais um peso incrível me pareceu sair dos ombros.
Gabi não pode esconder sua surpresa, mesmo assim não foi indiscreta ao ponto de perguntar quem era.
_ Nossa Felipe _ exclamou ela _ pobre de minha amiga.
_ Não fale assim. Ela logo vai me esquecer.
_ Queria acreditar nisso.
Depois daquela declaração que eu fiz, ficou aquele silencio chato de já não termos mais nada para converser, pelo menos da minha parte, mas me enganei quando a Gabi.
_ Felipe queria falar outro assunto contigo.
_ Pode falar.
Ela deu um intervalo e tirando seu olhar do meu perguntou:_ Pq vc e Lucas não gostam de Jan?
Acho que naquele dia Gabi havia preparado os assuntos mais chatos para falar comigo e tive que respirar fundo para digerir aquele ultimo assunto tão desagradável.
_ Ah Gabi é besteira _ retruquei.
_ Conta menino.
_ Eu, Lucas e Jan nos desentendemos lá na fazenda _ respondi emburrado para que ela parasse com aquelas perguntas afinal não sabia o que o idiota tinha falado sobre aquilo.
_ Queria tanto que vcs se tornassem amigos _ revelou ela.
Coitada não sabia o que estava pedindo, pois se soubesse queria mais que o idiota do Jan explodisse.
Dei um sorrisinho amarelo de canto de boca e não suportando a curiosidade perguntei:_ Vc tah gostando dele.
Infelizmente estava escrito no olhar daquela menina que ela estava perdidamente apaixonada por Jan.
_ Tou sim _ respondeu ela com um sorriso bobo.
Naquele momento eu queria pedir que ela tivesse cuidado com ele, queria mostrar de qualquer forma o mal carater que ele era, mas me contive.
_ Bom Já estou indo _ disse ela.
_ Ok _ respondi _ Ei Gabi queria ti fazer um pedido.
_ Faça.
_ Tente fazer com que Flavia não alimente sentimentos por mim.
Novamente ela respirou fundo e me olhando triste respondeu:_ Acho que não posso fazer isso. Ela não irá desistir de vc tão fácil, por tanto seja sincero com ela e fale o que me disse aqui.
Vc sabe quando vc se senti o vilão na história? Pois é, foi assim que me senti o vilão com todas as letras. Tentei me convencer que eu não tinha culpa do que estava acontecendo, já carregava muitos pecados sobre os ombros para ter mais aqueles em cima de mim.
Subi para meu quarto e fui tomar um banho, era dia de sexta e mais tarde Lukinhas vinha me pegar para irmos para a fazenda. Eu realmente não via a hora de fugir de todas aquelas pressões que eu estava sofrendo. Enquanto estava tomando o banho fiquei pensando na vida e me deu uma raiva, pois estava vivendo o melhor momento da minha vida, algo tão perfeito a não ser por todas aquelas coisas que me acontecia quando estava fora do meu mundo com Lucas. Pq eu não podia viver uma paixão simples, sem dramas, tramas, traições e sei lá mais o q?

XXXVII PARTE

Minha mochila estava arrumada e eu também, então fiquei deitado na cama só esperando meu anjo lindo me levar para nosso mundo proibido, onde profanava-nos, onde a felicidade era perfeita e onde eu era eu.
_ Lipe, o Lucas _ gritou Corrinha do lado de fora da porta.
Levantei-me de um salto, meu coração pulsando forte acompanhado de um calor gostoso que me deixava um sorriso espontaneo estampado no rosto como um bobo. Desci correndo e ele estava na porta olhando para mim sorrindo também. Ambos sabiamos que ao ultrapassar aquela porta fugiamos para a liberdade, para nos mesmo. Sabe quando vc senti o olhar de outra pessoa tremer de prazer, pois é, eu senti o de Lukinhas quando me olhou, isso teve um efeito que me inebriou fazendo eu me derreter. Meu menino Lindo, meu inocente garoto que me ensinava e aprendia amar, era assim que o via.
_ E aí vamos _ chamou ele.
_ Claro _ respondi. Deu até vontade de dizer “com vc meu amor vou pra onde quiser”, mas Corrinha estava na sala.
_ Juizo _ gritou ela quando já entravamos no carro.
A presence de Lucas me fazia esquecer automaticamente toda as sensações ruins que acabara de ter com a visita de Gabi, ou devo dizer com os temas das conversa que tivemos. Quando saiamos da cidade e começava a Estrada que levava ao nosso destino eu sentia uma sensação incrível de liberdade. Levado por aquela emoção sorrir sozinho comigo mesmo.
_ Q foi? _ perguntou Lucas.
_ O q?
_ Esse sorriso tão lindo.
_ Felicidade Lukinhas. Felicidade…
Ele sorriu me olhando de canto de olho. _ Eu te amo sabia _ disse.
_ Ainda não. Hehehehe
_ Pois fique sabendo.hehehehe
A fazenda ficava pertinho da cidade, a viagem era apenas de 50 minutos de carro. Chegamos lá fomos atras da chave na casa do caseiro.
_ Aff tou com muito calor, vou tomar um banho _ disse ao entrar na casa grande.
_ Eu vou contigo. Deixe só colocar nossas coisas em meu quarto.
_ Espera que vou ti ajudar.
Colocamos nossas coisas para o quarto e lá mesmo começamos a nos beijar. Apenas a lembrança de que alguns minutes depois estavamos nus um nos braços do outro já nos deixava excitado.
_ Melhor irmos _ disse interrompendo os beijos, mesmo que minha vontade fosse ficar ali.
_ É .hehehe
O silencio naquela casa, naquele lugar nos dava a gostosa sensação de que só existia eu e ele no mundo. Era uma paz, um conforto e uma privacidade perfeita, sem medo de alguém chegar ali para nos atrapalhar. As únicas pessoas que poderiam estragar aquele momento chegando de surpresa estavam longe, em Fortaleza.
Agua do chuveiro caindo em nossos corpos, e sensações me enlouquecendo, provocadas pelo os lábios de Lucas. Apertei aquele corpo forte e gostoso sobre o meu, queria senti-lo por inteiro. Suas mãos que me procurava e embora me achasse em todos suas procuras continuava a passear em meu corpo. Era gostoso ficar sem folego devido a agua que caia sobre nos e nossos beijos.
Saimos nus, literalmente molhados de dentro do banheiro. Lucas me possuia loucamente, tomado por uma fome insaciavel de meu corpo. Eu me entregava por inteiro a ele, buscando em seus braços aquele sabor indescritível de seu amor.
Despois daquela gostosa brincadeira fomos lanchar, eu estava morrendo de fome e acho que Lucas também.
Em quanto devorava um sanduiche, peguei Lucas me olhando e sorrindo suavemente.
_ q foi?
_ Nada, é que é tão bom tah aqui contigo. Hehehehe
_ eu também acho. Se pudesse ficariamos aqui para sempre.
_ Vem cá me d um beijo _ me puxou ele e me beijou. Ficamos nos beijando por um bom tempo e até mesmo me squeci totalmente o lanche.
_ Vc é lindo sabia _ elogiou ele.
_ Claro. Heheheh
_ Metido. Hehehehehe
_ Q posso fazer. Sou lindo, namoro um menino lindo e estou extremamente feliz. Hehehehehe
Começamos a namorar novamente e estavamos meio cansado da correria do dia então resolvemos ir dormir. Era muito bom dormir ao lado de Lukinhas, era algo tão simples mas ao mesmo tempo tão prazeroso. Não precisavamos fazer nada para aquele momento ser especial, apenas esta um do lado do outro. Detalhe dormiamos como vinhemos ao mundo, só eu e Lukas e o silencio de nossa liberdade que ecoova como varios uivos de saudações . dormiamos tão inocentes enquanto tramas terríveis eram arquitetadas na escuridão do silencio para destruir o nosso amor. As vezes quando penso naquele tempo eu vejo dois momentos, os felizes ao lado de Lucas e ao mesmo tempo nossos inimigos que calados e covardes nos preparavam armadilhas e emboscadas que ainda nos jogaria sob o julgo insano da morte.
No fundo todos nos fomos usados, como malionetes, ou por nossas emoções, ou por pessoas más, ou por um sofrimento que tentava fugir desesperadamente. Isso não queira dizer que todos são inocente, mas alguns podem hje ao meu ver carregar o leve julgo da inocencia e do perdão, mas outros carregaram consigo sempre o peso de suas obras más. Minhas lágrimas seçaram ha muito tempo, mas meu coração esse adormece um ódio maior que eu mesmo, e devo isso ao amor que habita nele, habita em mim.
Amigos vcs podem não entender minhas palavras agora, mais com o tempo entederam. Talvez possam mudar, ou ignorar, ou até mesmo fazer diferente para que o mau, o preconceito, a inveja e o egoismo nunca vença o amor.
Acordei e olhei Lukinhas lindo dormindo profundamente. “não acredito que ele é meu, só meu” hehehe pensei. Comecei a beija-lo docemente e ele nada de acordar, fui então mais audacioso e beijei sua parte íntima. Ele tomou um leve susto e me olhando logo seu ar de susto assumiu aquele ar meigo e safado que tanto amava:_ Gostei da maneira de me acordar. Hehehehehe
_ É? Então deixe fazer bem melhor. Hehehehe _ e dizendo isso explorei com minha boca aquele região de seu corpo. Ele se contorcia na cama, insaciavel e não suportanto segurou meus cabelos e me puxou me fazendo deitar sobre seu corpo.
_ Menino mau vc. Hehehehe
_ kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
_ Vem aqui _ disse rodopiando seu corpo e ficando por cima do meu, eu senti aquele peso de seu corpo prescionar o meu sob a cama.
As vezes lukinhas fazia as coisas e eu não coseguia parar de rir. E enquanto ele me tocava em partes sensíveis eu ficava sorrindo e pedindo para ele parar. Mas ele não me ouvia e continuava e foi então que segurei firme minha mão em seu pau duro e ameacei de puxar se ele não parasse.
_ Então é isso que vc kr? _ perguntou ele safadamente.
Como eu queria ele dentro de mim. Meu corpo até tremia de vontade que aquilo acontecesse. E sem flr nada fui ao encontro dele e me entregando ao meu desejo deixer ele penetrar vagarosamente dentro de mim enqanto olhava seu rosto expresser o prazer que sentia em me ter.
_ Diz que é só meu _ pedia ele ofegante.
_ hehehehehe. Nunca vc vai ouvir isso.
_ A é safado?! Então espera _ disse ele e me deitando na cama, ainda dentro de mim e ordenou _ diz.
_kkkkkkkkkk não vou dizer _ falei olhando bem nos olhos dele, queria ver o que ele ia fazer.
Ele então começou me possuir de forma bem frenetica, e ao mesmo tempo sua lingua me enlouquecia a tal ponto que não custou muito e eu estava quase gritando de prazer. Eu realmente estava nas estrelas, tomado pelo extase eu disse:_ sou só seu. Não tardou muito e gozamos, nos jogando exausto nos braços um do outro.
_ Eu te amo tanto meu Lipe _ revelou ele olhando em meus olhos.
Nesse momento a emoção quis tomar conta de mim e um nó ficou na garganta, meus olhos se encheram de lágrimas, mas de lágrimas felizes e eu apenas esbocei um sorriso. Queria dizer tantas coisas naquele momento, mas não foi possível, acho que meu olhar falou tudo o que estava em mim.
Adormecemos nos braços um do outro e acordamos por ouvir alguém chamar, era o filho do caseiro que chamava para jantarmos. Sempre que iamos para lá faziamos nossas refeições principais na casa do caseiro. Lucas até poderia pedir que a mulher viesse fzr nossas refeições na casa grande, mas se isso acontecesse não tínhamos a casa so para nos.
_ Q horas são?_ perguntei ainda sonolento.
_ são sete horas _ repondeu Lucas que abrindo a janela do quarto gritou para o menino que já íamos.
Ainda me espriguiçava na cama quando senti aquele corpo pesado e nu sobre mim._ Acorda. Hehehehe
_ Pare Lukinhas. Ow…
_ Não paro até o senhor se levanter _ dizia ele e começou me beijar e me cheirar.
_ Se vc não parar vc vai vr _ ameacei.
_ E? E o que c vai fzr?
_ Vc vai vr.
_kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk _ sorriu e começou a me beijar a me lamber, a mexer comigo até eu não suportar empurrar ele de tal forma q ele rolou e quase caia da cama.
_ Agora vc vai ver _ ameacei novamente sorrindo.
Ele levantou-se e saiu correndo. Não sei se já mencionei aqui mais eu e Lukinhas era muito rápidos. Então foi aquele show de olés, risos e escorregões por dentro da casa. Aproveitei em um momento que ele não conseguiu me da um olé e o segurei por tras prendendo seus braços com os meus e usando de toda minha força o suspendi do chão. Eu não sei se por ele ter deixado, ou se por ele não está conseguindo tocar ao chão para se apoiar, só sei que o levei até o banheiro e liguei o chuveiro com ele embaixo com roupa e tudo.
_ Vc me paga Lipe. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E antes que pudesse sair correndo dali, ele me puxou e me prendeu junto a ele debaixo do chuveiro. Eu já estava quase todo molhado antes então não fiz nenhuma objeção, mesmo pq esta preso aqueles braços não era nada desagradável pelo contrario. Empurrei ele fazendo seu corpo ir contra a parede e o beijei com todo ardor. Um lado positivo em se namorar um garoto é que ele não é tão frágil quanto uma garota, vc pode por exemplo brincar com ele de igual para igual, empurra-lo e judiar com ele. E vcs podem me achar um pouco sarcastico, mais eu adorava judiar com Lukinhas, nda pesado é claro.hehehehe E para falar a verdade acho que ele também, pois tinha hora que ele me pegava de uma maneira que parecia querer arrancar um gemido, uma sensação de dor, não de dor intense, mais aquela dorzinha tipo que muitas vezes um desejo forte nos faz provocar na pessoa que desejamos.
Bom galera nem vou contar o que aconteceu nesse banho, acho que vcs podem imaginar. Só deixo claro que não eramos tarados ou coisa parecida. Vcs acreditam que um simples toque de Lukinhas era o suficiente para acender minha vontade sexo com ele? As vezes estavamos sentados em um lugar e as pernas dele por acaso encostava nas minhas, e eu ficava vendo estrelas. Costumo atribuir esse fogo todo a idade e também pelo fato de não podermos ter um ao outro na hora que queríamos, pois sempre tínhamos que esta na realidade, e apenas em nosso mundo poderíamos ter-nos comos nosso desejos mais secretos nos imploravam.
Quando viemos ficar prontos para jantar já eram umas nove horas da noite e no interior isso é muito tarde da noite, eles costumam dormir lá muito cedo. Quando chegamos na casa só tinha a mulher acordada.
_ Vcs custaram _ disse ela.
_ Creuza kd o meninos? _ perguntou Lukinhas pelos filhos dela.
_ Eles foram para um forró que vai ter na fazenda de sua avó _ respondeu ela. A avó de Lukinhas tinha uma fazenda por aquela região ficava uma certa distancia mais não era muito longe.
_ UHUM…_ respondeu ele.
_ Vcs não vão? _ perguntou ela.
_ Não sei, acho que não.
_ Vão lá meninos, ficar em casa direto não tem graça e além disso tem umas meninas lá que tão doidas para conhecer vcs.
Lucas deu pouco importancia ao que a mulher falou e ficou conversando comigo. Aquela mulher tinha um olhar meio que desconfiado que me deixava desconfortável. Eu não sei se era o jeito matuto dela que a fazia ter aquele olhar, ou se ela desconfiava de mim e Lucas.
Ao voltar para casa comentei com Lucas, mas ele disse que era o jeito dela mesmo.
_ Ei vamos tomar umas? _ chamou Lucas.
_ Aff c ta virando um verdadeiro pau d’água(bebum). Hehehehehe
_ Deixe de ser mala Lipe.
_ Bora então.
Ficamos ouvindo só na varanda enquanto tomavamos um litro de uisque old par. Foi então quando Lucas tv outra de suas ideias mirabolantes. Hehehehe
_Ei vmos tomar esse litro no açude?
_ É no açude. Daí nos podemos pegar o barco e ir lá para longe e tomar lá.
_ E se o barco virar? _ perguntei.
_ Ow sabe nadar não?
_ Sei claro.
_ Olha o barco ta lá no açude pq meu pai veio fazer uma pescaria aqui e deixou lá. Nós podemos colocar pilha no som e levar para ouvirmos lá.
_ Então vamos né, sr das ideias loucas. Hehehehe
_ kkkkkkkkkkkkkkkkkkk o q vc faria sem mim. Hehehehehe
_ viveria sem problemas? Hehehehe
_ Engraçadinho. Vamos!
Não sei descrever muito o barco, pois não entendo muito. Mas pelo que vi era um barco simples desses que vc vr em programa de percaria com um motor no final. Lucas me abraçou e mostrando o açude que era realmente enorme disse:_ tah vendo lá?
_ ahã_ respondi.
_ Pois é lá podemos ficar a vontade pq ninguém irá nos ver. Hehehehe
Realmente ninguém iria nos ver pois aquela noite estava sem luar, e o no céu parecia ter se derramado todo tipo e formas de estrelas. Realmente a noite, a tão misteriosa noite, com seu ar bruxeliante era nossa cumplice. Ela sabia de todos nossos segredos e parecia assistir-nos em silencio.
_ pronto? _ perguntou Lukinhas quando já estavamos abordo.
_ Estou _ respondi.
Ele ligou o motor do barco e saimos navegar pelo açude, o ar batendo em nossos rosto e toda aquele felicidade que pulsava dentro de mim, não deu para resistir gritei:_UHU…
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk _ sorria Lucas.
_ Q noite linda!!! _ gritava eu.
_ Uhu…!!! _ foi a vet de Lucas gritar.
_ kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk liga o som.
Lukinhas ligou e disse:_ Tenho uma música especial para vc.
_ É? e qual?
Lucas colocou e a música era “let go-07-tomorrow” de Avril Lavigner. Aquele sóm me invadiu e eu sorri para ele, contemplado por seu olhar. Ouvi toda aquela música olhando para ele, lindo sob a escuridão da noite e o céu estrelado ao fundo dava um toque mais que especial. O vento frio batendo em minhas costa, brincando com meus cabelos me fazia desejar que o tempo parace naquele momento para sempre. Para falar a verdade ainda continuo desejando mesmo depois de muitos anos terem se passado.
Ele continava sorrindo para mim, então não resisti e fui até ele e disse;_ Vc é meu melhor sonho.
_hehehehe… Isso é um “ Eu ti amo?” _ perguntou ele.
_ É sim. Hehehehe
_ Vc também meu Lipe. E isso também é um “Eu ti amo”. Hehehehe
Nos beijamos e a vontade de parar de brincar com nossos lábios era insaciavel. Puxei seu cabelo para trás e beijei com vontade seu pescoço. Detalhe Lukinhas tinha um percoço lindo, sabe aquele pescoço bem largo, pois é era o dele.
_ Amor vamos dar uma volta pelo açude e depois nós escolhemos um lugar para parar. Assim pudemos passear por todo ele.
_ Claro Lukinhas. Hehehehe
Andamos por volta de todo o açude conhecendo cada parte dele. Ao longe podiamos vislumbrar luzes fracas vindo de pequenas moradias que tinha ali. Depois ficamos bem no meio do açude onde não podiamos ser visto por ninguém, uma pq a noite estava super escura, outra que ficava um pouco distante da margem para alguém nos ver.
_ Pronto aqui estamos. E vc é todo meu. Hehehehehe _ disse ele.
_ Gostei do final. Hehehe
_ Hum… pensei que fosse fugir.
_ Nã, nani, nãnão.kkkkkkkkkkkkkkkk _ e pegando ele puxei para cima de mim di forma que ele veio meio desequilibrando e o barco balança tanto q em certo momento penso que vai virar.
_ Seu louco.hehehehe _ comentou ele caindo por cima de mim.
_ Cala boca seu chato e me beija. Hehehe
Ele começou a me beijar e tirar minha camisa, eu a dele. Para falar a verdade nem sei o pq estavamos de camisa, ou vestidos ainda. Hehehehe
_ O q o sr pensa q vai fazer? _ retruquei quando ele eufórico já havia metido a mão por dentro de minha cueca e puxava meu short com tudo.
_ Q c acha espertinho. Hehehehehe
_ Nunca fiz amor dentro de um barco _ revelei.
_ Somos dois. Hehehehe _ disse ele _ e não podia escolher pessoa melhor…
_ Então vem sacie-se em mim.
_ Adoro essas coisas que vc diz. Hehehehe
_ Se esqueceu q sou poeta?hehehehehe
_ Vem cá meu poeta predileto _ disse ele me puxando e me dando um beijo gostoso. Eu já senti seu corpo nu sobre o meu, seu sexo no meu incendiando nossos corpo de um fogo que nunca se extinguiria. Galera só uma deixa que me esqueci de falar,, eu também escrevo poesias e nessa época escrevi várias para Lucas, qualquer dia desses eu coloco uma das que escrevi aqui.
Nossos corpos suados,nus fazendo amor enquanto eu olhava por cima de lucas o céu estrelado e uma sensação indescrítivel havitava em nós.
Depois ficamos abraços apenas sentindo a respiração um do outro, o calor do corpo um do outro. A noite começava a terminar para entrar na madrugada então começava a fazer frio. Assim vestimos nossa roupa e ficamos bebendo e conversando. Mais tarde já completamente ébrios e nestesiados do frio pela bebida cantavamos abraçados um com o outro as musicas que ouviamos. Sorriamos sempre, pelo estado ébrio e também por uma felicidade viva que nos fazia desejar a vida mais que tudo.
_ Vmos tomar um banho _ chamou Lucas.
_ Eita, tu e tuas ideias. Hehehe
_ Q foi não gostou?
_ Adorei. Hehehe
_ Então?hehehe _ perguntou. _ ah vamos amor!
_ Tudo bem _ disse, mas já estava bastante alto, ou devo dizer, bebado. Mesmo assim não temia tomar banho pois nadava muito bem e Lucas também
Pulamos na água que por sinal estava muito fria. Quando retornei a superfície da água tomei um susto pois não via Lukinhas em parte nenhuma. Comecei a me preocupar e comecei a pensa no pior.
_ Lucas! Lucas!_ chamava mas nada. Sabe quando vc senti sua garganta feichar, e uma sensação angustiante tomar conta de vc. Já estava me desesperando quando sinto alguem me afundar e meio atordoado tento voltar a superfície. Quando retorno ele ta acabando de rir da minha cara e eu fico bravo. Minha vontade era afogar ele de verdade.
_ Brincadeira besta Lukinhas _ reclamei.
_ Ow meu Lipe, queria ver se vc se preocupava comigo. Hehehehe
_ Ow, besta. Claro que sim né.

_ Vem aqui amo. Fica bravo comigo não _ chamou ele. Começamos a nos beijar e logo eu havia esquecido o susto que Lucas havia me dado. Com o susto todo meu estado alcoolico tinha passado. Hehehehe
_ Sabia q vc fica lindo bravinho assim.hehehe
_ HE…HE…HE… engraçadinho…
Ficamos mais um tempo curtindo um ao outro depois viemos para casa, dormir na cama macia e quentinha de Lukinhas e o melhor ao lado dele.
No dia seguinte acordamos tarde e fomos almoçar depois ficamos conversando na varanda da fazenda cada um deitado na rede, quando de repente vimos um carro que vem vindo.
_ Qm é? _ disse olhando, mas sem reconhecer.
_ é Flávia _ respondeu Lucas admirado _ o q ela veio fazer aqui?
Nesse momento lembrei da conversa que eu havia tido com Gabi sobre Flávia. “Será se essa menina esta me perseguindo” pensei chateado, pois só faltava Flávia vim estragar nosso final de semana.
O carro para na frente da fazenda e tanto Lucas como eu temos pouca vontade de nos levantar para receber os visitantes. Digo isso pq de dentro do carro saiu Gabi e Flávia.
_ E aí meninos _ saudaram as duas quase em coro.
_ Oi meninas.
Flávia e Gabi vieram e nos comprimentaram como sempre faziam com beijinhos do lado e do outro.
_ Q cs tão fazendo aqui se escondendo? _ perguntou Gabi.
Me reservei apenas a dar um sorriso meio amarelo. Já lucas disse:_ É se escondendo de chatas q nem vcs.hehehe
_ ow para menino chato.hehehe _ disse Flávia e lançando um olhar para mim meio dengoso falou:_ Lipe tava com saudades.
“Oferecida” pensei com raiva mais lógico que escondendo esse sentimento.



XXXVIII PARTE

Ficou aquele momento em silencio e Flávia disse:_ Gabi c não tem alguma coisa para dizer para os meninos.
Gabi nos olhou meio sem graça e disse:_ Fala vc flávia.
_ não fale vc_ retrucou a outra.
Eu não me contendo de curiosidade perguntei:_ o q foi?
_ Bom eu vou flr _ disse Gabi _ mas primeiro prometam que não vao ficar com raiva e que vão pensar no que agente vai pedir.
_ Ok _ disse
_ Tudo bem _ respondeu o Lucas.
_ Tem uma pessoa q veio conosco e quer fazer as pazes com vcs.
_ Como é? _ retruquei já imaginando quem era a pessoa.
_ Calma _ pediu Flávia _ pessoal deixe essa besteira de lado o Jan é namorado de Gabi e não fica bem vc ficarem com essa bobagem.
_ O Jan? _ retrucou Lucas pasmo.
_ Ow pessoal façam isso por mim vai. E ele ta querendo ser amigo de vcs.
Um silencio terrível se fez, nem ou Lucas queríamos aquele menino ali. Enquanto isso Gabi nos olhava com um olhar pidão e ao mesmo tempo tenso, enquanto Flávia mantia um olhar enigmatica. Minha vontade era esquecer aquele assunto e fingir que Jan não estava ali e que ele ficasse dentro do carro e só saisse quando voltasse a cidade.
_ Eu vou buscar ele para vcs conversarem _ dicidiu Gabi, pois via que nos não iamos nos manifestar.
Bom se ela queria fazer aquilo eu não me importava, só sei que ali eu não ficaria e quando vi Jan vindo em nossa direção sai. Queria ir para um lugar longe dali, onde aquela criatura asquerosa tivesse bem longe de mim e também de Lucas. Não me importei se Gabi ficava com raiva de mim ou não. Afinal quem aquele menina tava pensando que era para se intrometer naquele assunto? Se ela queria ser namorado do Jan problema era dela, só não viesse meter eu e Lucas nisso.
_ Abestada _ resmunguei baixinho enquato me dirigia para sala. Ia pegar a chave do carro e ia da uma volta pela fazenda ou coisa do tipo, não sabia ao certo.
_ Espera! _ gritou Flávia. “Meu Deus o q essa menina qr” pensei aborrecido. Eu só queria ficar só, sera se era pedir damais?
_ Nossa vc não gosta mesmo do Jan _ comentou ela. Preferi ficar calado e não dizer nada sobre seu comentário _ vc vai a onde?
_ Andar por aí _ respondi respirando fundo.
_ Eu posso ir contigo?
_ Ahã… _ Deus sabe que a ultima coisa que queria como companhia naquele momento era Flávia. Na verdade eu sozinho com Flávia não era uma boa idéia e eu sabia disso, mas não podia ficar fugindo para sempre dela. Talvez com a raiva que estivesse ali seria até mais fácil de destruir toda ilusão que ela alimentava em relação a mim.
_ Nem vou perguntar o pq de tanta raiva daquele garoto _ comentou ela novamente e eu me mantinha calado. Na verdade eu estava me segurando para não ser grosso com ela, a minha vontade era virar para Flávia olhar dentro dos olhos dela e pedir que ela saisse do carro. Claro que não iria fzr isso, um dos motivos era que Flavinha não merecia.
Começamos a andar pela fazenda e logo estavamos distante da casa grande. Eu continuava sério e com um ódio por Jan está livre em meu mundo, como uma fera que brinca com suas presas, sendo que nós eramos a presa. De um certa forma Jan estava manipulando a todos, começando por Gabi que era seu caminho para chegar a mim e a Lucas, o Roberto era seu caminho para que ele se infiltrasse em nosso meio social. A pergunta era: “ o q aquele garoto estava querendo?”
_ Tão lindo sério. Hehehehe _ comentou Flávia me resgatando de meus pensamentos sombrios. Olhei para ela esbocei um sorriso _ mais lindo ainda sorrindo.
Olhei para ela novamente e não tinha como um sentimento de raiva resistir aquela bela menina mulher.
_ Só vc mesmo para me fazer rir Flavinha _ comentei.
_ Isso quer dizer o q? q sou uma compania agradável?
_ Sempre minha linda. Hehehe
Um certo tempo de silencio perpetuou dentro daquele carro, um silencio indesejado que me pedia algo. Fiquei me sentindo constrangido, pois Flávia me olhava fixamente e eu fingia não perceber seu olhar.
_ Pq não olha pra mim?
_ Hã?
_ Vc ta evitando me olhar.
_ q é isso Flavinha, tou não.
_ A tah sim _ insistiu ela com um sorriso sedutor.
_ E pq estaria? _ pergunta boba essa minha, mas como não tinha o q flr...
_ Talvez por isso _ respondeu ela e decidia veio ao encontro dos meus lábios.
_ Não Flavinha, não podemos _ disse me libertando daquele beijo roubado.
_ E pq? _ perguntou ela incisiva.
Neste momento ainda inebriado pelo sabor ardente daquele beijo, tentava organizar meus pensamentos e analisar com cuidado o que estava acontecendo. Respirei fundo, meu coração queria sair pela boca, e o pior uma vontade de não resistir aquela menina ficava em mim como a água do mar indo ao encontro de rochas.
_ Lipe eu não estou ti cobrando nada _ continuou ela diante do meu silencio.
_ Eu sei Flavinha, mas não acho justo.
_ Não precisa se preocupar comigo eu sei o risco que corro.
Novamente o silencio, pois enquanto eu tentava resistir ela parecia disposta a não houvir a razão e mergulhar em suas emoções. O silencio ainda continuava a me impor uma atitude e isso me sufocava.
_ Eu tou gostando de alguém _ disse baixando o olhar e quase em um sussurro.
- Q?!
_ É isso q vc ouviu.
Agora foi a vez dela ficar calada, com um olhar perdido no horizonte parecendo não ter coragem de me encarar. Naquele momento todo tesão que estava sentindo foi embora e em seu lugar ficou um sentimento de pena. Flávinha não merecia sofrer daquela maneira mas eu não podia fazer muita coisa para amenizar seu sofrimento.
_ Melhor voltarmos _ disse. Eu estava afim de sair dali da presença dela e acho que a recíproca era a mesma.
_ Ahã...
Liguei o carro e voltamos para a fazenda. Foi um dos trajetos mais cansativos que já fiz na vida, o silencio carrasco entre nos era torturador. O pior é q tive a impressão q ela estava segurando-se para não chorar. Eu queria poder abraça-la e conforta-la naquele momento mas não seria a coisa mas sensata a fazer. Paramos na frente da fazenda e ao longe vislumbrei Jan, Lukinhas e Gabi conversando descontraidamente. Confesso que não gostei do que vi, mas estava no momento com meu pensamento voltado para Flávia.
_ Vc está legal? _ perguntei.
_ Tou Felipe, não precisa se preocupar _ disse ela até mesmo de maneira rude e saindo do carro foi ao encontro dos outros, mas em seu semblante estava escrito com letras clara sua profunda tristeza.
Fiquei observando ela se distancia e um aperto em meu coração me fazia ter medo de sua tristeza. Respirei fundo e tentei tirar aquela sensação ruim mudando meus pensamentos. Ao sair do carro notei que Flávia já estava se despedindo de Lukinhas e fazendo com que seus acompanhantes fizesse o mesmo. Antes de chegar até eles ela já vinha voltando e passou por mim sem dizer um oi, enquanto Jan me encarou e fez um aceno com um sorriso cínico que me deu vontade de esmurrar ele. Puxei Gabi pelo o braço e pedi baixinho que cuidade de Flávia pois ela estava muito triste.
_ O q vc fez? _ perguntou ela como se a culpa de tudo fosse minha.
_ Nada Gabi. Só me promete q vai ficar perto dela _ respondi e me dirigi a Lucas. A simples presença dele me fazia ter força para enfrentar todos os obstáculos que estava enfrentando.
Sentei do lado de meu Lukinhas e ficamos olhando eles partirem. Senti um alívio quando o carro se perdeu no horizonte.
_ E aí o q o bolha queria? _ perguntei.
Lucas fez um gesto de pouco caso e respondeu:_ ser nosso amigo.
_ E aí?
_ E aí q o ignorei, mas tive q ficar conversando com ele e Gabi enquanto vc e Flávia somem por horas.
Senti naquele momento um ciúme vindo da parte de Lukinhas. Não sei pq mais Flávia para ele tinha uma conotação especial, eles eram como se fossem irmãos. Acho que Lukinhas sentia culpa de ter meu amor, enquanto Flávia não o tinha.
_ Tah com ciúmes?
_ Lipe vc sabe o carinho q tenho por Flávia, eu jamais iria ti perdoar se vc se aproveitasse dos sentimentos dela.
Aquelas palavras surtiram efeito em mim como punhais em meu coração. O que Lukinhas estava pensando q eu era, eu jamais me aproveitaria dos sentimentos de Flávia. O difícil para mim era resisti-la como fiz a pouco tempo, mas faria tudo aquilo e muito mais para salvar meu amor com Lucas.
_ Ow Lucas ta pensando o q de mim? Eu e Flávia só fomos conversar, ela queria saber pq eu tinha tanta raiva de Jan.
Ele me olhou nos olho, e eu pode sentir um medo que o corroia por dentro e logo a imagem forte de Lukinhas deu lugar a um menino desprotegido que tinha medo do amor.
_ Lipe por favor nunca cometa o erro de...
_ Não precisa falr meu amor.
Dizendo isso ele me abraçou tão forte. Um abraço tão gostoso e apertado como se quisesse me prender em seus braços para sempre. Quando abri meus olhos notei que estávamos sendo observados de longe pela mulher do caseiro. Me afastei de maneira cautelosa de Lucas e disse q estávamos sendo observado, mas pedi q ele não olhasse para não dar bandeira.
Aqui em nossa região não é muito comum um abraço entre homens de maneira tão prolongada como estávamos fazendo. Um abraço assim é quase raro, a não ser quando a situação é de extrema dor ou coisa do tipo, uma bobagem. Logo é claro q ela poderia desconfiar de nos, contanto já tinha a impressão dela desconfiar de nós desde o dia que pisamos na fazenda.
Quando ela viu que nos havíamos parado de nos abraçar veio em nossa direção e disse:_ Kd Flávia e os outros?
_ Já foram _ respondeu Lukinhas meio seco.
_ Ah, mas foram tão cedo. Eu havia preparado um lanche. Bom já que eles se foram venham vcs.
_ Kr ir Lipe? _ perguntou Lukinhas
Eu estava querendo ficar sozinho com ele então disse que não, então Lucas dispensou o lanche e a mulher voltou para sua casa.
_ Acho que ela desconfiar Lukinhas _ disse.
_ Será? _ perguntou ele com ar preocupado _ mas se desconfiar ela não irá dizer nada.
_ Espero.
_ Amor vamos esquecer isso e vamos namorar, já tou morrendo de saudade de vc. Hehehehe
_ Vc não podia dizer coisa melhor. Hehehehe
Mal entramos na casa e fechamos a porta e joguei Lucas contra a parede e comecei a beija-lo ardentemente. Buscava limitar nosso fôlego ao possível e as vezes ao impossível. Aquele menino era gostoso demais e muitas vezes me esquecia que tinha de respirar ou não sobrevivia seu beijo literalmente. Hehehehehe
Arranquei suas roupas com uma foracidade que parecia devorar os minutos e novamente me enlacei em seus braços em seus beijos. _ Hoje vc é só meu _ disse.
_ Hã? Não sabia q eu podia ser de outra pessoa. Hehehehe
_ Cala a boca Lukinhas, ta estragando o clima _ disse de uma forma carinhosa, embora as palavras pareçam agressivas.
_ A tah. Hehehe _ falou ele _ então continua que estou adorando.
_ Então se prepara.hehehehe
E dizendo isso coloquei minha mão audaciosamente dentro de sua bermuda, tocando na pele ardente que habitava ali e enquanto acariciava seu pau olhava ele fechar os olhos, lindo e em seu semblante a expressão de prazer que tanto amava. Em seguida passei para uma lugar mais desejado, que perturbava-me a cada olhar lançado para meu amor, seu bumbum. Não sei se por se uma parte de seu corpo que me era negada, ou se por que realmente a desejava mais que tudo, mas o simples toque me fazia perder os sentidos. Eu senti ele extremecer de prazer em meus braços, como se me implorasse. Desci beijando seu corpo firme e viril, seu falo já estava explodindo de prazer, o liquido incolor de um sabor intimo e sedutor que saia dele o denunciava. Olhei para ele e lukinhas se contorcia de prazer, para apimentar mais ainda seus desejos eu provei de uma maneira especial o que me era oferecido em sua parte intima, enquanto acariciava seu bumbum. Depois o virei e fiquei encochando ele, enquanto ele totalmente rendido suspirava profudamente. Naquele momento o simples barulho do ar entrando e saindo dos pulmões de Lukinhas de maneira ofegante já me excitava. Comecei a beijar e sentir sua pele com minha língua. Enquanto minha língua passeva por suas costas ele ficava arrepiado. Beijei seu bumbum lindo já ébrio de desejo.
Não se iludam caros leitores, pois não foi dessa vez que aconteceu de ser ativo com Lukinhas. Na parte que prenunciava esse ato ele literalmente congelava e perdia o tesão de uma hora para outra.
_ Q foi amor? _ perguntei.
_ Desculpe _ foi sua resposta baixando o olhar.
Sabe quando algo acontecesse tantas vezes que vc não tem mais paciência, pois é exatamente o que acontecia com aquela situação. Respirei fundo para não ser grosso com ele e fiquei em silencio paralisado enquanto ele ficava me dando pequenos beijos como se estivesse tentando contornar minha raiva.
_ Preciso ficar sozinho Lukinhas _ disse e sai deixando ele lá.
Quando sai lá fora já era fim de tarde. Eu me sentia sufocado queria andar fazer algo que me fizesse esquecer aquela situação. Fui na casa do caseiro e pedi ao filho dele que procurasse um cavalo ( aqui não temos muito a mania de deixar cavalos em estábulos, eles ficam soltos).
_ Vc vai cavalgar uma hora dessas? _ perguntou ele _ daqui a pouco vai anoitecer.
_ não irei muito longe _ respondi.
Enquanto ele foi pegar o cavalo eu fui em uma parte onde ficava as selas e enquanto levava para o estábulo surpreendi Lukinhas que me olhava com um olhar triste, mas minha raiva não deixava eu dar um sorriso se quer, apenas o olhei sem me importar de esconder o quanto eu tava chateado. Selei o cavalo e sai em disparada sem destino. Queria q sensações sufocasse aquela raiva que sentia. “ Pq Lukinhas sempre estraga as coisas?” me perguntava. Passei horas cavalgando e não fiz o que havia falado para o filho do caseiro, pois fui muito longe quase perto da cidade e quando voltava já estava anoitecendo. Aquelas estradas desertas tinham uma fama não muito boa de assaltos noturnos. Atos que não eram muito freqüentes, mesmo assim deixava a todos um pouco cautelosos.
Estava me sentindo totalmente aliviado e depois do efeito da raiva vinha me indagando pq não relevei aquele comportamento de Lucas como tantas vezes eu fiz. Aumentei a velocidade do cavalo, pois não queria ser por ventura assaltado. E em uma curva fui surpreendido por Lukinhas que parado estava me olhando. De início tomei um susto e pensei que fosse um assaltante ou coisa do tipo, mas depois que vi que era ele diminui a velocidade do cavalo por completa e deixei com que ele se aproximasse cautelosamente de Lucas que me olhava com um olhar enigmático e vinha em direção a mim também de vagar.



XIX PARTE

Quando chegamos um em frente do outro eu já me controlava para não abrir um sorriso, mas ele se manteve sério até não suportar e explodir em um sorriso lindo. Puxando um flor que estava escondendo em suas costas puxou e disse:_ Me perdoa.
Sorri de um canto a outro da boca e respondi: _ Perdoou.
_ Preciso conversar contigo _ disse ele _ algo que já devia ter falado a muito tempo.
Confesso que fiquei curioso e ao mesmo tempo teceioso com que Lukinhas tinha para me falar. Então cavalgamos até perto da fazenda onde não havia muito perigo de ladrão e descendo sentamos em umas pedras que havia por lá.
Lucas ficou em silenci enquanto eu o olhava. Sentia que o que tinha para me falr não era algo fácil.
_ Lipe sabe essa minha neura em ser passivo _ quebrou o silencio _ é sobre isso que quero flr.
_ Vc não precisa flr se não quiser _ disse, pois presenti ser algo muito íntimo.
_ Não mais eu quero _ retrucou e depois completou _ por favor não me interrompa pois não quero perder a corage.
_ Tah.
Lukinhas me contou que quando era criança por volta dos sete anos ele foi surpreendido com outro coleguinha no banheiro da escola praticando atos impróprios para crianças. Naquele tempo dizia ele que nem tinha conotação homoxessual, era só curiosidade de criança mesmo. Mesmo assim o diretor soube e chamou a mãe dele e do outro garoto. Conversou com as duas, mas não reprimiu os meninos apenas orientou as mães e disse que aquilo era algo comum em meninos daquela idade. A não ser pelo constrangimento de Lukinhas em relação a mãe tudo tinha se passado como um acontecimento ruim apenas anão ser que seu pai não aparecesse na história, pois sua mãe a primeira coisa que contou ao marido a chegar em casa foi sobre Lukinhas e o colega. O pai de Lukinhas era daquele tipo ignorante, bruto mesmo, e além de flr palavras que não vale apena colocar aqui, deu um surra nele. Bom galera o pior ainda esta por vim acreditem. O pai dele não satisfeito pegou ele e o irmão que tinha 10 anos e levou para um puteiro. Eu fiquei pasmo como podia haver alguém no mundo tão insensível, levar uma criança de 7 anos a um lugar assim. Lukinhas enquanto me falava lágrimas escorria de seus olhos e meu coração ficava apertado. Ele disse que nunca esqueceu, de esta todo dolorido da surra e se sentindo um lixo, enquanto a prostituta sorria sacasticamente dele e do irmão devido seus penis ainda não terem tamanho e formato adulto. Enquanto isso seu pai bebia e transava com uma prostituta ao lado. Não irei contar essa história com detalhe pq não vale a pena, o certo é que Lukinhas ficou com esse trauma que o paralizava toda vez que ia ser passivo comigo.
Eu o abracei forte e prometi que iria ter toda paciência do mundo quando aquilo.
Depois de um tempo calados, lukinhas chorando em meus braços enquanto meu coração apertado queria liberta-lo daquela dor de qualquer maneira.
_ Chega de choro _ disse ele se afastando de meus ombros e enchugandos as lágrimas_ e aí fzr o q?
_ Hum... q tal cavalgamos pela noite. Ow pensa q só vc tem idéias esquisitas aqui? Hehehe
Ele me olhou de canto de olho com um sorriso meio torto de menino traquino e me deu um beijo maravilhoso.
_ Vc é tão louco quanto eu _ disse ele.
_ Acho q um pouquinho mais.hhehehe
_ quero vc sempre comigo Lipe.
_ E precisa pedir.kkkkkkkkkk
_ É não mesmo. Hehehe _ acho q vc é caidinho demais por mim.
Nesse momento dei uns tapas nas costas dele enquanto o chingava:_ cafageste vc hein?kkkkkkkkk
_ Só um pouquinho. Hehehe
_ Ainda fica curtindo com minha cara _ disse e puxando o beijei novamente _ e aí vamos cavalgar ou não?
Lukinhas olhou o céu e uma imensa lua habitava aquele céu. _ vamos sim _ disse ele _ linda a lua não?
_ É... _ respondi respirando profundo também.
O nosso amor como tantas vezes já falei aqui não pertencia ao dia, ele era noturno, pois era na noite que nos escondíamos e ela parecia nos receber com todos seus encantos e seus perigos. Até hoje eu tenho uma aversão ao crespúsculo, pois ele era o prenuncio do fim de um sonho, um sonho de amor que jamais poderia acontecer, um sonho de amor profano e ao mesmo tempo o amor mais puro e verdadeiro q já vivi.
_ Vmos vr quem chega na porteira primeiro? _ chamou ele.
_ Vc qm sabe.hehehe
Nisso saímos em disparada em direação a tal porteira que ficava a uma certa distancia da fazenda. Confesso que não estava nem um pouco interessado em ganhar, mas ficar vendo ele cavalgar em minha frente enquanto seus cabelos lisos e loiros(q achava lindo) esvoaçava-se ao vendo como um Deus noturno.
_ Vmos Lipe, vc só corre isso _ insultou ele e aquele insulto fez com que eu reagisse.
_ A é?! – coloquei toda velocidade que o cavalo tinha mais já era tarde demais, mesmo assim quase o alcançava.
_kkkkkkkkkkkkkkk Liga não meu Lipe próxima vez eu deixo vc ganhar _ brincou ele.
_ He-he-he engraçadinho _ resmunguei fumaçando de raiva.
Descemos do cavalo e eu ainda chateado com o q ele havia dito. _ O q posso fzr para vc desamarrar essa cara linda.
_ Sumir? Hehehe
_ A como vc é mau meu Lipe _ e dizendo aquilo me pegou firme em seus braços e me beijou de uma forma como seu eu fosse propriedade sua. Se dissesse q não gostei estaria mentindo, na verdade eu fiquei me sentindo tão indefeso preciando da proteção daquele menino. Confesso foi uma sensação nova e estranha para mim.
_ Gosta de ser pego assim né safado? _ perguntou com um sorriso malicioso e um olhar q me devorava. Eu apenas o respondi com um olhar enigmático de qm não tinha medo de sensações fortes e também sabia brincar daquele jogo. Então o peguei com força, ele ainda tentou resistir, mas eu usei de todas as minhas forças e o prendi em meus braços. Foi engraçado pq quando ele se viu preso em meus braços ficou tão desprotegido, tão lindo e sentir uma sensação bem maior de prazer do que a de antes. O beijei com volupia sugando seus lábios macios e lhe arrancando suspiros. _ Acho q não sou eu o único safado aqui.hehehehe
_ A é? Hehehe _ disse ele tentando me pegar mais eu já o tinha soltado e tentava fugir de seus braços.
_ Venha aqui, agora c vai vr hehehe _ dizia ele.
Claro gente q não deu muito trabalho e logo estava rendido aos amaços daquele garoto gostos. Minhas mãos buscava cada parte dalquele corpo, jovem e viril, sentindo todo fogo que aquela idade nos proporcionava.
Dpois d um tempo namorando e sentindo um ao outro resolvemos voltar para casa e lá eu me dei como ele queria. É um prazer indescritível se doar a qm se ama. Quando todo sabor de um tom inebriador esta refletido no semblante da pessoa amada é como se fossemos unido para sempre com essa pessoa. Como é bom sentir alguém q amamos dentro de nós, habitando em nossos sonhos, se lambuzando de nosso amor, famintos de nossos corpos e do prazer que podemos dar. Qm é passivo e já amou sabe do que estou falando.
Aquela noite enquanto a luz do lua entrava sorrateiramente pelas vidraças, meu corpo nu se unia ao de Lukinhas, era o momento mais perfeito do nosso amor, eram o ápice de nossa união.
No outro dia infelizmente tivemos que voltar para nossa realidade, embora quiséssemos dormir para sempre e viver naquele sonho.
Os dias que se seguiram naquela semana foram meios automáticos, a não ser pelos momentos que vivia com Lucas. Flávia passou a me ignorar e com isso me afastei dela, pq achei q seria melhor para ela me esquecer. Jan começou a flr com Lukinhas e esse respondia por educação, já no meu caso minha educação falhou pq toda vez q ele vinha flr comigo eu o ignorava. Roberto e Jan cada vez mais juntos. O romance Marcos Antonio e Lupercio não ia muito bem. Muitas vezes Marcos Ant. reclamava q lupercio o tratava muito frio e só o procurava para fzr sexo ou coisa do tipo, o pior era q cada vez ele estava mais apaixonado. No fundo eu sabia q Lupercio ainda não tinha me esquecido mas fingia não perceber isso. Também percebia que a amizade de Jan e Roberto era um perigo mesmo assim não podia fzr nada. Lucas ou se sentia muito seguro, ou substimava a nocividade de Jan e não via a maldade de Roberto.
Os dias se passavam e o final daquele ano mágico se aproximava. Em meados do mês de novembro eu já podia sentir o tão gostoso mês de dezembro, a aproximação do natal da que adoro e o tão esperado ano novo. Como seria meu ano novo ao lado de Luca? O q aqueles últimos dias do ano me traziam? Eu inebriado pelo amor só conseguia ver coisas boas, mau sabia q o final daquele ano iria me marcar profundamente por toda minha vida.



XL PARTE

Certo dia estava em casa quando Marcos me aparece com os olhos inchados parece que havia chorado muito.
_ O q aconteceu marquinhos? _ perguntei.
_ Preciso conversar contigo Lipe _ foi sua resposta.
_ Tah... então vamos lá pra o meu quarto _ chamei.
Subimos para meu quarto eu ofereci um copo com água pois achei ele muito nervoso e antes que pudesse me responder disparou em um choro compulsivo.
_ Q é isso amigo. Se acalme _ pedi _ o q aconteceu?
_ Minha vida tah acabada Lipe.
_ Pq?
_ Lupercio terminou comigo _ respondeu enquanto lágrimas descia em seus rosto _ eu gosto tanto dele Lipe. Tah doendo tanto.
_ Fique assim não amigo, vai passar _ disse o abrançando. Na verdade eu não sabia como ajuda-lo, o que dizer. Marcos Ant. era uma pessoa que não merecia isso. Ele merecia encontrar uma pessoa que o amasse e o valorizasse.
Perguntei como isso tinha acontecido e ele me falou que a relação deles já não estava muito boa, na verdade nem sabe se um dia esteve boa. Viviam brigando por que Lupercio era muito ausente na relação, para ele tanto fazia esta com Marcos ou não. Claro que ele apaixonado se sentia mau com toda aquela situação e cobrava um melhor comportamento do parceiro, mas este continuava frio, distante e muitas vezes ignorante. Para flr a verdade eu mesmo já havia notado esse comportamento do meu amigo Lupercio, mas não queria ser um intruso.
Marcos passou aquela tarde comigo e dei todo apoio de que precisava, ele estava realmente muito arrasado e eu podia imaginar a dor intensa de sua perda. Assim que ele saiu pensei em falr com Lupercio, mas achei que só ia piorar a situação, pois de uma certa forma eu tinha culpa do que estava acontecendo com meu amigo. Se eu não tivesse omitido minha verdadeiras intenções quando fui arranjar para ele namorar Lupercio, ou seja, tivesse sido sincero e dito que só estava fazendo aquilo para ver se Lupercio me esquecia com outro alguém, talvez ele não tivesse daquela forma. Incrível como as vezes plantamos o mal sem ter intenção e agora pelo meu egoísmo Marcos Ant. estava sofrendo daquela maneira. Resolvi deixar como está pois para fzr eles voltarem e Lupercio continuar sem gostar dele e trantando da mesma forma seria melhor que os dois terminassem por ali.
A noite fui ver meu amor e contei a Lukinhas tudo o que tinha ocorrido com Marcos Ant. e que eu estava me sentindo culpado. Ele me disse que se eu soubesse que tudo isso iria acontecer eu não teria feito os dois namorarem. Se fiz isso foi na melhores das intensções que era Lupercio se apaixonar por Marcos e virce versa.
_ Vamos deixar essa história pra lá e vamos curtir nosso namoro _ disse.
_ Vc sempre com suas idéias de gênio.hehehehe
Começamos a namorar e em meio aqueles amaços deliciosos fomos fomos surpreendido por uma luz de uma moto que estrava na estrada que levava a serra ao lonte.
_ Lukinhas vem gente aí _ disse assustado.
_ Melhor agente sair daqui.
A zoada da moto era bem característico, pois era balhurenta como se o cano de escapação estivese furado.
_ Qm será q vem pra um lugar desses uma hora dessas _ perguntou Lukinhas
_ Talvez um casal de namorados que venham fazer o mesmo q nós _ respondi.
_ Droga então vamos ter que esquecer esse lugar _ disse Lukinhas já se dirigindo para o carro e eu seguindo partimos então por outra estrada para não encontrar o tal motoqueiro.
Enquanto voltávamos para a cidade por outra estrada notemos que a moto vinha tentando nos acompanhar.
_ Q esse maluca esta querendo fazer? _ pergunteou Lucas.
_ Será um ladrão? _ perguntei.
_ Melhor pesar meu PE _ disse Lucas aumentando a velocidade do carro e com a poeira, pois a estrada era de terra, o motoqueiro misterioso não pode nos acompanhar. Já falei q a minha cidade era pqna e portanto os motoqueiros não andavam com assessórios necessário exigido por lei, como capacete, por isso o motoqueiro não pode nos acompanhar, não tinha nada que protegesse seus olhos da poeira.
Chegando na cidade meu coração vinha saindo pela boca e a adrenalina estava mil. _ será se era um ladrão mesmo? _ perguntou Lucas.
_ Tenho minhas dúvidas _ disse _ afinal se fosse acho que ele tinha atirado ou que tipo de ladrão é esse q vai assaltar e não leve uma arma.
_ Talvez ele não quis fazer isso.
_ Talvez... _ disse mais fiquei com aquilo em meus pensamentos.
No final de semana estávamos todos na praça e o clima estava muito chato, principalmente entre Lupercio e Marcos. Marcos estava arrasado enquanto Lupercio além de ignora-lo lançava vez por outra um olhar enigmático que não sabia destinguir se era de nojo, repulsa ou desprezo. Flávia já não passava por mim com a cara fechada, mas de vez enquanto eu a surpreendia lançando um olhar tão triste para mim que deixava meu coração apertado. “Cada um com seus problemas” pensei.
Terminando aquela noite como sempre saímos mais cedo e fomos nos encontrar secretamente. Claro que não no lugar onde fomos perseguido pela moto mais sim em outro Lugar, mesmo assim não me senti seguro, pois se fosse um bandido, ou se fosse alguém que estava nos seguindo. Aquele ultimo pensamento me deixou congelado tanto é que comentei com Lucas.
_ Lucas será que aquele motoqueiro não seria alguém nos seguindo. Alguém que esta desconfiando de nos?
_ Será meu Lipe. Acho q não _ respondeu ele _ acho q se alguém tivesse desconfiando nos já teríamos notado. Essa pessoa com certeza iria jogar indiretas e coisa e tal.
_ Tomara q vc tenha razão.
Naquela noite o motoqueiro não apareceu e até mesmo seu fantasma logo foi esquecido, pois nos braços de Lukinhas não existia lugares para medos, tristezas e problemas.
A semana começou com um ar leve embora o fds tenha tido ares pesados. Na escola o pessoa queria fazer uma escurssão pois aquele com certeza seria o ultimo ano que passaríamos com colegas que estudamos desde o início. Muitos deles iriam estudar em Fortaleza e outros em outra cidade. Como era um despedida de uma turma que eu gostava muito resolvi ir e se eu ia claro que Lukinhas ia comigo. Então ficou de planejamos com cuidado para onde iríamos e todos os detalhes. Não seria de todo mal, afinal mesmo que não tivesse sozinho com meu amor como tanto eu gostava estaria em um lugar lindo e com certeza dava para darmos nossas escapulidas. Adivinhe quem disse que não ia? Jan... Eu não tenho palavras o alivio que aquela notícia me trouxe, só não ter aquele mala entre nós já tornava o passeio maravilhoso.
Os dias se passavam e aos poucos fomos organizando a nossa escurção. Decidimos passar um fds em canoa quebrada. De nossa turma a única pessoa que não ia era Jan, até mesmo Flávia e Gabi como eram nossas conhecidas acharam uma vaga no ônibus para ir. Grandes expectativa eram criada sobre essa viagem, principalmente entre eu e Lukinhas. Fiquei pensando eu e ele naquele lugar paradisíaco.
Aqueles dias que antecederam a festa foram dias de grandes surpresas e de armadilhas fatais para eu e Lucas. A primeira grande surpresa foi que um dia em Marcos Ant. apareceu lá em casa extremamente feliz pois Lupercio veio atrás dele para voltarem e lógico que ele aceitou. Eu não sabia se ficava feliz ou triste por aquela notícia, afinal se Lupercio não gostava de Marcos Ant. pq havia feito isso? Mas ao mesmo tempo só de ver meu irmão radiante daquele jeito já era bom demais.
A segunda surpresa e não mais importante foi um certo dia quando cheguei do colégio. Como eu ia dizendo ao subir para meu quarto Socorrinha me chama.
_ Felipe..., Felipe _ chamava ela.
_ Oi _ respondi parando no inicio dos degraus da escada.
_ Tem uma pessoa esperando vc lá no quarto.
_ Uma pessoa? Qm? _ perguntei espantado.
_ Ela pediu para não dizer, mas acho que vc vai adorar.hehehehe _ disse ela com um sorriso meio malicioso.
Nesse momento eu esfriei, já até imaginava qm era, ou seria a Lu ou outra ninformaniaca. Nesse momento deu até vontade de dizer umas coisas com Socorrinha por deixr ela entra no meu quarto, mas ela não tinha culpa. Afinal qual seria o garoto que não iria gostar de uma mulher gostosa na sua cama? Claro que se esse garoto fosse hetero e no meu caso até gostaria se não fosse por Lucas.
Enquanto subia para o quarto me dava um medo. Um medo de não resistir e jogar tudo que consegui fora. Ia planejando comigo mesmo as palavras para serem ditas. Tipo chegar lá olhar para ela e coloca-la pra fora antes mesmo que tudo acontecesse. Nesse momento me passou pela mente um pensamento luxurioso. Pensei na Lu gostosa de perna aberta na minha cama e aquele pensamento furtivo foi o suficiente para meu coração acelerar e mandar sanguém para uma parte de meu corpo que não queria q acordasse. Tirei aquele pensamento de minha mente e confesso com um certo esforço.
Cheguei na porta do meu quarto, respirei fundo e abri já preparado para o que iria encontrar. Confesso que a surpresa que tive me desarmou por completo. Eu fiquei simplesmente sem ação, paralisado ou ver a pessoa que me esperava.
_ Oi Lipe _ disse.
_ Flávia?
_ Surpreso?
Tentando me recompor da grande surpresa respondi:_ e q não esperava que fosse vc.
_ Esperava q fosse a menina por qm é apaixonado?
Nesse momento fiquei sem graça, e também sem saber o que dizer. Então me dirigi até a mesa do computador sério e deixei minha muchila em cima.
_ Desculpe _ pediu ela percebendo meu constragimento _ melhor mudarmos de assunto.
Eu não sei pq mais a maneira como Flávia estava se comportando parecia não ser ela, parecia outra pessoa e o pior que aquela pessoa q ela estava fingindo ser era uma mistura heterogenia dela com sua verdadeira personalidade. Eu podia ver a insegurança em seus olhos, e ao mesmo tempo algo que a motivava, ou devo dizer, praticamente a obrigava a esta ali.
_ Flavinha espera só eu tomar uma banho _ pedi, pois precisava realmente de um banho e tentar digerir aquela surpresa e me preparar para algo que presentia e que não seria muito bom nem para mim nem para ela.
_ Tudo bem, eu espero _ respondeu com um sorriso tão amarela e ao mesmo tempo tentando algo do tipo sedutor a fazendo se comportar de maneira ridícula. Lancei um olhar meio que de “é vc mesmo” e entre no banheiro para tomar o banho. Claro que não me despi na frente dela, mas sim quando já estava dentro do banheiro com a porta fechada.
Me despi e liguei o chuveiro deixei água fria me trazer uma sensação de relaxamento. Estava tentando relaxar quando sinto a porta abri, quase morro de susto ao ver Flávia ali totalmente despida.
_ Posso tomar uma banho contigo _ perguntou ela.
Eu fiquei de toda cor possível, não sabia o que fazer. _ Vc ficou louca Flavinha? Perguntei puxando a toalha e cobrindo minhas partes íntimas.
Cara nem precisa dizer q aquela menina nua era mais gostosa do que eu imaginava.
_ Q foi não gostou da surpresa _ disse vindo para cima de mim
_ Flavia melhor parar _ pedi me afastando para trás, só que senti a parede contra minhas costas e ela veio e se encaixou de uma maneira tão gostosa em mim que parecia naquele momento valer a penas jogar tudo pra o alto, só para te-la da maneira que ela queria.
Ela veio e a medida que ela sentia como eu estava em suas mãos sua maneira de seduzir se tornava mais confiantes o que a tornava mais inressistível. Meu falo já ereto encostava nas partes íntimas de Flavia e aquele simples toque era o necessário para que meu corpo estremecesse de desejos.
_ Eu não posso Flávinha... _ sussurrei ébrio e sem força de sair do seu laço.
_ Não se preoupe eu não estou ti cobrando nada. Eu quero muito ter esse momento contigo _ retrucou ela.
Na verdade eu não estava preocupado em Flávia me cobrar alguma coisa depois, afinal eu tinha sido sincero com ela. Eu estava preocupado com Lucas, em trai-lo, e sujar nosso amor com algo como aquele acontecimento. Eu já carregava tantos pecados em meus ombros e aquele seria um ferida que eu tinha medo de nunca cicatrizar. Na verdade eu não tinha muito medo de um dia Lucas ficar sabendo, pois Flávia nunca iria contar a ninguém sobre aquele acontecimento, no máximo para uma melhor amiga.
Um beijo furtivo me fez perder a cabeça e eu a abracei sentindo sua pele macia, seus seios fartos e firmes no meu peito e o calor de seu sexo inundar o meu. Era inrresístível aqueles amaços, e por mais que soubesse que deveria parar, eu não conseguir e não queria. Aquele desejo era mais forte que meu senso de conseqüência.
Em um momento em que pareço ter me libertado daquele desejo seguro Flávia com força e afasto ela de mim:_ Para Flavia! _ e dizendo isso me afastei dela e sai do banheiro me enrolando na toalha. Caminhei até a janela de meu quarto e fiquei lá parado tentando me controlar, tentando com todas as minhas forças manter meu equilíbrio, contornar aquela situação. Enquanto meu pensamento ficava a mercê daquele desejo que dizia “se já começou termine” e o lado da razão que dizia “não importa se já começou, o importante e parar”.
_ O q foi Lipe? _ perguntou Flávia saindo do banheiro.
_ Eu não posso Flavinha _ respondi ainda de costa.
_ Eu não irei ti cobrar nada Lipe. Eu sei que vc gosta de outra menina, eu só quero esse momento contigo _ respondeu.
_ Eu sei... eu sei... mas não posso _ respondi nervoso.
Ela não se dando por satisfeita veio pra cima de novo e começou a me beijar e a roçar aquele corpo gostoso no meu. Era enlouquecedor o que estava acontecendo, e parecia ir bem mais além de minhas forças. Mas eu amava Lucas mais que tudo e a lembrança de está fazendo algo que o magoaria me salvou. Peguei Flávia firme em um momento de desespero falei firme:_ Eu não quero! ...Eu não quero! Entendeu agora?
Eu senti como aquelas palavras doía no coração dela e até mesmo me arrependi depois de te-las dito. Flávia me olhou e nesse momento minou lágrimas de seus olhos. Em seguida ela foi se afastando lentamente e me olhando como se não acreditasse no que ouvira. Nesse momento rompeu em prantos e começou a vestir suas roupas rapidamente enquanto eu a olhava sem saber o que fazer direito. Depois que a turbulência passou comecei a sentir uma profunda pena dela.
_ Espere Flávinha _ pedia _ vamos conversar.
Ela continuava a se vestir rapidamente e chorando compulsivamente nem me olhava. Quando ela ia saindo do quarto eu segurei nos braços dela e ela me olhou com um ódio no olhar que parecia querer me matar e disse:_ Vc é viado?
Eu a soltei e deixei ir sem aquela resposta. Me joguei na cama e fiquei pensando em tudo o que tinha acontecido. Depois cheguei a conclusão que ela tinha dito aquilo para me atingir, já que deve ser muito duro uma garota ser rejeitada dessa maneira e mais ainda por quem ela gosta.
Em pouco tempo Corrinha bate em minha porta e eu fui atender.
_ O q aconteceu Lipe? Flávia saiu chorando daqui _ disse ela.
_ Nada Corrinha.
Ela me olhou meio esquisita e voltou a perguntar:_ Vc não fez nenhuma besteira né, tipo fazer algo com a menina alheia aforça.
_ ow claro q não né. Olha pra mim v se tenho cara de estuprador.
_ Eu sei meu lindo. Bom vcs q são brancos q se entendam _ e dizendo isso saiu.
Passou-se aquele dia e embora eu tivesse ficado mau, para não piorar as coisas guardei aquele acontecimento só para mim, nem mesmo contei ao Lucas, afinal seria meio q humilhante para Flávia um homem a ter rejeitado. Flávia no outro dia para minha surpresa veio me pedir desculpas pelo que tinha me dito e perguntou se podíamos ser amigos. Fiquei muito feliz com a atitude dela e respondi que sim embora visse nos teus olhos mágoas.



XLI PARTE

Nas vésperas de viajamos Jan de ultima hora resolveu ir também fato que me deixou extremamente triste e até mesmo quase ia me fazendo desistir d ir essa escurção.
Chegou o dia da escursão e eu tentava fingir que Jan não ia concosco. Mesmo assim eu estava eufórico pois eu e Lucas iríamos ficar no mesmo quarto, pois eu mesmo tinha ligado para a pousada e tinha reservado um quarto especial, e não abria mão de um detalhe, ele tinha que ser de frente para o mar. Na verdade custou mais caro que o outros quartos, mais isso não tinha importância.
Na viagem era aquela bagunça, gente cantando, brincando, conversando e muitos de nós tinha resolvido não dormir para não ser vítimas de brincadeira como passar creme dental, baton entre outras coisas nos dorminhocos.
Flávia estava dispersa e sempre acompanhada de Gabi e Jan. muitas vezes a supreencia com um olhar longicuo e triste. Eu sabia bem o pq dela esta daquela maneira, mas não podia fazer nda. Até mesmo Lucas tinha notado e já tinha ido perguntar a ela, claro que ela não disse o motivo.
A viagem de minha cidade é bem longe para Canoa Quebrada, dura umas cinco horas, então por mais eufóricos que os meninos estivesse precisava descansar para no dia seguinte curti a praia.
Eu fiquei sentado ao lado de Lukinhas me segurando para não da um beijo nele. As vezes me dava vontade de dormir em seus braços. Pior que a noite, a nossa eterna cúmplice tava La fora, linda e parecia nos convidar. Sua luz azulada entrava pela janela do ônibus tornando o ambiente agradável e aconchegante. Todos já estava em silencio, mas mesmo assim a única coisa que arriscar era pegar na mão dele por debaixo do cobertor, afinal o ar condicionado fazia aquela noite ser fria.
_ Flávinha ta tão esquisita _ comentou ele.
_ Ahã...
_ C sabe de alguma coisa Lipe _ perguntou ele por eu fazer pouco caso. Eu sabia que ele iria notar, mas eu não conseguia ser falso o bastante para fingir espanto ou coisa do tipo. Mesmo assim não disse a verdade. Hje sei que meu silencio me custou muito caro e se pudesse voltar ao passado faria tudo diferente.
_ Sei não Lukinhas _ retruquei.
_ Certeza?
_ aha...
Ele respirou fundo e olhando a janela e o luar lindo que estava lá fora comentou:_ noite linda.
_ É.hehehehe
_ Perfeita para se namorar.hehehehe _ disse me olhando um olhar malicioso.
Ele estava tão lindo sob a luz do luar que meu coração chegou a doer diante de seu rosto.
_ Com certeza.hehehehehe
_ E aí já tem o esquema q vamos fazer em Canoa Quebrada?
_ Mais ou menos. Acho que vamos fzr tudo lá até andar de Jumento.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
_ Nossa q empolgante.heheheh Andar de jumento hehehehehe
_ Achei q ia gostar.kkkkkkkkkkkkkk
_ HE-HE-HE...engraçadinho...
Um momento de silencio e olhos nos olhos, face a face, e uma vontade louca de nos beijarmos. Então ele falou algo tão baixo que não dava para ouvir mas pude ler seus lábios: “Eu ti amo”
_ Também... _ respndi com um sorriso singelo.
E naquele ambiente acolhedor, sob o olhar um do outro adormecemos, tão inocentes e de mão limpas das sujeiras que havia ao nosso redor. Nosso amor era uma ilha onde o mal nos perseguia sorrateiramente com inveja de nossa felicidade. Logo essa ilha subjeria nesse mar profundo de dor e maldade, assim como uma Atlântida, ou um sonho que nunca queria morrer.
Chegamos em Canoa Quebrada por volta das 07 horas da manhã e o sol estava lindo sem nenhuma nuvem a atrapalhar sua supremacia. Eu sorri pois estava muito feliz, e qualquer coisa daquele tipo me fazia sorrir, me fazia sair gritando q estava feliz, q amava a vida, o mundo, meus amigos, minha família, q amava perdidamente um alguém.
Pegamos nossas bagagens e nosso colegas também na mesma correria e cada um se dirigiu para seu quarto. Geralmente ficou duas pessoas em cada quarto mas TV gente que preferiu ficar três em um quarto como é o caso de Jan, Roberto e Lupercio. Claro que não podia ficar homens e mulheres juntos, pois ia alguns professores nossos para colocar ordem na turma.
Quando entramos no nosso quarto era lindo, com uma decoração meio rústica, mas adorável e acolherdor. Uma varanda que ficav bem para o mar e umas poltronas de bambus muito confortáveis, com acessórios que dava um toque especial lembrando um pouco a casa do Tarzan ehehehe.
_ Liper q lindo meu amor _ comentou Lucas.
_ Gostou? Escolhi especialmente para vc. Hehehe
Ele continuva a olhar aquela paisagem apaixonante pasmo com o que via. O barro vermelho e junção com areia branca do mar fazia aquele lugar ter uma beleza única, como se fosse um paraíso abandonado.
_ não mereço alguma coisa? _ perguntei.
_ Claro meu Lipe _ dizendo isso veio e me deu um beijo a muito desejado.
_ Desejeit esse beijo por horas _ revelei.
_ Eu também _ respondeu quase em um sussurro perto de meus lábios e em seguida me beijou com mais voracidade.
Aqueles amassos rapidamente nos fez ficar loucos de desejos e enquanto nos beijávamos fomos arrancando a roupa um do outro, mas fomos interrompidos por uma batida na porta.
_ Lucas... Lipe _ a voz do Andre chamava.
Vestimos nossa camisa em uma rapidez que nem um raio e tentamos nos recompor, depois fomos abrir a porta.
_ Um, tracadinhos os dois hein _ comentou Andre em uma brincadeira inocente, mau imaginva ele que aquela brincadeira tinha um teor incrível de verdade.
_ Diz malaca _ retrucou Lucas.
_ A galera vai só deixar as coisas e tão indo pra praia _ respondeu ele.
_ Nós vamos já _ disse.
_ Hum, namorar mais um pouco né.hehehehe
Nesse momento peguei uma almofada para jogar nele mais ele fechou a porta e saiu correndo. Eu olhei para Lucas e comecei a sorri e ele também. Não sabíamos ao certo o pq estávamos sorrindo, ou melhor sabia, era fruto de uma felicidade intensa que não conseguir ficar em silencio e se manisfestava smpre através de nosso sorriso.
Começamos a nos beijar novamente enlouquecidos de amor e de vontade de fazr sexo. Ele me jogou em cima da cama e depois jogou seu corpo pesado em cima do meu me arracando um suspiro de prazer.
_ Eu tenho uma surpresa para vc nesses dias q vamos passar aqui _ disse ele.
_ Surpresa? Hehehehe
_ Ahã.hehehe
_ Eu adoro surpresas.
_ É uma coisa q vc quer muito.
_ Eu quero muito?
_ Uhum.hehehe
_ Não é o q estou pensando é?
_ É sim. Eu vou ser seu como vc sempre foi meu.
Acho q meus olhos brilhanram nesse momento pq ele me abriu um sorriso lindo e eu pude ver em seu semblante o quanto ele me amava.
_ vc tem certeza disso?
Ele me olhou bem dentro dos olhos, tão lindo, aquele olhar azul que me transmitia um misto de Paz e euforia e respondeu:_ Nunca tive tão certo disso.
_ Eu ti amo Lukinhas.
_ Eu sei.hehehehe
_ Cachorro! Hehehehehehe
E começamos a nos beijar ardentemente com toda volúpia que nosso amor nos permitia. É claro que aquele momento tão especial não ia ser naquele momento. Eu iria planejar algo especial, que Lukinhas iria lembrar por toda sua vida.
Descemos para a praia e fomos curtir junto com nossos amigos aquele lugar lindo. Eu sorria por qualquer coisa e Lukinhas também. A nossa felicidade era tão intensa que era impossível ninguém não notar. Era uma felicidade que feria ao olhar de algumas pessoas que estavam ali, principalmente a de Flávia, embora nem sonhasse o segredo que guardávamos.
Entre uma brincadeira e outra eu ficava tentanto imaginar algo inesquecível para a noite. Mas como eu iria fzr, já que na pousada que estávamos não seria possível ter uma noite só nossa como eu queria. Nossos amigos costumavam ficar até altas hora da noite acordados e as vezes ficavam meio q mexendo um com os outros, indo chamar no qurto e tal e eu não queria se atrapalhado de jeito nenhum.
O único jeito que arranjei foi procurar outra pousada que fosse distante dali e q fosse localizada em um lugar tão belo quanto aquele ou mas. Eu tinha um pqno problema dinheiro, pois se eu fizesse isso iria ficar zerado. Por outro lado não queria pedir ajuda a Lukinhas, aquele é um presnte q eu queria dar. Acho que ele tava pensando que iríamos ter nossa noite na pousada em que estávamos mesmo. Confesso que pensei em tudo, até pedir dinheiro emprestado aos meus amigos, mas com certeza eles não iriam ter. Foi então que resolvi inventar uma mentirinha para minha mãe. Liguei para ela dizendo que tinha perdido meu dinheiro, inventei lá uma história meio mirabolante. Minha mãe ficou brava, brigou um pouco mais acabou mandando e até um pouco mais hehehe
Quando fomos procurar a pousada para ficar em canoa quebrada fizemos uma lista, então eu tinha alguns números de telefone de pousadas boas.
Com o problema da grana resolvido eu deixei Lukinhas na barraca com os outros e dei uma desculpa para voltar a pousada sozinho, pois queria organizar tudo sem que ele soubesse.
Chegando lá entrei no meu quarto e comecei a ligar para essas pousadas. Encontrei uma ótima que ficava perto em um lugar previlegiado, mas não era tão distante dali. Mesmo assim resolvi arriscar pq difícilmente alguém conhecido iria nos surpreender ali. Pedi um quarto especial que tivesse uma vista legal, e falei com a pessoa encarregada que preparasse um jantar tipo lua de mel. Bom galera a verdade é q o dinheiro q minha mãe mandou não foi o suficiente então entrei no cartão de crédito, mas iria valer a pena, mesmo que depois minha mãe me tirasse o couro. Quando terminei de arrumar tudo, fiquei sorrindo no quarto sozinho. Aquele momento iria ser especial e eu queria q fosse inesquecível para nos dois.
Voltei para Barraca já com tudo planejado. Iriamos dizer que eu e Lucas iríamos visitar a irmã dele em Fortaleza, e em vez disso eu iria levar Lukinhas para um lugar que ele nunca mais iria esquecer, depois no outro dia era só voltar para a pousada q estamos antes, assim ninguém iria desconfiar. Agora só era falar com Lukinhas meu plano, ele iria querer ficar sabendo para onde eu iria leva-lo, mas claro que não iria contar e estragar a surpresa.
Quando cheguei na barraca não conseguia ver Lucas em lugar nenhum. Então perguntei a um de nossos amigos onde Lucas estava e ele me respondeu que Lucas tava procurando Flávia.
Estranhei aquilo, não por Lucas está procurando a Flavia, mas pq tinha uma entonação na maneira como nosso amigo falava, como se Lucas estivesse procurando Flávia por um motivo muito sério.
_ Ele ta procurando Flávia pra q?
_ Sei não _ respondeu ele _ parece ela fez alguma coisa q o chateou.
Nesse momento levantei minha cabeça e surpreendi Jan me olhando de uma maneira que me fez gelar dos pés a cabeça, pois denunciava que ele havia aprontado algo.
Sai procurando Lucas e não consegui encontrar, e a medida que o tempo passava meu coração ficava apertado. Eu sentia que ali tinha dedo do Jan, mas o que ele poderia ter feito para prejudicar a mim e ao Lucas e ainda envolvendo Flavia? Acho que naquela fatiga tarde de um sábado eu rezei com toda minha força para estar errado.
Galera irei relatar um fato que não presenciei mas que está intimamente ligado ao acontecimento de agora. Enquanto eu estava na correria para fazer minha surpresa a Lukinha, Jan se aproveitando que eu não estava o chamou para conversar. Nessa conversa em particular Jan falou a Lucas sobre todas as minhas traições, desde Karina, Lu e até Flávia. Detalhe ele falou para Jan que eu tinha feito sexo com Flávia coisa que não fiz. Lukinhas ao saber disso não conseguiu acreditar, mas a dúvida e o ciúme o fez ir atrás de Flávia para tirar essa história a limpo. Quando a encontrou, Lucas começou a perguntar insistentemente sobre o ocorrido entre eu e ela. Flávia disse que ele não tinha nada haver com a vida dela. Assim Lucas foi perdendo um pouco o limite e forçava Flávia falar, então ela começou a achar estranho aquela atitude dele. Como Flávia não negava nem afirmava, Lucas deduziu que havia acontecido algo entre nos dois sim e levado pela pressão do ciúme revelou a Flávia nosso segredo, ou seja, disse que eu e ele éramos namorados. Não sei qual a reação de Flávia ao certo, só sei que ela ou por raiva, ou vingança disse que sim, que nos tínhamos feito sexo.



XLII PARTE

Cansado de procurar Lukinhas voltei para a pousada e ao entrar no quarto fiquei sentado na cama pensando e presentindo algo ruim. Não passou-se muito tempo e Lukinhas entrou no quarto vinha transtornado.
_ Lucas o q aconteceu? _ perguntei ao ver seu estado. Seus olhos estavam vermelhos e as lágrimas não paravam de descer em seu rosto.
_ Me diga vc _ retrucou com a voz arranhada como se estivesse com o choro engasgado.
_ Não tou entendendo _ respondi.
_ Não ta? Não ta? _ gritou ele _ deixe ti dizer. Enquanto eu fazia papel de bobo, vc vivia suas aventuras não é assim Felipe?
_ Como?
_ Chega de mentira! Eu sei de tudo.
_ Tudo o q?
Nesse momento ele avançou para cima de mim, parecia querer me matar ali mesmo. Seu olhar era tão feroz e rancoroso que não consegui ver o amor q antes habitava nele.
_ Pare de mentir _ falou me sacudindo com força segurando meus ombros _ diz q vc nunca me traiu com Karine? E a Lu? Diz!!
Naquele momento o chão se abriu e por um instante tive o presentimento que a vida não me pertencia. Eu sentei na cama e a única coisa que me vinha a cabeça era como ele havia descoberto.
_ Fala Felipe!” _ gritou ele.
Diante daquelas circunstancia e o estado em que estava não podia mais mentir.
_ Fale a verdade pelo menos uma vez _ continuava ele.
_ Lucas me perdoe _ pedi já chorando compusivamente.
_ Nunca Felipe. Eu nunca vou ti perdoar _ retrucou ele _ e sabe qm me contou tudo isso? O jan.
Ao ouvir aquele nome maldito olhei para ele com os olhos arregalado e ao mesmo tempo me perguntando como aquele demônio sabia sobre isso?
_ É essa nome mesmo que vc ouviu _ revelou ele _ e qr saber so pior Felipe?
Nesse momento eu apenas o olhava, e não reconhecia meu Lukinhas. Ele tinha uma prazer sarcástico em me torturar, e me ver sofrer. Seus olhs azuis antes angelicais estavamo transtornado pelo ódio.
_ A Flávia... _ nesse momento ele respirou fundo sua voz ficou entalada _ como vc pode?
Tentou segurar o choro embora as lágrimas descessem em seu rosto rasgando-lhe a alma.
_ Vc transou com a Flavia Felipe. Como vc pode?
_ Não Lukinhas eu não fiz isso.
_ Para de mentir Felipe. Ela me contou tudo.
_ Ela te contou?
_ Eu contei a ela sobre nos.
_ Vc fez o q?
_ Isso que vc ouviu _ disse olhando firme em meus olhos com um prazer incrível pois ele sabia que aquilo iria me atingir. Lucas estava sentindo uma dor dilaceradora em seu peito, havia sido traído por seu grande amor e queria compartilhar aquela dor atroz com o culpado de tudo aquilo.
_ Lucas espere.
_ Cala a boca
_ Vá pra o inferno _ explodi _ qm é vc pra me fazer calar a boca?
Ele veio pra cima de mim e me empurrou de forma q cai na cama chorando. Embora eu tivesse com ódio de Lucas e tivesse vontade de levantar e esmurrar ele não o fiz. Estava exausto, sem força para qualquer reação. Aquela dor dilacedorado em meu peito me consumia e a única coisa que eu conseguia pedir era que ele me perdoasse.
Meu ódio não era bem de Lucas, mas de mim mesmo, de todas as burradas que eu havia feito e quando ele me apontava o dedo só aumentava meu ódio por saber que eu tinha toda a culpa. Era eu o culpado do fim do nosso amor, no fim de nossa história, do fim de nossa felicidade.
_ Lucas vamos conversar por favor _ implorava
_ Não Felipe _ retrucou ele enchugando as lágrima e olhando firme respondeu _ nossa história termina aqui. Apartir de hoje vou ti esquecer eu prometo.
Aquelas palavras despiam a minha alma e me jogavam no frio onde eu seria uma lembrança furtiva de uma felicidade vivida algum dia.
Quando dei por mim Lucas estava arrumando sua mala rapidamente. Na verdade ele tava só tirando as roupas e jogando dentro da mala.
_ O q vc ta fazendo? _ perguntei.
_ Não fico nesse Lugar nem mais um minuto.
_ Não faz isso Lukinhas. Vmos conversar por favor.
_ Não tenho mais nada pra conversar contigo.
Embora eu me humilhasse naquela tarde aos pés dele, ele não me ouviu e o pior tudo nele, até o olhar era seco. Quando Lucas finalmente saiu do quarto eu me entreguei a um pranto compulsivo e chorei amargamente.
Depois de um tempo me recuperei e enchugando as lágrimas resolvi ir atrás de Flávia para perguntar pq ela fez isso. Nquele momento eu não ligava mais se ela sabia ou não sobre meu romance com Lucas. Quando ia saindo do quarto deduzi que ela talvez estivesse no seu quarto. Bati no quarto dela e entrei. Flavia estava sentada na cama com a mão na cabeça e ao me ver entrar levantou-se e me olhou com um olhar raivoso e disse:_ O q c ta fazendo aqui?
_ O q eu estou fazendo aqui? _ retruquei nervoso _ pq vc mentiu pra o Lucas?
_ E não tenho nada para falar com vc _ respondeu ela.
Eu não podia acreditar no que eu estava ouvindo. Aquela menina tinha destruído a vida de duas pessoas e ainda se comportava daquela maneira. Embora eu tenha traído Lucas com Karina e Lu eu sabia que ele havia ficado mais bravo em pensar que eu havia traído ele com Flávia.
_ Vc tem sim _ respondi _ vc vai dizer para o Lucas q o q falou é mentira.
Nesse momento ela veio transtornada para cima de mim e disse quase gritando:_ Qm vai fzr? Se depender de mim vcs nunca vão ficar juntos. Vcs são uns... uns viados.
Caraça naquele momento eu me segurei para não da um tapa na cara de Flávia, mas como qm não faz leva, ela encheu a mão e deu um tapa na minha cara.
_ Sai do meu quarto Felipe. Nunca mais quero ti ver _ depois correu e se jogou na cama chorando.
Eu sai dali pq eu não estava conseguindo me controlar e iria acabar fazendo uma besteira q depois iria me arrepender amargamente.
Entrei no meu quarto e comecei arrumar minhas coisas chorando também. Eu queria sai dali o mais depressa possível. Queria ir para um lugar sucegado e pensar como eu ia conseguir reverter aquela situação. Eu estava com muito esperança de conseguir fazer Lucas me perdoar, afinal ele me amava e nossa história não poderia terminar daquela forma.
Quando tava terminando de arrumar minhas coisas ouço bater na porta. Eu enchugo bem rápido as lágrimas e vou abrir a porta é um professor meu e alguns amigos.
_ Felipe o q aconteceu? Cade o Lucas?
_ Ele voltou _ respondi _ e eu estou voltando também.
_ Tenha calma Felipe e me fala o que esta acontecendo. Pq Flavia também disse q vai embora, o Lucas saiu assim e ninguém quer me dizer nada.
_ Problema nosso professor.
_ É eu sei, mas estou responsável por todos vcs e vcs não podem sair fazendo o que quiserem, por tanto não vou deixar vcs voltar. Os outros professores foram atrás de Lucas.



XLII PARTE


O professo pediu aos meus amigos que o deixasse sozinho comigo e tentou me convencer a contar o que havia acontecido entre nós três, mas continuei calado e pedi que ele me deixasse sozinho. Os outros professores não conseguiram mais alcançar Lucas então tentaram entrar em contado com ele por telefone, ficaram mais aliviado ao saber que ele já nos ônibus, então ligaram para família dele para avisa do ocorrido.
Confesso que ao saber que Lucas tinha voltado, fiquei mais triste, pois tinha esperança dele voltar de cabeça mais fria. Ficar sozinho ali me angustiava, uma angustia que chegava a me sufocar. Então liguei para minha mãe e contei que não estava me sentindo muito bem, contei por alto o que tinha acontecido, claro que sem contar o motivo da briga, assim ela ligou para meu professor e pediu que ele viesse me deixar na rodoviária. Minha mãe é realmente uma mor, acho que sem ela eu não teria sobrevivido a momentos tão difíceis.
Na viagem de volta eu vinha arrasado, chorando direto. O ônibus não vinha muito cheio então me sentei lá na ultima poltrona, pois lá eu poderia ficar a vontade. Quando pensava que nunca mais iria ter meu Lukinhas, nunca mais iria sentir seu corpo, seu amor era insuportável a dor. Sabe quando tudo perde o sentido? Quando o mundo perde a cor? Quando o simples fato d estar vivo é um sofrimento sem fim? Pois era assim minha vida sem ele.
Quando avistei as luzes da cidade onde morava senti uma sensação agradável, pelo menos estava chegando em casa. Na rodoviária minha mãe me esperava e no trajeto para casa não trocamos nenhuma palavra a não ser algo necessário. Eu estava tão arrasado que não conseguia fingir meu estado de espírito e embora minha mãe tivesse notado nitidamente, mesmo pq meus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, não comentou nada.
Aquela madrugada estava fria o que tornavam o sentimento de dor e solidão em mim algo insuportável. O ar gélido entrava em meus pulmões aguçando a tristeza em meu coração. Lukinhas não me sai da mente.
Ao chegar em casa estava doido para subir para meu quarto e me trancar e lá curtir minha tristeza em paz. Ao entrar em casa Corrinha estava acordada e nos olhava com um olhar preocupado. Minha mãe foi me deixar até a porta do quarto.
_ Descanse querido. Quando quiser conversar estou aqui _ disse. Eu apenas acenei com a cabeça e entrei.
Claro que minha mãe nem sonhava o motivo de minha tristeza. Mas como toda mãe ela sabia que era algo relacionado ao coração.
Ao fechar a porta, as lágrimas habitaram novamente meus olhos. Para relaxar fui tomar um banho, mesmo assim ele não surtil efeito desejado. No escuro do meu quarto adormeci charando enquanto pensava o que Lucas estava fazendo naquele momento?
Acordei-me naquele fatídigo dia de domingo com a infelicidade me sorrindo sarcastimente. Meu ser amargo se corria por dentro. A simples lembrança de uma vida sem Luikinhas me sufocava, me deixava sem vontade nenhuma de viver.
Respirei fundo e fui me preparar para depois tomar o café da manhã. Depois desci, mas antes respirei fundo pq queria disfarçar meu estado de espírito. Não estava pronto para perguntas sobre o que havia acontecido em canoa quebrada.
_ Bom dia querido _ disse minha mãe.
_ Bom dia mãe _ respondi e passei direto para conzinha, pois ela estava na sala.
Corrinha veio ajeitar meu café da manhã enquanto me olhava com um olhar curioso que me deixava apreensivo.
_ Vc ta melhor? _ finalmente perguntou.
_ Não quero flr sobre isso agora _ respondi.
Enquanto tomava meu café da manhã, devo dizer que meio sem vontade, pois fizera isso só para minha mãe não ficar me “enxendo o saco”, ficava imaginando o que iria fzr. A primeira coisa que eu iria fazr ao sair dali era procurar Lucas. Ele tinha que me perdoar e entender que eu o amava e nossa história não poderia terminar daquela maneira tão injusta. Eu sei que depois do que eu tinha feito ele nunca iria acreditar quando dissesse que não havia acontecido nada entre eu e Flávia, então meu propósito não era essa, mas era dele me perdoar mesmo levando a culpa de algo que não fiz.
Quando voltei a sala minha mãe ainda estava e eu sabia que era me esperando, mesmo assim já ia passando direto para a porta.
_ Felipe _ chamou ela.
_ Senhora _ respondi sem me virar para olha-la.
_ Vem aqui _ chamou ela. Eu me aproximei e ela fez um gesto para que sentasse ao seu lado.
Sentei com a cabeça baixa, pois por mais que eu tentasse não conseguia esconder minha tristeza. Era visível como eu estava arrasado.
_ Vc quer conversar sobre o que aconteceu em Canoa Quebrada?
_ Não.
_ Filho... Eu sou sua mãe e estou aqui para ti ajudar.
Aquelas palavras me desmontaram e eu cai em um choro compulsivo que por mais que eu tentasse não conseguia parar. Ela me abraçou eu eu chorei amargamente em seus braços, enquanto ela afagava meus cabelos. E não sei por que, acho que por ver meu sofrimento ela também começou a chorar. Fiquei um bom tempo ali chorando até conseguir me controlar então me afastei e enchuguei as lágrimas.
_ Eu me sinto perdida filho _ comentou ela _ vc e um menino tão feliz e de repente ti vejo tão triste e infeliz.
_ Deixa mãe.
_ Olha meu anjo, eu queria tanto que vc confiasse em mim e me contasse o que está acontecendo.
_ Não é questão de confiar mãe. Eu só não quero flr nisso por enquanto.
_ Tudo bem, mas quando vc quiser conversar eu estarei aqui.
_ tah bom.
Levantei-me e me dirigi a porta. A dor ainda continuava ali tão intensa quanto antes, mesmo depois de ter chorado muito.
_ Filho tem cuidado _ disse minha mãe antes de sair.
Sentei na minha moto e respirei fundo, meu coração batia rápido e um medo terrível me tomava, um medo de ser infeliz daquela maneira para sempre.
Ao chegar na casa de Lucas apertei a campaninha e a secretária de lá atendeu.
- Oi Felipe já voltou?
_ Uhum... o Lucas está?
_ Tá não filho. Ele saiu.
Eu estava tão fragilizado que o simples fato de ir lá e ele não esta me fez sentir uma pontada no coração e uma sensação aterradora de desesperança.
_ Sabe para onde?
A mulher me olhou e parecia estar pensando um pouco sobre minha pergunta depois falou:_ Olha ele pediu para não flr para níguém, as para vc acho que posso flr afinal cs são unha e carne. Ele foi para a fazenda. Parece que aconteceu alguma coisa lá nessa viagem de vcs. Vc sabe de alguma coisa?
_ Não _ respondi. Mal sabia a pobre mulher que aquele recado de não dizer a onde ele estava era para mim.
Me sentia casado e exausto por dentro e no caminho da fazenda eu chorei mais uma vez. O medo de como ele iria me receber lá, o medo da dor dilacerante que seus olhos frios me fizeram sentir no dia em que brigamos em Canoa Quebrada me dava calafrios. As vezes o sentimento de dor era tão intenso que sentia minha vista embaçar, fazendo eu temer até mesmo ter um desmaio. Qm já sofreu de amor por alguém sabe do que estou falando.



XLIII PARTE

Tempos depois andando por aquela estrada deserta avistei a fazenda. Respirei mais uma vez fundo tentando me preparar para o momento que viria. Mal sabia eu que nem todo tempo do mundo podia me preparar para um momento daqueles.
_ Oi Felipe _ saudou a mãe dele.
_ Olá, como vai a senhora?
_ Vou bem e vc?
_ Estou bem.
_ Q bom q vc veio _ disse ela _ sabe o que aconteceu com Lucas lá em Canoa Quebrada? por que ele ta em uma tristeza.
Claro que eu sabia, mas não podia flr. O simples fato de saber que ele estava triste estranhamente me trazia um certo conforto.
_ Sei não _ responde _ ele ta aí?
_ Não _ respondeu _ acho que sei onde ele está. Tah em uma peqnaa barragem que tem por aqui. É sempre lá que ele costuma ficar quando esta triste.
Ela me ensinou o caminho direitinho e eu fui lá atrás dele, rezadno para todos os Santos que me ajudasse a fazê-lo me perdoar, pq se não nem sei o que seria de mim.
Entrei por um caminho estreito e logo avistei a barragem de águas tão cristalinas e limpas que dava-se para ver peixes pequenos nadando no raso. Ao longe sentado de costas em umas grandes pedras que ficava a margem da barragem estava Lukinhas. Caminha vagaroamente em sua direção sem que ele me notasse.
_ Lucas _ chamei e meu olhos como por vontade própria já expressavam minha dor através de lágrimas.
Ele toma um grande susto e se levantando de uma vez enchuga o rosto e se vira para mim perguntando:_ O q vc ta fazendo aqui?
Seu olhar estava seco, sua voz áspera, eu sentia que meu Lukinhas estava ali em algum lugar submersso naquela dor e era essa minha esperança resgata-lo.
_ Precisamos conversar _ disse.
Nesse momento ele veio pra cima de mim e seus olhos faiscavam de uma raiva intensa e gritou:_ Q parte de eu não quero mais ti ver vc não ouviu??
_ Lucas por favor _ pedi.
_ Va embora Felipe.
_ Vc não pode fazer isso conosco.
_ Não foi eu que fiz isso conosco _ respondeu-me com um sorriso meio que vestido de dor e um ar sacastico ao mesmo tempo.
_ Lucas me perdoei. Por favor.
_ Nunca Felipe _ respondeu-me lançando um olhar de repudio e contiuou _ vc para mim morreu.
Amigos vcs não tinha idéia como eu estava fragilizado. O Lucas ainda tinha seu ódio, sua raiva para fortalecer e eu não tinha nada além de minha culpar por todo aquele sofrimento. A ouvir aquilo rompi em choro, por mais que tentasse me controlar.
_ Lucas...
_ Cala a boca Felipe e saia daqui com um pouco de dignidade.
_ Eu não quero essa porra de dignidade _ gritei.
_ Problema o seu. Acabou. Entendeu? _ disse firme olhando nos meus olhos. Aquele olhar lindo, feroz, seu rosto que me escravizava em um amor que não era mais aceito dentro dele, me fazia perder a cabeça e levado por isso o beijei como uma ultima alternativa de corromper sua convicção, de destruir aquele ódio que o sustentava.
Lucas me empurrou de tal forma que cai no chão. _Nunca mais faça isso _ retrucou.
_ Vc é um idiota _ explodi e sai dali arrasado, desnorteado sem saber pra onde ir, o que fazer. Subi em cima de minha moto e sai em uma velocidade incrível, sem ao menos me despedir das pessoas. No caminho as lágrimas pareciam rasgar-me por dentro e confesso a vcs que muitas vezes me passou pela cabeça jogar a moto em alta velocidade em cima de alguma coisa sólida, na esperança que a morte me libertasse daquela dor terrível.
Felizmente consegui conter aquele sentimento autodestutivo em mim. No fundo o que me dava força era pq eu não tinha perdido as esperenças, pois sabia que Lucas ainda me amava tal como antes e só estava com raiva.
Ao me aproximar da cidade, não estava com a menor vontade de ir para casa, e também não sabia para onde ir. No limite da estrada que ficava entre a cidade e o cominho da fazendo havia um bar meio isolado. Não pensei duas vezes e parei lá, queria encher a cara, me esconder em um estado ébrio. Resolvi também ligar para meu amigo Marcos Antonio, pois precisava de alguém para desabafar. Marcos Ant. era um bom amigo, pelo menos para mim e veio ao meu socorro rapidamente. Contei-lhe tudo o que tinha acontecido em Canoa Quebrada, ele ouviu tudo atentamente e aterrorizado.
_ Nossa Lipe como esse Jan é sujo _ comentou.
_ Eu sabia que ele ia acabar com minha relação com Lucas. Desde o início eu avisava mas ninguém me ouvia _ desabafei.
_ Eu sei como é difícil amigo. Mas como poderíamos esperar que esse menino fosse dessa maneira?
_ Eu sabia Marcos. Eu sabia... _ novamente comecei a chorar.
Marcos me olhava com uma ternura e ao mesmo tempo com piedade. Eu não conseguia me erguer daquela queda, eu não conseguia se quer me manter com dignidade diante desse momento difícil, eu tinha perdido todas as minhas forças.
_ E agora Lipe?
_ Não sei meu amigo _ disse desanimado e virando mais uma dose de bebida _ eu quero morrer.
_ Não fale isso _ pediu ele _ Lucas só esta chateado ele vai voltar atrás.
Confesso que queria muito acreditar naquelas palavras, mas o Lucas tinha me olhado de uma maneira que parecia me dizer que todo o amor que ele sentiu por mim havia se transformado em ódio.
O tempo passou e logo anoiteceu. Minha mãe ficou me ligando mas não estava com vontade de flr com ela. Depois os meninos que haviam chegado da viagem ficaram me ligando, mas também não queria flr com eles. Ligaram até para o cel de Marcos para saber se eu estava com ele. Eu pedi que ele negasse e dissesse que não tinha me visto.
_ Lipe as pessoas se preocupam com vc _ disse ele.
_ eu não quero saber _ respondi meio grosso. Eu estava tomado pela dor e a razão era algo que me passava a kilometros de distancia.

XLIV PARTE

_ Posso ligar pelo menos para sua mãe e dizer que vc ta comigo _ pediu.
Respirei fundo e aceitei, não queria que minha mãe ficasse preocupada. Marcos Ligou para minha mãe a avisou que eu estava com ele e que iria cuidar de mim. Ela insistiu para ele dizer onde estávamos mais eu tomei o cel dele e desliguei.
Nquele momento tudo o que eu queria era me esquecer e mesmo a bebida não estava amenizando aminha dor.
Bebi muito aquela noite, até quase não conseguir ficar d pé. Marcos Ant. não bebeu, ficou do meu lado o tempo todo como um verdadeiro amigo. Depois ele foi me deixar em casa e ao chegar lá minha mãe como já era de esperado estava acordada com Socorro me esperando. Ao ver meu estado alcoólico não disse nada, apenas pediu Marcos para me levar até o quarto e quando este já havia ido embora ela tirou minha roupa e me deu um banho, depois deitou-me e ficou cuidando de mim. No dia seguinte me acordei com uma dor de cabeça terrível, e uma ressaca moral que se tornava irrisória diante de minha imensa infelicidade.
Claro que no outro dia depois do café da manhã, devo dizer meio tardio, pq acordei muito tarde minha mãe me chamou para dar aquele sermão. Por mais que tenha insistido sobre o que estava acontecendo comigo eu não disse. Decidi ter mais cautela diante de meus comportamentos pois comportamentos como o dia anterior abria espaço para minha mãe ser mais incisiva quando ao que queria saber.
Depois de tudo subi para meu quarto e fiquei La. Não queria receber ninguém e naquele dia não parou de ir amigos em minha casa. Todos estavam preocupado e ao mesmo tempo sem entender o que havia acontecido de tão grave em Canoa quebrada.
Um desses meus amigos foi o Lupercio o qual minha mãe aproveitou para se interar do que realmente havia acontecido. Claro que ele não sabia e disse o pouco que sabia. Disse que eu e Lucas havíamos brigado por causa de Flávia. Essa história contada pela metade rendeu várias teorias, uma delas era que eu e Lucas estávamos apaixonados por Flávia e teríamos brigado por causa disso.
A situação meus amigos só foi piorando a medida que o tempo passava. Nossos amigos não nos perguntava mais sobre o ocorrido, pois todas vezes que faziam isso recebiam respostas muitas vezes ignorantes. Então a teoria deles contiavam a circular por nosso meio. A cada dia que se passava sem a presença de Lucas em minha vida eu morria aos poucos. Meu sorriso ia se tornando cada vez mais raro e esse mesmo tempo tinha o poder de me afastar cada vez mais de meu grande amor. Doia meu peito, era uma dor dilaceradora, amarga e insuportável. Havia uma coisa boa em tudo aquilo, mas que não surtia muito efeito, meus amigos sempre estavam do meu lado tentando fazer me reanimar. Lupercio novamente era presença cativa em minha casa, não só ele mais Andre, gustava, e muitos outros.
Quanto a Flávia essa quase niguém a via, e ignorava tanto a mim quanto a Lucas o que deixava uma cerca confusão em todos que não sabia a verdadeira história que se escondia em nossas tristezas.
Quanto a Lucas, este cada vez mais sumia de minha realidade, isso era insuportável para mim. A turma que antes era uma só passou a se dividir tal como era antes de conhecermos. Por incrível que pareça até os laços de amizades que se tinham construído entre as duas turmas estavam aos pouco sendo disfeitos como se o único elo de ligação entre eles fossem eu e Lucas.
Certo dia eu tive uma supresa muito desagradável. Já estava completando quase um mês em que só tinha contato visual com Lucas na sala de aula. Ao chegar na sala de aula eu não avistei, ele não estava e nem o mala do Roberto. Lucas não era de faltar aula, mesmo assim não levei isso a sério. Foi quando Lupercio me disse que ele tinha pedido transferência para estudar a tarde. Na hora que recebi essa notícia senti um aperto em meu coração tão forte que senti minha visão estremecer. Senti que não iria segurar a emoção e pedi linceça e fui ao banheiro e lá chorei amargamente. Lucas realmente queria apagar minha existência de sua vida, ele realmente estava me esquecendo enquanto eu ainda o amava mais que tudo em minha vida.
_ Felipe _ ouvi chamar de fora do Box, pois estava com a porta fechada. Era Marcos Ant.
Eu abri a porta e o abracei tão forte como se quisesse segurar a única parte em mim que ainda se mantinha viva, chorei abraçado com ele.
_ Ele ta me squecendo amigo _ comentei.
_ Calma Lipe _ pediu Marcos Ant.
Eu não conseguia me acalma, eu não queria me acalmar. O pior é que a dor da rejeição era insuportável, pois mais que eu desejasse ver ele, ouvir sua voz, conversar, era doloroso demais ver seus olhos frios me matarem aos poucos.
_ Eu preciso flr com ele _ disse.
_ Vc Kr fzr isso? _ me perguntou Marcos Ant.
Eu me afastei de meu amigo e o olhei enchugando as lágrimas. Não havia entendido aquela pergunta.
_ Pq ta me perguntando isso?
Ele baixou o olhar e parecia me esconder alguma coisas. Eu já tremia só por sentir que ele estava tentando me proteger de algo.
_ Fala mah _ indaguei.
_ Sabe o que é Lipe é que eu fui conversar com o Lucas _ me revelou _ me desculpe. É que vi vc sofrendo e queria ajudar.
_ Sim vc foi flr com ele? Continua _ retruquei, eu queria saber o que ele tinha dito.
Novamente aquele momento de silencio terrível que me fazia enlouquecer.
_ Ele me disse que não ...
_ Fala _ disse irritado.
_ Q não gostava mais de ti.
Eu não tenho palavras para descrever o que senti naquele momento. Me passou um filme relâmpado de todos nossos momentos felizes. De nossas noites de amor, de corremos pelados pela fazenda, de andarmos de cavalo e nos amarmos e sermos felizes como nunca fôramos antes.
Eu não consegui flr nada sobre o que ouvira apenas abracei Marcos Ant. e chorei compulsivamente. Eu tinha perdido Lucas, eu não conseguia acreditar. Como um sentimento tão forte e tão bonito pode acabar assim de uma hora para outra?
_Eu sinto muito _ disse Marcos Ant.
Eu deixei Marcos Ant. e sai dali, peguei minhas coisas na sala de aula completamente transtornado e comecei a andar sem rumo por aí. Quanto mais andava, mais sentia vontade de ir em frente como se estivesse me deixando para trás. Parei a moto em uma estrada deserta qualquer do sertão e já era por volta das 11:00 da manhã e lá novamente chorei. Eu não sabia como viver dali para frente, eu não sbia o que fazer, eu tinha perdido a noção de tudo.
Quando o grito da dor emergiu em mim, o silencio se fez, então eu so ouvia meus próprios soluços. Então me toquei que estava no meio do nada, em uma estrada deserto e o sol forte fazia descer gostas de suor misturadas com lágrimas. Eu sabia que precisava sair dali, voltar para casa, voltar para a vida, mas eu simplesmente não tinha força para reagir. Tentei criar coragem e ir falar com Lucas novament, mas era covarde demais para enfrentar a dor de ser rejeitado por ele. Literalmente eu queria morrer, eu queria me esquecer, eu queria ir para algum lugar onde aquela infelicidade não me acompanhasse e o único lugar onde ela não poderia ir eu estava fadado a não mais ir, os braços de Lucas.
Naquele momento eu senti que caminhei no limite entre minha sanidade e a loucura. Eu nunca tinha provado um momento tão amargo em minha vida como aquele. Um momento que era apenas um prenuncio de tudo que estava por vim.
Finalmente depois de bastante tempo ali, consegui me reerguer e voltar para casa. Socorrinha veio logo perguntar onde eu estava, e dizer que minha mãe já havia ligado pra o meu cel, que eu ligasse para ela que estava preocupada. Subi para meu quarto mudo e tomei um banho que durou horas, depois cai na cama e durmi com uma vontade de nunca mais acordar. Nunca havia dormido tanto em minha vida, acordei com minha mãe passando a mão em minha cabeça e me olhando preocupada.
_ Mãe...
_ oi meu querido
_ que horas são?
_ 11:00 da noite.
_ q? eu durmi isso tudo.
_ ahã..
Respirei fundo enquanto ela continuava me olhar. Eu queria que ela saísse e me deixasse sozinho, mas ela continuava lá e eu sabia bem o pq. Estava tentando encontrar uma maneira para com que eu me abrisse com ela e contasse tudo o que estava acontecendo.
_ Seus amigos vieram aqui.
_ Qm?
_ Todos eles.
Em ouvir aquele “todos eles” uma falsa esperança tomou meu coração, uma esperança de que Lucas estivesse entre eles.
_ O Lucas veio aqui?
_ Não. O Lucas não.
Novamente aquele momento de silencio terrível que ultimamente me perseguia.
_ Vcs ainda estão brigados um com o outro.
_ Ahã _ respondi com pouca vontade.
_ Sei...
Minha mãe respirou fundo e aí disparou:_ Sabe filho eu sei que vc gosta muito do Lucas, mas vc não tem culpa de ter se apaixonado pela mesma garota que ele.
“Eu sinceramente não merecia aquela conversa. Não naquele momento”. _ Mãe por favor me deixe sozinho _ pedi.
_ Filho...
_ Mãe por favor _ pedi quase implorando.
_ Tah, mas quando quiser conversar eu vou está aqui _ disse.
_ Ta eu sei. Obrigado.
_ Eu ti amo.
_ Eu também mãe.
A luz do quarto apagou-se me deixando na escuridão que era quebrada pela uma sorrateira luz que estrava pelo vidro da janela. A noite foi terrível e toda vez que pensava que no dia seguinte eu não ia ver Lucas no colégio, sentia meu peito comprir, ficar apertado.
Nos dias que se seguiram eu literalmente sentir uma abstinência de Lucas. As vezes eu tinha vontade de sair correndo sem destino e muitas vezes eu fiz isso, claro que não a pé. As vezes quando estava sozinho eu sentinha tanta vontade de sentir o calor da pele dele, o seu cheiro, de ouvir sua voz e muitas vezes eu ficava rolando na cama inebriado de desejos que não podiam ser satisfeito. Pode parecer besteira mas as vezes eu ficava imaginando o que ele estaria fazendo e se achava que ele tava fazendo algo ia fzr o mesmo só para me sentir mais perto. A ausência daquele menino estava doendo muito.
Pior é que quando encontrava Lucas no início ele me olhava e eu podia sentir a dor em seus olhar. Ter aquela esperança que ele ainda sentia algo por mim me confortava momentaneamente. E quando ele estava em um lugar que eu chegava e ele saia também fazia o mesmo efeito, pois eu julgava que ele ainda me amava.



XLV PARTE

Como eu disse os dias se passavam e logo Lucas começou a se comportar diferente, parecia seguro, sorrindo, parecia feliz e isso começou a me encomodar. Mas o ponto crucial que fez eu vencer minha covardia, ou o meu orgulho foi quando em um dia eu vi ele ao lado de Jan, pareciam amigos de longas datas. Nesse momento eu não suportei e levado por um ciúme que me vencia fui conversar com ele. Chamei Lucas em particular e todos ficaram nos olhando inclusive Flávia. Jan esse faltou foi pegar no braço de Lucas e dizer que ele não fosse, mais não se atreveu pq eu era capaz de matar ele ali.
_ Q vc quer comigo? _ perguntou Lucas com um olhar tão frio que parecia outra pessoa.
_ Quero conversar contigo _ respondi.
_ Diz mah _ retrucou.
_ Não aqui _ respondi irado por ele ta se comportando daquela maneira.
Ele deu uma rápida olhada a todos que nos observava, depois olhou para mim e tinha algo de sacartico no olhar dele. Foi aí que percebi que até mesmo Lucas tinha seu lado negro, um lado cruel que ele nunca havia me mostrado. Ele fez um sinal meio seco para que eu o acompanhace e assim fiz.
_ Onde vc quer conversar? _ perguntou.
_ qualquer lugar longe daqui _ disse.
Então fomos no carro dele até uma estrada deserta onde podíamos conversa melhor. E saindo do carro eu ainda tinha esperança daquela conversa nunca acontecer, ou melhor, dele se reder aos meus braços. Eu estava terrívelmente enganado, Lucas estava irredutível. Assim que ficamos de frente um para o outro eu não resisti e tentei beijá-lo. Antes que fizesse isso ele me repeliu como se eu fosse um leproso que se aproximava dele. Seu olhar me falava tantas coisas terríveis que me fazia sofrer bem mais do que antes quando sua ausência me perturbava.
_ Se vc não tiver nada pra flr melhor voltarmos _ disse inflexível.
_ Lucas não faça isso _ pedi.
_ Eu já fiz _ disse afiado.
_ Então diz que vc não me ama mais. Diz!
_ Eu não te amo mais. Acabou Felipe.
Aquelas eram palavras duras que embora não tivesse preparado para ouvir tiver que engolir meu orgulho.
_ Diz isso olha para mim! _ mandei.
_ Eu...não... te...amo...mais. ENTENDEU _ retrucou de maneira grossa e fria.
Mas mesmo ele dizendo aquilo olhando em meus olhos eu pude perceber que em determinado momento seu olhar tremeu, sua voz meio que ficou engasgada. Ele não tinha me esquecido e eu sabia disso, só não sabia se ali ainda existia um amor tão grande como antes.
_ Lucas eu não irei ficar me humilhando para vc. Se vc continuar se comportando dessa maneira essa é a ultima vez que ti procuro _ disse indignado.
_ Otimo _ berrou ele _ vá para os braços da Flávia. Vc sabia que até hoje ela ainda chora por vc?
_ Lucas por favor...
_ Não Felipe _ retrucou _ é o fim. Nossa história acaba aqui de uma vez por todos. Vc é um canalha mimado, idiota que não sabe o que quer.
Galera acho que esqueci alguns adjetivos a mais que ele me chamou nesse dia. Por mais que merecesse me doía cada uma daquelas palavras e o pior me doía não ter Lucas perto de mim novamente mesmo que como amigo.
A conversa com Lucas foi um fiasco total, tanto é que nem chegamos a falar sobre o Jan que tinha sido minha mola precursora para criar coragem e ir chamar ele para convrsar. Nquela noite fui para casa arrasado e durantes aqueles dias tomei uma decisão esquecer Lucas.mas não era tão simples com pensei, doía muito sua ausência, era difícil viver sem ele. Todos notavam minha tristeza e eu não tinha mais saco também de ficar fingindo sorrisos. Boatos vinham e ia, mais nunca nenhum deles ligou eu e Lucas como amantes, mas sim Flávia. Para as pessoas era Flávia o motivo de toda aquela tristeza e dor e o motivo de minha inimizade com meu melhor amigo. As vezes aquilo me encomodava tanto que dava vontade de gritar para todos o real motivo de tudo. Eu não podia, mais uma vez me acovardava e me escondia atrás de mim mesmo. Um pequeno item que estou esquecendo aqui. É lógico que eu estava com ódio de Flávia e queria ver o diabo na minha frente menos ela. Os desejos as vezes são estranhos pois hoje sei que tinha um desejo ardente dentro de mim por Flávia e que naquela raiva me dava vontade de transar com ela apenas para usa-la e magoa-la. No fundo havia um pouco das duas coisas, ou seja, o desejo de transar com ela e o desejo de fazer pagar pelo que estava fazendo. Um apredizado que eu aprendi naquela época e que só me foi assimilado muito tempo depois e que quero passar para vcs é ‘tudo o que plantamos colhermos”. Eu estava colhendo o que havia plantado mais não me dava conta disso, talvez por imaturidade ou egoísmo.
Para piorar a situação eu fiz uma besteira maior. Se Lucas queria me ferir, me magoar eu podia jogar esse jogo também, mas quem tinha o calcanhar de Aquiles era eu e logo eu iria saber disso.
Resolvi naqueles dias arranjar uma namorada. Queria dar a volta por cima, mostrar que eu estava bem, e com isso esperava que Lucas por ciúme e pressão voltasse para mim.
Naquela semana do início de dezembro eu coloquei meu terrível plano em ação. Passei a ignorar a presença de Lucas e a fingir que estava em outra. Para minha felicidade notei que meu plano estava dando certo, pois já não via em seu rosto seu belo sorriso com tanta freqüência. Com certeza ele tinha ficado inseguro ao me ver “feliz”. Esse comportamento culminava em um ciclo, pois a tristeza de Lucas, ou melhor, o sinal de que aquilo o estava atingido realmente me deixava menos tenso o que me possibilitava fingir meu sorriso melhor.
Fiquei no pátio do colégio e de repente vi minha vítima, se chamava Charlene, era um nome engraçado pq me lembrava um seriado onde tinha uma família de dinossauros que tinha uma adolescente dinossaura que o nome era esse. Enfim Charlene era loirinha, olhos pretos, toda metida a patricinha e muito bonita, mas também muito tímida. Era a garota perfeita, daquelas que todos querem, mas ela meio que seleciona, ou por timidez ou por que queria mesmo. Eu já não era mais tão inseguro em relação a conquistas como antes, afinal do meio do ano pra cá eu tinha vivido experiências que conquistar uma garota seria como tirar “doce da boca de criança”. Além disse já tinha ouvido alguns boatos bons sobre mim, ou seja, sobre o que ela achava de mim. Assim sendo faltava apenas um fato comum, uma amiga que fizesse o papel de cupido, isso não era muito difícil.
Eu conhecia uma menina que era muito amiga de Charlene e daí fui até ela comprimentei e comecei a puxar assunto.
_ Oi _ saudei.
_ Oi meu lindo _ respondeu a amiga.
Daí conversa vai e vem, tipo como vc está, vai pra festa tal, como foi o fds entre outras. Então eu puxei o assunto.
_ e a Charlene tem visto ela.
_ só todos os dias.hehehehe
_ cs são muito amigas né?
_ ahã...
_ Ela ta namorando?
_ Qm? Charlene?
_ Ahã
_ não _ respondeu me olhando já com um sorriso indiscreto _ pq este interessse em Felipe?
_ Nada não.
_ nada não nada, agora diz.
_ Eu acho ela muito bonita é isso.
_ Hum sei. Hehehehehe_ disse _ essa alma quer reza.
_ Só uns pai nossos Serve.hehehehe
_ Tah já entendi e acho que pode esperar boa notícias. Hehehehe
Ficamos conversando mais algum tempo depois voltei para minha sala de aula que estava sem vida e vazia sem a presença de Lucas.

Não custou muito em alguns dias depois recebi um telefone da amiga que eu e Charlene tínhamos em comum, marcando um encontro entre eu e Charlene. Assim comecei a namorar Charlene e não tardou muito para que aquela história se espalhasse, afinal era isso que eu queria. Novamente rumores de que eu estava fazendo aquilo para esquecer Flávia, mais não me importei e deixei falarem.
Deixe falar que meu relacionamento com Charlene não era nda fácil para mim. Embora ela fosse linda seus beijos eram insípidos para mim, o calor do seu corpo era frio e tudo o que rolava de minha parte era um ensenação teatral. O erro não estava com ela, mais comigo que não consegui tirar Lucas de minha cabeça. A única coisa que as vezes acontecia com intensidade era quando a olhava pelo olhar sexual, tipo de pernas e corpo gostoso, mais ela era puritana demais para fzr sexo.
Eu não esperava mais a vingança de Lucas viria com um ar cruel. É nesse mometno que percebemos que o ódio e o amor andam em uma mesma linha, como se ambos fossem o mesmo com polaridades diferentes. Naquele final de sema estava eu a exigir a bela Charlene e a gozar de uma satisfação sarcástica ao ver o rosto de Lucas tremer ao me ver ao lado daquela menina. Lógico que Lucas sabia bem antes sobre meu relacionamento com Charlene então tinha preparado sua vingança com antecedência.
A turma tava juntas mais um pouco dividida pois de um lado estava eu o Andre e outros amigos e bem próximo como se estivesse junto conosco estava Lucas, Jan e Roberto entre outros meninos e meninas. De ver em quando me subia um ódio em ver Lucas ao lado de Jan como amigos íntimos.
Estava eu entretido quando Lupercio me chama em um canto particular e diz:_ Tenho uma notícia não agradável para vc.
_ Diz mah.
Lupercio respirou fundo e baixando o olhar respondeu:_ Lucas ta namorando.
_ Namorando com qm? _ perguntei já sentindo meu coração desfalecer.
_ Com Jan.
Sabe quando tudo fica em silencio, parece que o mundo parou por completo e não existe mais nada só um vazio sem fim,pois foi assim que me sentir ao ouvir isso. Depois desse momento meu corpo todo doía tanto no sentido material como no mundo dos sentimentos. A muito custo controlei um choro compulsivo que parecia querer explodir. Eu estava confuso, aflito, frágil demais para suportar aquela dor.
_ Tenha calma Lipe _ pediu Lupercio.
_ É difícil meu amigo.
_ Melhor eu ti levar em casa _ disse.
Eu pensei em ir, mas estava cansado demais de ser fraco, de fugir. Eu tinha começado com isso, então eu tinha de continuar. Disse naquele momento que iria continuar ali fingindo sorrisos ao lado de Charlene e no dia seguinte pensaria em algo. Aquela noite foi muito difícil para mim e manter as aparências foi um suplício que me exigiu toda a força.
Cheguei e casa e me sentia arrasado, exauto. Tomei um banho, e não chorei, já não tinha lágrimas para chorar. Ao deitar-me na cama adormeci profundamente, pois meu único refúgio daquela dor era o sono. Toda vez que estava que aquela tristeza estava insuportável eu me refugiava no sono, era lá onde eu podia esquecer de tudo.
No dia seguinte enfrentei e venci todos meus demônios para ter força e continuar a vida tal onde Lucas havia me deixado. Mas ao longo daqueles dolorosos dias muitas histórias chegavam ao meu ouvido sobre o novo romance de Lucas e Jan. Isso me destruiu por completo, de tal forma que meu namoro com Charlene não durou muito tempo. Para minha sorte o fim do nosso curto relacionamento se deu bem amistoso. No auge daquele sofrimento eu cai várias vezes e mais duas vezes me humilhei aos pés de Lucas, todas essas vezes em vão e o pior só saia mais ferido, magoado e destruído.
Naquele novo tempo uma companheira sombria passou a me peseguir. O desejo de tirar minha própria vida nunca me pareceu tão atraente.
Em uma tentativa desesperada procurei Flávia. Queria falar sobre Jan, onde a amiga dela estava se metendo, o que ela tinha feito a minha vida e a de Lucas.
_ Felipe? _ disse ela abrindo a porta de sua casa.
_ Preciso falar com vc agora _ disse sério pois eu tinha uma raiva latente dela naquele momento _ e vc vai me ouvir querendo ou não.
_ Sim _ respondeu _ entre...
_ Aqui acho que não é o melhor lugar para conversamos.
_ Não se preocupe estou sozinha.
Embora Flávia me olhasse diferente, de uma maneira cordial vamo dizer assim, havia uma tristeza em seu olhar que não se expressava claramente. Acho que podia se perceber um misto de raiva, culpa e tristeza, não sei ao certo.
¬Flávia me olhava atenta e meio que assustada. Eu deveria esta com a aparência bem abalada.
_ Vc ta satisfeita com o que vc fez? _ fui logo acusando.
Ela continuava a me olhar fixamente sem emetir nem uma palavra e seu silencio apenas me irritava mais. Juro que eu tinha vontade de encher a cara dela de tapa, mas meu lado educado e certinho não me possibilitava isso.
_ Vc destruiu minha vida _ continuei _ vc sabe com quem Lucas está namorando?
_ Não _ respondeu ela.
_ Com o Jan.
_ Jan? _ perguntou pasma _ mas ele é...
Respirei fundo, tentei me manter calmo, engolir o choro que ultimamente era freqüente em minha face e comecei a contar história bem do início.
Não sei de Lucas ao falar de nosso relacionamento havia contado a nossa história desde quando começou, mesmo assim falei desde quando conheci Jan até o momento atual.
Aquela tarde foi longa e muitas vezes Flávia presenciou meu estado emocional abalado e por muitas vezes senti que ela tinha pena de mim. Mas eu não queria a pena dela, eu queria Lucas eu queria meu mundo de volta.
Ao terminar eu estava em um estado deplorável e Flávia acho que ensaiu um abraço mais eu repeli e sai de lá rapidamente. Novamente fui para o barzinho que já estava ficando quase “sócio”, chamei meu amigo Marcos Antonio, mas ele não pode vim pq estava doente e tal. O coitado em sua inocência ligou para Lupercio e pediu para ele me fzr companhia. Eu estava tão necessitado de conversar com alguém que quando Lupercio apareceu nnão fiz nenhuma objeção.
Confesso a vcs que estava bebendo tão rápido que quando Lupercio chegou eu já estava meio embriagado.
_ Oi _ disse Lupercio.
Eu olhei apontei a cadeira e perguntei:_ KD o Marcos Antonio?
_ Não pode vim. Está com uma virose e febre.
_ Há...Quer me acompanhar.
_ Pode ser _ disse com um sorriso meio de lado.
Chamei o garçon e pedi mais um copo, pois o litro de uísque estava na mesa.
_ E amanhã a aula? _ perguntei.
_ Não sei _ me respondeu.
_ Eu decidi que não vou. Vou bbr hje até dormir.
_ Por mim, sem problemas. Hehehehe
Quando se está da maneira que me encontrava não se nota muita coisa a não ser o problema que está enfrentando. Assim eu não notava a intenções escondidas sobre aquele sorriso sorrateiro e o companheirismo de meu amigo.
Bebidas, conversar, desabafos e o tão famoso “então vamos bbr’ ou “vamos virar o copo” rendeu a nos dois um bom estado de embriaguez.
Altas hora da noite e resolvemos ir para casa. Mas antes Lupercio me fez um pedido meio que diferente.
_ Lipe deixe dormir na tua casa hoje.
Não sei se pq eu estava precisando de companhia ou se por está bêbado, ou pelas duas coisas não fiz nenhuma objeção, mesmo pq antes Lupercio dormia muito lá em casa.
Chegando em casa minha mãe já me esperava pois tinha me ligado inúmeras vezes e eu não tinha respondido.
_ Novamente senhor Felipe?_ foi logo dizendo _ e dessa vez até o senhor Lupercio?
_ Aí mãe depois agente conversa _ disse.
_ Suba dos dois para o quarto e tomem um banho. Amanhã convrsamos.
Assim subimos para o quarto como minha mãe havia dito.

Não há mais nada em meu mundo
De nós restou apenas eu
As lágrimas banham nosso paraíso
Preciso do seu sorriso

Nunca é uma palavra tão cruel
Seus beijos na noite me fazem falta
Eu preciso, eu necessito
Preciso de vc meu doce abrigo

Não te amar é tão difícil
Eu não consigo
Eu não resisto

Eu me vou
Sozinho e sem caminho
Eu morro por seu amor

Eu fui tirar minha roupa para tomar um banho e me desequilibrei mas me apoiei na poltrona que tinha no meu quarto. Lupercio veio rápido para me ajudar mais eu estava explodindo por dentro e o repeli.
_ Ei, só queria ajudar _ rebateu ele.
Eu o olhei e naquele momento mil pensamentos me devoravam. A vida tinha perdido o sentido e em um pedido de socorro me abracei a ele e chorei.
_ Vc ta sofrendo né Lipe _ murmurou ele eu não respondi, apenas enchuguei minhas lágrima e me dirigi para meu banho. Fiquei horas debaixo do choveiro. As vezes ficava com meu rosto bem sob o jato forte do chuveiro para que a dor de não respirar substituice a dor avassaladora de meu coração.
Quando me dei contar Lupercio estava me observando totalmente nu. Nao sei pq mais sua visão me soava patética. Desliguei o chuveiro e me dirigi para pegar a toalh.
_ Continua. Não precisa interromper seu banho só por minha presenaça.
_ Terminei já _ disse e me enrolando na toalha sai do banheiro sem olhar para ele.
Vesti um short bem confortável eu fui perguntar se Lupercio queria dormir de rede ou colchonet?
_ Quero dormir com vc _ retrucou.

XLVI PARTE

Eu apenas ignorei e repeti a pergunta. Ele disse que preferia rede. Eu ainda estava muito embriagado mais a ultima coisa que queria era transar com Lupercio. Mesmo assim eu estava muito carente de colo, de afago.
Quando ele saiu do banheiro ainda pelado eu fingi que já estava dormindo. Eu errei em pensar que ele ia respeitar minha dor, pois ele veio, sentou-se ao meu lado e tirou meu lençou e quando ia passar a mão em meu corpo resolvi intervi.
_ O q pensa q está fazendo?
_ Deixe eu ti amar Lipe. Deixa eu ti fazer esquecer o Lucas.
_ Não mah _ retruquei levantando e nesse momento o mundo girou e eu quase ia ao chão.
Lupercio ficou me olhando atônito, sem reação e eu não estava muito diferente dele. Comecei a desejar que ele fosse embora e a me culpar por aquilo ter acontecido. Eu já deveria imaginar isso.
_ Então vc prefere ficar ai chorando por uma pessoa que não ti valoriza?
_ Lupercio eu nunca ti enganei mah. Por favor não me entenda mau, não quero ti magoar, mas entre nós só pode ter amizade. Eu gosto de ti como um irmão.
_ Porra de irmão Lipe _ retrucou e ficou calado por um minuto _ enquanto c ta aqui chorando ele ta lá se beijando com Jan e talvez fazendo sei lá o q.
Aquela foi a gota d’água eu simplesmente pedir os sentido e parti para cima de Lupercio o empurrando de tal forma que ele caiu no chão batendo em umas coisa e fazendo bastante barulho.
_ Cala tua boca _ retruquei.
Ele apenas me olhava com os olhos cheio de lágrimas. Não tardou muito minha mãe bateu na porta.
_ Felipe q foi isso?
_ Nada mãe só o Lupercio que tropeçou a caiu _ respondi sem abrir a porta.
Fiquei olhando para ele com um olhar que parecia faiscar de ódio. Ele me olhava como se temesse que eu pudesse ainda fazer algo, mas claro que não poderia fazer, embora tivesse com vontade de quebrar a cara dele. Lógico pessoal que muito de minha reação tinha as pressões que a muito vinham me consumindo. Apaguei a luz sem dizermos uma palavra e deitei na cama. Eu queria realmente sumir, e toda vez que ia dormir desejava nunca mais acordar para aquele pesadelo.
Aquela terrível noite eu tive pesadelos que tenha até medo de confessar aqui. Sonhei Jan e Lucas se amando, rindo de minha cara, depois estava em outro lugar nos braços de Lupercio e via Lucas chorando ao longe, depois era Lupercio que estava com Lucas. Emfin pesadelos confusos que refletia meu estado pertubado.
No outro dia Lupercio saiu muito cedo. Eu percebi a hora que ele saiu mais não queria olhar para cara dele e resolvi ficar deitado na cama fingindo dormir. Ele ainda ficou me olhando um pedaço pude sentir. Mais tarde minha mãe me acordou, achou estranho a ausência de Lupercio mas não disse nada. Foi aquele show de sermão que pareciam horas infindáveis e tudo que eu podia pensar era em Lucas. Ele nem sonhava, ou sonhava o mau que estava me fazendo. Eu o amava tanto, mas cada dor que ele me causava ia criando uma defesa dentro de mim em relação a esse amor infinito que eu tinha por ele.
Subi para meu quarto e comecei a ler as várias mensagem de Lucas em meu celular de quando éramos felizes. Tinha uma promessa quebrada, um sonho ferido, tinha meus sonhos perdidos.
“Lipe eu nunca vou ti esquecer...”
“Meu amor vmos constuir nossa casinha de sapê e ser feliz?” hehehehehe
“Saudades de ti meu amor. Me liga” hehehehehe
“te amo, te amo, te amo... uma hora depois...te amo, te amo... minha vida depois... te amo... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk”
Não foi difícil lágrimas brotarem em meu rosto e cai em minha cama me contorcendo de dor, um abstinência dilaceradora de Lucas me tormava me fazendo trincar os dentes. Peguei um papel e escrevi um verso de um poema que até hoje não me esqueço:


Bebo de seus lábios o veneno mais nocivo a minha alma
De seu corpo cadeias de ferro que me aprisinam
De nossas lembranças algo que polui meus pensamentos
É assim o nosso amor o frio da morte que me faz refugiar em seus braços
Mais um dia se passou com um sabor indecritível da morte, mais uma vez me afogava em dor, mais uma vez implorava pelo um amor que nunca parecia voltar aos meus braços. Foi então que um dia depois recebi um telefonema inesperado era Lucas.
_ Alô... _ meu coração parecia que ia pular pela boca. Ele batia tão forte que tive a impressão de pode-lo ouvir nitidamente.
_ Ei Felipe quero flr contigo _ disse ele seco.
_ Claro...
_ Pode ser agora?
_ Sim pode sim...
_ Passo já ai.
_ Tudo bem.
...
Ele praticamente desligou na minha cara. Mesmo assim minha esperança de te-lo novamente me seduziu e em meu coração eu só tinha vontade de abraça-lo, te-lo em meus braços novamente e dessa vez para sempre.
Não tardou muito e ele passou lá em casa, estava com uma cara de ódio. Seus olhos ao me verem pareciam sair faísca, juro que eu estava dolorido demais por dentro de minha vontade ao ver minhas esperanças erradas caírem pelo chão foi voltar. Respirei fundo e caminhei em direção ao carro.
_ Entre disse ele.
Entrei e já esperava que não vinha coisa boa da parte dele. Tentei me manter calmo e jurei que acontecesse o que acontecesse eu ia me manter forte e não iria chorar diante daquele menino. Enquanto nos dirigíamos para um lugar desconhecido, ambos em silencio eu não o reconhecia e perguntava:”onde está meu Lucas?” essa era uma pergunta que eu não ia ter.
O carro parou em uma estrada deserta e o silencio me torturou por alguns momentos até que...
_ Pq vc foi dizer a Flávia sobre Jan?
_ Hã? _ perguntei me virando.
_ Vc entendeu _ disse ele olhando para frente evitando me olhar.
Eu senti meu coração doer e senti um no na garganta mas respirei fundo e respondi:
_ Então é isso.
_ É! É isso _ retrucou ele grosso.
_ Pq eu qui. Pq eu quis. Entendeu?!
Ele me olhou nesse momento e seu olhar parecia querer me fuzilar, mas eu também não estava muito diferente não. Minha vontade naquele momento era dar um murro na cara dele, ou melhor, descarregar toda minha raiva. Na verdade eu acho que seria um misto de beijos e murros.
_ Vc sabia que ela contou tudo a Gabi? Satisfeito agora?
_ Tou sim _ respondi convicto.
Ele nesse momento deu um murro no paineu do carro bravo com o que eu havia dito. _ Vc é um idiota.
_ Idiota é vc que fica com Jan.
_ A é? E vc com a idiota da Sharlene?
_ Pelo menos ela não estava só me usando.
_ kkkkkkkkkkkk _ riu cinicamente _ então vc acha q Jan está só me usando.
_ Tenho certeza.
_ Pois deixe ele me usar.
Caraça nesse momento eu me controlei para não encher a cara dele de murro. Como ele podia ser tão idiota. Agora sabia que ele tava se comportando daquele jeito para me atingir.
_ Vc ta fazendo isso só para me atingir.
_ E vc não _ retrucou _ em flr nisso como foi sua noite de amor com Lupercio?
_ Hã?
_ Soube que ele dormiu na sua casa. Vem me dizer que não fizeram nada.
_ C ta pensando que sou o q?
_ Tou pensando não. Vc é um...
_ DIZ!
_ Um putinho sem valor.
Foi a gota d’água eu realmente perdi a cabeça e dei um murro nele, que devido ao pouco espaço não pegou bem. Ele saiu do carro com a mão no rosto e eu também, mas não pensei duas vezes parti para cima dele. Eu não sei se devido o psicológico mais sentia minhas pernas tremerem e não sentia minha forças de forma que ele me dominou facilmente e me jogou no chão.
_ Se vc quiser brincar desse jogo então vamos lá _ berrou ele _ sabe quem vai está na minha cama? O Jan.
_ q???
_ Isso que vc ouviu _ respondeu _ vc não levou o Lupercio para sua cama então eu vou levar o Jan para minha cama. Ah e vou ser passivo com ele.
Eu me levantei e novamente tomado pelo ódio parti para cima dele mais eu estava realmente fraco e me desequilibrei e cai. Ele ficou me olhando enquanto eu ficava no chão, não consegui comprir minha promessa e chorei cumpulsivamente.
_ Felipe levanta _ pediu ele com a voz mais mansa.
Respirei fundo e reunindo todas as forças que existia em mim levantei-me. Sentia meu corpo tremer, minhas pernas estavam bambas, parecia até que eu estava bêbado sem beber um dose de bebida. Eu estava tomado de um ódio dentro de mim que minha vontade era mandar o mundo pra o inferno e olhando nos olhos dele falei:_ Muito bem Lucas, si vc Kr assim destava vez eu prometo que nunca mais irei ti procurar e se vc cumpri com o que disse nunca mais me procure.
Ele me olhou com uma raiva no olhar que eu não sabia destinguir direito como ela era, mas parecia ser algo profundo, algo que nos faz perder a razão.
_ Tudo bem _ falou secamente _ entra no carro.
_ prefiro ir a pé que entrar no seu carro _ retruquei.
_ Tah louco? Sabe quantos quilômetros são daqui para sua casa?
Sem responder nada sai caminhando, a ultima coisa que queria ver era a cara de Lucas naquele momento e na minha inocência achava que aquela sensação seria duradoura. Luca me seguiu e fico insistindo paa que entrasse no carro e acabou me convencendo, mas no percusso até em casa não puxamos uma palavra um com o outro.
Chegando em casa subi para meu quarto e chorei toda dor que estava em mim. Me sentia tão vazio, tão só naquele momento, tudo a minha volta tinha perdido seu brilho. Existia um abismo profundo entre eu e a vida e uma ligação doentia entre eu e a morte. Naquele momento de desespero uma idéia macabra passou em minha mente, tirar minha própria vida. Não fazia mais sentido viver sem Lucas e eu havia sentido que nossa situação só pioraria dali para frente. As palavras de Lucas eram tão seguras que eu tinha quase certeza que ele iria cumprir a ameaça feita, eu sabia que ele iria se entregar a Jan.
Não sei o que me deu naquele momento mais eu havia decidido tirar a minha vida. E como em casa tinha um revolver que minha mãe guardava de lembrança de meu pai havia decidido que com ele eu faria isso. Como era um revolver de lembranças não haviam balas mais isso era um problema que poderia ser resolvido. Fui em um velhor que conhecia que vendia munição e comprei as balas do revolver. Por impulso eu queria fazer aquilo enquanto ainda estava sendo alimentado por aquele ódio avassalador, pois sabia que se aquele sentimento passasse eu não teria coragem. Cheguei em casa e aproveitando que minha mãe não estava em casa entrei sorrateiramente em seu quarto, pois sabia onde ela guardava a arma. Era um revolver calibre 38 preateado muito bonito. Eu sempre fui meio fissurado em armas de fogo, sempre quis aprender atirar e tal, mas minha mãe era totalmente contra e só tinha aquela arma de fogo em casa como eu já disse como lembranças de meu pai. Enfim levei a arma para quarto e coloquei as balas nela. Só precisava de uma é claro, mesmo pq eu pretendia atirar em minha cabeça, mesmo assim enchi o revolver com todas as balas que eram oito. Não sei por que, mas eu estava com uma estranha tranqüilidade, uma paz roubada dentro de mim. Peguei a arma firme, engatilei e coloquei em minha cabeça, meu coração nesse momento disparou. Era questão de segundos e eu já não era mais morada daquela dor avassaladora.
Por impulso feichei meus olhos e foi nesse momento que aconteceu. Me veio a mente a imagam angelical de Lucas que me sorria. Lembrei-me da primeira vez que o vi junto de Flávia. Lembrei-me ele me encarando no bar do clube naquela festa do interior. Da brisa que fazia seus cabelos lisos e loiros dançar diante de meu olhar. Despois desse pensamento minha mente como por conta própria foi revivendo cada momento que havíamos vivido juntos. Por um instante senti novamente o sabor de Lucas em mim, o calor do seu corpo, a maciez de sua pele jovem e viril. Por um intante o sonho não havia terminados e as lágrimas não habitavam o paraíso. Lucas era minha vida, e diante disso eu não tive mais força para desistir dele, desistir da vida. As paz estranha se foi, e um choro compusivo tão freqüente a minha face retornou, com soluços tão intensos que parecia arracar-me pedaços do peito. O silencio parecia absoluto naquele quarto e meus pensamentos se perderam em um passado não muito distante. Adormeci com a arma do lado na cama, me sentia como sempre exausto. Me acordei bem tarde automaticamente lembre que minha mãe poderia ter chegado e dado por falta da arma. Se aquilo acontecesse minha vida ainda ficaria pior do que estava, por que se ela percebesse que eu estava com a arma e sonhasse qual o meu propósito não me deixaria em paz enquanto não ti falasse o que estava acontecendo comigo. Corri com a arma meio que escondido e entrei devagar no quarto dela. Fiquei aliviado a constatar que ela não estava então entrei e coloquei a arma no lugar de sempre quando ia saindo lembrei que não havia tirado as balas. Retornei rapidamente e retirei todas as balas e coloquei no bolso. Para minha sorte minha mãe estava lá embaixo conversando com Corrinha, e justamente sobre mim. Não desci para falar com nenhuma das duas e subi novamente para meu quarto. A experiência forte do quase suicídio teve um efeito estranho sobre mim.
Me sentia mais fortalecido diante daquela situação e havia decidido também não desistir de Lucas. Eu iria fazer de tudo para reconsquistá-lo e a primeira coisa que eu faria era engolir meu orgulho e falar com Flávia. Iria pedir, implorar se preciso que contasse a verdade.
Nesse momento um pesamento negro me passou pela mente, Lucas dos braços de Jan fazendo amor. Essa visão doeu profundamente em mim, acho que isso era a única coisa que eu não estava preparado, então tinha de agir rápido antes que o pior acontecesse. Eu não iria conseguir perdoar Lucas se ele cumprisse com sua ameaça. Imaginar os lábios de meu Lucas nos lábios asqueroso de Jan já era doloroso demais para mim.
Liguei em seguida para Marcos Antonio, precisava desabafar um pouco . Logo ele apareceu lá em casa, contei tudo o que havia acontecido naquele dia. Mas omiti Lucas dizer que eu tinha dormido com Lupercio e também o fato do quase suicídio.



XLVII PARTE

Conversamos muito aquela noite e eu estava precisando de uma companhia então pedi a ele que dormisse lá em casa naquele dia. Marcos era uma ótima companhia e sempre me deixava mais leve.
No dia seguinte fui na casa de Flávia conversar com ela novamente, Não foi uma conversa fácil aquela menina era mais preconceituosa que imaginava. O pior era que sentia que ela gostava muito de mim.
_ Oi Flávia _ saudei.
_ Oi Felipe.
_ Queria flr contigo um assunto sério. Pode ser aqui.
_ Melhor não minha mãe ta aí.
Mal fecha a boca e elá vem a mãe dela:_ Oi Felipe?
_ Oi Dona...
_ Como vai sua mãe.
_ Bem.
_ Mande um abraço para ela.
_ Tah.
Saimos dali antes que a mãe de Flávia puxasse mais algum assunto, não estava com saco para conversar com ela.
_ Flávia eu quero falr um assunto muito delicado contigo.
_ Pode falr Felipe.
Respirei fundo pois ela me olhava de um jeito que já denunciava que não seria fácil.
_ Flávia eu queria ti pedir para vc flr a verdade para Lucas.
_ Vc sabe o que vc ta me pedindo? Felipe eu tou fazendo o bem para vcs.
_ O q?
_ Isso é uma doença que vcs tem _ continuou ela enquanto fazia uma expressão de nojo _ eu não posso compactuar com isso.
_ Flávia vc já se deu conta que vc não tem nada haver com isso?
_ Felipe isso q vc sentem um pelo o outro é asqueroso. Vc é lindo pode ter qualquer menina que qiuiser.
_ Eu não quero menina nenhuma _ disse irado _ eu quero Lucas, beijar ele, amar ele.
Nem precisa dizer que essas palavras fizeram ela ou insinuar que fosse vomitar ou ia mesmo. Que ódio daquela menina.
_ Eu nunca irei falar para ele e se depender de mim essa pouca vergonha nunca irá volta a acontecer.
_ Vc é louca.
_ Louca eu? _ retrucou _ vcs q são doentes. Vc sabia que Deus abomina isso. Andei lendo isso na Biblia e lá tem que ele destruiu duas cidades por causa de pessoas como vcs.
_ Deus não tem nada haver com isso. Isso é coisa de pessoas como vc que escreveram _ respondi sem saber se o que eu estava falando era errado ou não.
_ Lipe deixe eu ti ajudar _ pediu ela.
_ Ajudar _ perguntei espantado, pois aquela menina tinha o poder de me surpreender.
_ Deixe eu ti fzr esquecer essa loucura.
_ Esquecer essa loucura? Flávia c pode me ajudar contanto a verdade para Lucas.
_ Vc quer saber quando isso vai acontecer, nunca!
Eu sai de lá fumaçando de raiva e deixei ela lá a pé. A única coisa que queria ver era o rosto daquela menina naquele momento, ou melhor, eu não queria ver ela nunca mais. Voltei para casa e subi para meu quarto.
Passou-se mais um dia e eu não sabia mais o que fazer para mudar aquela situação. Estava no meu quarto pensativo então resolvi dar uma volta. Levantei e fui tomar um banho primeiro. Logo depois minha mãe bateu na porta do meu quarto e conversamos um pouco. Quando sai de casa já era por volta das 09 horas da noite. Fui da uma volta pela cidade e enquanto fazia isso o meu cel toca era os meus amigos que estavam me procurando. Fui encontrar com eles na praça. Entre eles estava Lupercio que me olhava com um misto de raiva e dor. Eu realmente não queria que tivesse aquele sentimento por mim, mas estava tão cheio de tudo que não fui conversar com ele, melhor deixar como estava. Marcos Antonio também estava lá e foi através dele que fiquei sabendo uma notícia terrível.
_ Ei mah blz _ disse ele.
_ E aí _ falei com um sorriso amarelo.
_ Preciso flr contigo.
_ Fala ow.
_ Em particular.
_ Ah ok.
Caminhamos até um lugar reservado e então ele me disse:_ Lipe eu não ia ti falr, mas o Lupercio disse que era melhor ti dizer.
_ Hã?
_ Pois é, parece que o lance lá do Lucas e Jan esta ficando cada vez mais sério.
_ Pq ta me dizendo isso?
_ Jan contou para Lupercio que hoje ele e Lucas iam para fazenda e ...
_ e... _ falava já meio tremendo a voz _ conta mah.
_ Só vão está eles dois lá e eles vão transar.
_ Q?? Vc ta louco??
_ Lipe, lipe _ segurava ele pelos meus ombro enquanto eu entrava em desespero _ Lipe, por favor tenha calma.
Se Lucas queria me destruir ele havia conseguido, eu jamais era capaz de sobreviver a isso, pelo menos eu achava que não. Mas nos temos forças que não sabemos, uma força capaz de nos fazer viver mesmo quando estamos mortos por dentro.
Lupercio percebendo meu estado veio ao nosso encontro e meus outros amigos estava entretido não haviam notado ainda. Naquele momento eu estava tão transtornado que eu não ligava se eles percebesse ou não, se descobrissem sobre mim e Lucas e o real motivo de minha dor.
_ Lipe fique calmo _ pediu Lupercio.
_ Ow meu amigo me ajude _ pedia sem segurar meu pranto com uma dor que me rasgava por dentro.
_ Vmos sair daqui _ disse Lupercio me segurando pelo braço e me abraçando pela cintura. Como se tivesse levando uma pessoa ébria.
Nesse momento os meus outros amigos perceberam e vieram correndo saber o que tinha acontecido comigo.
_ Lipe o que foi _ pergutavam
_ Nada depois ele conta a vcs _ respondia Lupercio por mim.
Lupercio subiu na minha biz e eu na garupa, enquanto marcos nos seguiu de moto.
Fomos para o famoso bar de sempre, era o único lugar que conhecia onde estávamos seguros e nossos segredos também. Sentamos em uma mesa, eu chorava como uma criança enquanto Lupercios falava:_ Eu não disse que ele não prestava lipe?
Eu estava tão aflito e sem forças que nem ouvia as asneras que Lupercio dizia,
_ Para Lupercio, não ta vendo que vc so piora as coisas _ rebateu Marcos.
_ O que eu faço agora _ perguntava para mim mesmo. Eu queria ir lá tirar Lucas dos braços daquele idiota, eu queria fazer alguma coisa para impedir a loucura que Lucas estava prestes a cometer.
_ Eu vou lá _ disse decidido. Eu não podia ficar parado ali.
_ Não Lipe c não vai fazer uma loucura dessas _ idangou Lupercio.
Eu me levantei sem dizer nada, ninguém poderia me impedir. Quando ia me dirindo para a minha moto ele pegou no meu braço.
_ Solte Lupercio _ disse.
_ Não posso deixar que vc faça essa besteira _ restrucou. Enquanto isso Marcos Antonio apenas nos observava atônitos.
Retirei meu braços bruscamente da mão dele e ele percebendo que não iria me impedir deixou. Quando eu ia subindo na biz ouvir Marcos Antoni pedir para ir comigo. Enquanto me dirigia para fazendo lembranças me apunhalavam. Meus olhos cheios de lágrimas não conseguiam parar. Não sei se alguém já passou por uma dor parecida, mas é uma experiência que custa cicatrizar. Apenas de escrever este momento me sinto profundamente triste.
_ Lipe quer que eu leve a moto? _ perguntou Marcos.
_ Não _ respondi secamente.
O vento gelado da noite parecia aguçar a dor e um cheiro suave de flores silvestre penetrava em minhas narinas me lembrando velório. Não sei pq cheiro de flores silvestres a noite me lembrava algo tão mórbido. Perto da fazenda vislumbrei os lugares em que nos amávamos na noite, escondidos de todos. Vi o açude onde ele me disse coisas belas, ao longe o lugar onde cavalgamos e novamente lembranças possuíram minha mente me fazendo me arrepiar de dor. Eu queria acordar daquele pesadelo, eu queria ter tido coragem de puxar aquela gatilho, e não sabia como ia sobreviver se todos os meus medos se concretizassem.
Parei a moto da frente da fazenda meu coração batia forte, mas eu precisava ter força para prosseguir. Esperava naquela momento que acontecesse um milagre, na verdade eu pedia a todo tipo de santo por aquilo. Desejava encontra Lucas e Jan apenas convrsando como amigos, mas infelizmente o ambiente não me deixava ter aquela paz. Na varanda da fazenda estava um litro de uísque, dois copos, um vazio e outro ainda com uma dose, um som muito alto que me fazia ter vontade de correr sem destino.
A porta da casa estava aberta havia alguma luz por dentro da casa que dava um ar bruxeliante ao lugar. Respirei mundo e senti meu corpo tremer, estava nervoso, aflito e desesperado. Marcos percebendo meu estado segurou minha mão.
_ Vc não precisa fzr isso _ me disse ele.
_ Preciso...



XLVIII PARTE

Caminhei em passos lentos e largos em direção ao quarto de Lucas. Ao mesmo tempo que eu temia o que ia encontra lá dentro, uma curiosidade poluída pela dor me levava a continuar. A porta estava entre aberta, empurrei ela lentamente e a visão que eu tive me fez provar de um sabor único de dor. Lucas estava deitado de bruços, olhos fechado, completamente nu e Já por cima dele também nu beijando ou lambendo o pescoço de Lucas e fazendo movimentos com o quadrio deixando evidente que estava transando. Assim que entrei no quarto fechei meus olhos automaticamente, não suportava ver aquela cena, e logo em seguida quando abri Jan estava olhando pra mim. Eu sai dali que não ia sentindo minhas pernas e minha vista estava embaçada. Ao sair na porta meu rosto estava banhado de lágrimas, eu não me lembrava quando aquele pranto havia começado. Ao passar por Marcos ele segurou em minha mão e perguntou:_ Vc está bem meu amigo.
_ Não _ disse com uma voz abafada de quem esta faltando o ar _ me tire daqui por favor.
Assim que Marcos ligou a moto Jan saiu de dentro da casa enrolado com um lençou e gritou para esperar.
Eu estava tão aflito e confuso que não fiz nenhuma objeção. Eu não estava mais ali, mas em algum lugar perdido naquela dor infinita.
_ Lipe me escuta _ pedia ele _ por favor. Sei que vc ta com ódio mas me escuta.
Eu juro que só vim presta atenção no que ele estava me falando quando ele me sacudiu pelos braços dizendo:_ Me perdoa. Me perdoa _ pedia ele.
_ Hã?
_ Eu só fiz isso para ti pravar que ele não vale nada _ dizia ele _ eu te amo Lipe.
O resultado de raiva, ódio, confusão, infelicidade e aquelas palavras sem sentido de Jan, lhe rendeu um soco na cara, que não foi calculado, nem medido mais foi algo mesmo por impulso.
_ Vamos Lipe. Vamo sair daqui _ disse Marcos me pegando pelo braço.
No caminho para casa eu vinha arrasado com uma dor dilacerante dentro do peito e uma promessa de um mundo insuportável para viver. A noite por mais linda que tivesse com seu luar deslumbrante me contaminava de um vazio em que me perdia infinitas vezes.
Marcos me deixou em casa mesmo insistindo em ficar comigo aquela noite me fazendo companhia, mas eu não aceitei. Precisava muito de mim para sobreviver aquela dor. Entrei em casa subi para o quarto e mais horas debaixo do chuveiro com aquele sentimento que parecia violentar-me de todas as formas.
No dia seguinte eu me acordei com vontade de nunca acordar. Queria me esconder de todos, da vida do meu mundo. Claro que não pude fzr isso por muito tempo pois minha mãe logo bateu na porta do meu quarto para saber o que havia acontecido comigo que tinha passado o dia todo enfurnado do quarto. O pior de está tão infeliz como eu estava era ter de dar explicações ou fingir que tudo estava bem quando por dentro não existe vestígio do que vc um dia foi.
Naquele momento havia prometido a mim mesmo que nunca mais iria sofrer pelo Lucas, ele para mim havia morrido. Estava com tanto nojo, ódio entre outros sentimento que me tornavam forte o bastante para resistir o desejo, o amor invencível que sentia por ele.
Muitos amigos me procuraram aqueles dias inclusive Marcos e Lupercio, eu não queria ver ninguém. Para começar faltei três dias de aula com febre alta. Eu tinha uma nova luta pela frente que era viver. Eu tinha de encontrar algo para me segurar e não ser levado por aquela catástrofe em minha vida. Não vou mentir para vcs, mas nesses três dias eu não só pensei me tirar a minha vida como também tentei, mas felizmente não tive coragem.
Quando retornei as aulas soube pelo Marcos que Lucas havia saído no tapa com Jan. uma perguntando ecoou dentro de mim inflamando uma ferida incurável dentro de mim. “ Será se Lucas brigou com Jan pq ele ouviu ele se declarar para mim aquele dia? Será se Lucas está gostando dele?”
A vida não seria fácil para mim dali para frente. E no mesmo dia em que soube que Lucas havia brigado com Jan eu tive outra surpresa. Estava no intervalo do colégio e eu me esforçando para ficar atento as conversas dos meus amigos que falavam comigo quando vejo Lucas vindo em nossa direção.
_ Felipe quero flr contigo _ disse ele.
_ Não tenho nada para falr contigo _ disse.
Meus amigos vendo que o assunto era sério, saíram de vagarzinho. Um deles bateu em meu ombro e perguntou:_ nos vamos ali. Tá tudo bem?
_ Ahã.
_ Cs não vão sair no tapa novamente não né?
_ Não _ respondi.
Olhei novamente para Lucas e a visão de seu rosto lindo me fazia sofrer inúmeras vezes a mesma dor do dia anterior quando eu o surpreendi na cama com o Jan. Ele estava com o rosto abatido e os olhos vermelhos parece que havia chorado bastante.
_ Diz _ tentei ser o mais seco possível. Embora o ódio que estava por dentro dele me ajudasse muit.
_ Aqui não _ disse ele _ vamos para outro lugar.
_ Não _ retruquei.
_ Por favor Lipe _ pedia ele quase suplicando.
_ Lipe?...
_ Por favor...
Respirei fundo, pois aquela situação precisava de muitas respirações fundas para serem digeridas.

Não Há mais estrelas
Não há mais luar
Apenas o véu negro
A morte de um segredo

Não existe mais sonho
Nenhum caminho
Não há mais destino
Só a felicidade partindo

Meu sorriso poluído de dor
Meu peito exalando amor impuro
Eu morro a cada momento
Ébrio de seu veneno

ESCRITO EM UMA DAS MUITAS NOITES SOLITÁRIAS SEM LUCAS POR FELIPE.

Peguei minha coisas na sala de aula e sai com Lucas. Mesmo abatido ele estava lindo e isso me encomodava. Eu não queria mais sentir nada por ele. Entramos no carro e ele meio que pigarriou e quando olhei para ele estava chorando. Resolvi ficar calado, mesmo por que não tinha nada para flr embora aquela visão me fizesse sentir uma sensação de pena, detestava vê-lo sofrer. Era sentimentos contraditórios dentro de mim, pois embora sentisse pena como mesmo falei o ódio que sentia por ele era muito grande. Ele tinha me ferido da maneira mais covarde e insana possível.
Seguiamos calado, mas quando eu notei que ele nos levava para nosso antigo lugar secreto, perto da serra onde muitas vezes fizemos amor sob o manto negro da noite, meu coração começou a bater forte e um nó em minha garganta me fazia segurar o choro. Lembranças nostálgicas e dolorosas tomaram conta de mim.
_ Pq aqui _ perguntei sem olhar para ele ainda dentro do carro.
_ Pq aqui vivi os momentos mais felizes de minha vida _ disse.
Olhei nesse momento para ele e nem seu belo rosto angelical conseguiu amenizar a frutração que senti naquele momento, por ele ter jogado toda nossa felicidade fora. Claro que eu tinha muita culpa nisso também, mas minha infantilidade e o medo da culpa me fazia querer encontrar alguém para culpar minha infelicidade infinita.
_ Momentos que vc fez questão de destruir _ retruquei com uma voz rasgada de choro, mas não estava chorando.
_ Não diz isso Lipe _ pediu ele com um rostinho tão frágil e dolorido.
_ O q c tah dizendo mah?
O silencio ficou entre nós naquele momento enquanto ele me encarava e uma lágrima descia seu rosto.
_ Gabi me contou tudo _ disse ele _ contou que vc não transou com Flávia era tudo mentira dela.
Não consegui me segurar e chorei como tantas vezes aquela história havia me feito chorar.
_ Tarde demais Lucas _ disse sem olhar para ele.
_ Pq meu amor? Me perdoa.
_ Não da _ disse _ não consigo esquecer tudo o que vc me fz passar.
_ Lipe eu fui um idiota _ disse _ mas eu te amor muito e tudo o que eu fiz foi pq estava profundamente ferido.
_ Até dormir com o Jan? _ retruquei fitando ele bem nos olhos mas ele baixou o olhar _ respondi _ gritei perdendo a paciência.
Apenas a lembrança daquele acontecimento era o suficiente para fzr um ódio se ascender em mim e me torna insesível quanto as súplicas de Lucas.
_ Eu não sei o que aconteceu comigo _ respondeu ele _ eu nunca namorei Jan havia dito aquilo apenas para fazr ciúmes a vc.
_ Como?
Lucas respirou fundo e olhando para mim continuou:_ eu nunca namorei Jan.
_ É? Nossa... _ cometei irônico _ e quem eu surpreendi transando com o Jan naquele dia na fazenda?
Novamente ele baixou a cabeça e olhando para fora um olhar longícuo e triste disse:_ Eu não lembro o que aconteceu aquela noite.
_ Ah que desculpa Lucas _ continuei com minha ironia _ vc sabia do que aquele menino era capaz. Quantas vezes ti pedi para se afastar dele.
O que me dava mais raiva era ter lutado tanto para Lucas não cometer aquele erro e ele mesmo assim o fez e depois vinha me pedir perdão como se perdoar fosse fácil. Cara ele tinha dormido com meu pior inimigo, um cara que eu detestava mais que tudo e tinha motivos concretos para isso. A dor de imaginar Jan tocando Lucas era uma dor única que me arracava suspiros como se tentasse respirar novamente, mas não conseguia.
_ Quando acordei no outro dia estava sozinho na fazenda _ continuou ele.
_ Para Lucas não quero sabe _ retruquei irado _ se vc veio me pedir perdão esqueça eu nunca vou ti perdoar.
_ Vc não me ama mais _ perguntou ele com os olhos vermelho minando lágrimas.
_ Não Lucas. Vc matou o amor que eu tinha dentro de mim _ falei aquilo firme olhando no fundo dos olhos dele. Como eu consegui não sei bem, a única coisa que pode explicar isso era o ódio que queimava meu peito naquele momento.
Lucas ficou calado por um tempo e se entregou ao pranto assim com eu tantas vezes tinha feito. Confesso que eu sentia um certo gosto de vingança, pois se ele tinha me feito estério e infeliz eu também havia retribuído do mesmo jeito.
_ Não _ gritou ele _ eu não vou deixar tudo terminar assim.
_ É? Devia ter pensado nisso antes de ir para cama com aquele idiota _ retruquei já fumançando de raiva.
_ Eu não lembro droga _ rebateu ele _ eu fui naquele dia na fazenda com Roberto apenas conversar e tal. Aí depois Jan chegou lá do nada e chamou para bebermos e eu estava tão... tão infeliz com saudades de ti.
_ Q maneira de demonstrar saudades _ disse _ eu pareço com idiota Lucas?
Novamente um momento de silencio dentro do carro, enquanto eu olhava aquele lugar que outro dia era a represenção de lembranças felizes.
_ E o Roberto onde estava enquanto vc estava na cama com o Jan? _ perguntei.
_ Ele TV q voltar para a cidade de repente pq...
Eu simplesmente não conseguia mais ouvir nenhuma palavra. Nada do que Lucas falasse ali iria amenizar a dor que eu estava sentindo.
_ Me leva de volta. Já conversamos tudo o que tinha para conversar _ interrompi ele bruscamente.
_ Não _ rebateu _ eu não vou ti levar enquanto não conversamos.
_ Já conversamos Lucas.
_ Lipe vc é meu!
_ Tou vendo que vc ta ficando louco.
_ Para com isso Lipe por favor.
_ Droga Lucas, vc transa com o Jan e vc quer o q? q eu aplauda e ti receba como era antes?
Ele me olhava com uma cara de choro linda. Seus olhos azuis se tornavam mais viçosos em contraste com seus olhos vermelhos de chorar.
Detalhe galera que como sempre me esqueci de mencionar aqui. Como o Roberto e Lucas eram amigos de infância era comum os dois irem dormir na fazendas as vezes. _ Melhor nois irmos _ retruquei mais calmo.
_ Então é isso?
_ É isso.

XLIX PARTE

Ele ligou o carro tomado de um choro compulsivo e seguimos de volta a cidade mas a impressão que tive era que íamos para um lugar terrível onde todo o mundo se tornara sem o nosso amor.
Ele me deixou em casa e sai do carro sem olhar para trás. Aquele seria o fim de tudo, de meus sonhos, de minha felicidade, de meu amor por Lucas de minha vontade de viver.
_ Lipe _ chamou ele com os olhos cheio de lágrimas.
_ Me esqueça Lucas. Nunca mais me procure _ retruquei e entrei fechando a porta destruído por dentro.
Entrei em casa já me desfazendo em prantos sendo dilacerador por uma dor insurpotável. Infelizemente ao entrar dei de cara com minha mãe.
_ Felipe o que aconteceu meu filho? _ perguntou ela aflita. Eu simplesmente não tinha estrutura para responder aquela simples pergunta e apenas a olhei e subi correndo para o meu quarto. Não tardou muito e ela veio bater no meu quarto.
_ Felipe abre a porta filho _ dizia ela.
_ Me deixe em paz mãe _ retruquei.
_ Felipe G.L. (meu nome todo) não vou sair daqui até vc abrir a porta.
Vendo que minha mãe não iria sair da porta e eu também estava precisando de um pouco de colo fui abrir a porta.Me abracei com ela tão forte, aquele abraço de alguma forma aliviava minha dor.
_ Q foi filho? _ perguntava ela. Mas eu não conseguia articular nenhuma palavra. Ela ficou comigo ali me dando colo até adormecer. Adormeci um sono profundo como sempre quando estava aflito e triste daquela maneira. Meu orgulho parecia uma parede intransponível para perdoar Lucas.
Minha mãe tentou me convencer a contar o que estava acontecendo, mas eu preferi não contar, embora tivesse precisando muito do apoio dela. Despois desse dia ela passou a se preocupara ainda mais comigo.
Lucas me procurou várias outras vezes e todas as vezes eu ficava arrasado e não conseguia perdoá-lo.
Embora aquele meu comportamento de início parecia decisivo como o tempo foi abrandando, ficando mais calmo então percebi que era questão de tempo para perdoá-lo, pois meu amor por ele era maior que tudo. Eu não sabia ainda se conseguiria esquecer, ou se aquela ferida um dia iria se catrizar para que fossemos verdadeiramente feliz.
Se eu estava em um estado péssimo Lucas esse então esta em um estado deplorável. Sempre exagerava na bebida e começou a andar com um pessoal meio barra pesada que ele havia conhecido através de Jan. Eu me esqueci de mensionar aqui mais Jan morava em uma bairro que tinha fama de barra pesada em nossa cidade e por tanto conhecia um pessoal que digamos não eram boa companhia. Sobre esses novos amigos de Lucas corriam um boato que usavam droga e tal, que por sinal não era algo muito comum em nossa cidade. Em fim eles eram de uma classe menos favorecida e como de costume aqui no nordeste estas pessoas assim tendem a migrar para o sul afim de encontrar empregos e tal. Estes caras haviam chegado a pouco tempo de São Paulo e por lá se enveredaram nesse caminho das drogas e tal. Enfim Lucas começou a andar muito com eles o que começou a me preocupar, pois estes não eram companhia para ele. Eu sentia que tinha de perdoar ele o mais rápido possível, pois se não ele iria se destruir, mas por mais que tentasse não conseguia. Me doía tanto apenas o fato de imaginar toca-lo e saber que meu Lucas não era mais tão meu.
Levado por essa preocupação com ele me vi obrigado a falar com Roberto que sempre estava perto dele. Eu tinha o número do celular do bolha então resolvi ligar.
_ Alô, Roberto é o Felipe _ disse.
_ Q Felipe? _ pergunto o dissimulado.
_ O rei da França otário _ resmunguei.
_ Ah... Diz aí mah q tu quer.
_ Preciso falar contigo.
_ Fala então.
Nesse momento respirei fundo para não perder a calma. Sabe aquele tipo de pessoa que fazia vc perder a calma fácil, fácil, pois é o Roberto era assim.
_ Claro que não aqui por telefone ow.
_ Pq não?
_ Pq o que tenho para flr contigo é algo bem particular e quero que seja um segredo nosso.
_ kkkkkkkkkkkkkkkkkk _ riu ele _ segredo nosso? C deve ta maluco.
_ Não estou _ respondi seco _ tenho certeza que tu não irá contar pois é sobre Lucas e vc vai morrer de medo dele sabe pq ele irá querer voltar para mim.
Na verdade eu tinha total razão, pois se Lucas soubesse que eu andava preocupado com ele com certeza viria novamente me procurar e nem eu estava preparado para isso como Lupercio não queria que isso acontecesse.
_ Onde vc Kr coversar comigo _ perguntou ele com um tom mais baixo.
_ Vc tah em casa?
_ Tou.
_ Eu passo aí agora.
Como havia combinado com ele passei na casa de Roberto e procurei um lugar reservado para conversamos onde ninguém podia nos ver. O motivo disso era que nem queria que me visse com aquele doido e nem levantasse algum tipo de curiosidade de quem nos conhecesse enos visse juntos, pois sabiam que não nos dava bem.
_ Bom estamos aqui _ retrucou ele _ o que vc Kr?
_ Pedir sua ajuda.
_Q?!
_ Foi isso que vc ouvi _ disse _ estou preocupado com o Lucas.
_ Preocupado com ele pq?
Novamente respirei fundo, pois aquele dissimulado sabia muito bem a vida que Lucas vinha levado ultimamente. E o pior é que eu tinha desconfiança que ele seguia Lucas como uma cachorrinho e pouco tava ligando para mudar aquela situação. Então falei todas as minha preocupações e tudo mais.
Roberto foi capaz de fazr o impossível me deixar com mais ódio dele, pois se mostrou totalmente dissimulado e sem nenhuma vontade de ajudar. Eu me senti tão frustrado com aquela situação, com as mãos atadas sem puder fazr nada. Eu o amava tanto que doía meu coração quando pensava nele, mas o tamanho do amor era proporcional a dor que sentia por sua traição.
O tempo passou e o comportamento de Lucas só piorava e ele fazia questão de me olhar como se eu fosse o culpado de tudo, isso me atingia profundamente. As vezes eu queria tanto colocar ele no colo e afaga-lo com todo amor que eu tinha, mas não conseguia vencer meu orgulho.
Aos poucos Lucas foi se afastando de toda a turma e cada vez mais acompanhado pelas as más companhia. O pior é que Jan se afastara completamente dessas más companhias e olhava aquela situação com um certo prazer que me fazia ter vontade de matá-lo. Naquele momento eu tinha quase certeza que Lucas estava envolvido com drogas e tempos mais tarde iria constatar que tinha razão.
Dias se passaram e todos nos estávamos preocupados com Lucas. Esse vivia junto com o Roberto e parecia fugir de nós.
Dias se passaram e meu coração cada vez mais apertado em relação ao Lucas e ao seu comportamento. Juro que por muitas vezes tentei passar por cima de mim mesmo e perdoá-lo mas não podia fazer isso agora, precisava de mais tempo.
Havia chegado o mês de dezembro e se aproximava o natal. Para mim uma data mágica que eu simplesmente me sentia uma criança novamente. Eu simplesmente adorava o natal. Mas naquele ano nem todo o brilho, a paz, amor que continha aquela data poderia tornar minha realidade colorida e feliz novamente.
Foi no dia 22 de Dezembro onde um acontecimento que nunca iria esquecer teve início. Eu estava na praça com os amigos tentando fugir daquela infelicidade que habitava em mim nos últimos tempos quando Lucas me procura mais uma vez para conversar.
Primeiramente ele falou com todos um por um. Ainda me lembro como se fosse hoje. Estava vestido com uma camisa vinho, uma calça jeans azul, estava lindo. Embora eu geralmente tentase disfaçar meu olhar para quem ninguém pudesse ler o amor que havia neles por aquele garoto, naquele dia em especial eu não conseguir parar de olhar para ele.
Ele então caminhou lentamente olhando bem nos meus olhos. Os nossos amigos claro que ficaram olhando, pois sabia que estávamos de mau um com o outro. Ele chegou bem perto de mim e por impulso minha respiração disparou, mas tentei conter, ele continuava a fitar-me nos olhos. Juro que se naquele momento ele tivesse me beijado eu não teria resistido. O medo a insegurança nos tira tantos momentos, muitas vezes momentos únicos como esse. Aquele pecado se tivesse acontecido valeria cada dor, cada preconceito, cada perda.
Incrível quando as pessoas não querem ver, ou não suspeitam. Mesmo com todo aquele comportamento estranho acho que tudo que os meninos viram foram dois grandes amigos, que estavam tentando esquecer suas diferenças. No dia seguinte com certeza eu poderia está me roendo de paranóia que todos haviam desconfiado, mas eu iria descobrir que no dia seguinte, o produto daquele acontecimento iria ser tão insignificante, pois a dor que me esperava era a maior que já havia experimentado em toda vida. Mil vezes a morte a me abraçar que a companhia daquela dor insurportável. Para essa dor as lágrimas as palavras, as tristezas desse mundo se tornavam mudas, sem sabor, sem sentido.
_ Eu quero flr contigo _ disse ele.
Eu o olhei e me deparei com aqueles olhos azuis profundos. Seu rosto de menino conservava um ar inocente e ferido uma mistura deliciosamente degustada por meu ser. Eu baixei o olhar, queria ter coragem de dizer não mais aquela palavra não conseguia sair de minha boca.
_ Ahã _ foi tudo o que consegui balbuciar.



L PARTE

Fomos até onde o carro dele estava estacionado e de longe avistei Lupercio que nos fitava indiscretamente. Entrei no carro e aquela abstinência que antes só vinha a mim quando não estava na presença de Lucas percorreu meu corpo me incendiado de vontade de provar meu menino novamente. Antes quando via Lucas toda aquela abstinência dava lugar ao ódio, ao sabor de algo que vc ama de todo coração e que foi profanado, rebaixado, decaído assim como os anjos celestes que traíram a Deus. Eu não soube decifrar os presságios que me eram enviado pelo o destino. Minha boca parecia inquieta e por muitas vezes as lembranças do beijo delicioso de Lukinhas veio lembrar do sabor inconfundível que se escondia em seus lábios.
Ele me levou para a serra, ao lugar secreto de sempre. E no trajeto eu havia me traído, jurado para mim mesmo que não iria me entregar ao desejo. Eu simplesmente fui um todo levado por um orgulho que me era traiçoeiro. Eu queria mostra a Lucas que ele devia aprender um pouco mais com seu erro e embora naquele momento eu sentisse que eu estava pronto para perdoa-lo eu não tinha certeza, aquele sentimento poderia ser apenas coisa de momento. Mas eu devia ter reconhecido que nunca desde do acontecimento na fazenda eu havia sentindo algo tão intenso como o que eu estava sentindo na presença de Lucas.
_ Esta linda a noite não é Lipe _ disse ele olhando o céu estrelado que estava sobre nós.
_ É verdade _ comentei olhando.
_ Tão lindo como quando nos amávamos aqui _ disse ele e nesse momento a voz tremeu.
Ao ouvir aquela frase me arrepiei e ao mesmo tempo um calor percorreu meu corpo acompanhado de uma vontade de abraça-lo mas não fiz isso.
_ O q vc queria conversar comigo Lucas? _ perguntei incisivamente, pois idiotamente eu ainda queria passar a impressão minha decisão continuava a mesma.
_ Vc nunca vai me perdoar né _ perguntou ele.
_ Squece esse assunto Lucas.
_ Nunca irei esquecer. Eu nunca esquecerei o que vivemos e nunca esquecerei vc _ respondeu ele.
_ Para mim tudo acabou _ respondi.
Ele me olhou e em seu olhar eu podia ver a dor que eu o causei quando falei isso. Eu realmente ainda tinha muita raiva dentro de mim e naquele momento eu poderia ver isso.
_ Eu quero que vc saiba que nunca amei ninguém como vc _ disse ele e segurou o choro _ nunca se esqueça disso.
_ Devia ter pensado nisso antes de destruir todo amor que eu sentia por vc _ retruquei.
Sabe o que era estranho era que quando mais eu o repelia mais me tornava forte para vencer o desejo em mim. Sabe quando vc sabe que esta fazendo uma mal a si mesmo, pois então era exatamente o que eu estava fazendo. Eu sabia que quanto mais magoava Lucas, mais feria a mim mesmo. Aquela noite iria fazer eu me arrepender amargamente de não ter ouvido meu coração, mas o ódio, a raiva e ao sentimento mesquinho de vingança.
_ Eu quero ir embora _ disse.
Ele me olhou mais uma vez e seu olhar me implorava com tal intensidade que eu não consegui encara-lo.
_ Fica mais um pouco _ pediu ele.
Nesse momento uma moto entrava na estrada que levava ao nosso esconderijo e tivemos que sair. A zoada era a mesma da moto que nos surpreendeu dias atrás.
Entramos no carro e saímos em disparada, pois eu não queria ficar ali. Temia que fosse um ladrão ou alguém conhecido que nos surpreendesse. Lucas parecia não se importar, mas eu puxei ele e praticamente o obriguei sair dali. Estranhamente a moto não nos perseguiu como da outra vez.
No caminho ele me pediu algo.
_ Eu posso ouvir algumas músicas que lembra nossos momentos?
_ Melhor não _ disse.
_ Pelo menos essa ultima vez que estamos juntos _ pediu quase implorando.
Cara eu não sei se eu estava dolpado, ou com mil sentimentos em mim mas novamente fui insencivel quanto aquele sinal.
_ Tah coloca.
Ele colocou a música que tocava no dia em que fizemos amor, parece que estava já no ponto. Quando eu ouvi gelei, e percebendo que não iria suportar desliguei.
Seguimos calados sem dizer uma palavra um com o outro. Ele me deixou na praça e ao sair do carro ele disse:_ Adeus Lipe. E saiu em uma arrancada que parecia querer se acidentar com o carro. Eu como sempre fiquei arrasado com aquela conversa e peguei minha moto e fui para casa. Custei dormir aquela noite com o rosto de Lucas em minha mente. Seu olhar lindo e triste ficava em minha mente me torturando.
No dia seguinte fui acordado muito cedo com Corrinha batendo na porta do meu quarto. Era um dia de domingo então estranhei pq aquele dia eu poderia dormir até a hora que quisesse. Jamais me esquecerei daquele dia.
_ Oi Corrinha...
_ O Lupercio tah lá embaixo e insiste em falr contigo _ disse ela _ acho que aconteceu algo.
_ Deixei eu lava meu rosto e já desço _ disse, mas ante de terminar aquela frase Lupercio já estava aminha porta. Seu rosto estava banhado de lágrimas e antes que pudesse me falar alguma coisa me abraçou em prantos. Eu olhei para Corrinha como se não entendesse o que estava acontecendo e fiz um sinal para ela sair.
Lupercio chorava descontroladamente, eu a única coisa que se passava em minha mente era que ele ainda estava sofrendo muito por mim. Acho que naquela época eu era o enocência em pessoa.
_ Me perdoe Lucas _ pedia ele.
_ Perdoar amigo? Pq?
_Lipe ... _ disse ele tentando olhar para mim e caindo no choro novamente _ Lipe eu ...
Tentei fazer com que ele ficasse mais calmo e tentei a muito esfornço fazer ele sentar-se.
_ Pronto _ disse _ agora respire fundo. Amigo e seja lá o que vc tenha feito vc é meu irmão e eu sempre ti desculpo. Lembra?
Pensando que aquelas palavras iria surtir efeito em Lupercio para acalmá-lo a situação apenas piorou.
_ Vc vai me odiar Lipe _ me dizia ele.
_ Não vou _ retruquei.
_ Lipe tudo o que aconteceu em relação a separação de vc e de Lucas foi minha culpa _ disse explodindo.
_ O q?! _ perguntei sem ter a mínima idéia como Lupercio poderia está envolvido nisso. Lembrei então que Lucas dormiu com Jan para se vingar pq pensou que eu tinha dormindo com o Lupercio _ amigo vc não TV culpa. Lucas foi quem foi precipitado.
Lupercio me olhor e nele havia um sentimento tão profundo de dor, mas que não sabia destinguir o que era.
_ Não Lipe. Eu não estou falando disso.
_ Tah falando do que mah então? _ disse por fim temendo escutar algo que eu achava que não havia o menor sentido.
A conversa naquela manha me trouxe uma história tão sórdida, maquiavélica que foi naquele dia que eu acho que acordei para a vida, ou para morte. Nunca imaginei que tanta maldade e crueldade pudesse existir em seres humanos. Em nome do que julgamos correto somos capazes de ser animais sem sentimentos apenas com instintos e Lupercio naquele dia me mostrou que por trás de uma anjo pode existir um demônio.
_ Senta aí _ pediu ele menos nervoso e respirando fundo começou a falar enquanto ouvia atentamente.

_ Pronto _ disse olhando para ele.
_ Sabe quando vc viu Jan pela primeira vez?
_ Aha...
_ Pois então. Eu fiquei curioso para saber o que havia acontecido entre vcs, pq vc tinha verdadeira repucia daquele menino. Um dia vc disse que ia me contar e acabou esquecendo-se, então fiquei sabendo pela boca de outra pessoa.
_ Hã?? _ perguntei meio pasmo _ como assim?
_ Deixe eu continuar, por favor _ pediu _ se não não sei se vou TR coragem.
_ Tudo bem.
_ Na mesma época eu comecei a nomorar o Marco Ant. E ele sabia de toda história então me contou. Ele não fez isso por mau, pois nem sonha que eu gostava de vc. Estas ultimas três palavras foram ditas mais baixas e sem jeito.
_ Tah continua. Sei que o Marcos não fez isso por mau.
Ele me olhou bem nos olhos como se eu ter defendido o Marcos o tivesse atingido ou algo do tipo.
_ Lipe eu estava desesperado. Eu não consegui aceitar que vc havia me trocado pelo Lucas. Então eu fui procurar Jan.
_ Q??
_ Isso que vc ouviu. Eu fui procurar Jan pq eu precisava, sei lá, desabafar, conhecer uma pessoa que tava passando pelo mesmo que eu.
_ Sei, continua _ dessa vez meio que ordenei, pois sabia que se Jan estivesse no meio tudo era possível.
_ Lipe eu gostaria que vc entendesse que isso tudo esta sendo muito difícil para mim _ disse ele.
_ Eu sei...
_ Tudo começou daí.
_ Tudo o q mah?
_ Jan disse que tínhamos de nos unir _ revelou ele.
_ Unir?
_ Sim para separar vcs dois.
_ Caraca Lupercio e vc o que disse?
Nesse momento eu já estava explodindo de ódio, pois mesmo nem imginando como eles poderiam está envolvido com minha separação em relação a Lucas, apenas o fato de ter sofrido horrores devido a isso já me dava vontade de força Lupercio contar tudo de uma vez só.
_ Eu não consegui Lipe _ disse ele baixando o olhar _ na hora eu disse não e sai, mas depois comecei a descobrir coisas sobre vc através de Marcos que eu não resisti a tentação.
_ Tentação? Tentação de q mah _ explodi.
_ Melhor eu parar por aqui _ disse ele.
_ Não. Agora vc vai contar _ segurei ele pelo braço e fiz sentar novamente bem bravo. Eu queria saber a onde ia aquela história.
_ Comecei a descobri que vc traia Lucas com meninas e que morria de medo dele saber, então... _ nesse momento ele parou.
_ Continua!
_ Então achei que se Jan queria tanto separar vcs dois ele devia saber disso.
Eu olhava Lupercio naquele momento com uma vontade de quebrar a cara dele, mas infelizmente eu estava em suas mãos. Eu precisava me acalmar para saber a onde aquilo iria parar.
_ Fui eu que contei a Jan sobre suas traições _ disse ele _ Jan ainda queria me contar o plano que tinha para separar vc e Lucas mas me neguei a saber. Então ele disse que qualquer coisa que soubesse contasse a ele. Depois fiquei sabendo do amor meio que doentio da Flávia por vc e de seus desejos por ela e tal, então contei para ele também.
_ O q mais vc contou?
_ Tudo _ disse ele _ desde do pacto que vc fez com o Lucas de nunca transar com ela até os assédios que ela fazia a vc e tu faltava era não resistir.
Nesse momento Lupercio rompeu novamente e choro e tudo o que eu conseguia sentir era uma raiva que me incendiava o corpo e um profundo sentimento de mágoa por Lupercio ter feito aquilo.
_ No fundo eu achei que não estava participando disso e que no final nos dois voltaria a ser o que era, depois que vc se afastasse de Lucas. Quanto ao Jan eu sabia que vc não iria querer ver ele nunca mais, mas ele não pensava assim como eu.
_ Então vc fez tudo isso para ficar comigo? _ resmunguei indignado.
_ O q é Lipe? _ explodiu ele _ vc por acaso sabe o que ficar as noite sem dormir, seu coração doendo, vc imaginando a pessoa que vc ama em outros braços?
Respirei fundo, pois sentia que ainda tinha muito mais e eu com certeza iria ter que usar de toda minha paciência para não esmurrar Lupercio ali mesmo.
_ Quando eu falei para Jan de suas suspeitas de Roberto gostar de Lucas, ele logo armou para tirar isso a limpo e conseguiu. Quando ele seduziu Roberto o convenceu a se declarar para Lucas, pois mesmo não acreditando, achava que aquilo de alguma forma poderia enfurecer Roberto daí ficava fácil ele compactuar com o plano de Jan.
_ Q plano é esse mah? _ gritei desejando que o tempo passasse para saber tudo de uma vez.
_ Eu vou chegar La _me disse ele e continuou _ Lucas como vc sabe rejeitou Roberto e esse e Jan se uniram para separar vcs dois.

LI PARTE

Eu já esperava aquilo de Jan e Roberto, embora não daquela maneira, tipo se unir para separa eu e Lucas. Tudo o que eu conseguia pensar era que aquilo tudo parecia tão louco e absurdo que não sabia se era panaquisse daquele dois, ou se realmente minha vida havia se transformado em um tipo de história cheia de tramas sujas e o pior contaminado um amor tão bonito e puro como o meu e de Lucas. Logo eu iria perceber que não aquilo não tinha nada haver com panaquise, mas sim maldade, egoísmo, e sentimentos insanos que nos jogo no braço da loucura.
_ O plano de início deles era que eu arrancasse mais coisa de Marcos para que ele me dissesse tipo um dia em que vc marcasse para pegar algumas das meninas daí eles armava o flagrante.
_ Q? Meu Deus?
_ Ficava difícil, fazr isso pois toda vc pegava as meninas na sua casa mesmo.
_ Verdade.
_ É mesmo que Lucas aparecesse ele teria de subir no seu quarto direto para pegar no flagra. Jan queria uma coisa bem feito, tipo que não tivesse dúvida e armar o flagra na sua casa era muito arriscado.
_ Continua.
Lupercio baixou o olhar, parecia esta com medo e também muito envergonhado. Como eu já falei aqui havia uma dor no olhar dele que eu ainda não conseguia destinguir o que era. Lupercio continuava a chorar muito enquanto dizia:_ parece q alguma coisa, ou o destino estava ajudando Jan, pois Gabi ficou afim dele. E foi através de Gabi que ele ficou sabendo algo que poderia separa vc e Lucas para sempre.
Eu estava tão nervoso que ainda não havia conseguido imaginar onde aquilo iria chegar, embora estivesse muito claro. Lupercio usava Marcos para me espionar e descobrir algo que pudesse ajudá-lo no plano para me separar de Lucas e Jan passou a usar a Gabi que era a melhor amiga de Flávia para espioná-la e até manipula-la, enquanto isso Roberto fazia o mesmo com Lucas. Era um tipo de estratégia tão perfeita que hoje me lembrando de tudo o que me aconteceu me da um calafrio e com certeza me fez ficar arredio e acreditar menos no próximo.
_ Continua. Ele usava Gabi como? _ perguntei incisivo.
_ Gabi ficou muito apaixonada por ele e Jan passou a usar isso para saber tudo sobre os sentimentos de Flávia em relação a vc, pois esta contava tudo para Gabi.
_ Tudo. Tudo sabe? _ retrucou ele _ os desejos que tinha por ti. Como vc ficava quando ela o assediava. Flávia acreditava que vc tinha outra menina. Na verdade ela cogitava que esta tal garota misteriosa deveria ou um amor não correspondido ou uma mulher casada.
_ Q? _ perguntei espantado com as viagens q nossa mente faz _ deixa pra lá. Isso não importa. Continua.
Lupercio respirou fundo e começou a chorar dizendo que havia feito uma coisa terrível e precisava do meu perdão.
_ Conta mah _ disse inflexível com seu sofrimento.
_ Flávia segredou a Gabi que queria tirar a virgindade contigo, mesmo que vc não gostasse dela, pois dizia ela que o amor dela dava para vcs dois.
_ Menina louca _ resmunguei bravo.
_ Jan acabou sabendo disso e começou a usar Gabi para incentivar ela fzr isso pq embora Flávia quisesse ela não tinha coragem.
_ Como ele fazia isso?
_ Ele ficava dizendo que conhecia os homens e tal e as vezes uma mulher conquistava um homem pela cama.
_ Caraca mah, que cara louco?
_ Pior é que Gabi começou a acreditar, pois ela transou com ele e ele fazia ela acreditar que ele estava apaixanado por ela daquela maneira pq ela tinha feito aquilo.
Confesso a vcs que as vezes tudo aquilo parecia até mesmo uma piada de mal gosto. O que me impressionava mais era a maneira como Jan articulava tudo, parecia ter planejado aquilo a tempos, ou ter nascido para fazr mal aos outros. Um dia desses havia um personagem em uma novela que me fez lembrar Jan. a personagem era uma psicopata, isso me fez indagar se aquele menino não era também, pq ele tinha uma facilidade incrível de armar tramas malignas e cheias de sujeiras.
_ Com isso Jan conseguia saber tudo sobre vcs. O q vc escondia, mas nunca conseguiu descobrir nada sobre Lucas. Gabi então começou a executar o plano de Jan sem saber. Começou a conversar mais com Flávia e a convenser ela a ti seduzi. De início ela resistiu, mais quando o via com outras garotas na praça ou em outro lugar entrava numa neura terrível, se perguntando pq vc ficava com outras garotas e não ficava com ela. Lipe tente imaginar como ela se sentia.
_ Vc ta louco? E como eu me sinto, não importa? Vc pensou nisso alguma vez quando entrou nesse..._ nessa hora me faltou palavras por que fiquei com a voz engasgadas de tantos sentimentos de dor e tristezas q haviam em mim _ nesse... nesse lamaçal imundo de tramas.
_ Lipe... _ resmungou chorando _ eu te amo tanto...
Um momento de silencio ferio aquele momento. Eu não conseguia ter nenhum sentimento de compaixão por Lupercio, tudo o que sentia por ele era repulsa e nojo. Talvez as vezes o perdão as vezes deve vim antes dos nossos sentimentos, eu me arrependi de nunca o ter perdoado, ou ti ter dado o perdão a ele enquanto podia.
Amigos não se enganem minha história é de amor e sempre será, mas existem linhas profundas em suas escritas que não nos deixou sonhar apenas viver o sonho. Lupercio não tinha a mínima noção como todo aquele tempo longe de Lucas havia me feito sofrer. Eu tinha sede, uma sede intensa dos lábios de Lucas, eu tinha uma necessidade compulsiva de sua bela presença em minha vida, no meu dia a dia, brincando, sorrindo, me amando. Como o seu calor me fez falta. Cada momento sem Lukinhas em minha vida era cada momento que vivia minha morte.
Então Lupercio continuou:_ Lembra-se naquele dia na fazenda quando Flávia, Gabi e Jan cheram lá?
_ Ahã
_ Foi eu quem disse para Jan que vcs estavam lá. Fiquei sabendo através de Marcos. Daí Jan inventou que queria fzr as pazes com vcs só para as meninas irem lá e ao mesmo tempo Gabi incentiva Flávia de fzr sexo contigo. Só que não deu certo. Eu tentei terminar com Marcos muitas vezes lembra também?
_ Sim.
_ Mas Jan não deixava pq era importante saber todos seus passos.
_ Continua _ mandei irado.
_ Jan fez Gabi influenciar cada vez mais Flávia ao ponto dele ir ti seduzir na sua casa.
_ Eu me lembro muito bem desse dia.
_ Vc sabe que não aconteceu nada, embora Flávia tenha falado para Gabi que tinha acontecido e essa por sua vez falou para Jan.
Cada vez que ouvia Lupercio Falar mais me dava raiva de todos, de tudo, de ter sido tão burro.
_ Lembra-se que Jan não ia viajar conosco?
_Claro _ respondi perdendo a paciência.
_ Ele decidiu de ultima hora ir viajar para Canoa Quebrada, pq ficou sabendo que vc havia transado com Flávia e ele queria contar tudo ao Lucas. Não sei por que ele não contou antes de vcs viajarem acho que pq já estava em cima da hora e não dava mais temp.
_ Aquele idiota, imbecil. Eu odeio aquele menino _ disse com todas as minhas forças.
_ Bom o resto da história vc já sabe.
Lupercio me contou que depois disso Jan se aproximou de Lucas com facilidade pois Lucas estava tão magoado comigo que queria me atingir de qualquer maneira. Com isso ele começou a demonstrar por Lucas uma amizade fingida e que escondia coisas terríveis. Jan só iria colocar seu outro obtivo em prática quando se certificasse que nem eu nem Lucas tinha mais possibilidade de fazer as pazes e enquanto ele tivesse perto de Lucas iria fazer tudo para que isso não acontecesse.
_ Quando vc foi flr com Flávia sobre Jan os planos dele começaram a dar errado. Flávia acabou contando para Gabi que fez o maior barraco e passou a sofrer muito pelo Jan. Jan fez questão de jogar na cara dela que nunca havia gostado dela e até o sexo com ela era ruim.
_ Cafageste _ resmunguei
_ Com o tempo Flávia acabou contando para Gabi que havia mentido e que nunca tinha feito sexo contigo. Gabi então começou a incentivar ela a falar a verdade para Lucas, as essa ficava arredia com a idéia. Quando finalmente conseguiu convencer Flávia de flr a vrdade para Lucas, Gabi ficou tão eufórica para se vingar que contou ela mesmo para Jan antes do tempo, que logo Lucas ia perdoar vc pq vc não tinha cedido a sedução de Flávia, e por tanto não tinha pq Lucas está com raiva de ti. Esse precipitação de Gabi deu tempo para Jan com um pouco de sorte da seu ultimo golpe. Jan sabia sobre o pacto entre vc e Lucas dele perder a virgindade contigo e tabém sabia o quanto isso para importante para vc. Se por acaso Lucas perdesse a vingidade com outra pessoa era algo que vc nunca iria perdoar, imagine se ele perdesse com Jan.
_ Meu Deus _ exclamei revivendo toda dor daquele dia.
_ Naquele dia que vc estava arrasado no bar e ligou para o Marcos para ele ir, o Marcos me ligou para avisar que não podia ir a um encontro que tínhamos marcado...
Lupercio nesse momento fez silencio e parecia constragido em continuar.
_ Continua _ disse.
_ Eu sabia que a qualquer hora Flávia podia contar a Lucas a verdade e eu ia ti perder para sempre.
Aquelas ultimas palavras de Lupercio tinha o poder de fzr eu sentir por ele um deprezo imenso.
_ Continua _ mandei com a voz mais arrastada de raiva.
_ Eu liguei para Marcos de volta e pedi para ir no lugar dele, dizendo que tava preocupado contigo e que era importante está ao seu lado nesse momento. Ele não fez nenhuma objeção. Eu disse q ia inventar uma mentira para vc que ele não tinha vindo pq estava doente. Disse que o motivo da mentira era que não ia me sentir bem se ele soubesse que eu tinha me oferecido. Acho que ele pensou que eu estava com ciúmes da amizade e por isso também concordou.
A cada minuto que eu ouvia aquela história mais furioso e pasmo diante de tanta armação eu ficava.
_ pq vc fez isso? _ perguntei.
_ Pq eu ia me oferecer para dormir em sua casa e ia pedir ao Jan que dissesse para o Lucas que eu tinha transado contigo _ disse meio que de uma vez.
_ Vc ta louco _ retruquei _ ou melhor vc é louco.
_ Eu sofria tanto Lipe _ resmungou ele.
_ Vc é doente Lupercio. Doente _ gritei. Acho que corrinha tava aflita ouvindo os nossos gritos, mas não dava para saber bem o teor da conversa só que estávamos brigando.
Lupercio começou a chorar descontroladamente e minha vontade era esmurra-lo até ele ficar desfalecido.
_ Continua _ mandei firme.
_ Depois liguei para Jan e contei o plano _ revelou ele chorando _ Jan concordou. Só que eu disse se por acaso vc viesse a saber eu ia negar e dizer que era invensão de Jan.



LII PARTE

Esperavamos que isso fosse afastar vcs de uma vez, mas por outro lado Lucas que passou a confiar em Jan demonstrava que a cada dia que se passava mais difícil ficava sem a sua presença na vida dele.
_ Meu Deus _ era a única coisa que conseguia dizer.
_ Quando Lucas soube ficou enfurecido. Desabafou todo seu sofrimento com Jan e este deu a ideia dele mentir e falar ia transar com Jan só para atingir vc. Lucas negou e disse que Jan estava louco,e que não ia fzr isso. Mas acho que no calor da discursão ele acabou por ceder e fzr o que tanto Jan queria, disse a vc que ia se vingar e tirar a virgindade com Jan.
_ Meu Deus, como Lucas pode confiar no Jan?
_ Simples Lucas confiava muito em Roberto e esse acabou influenciando ele para confiar no Jan. Com o tempo Lucas ficou muito frágil sem sua presença e sempre sofrendo não percebia muita coisa.
_ Continua Lupercio _ mandei e meus olhos já minavam lágrimas meu coração agora havia um misto de raiva e vontade de correr para Lucas, mesmo não sabendo o fim de tudo aquilo.
_ Lucas depois da briga que TV contigo, desabafou tudo para Roberto inclusive a ameaça que tinha feito e pediu segredo, pois não queria que Jan soubesse. Claro que Jan ficou sabendo e já tendo um plano para aquele acontecimento colocou em prática. Jan tem uns amigos que é metido com esse lance de drogas e tal e foi com eles que ele conseguiu um comprimido que ia dolpa Lucas.
_ Q? Q C TAH ME FALANDO? _ perguntei espantado.
_ Isso que vc ouviu Lipe. Lucas estava drogado quando vc chegou na fazenda. Tudo foi armado.
Nesse momento senti meu mundo estremecer mais eu precisava ouvir tudo mesmo até o fim.
_ Conta essa historia direito _ disse.
_ Jan disse para Roberto e para mim que tínhamos que agir rápido. Disse que íamos ficar bebendo e Roberto ia convencer Lucas deles irem para fazenda. Lucas além de está arrasado e com certeza cederia para ficar desabafando sobre vc com Roberto e bebendo na fazenda. Jan assim que eles saísse ia atrás e aparecia lá do nada, talvez Lucas não fosse gostar mais não ia manda-lo embora, nem tão pouco fazr alguma objeção. Em seguida Roberto iria receber um telefonema importante e dizer que tinha de ir embora. Mas era só fingimento pois ele iria ficar escondido.
_ Escondido? Para que?
_ Roberto amava Lucas e não confiava ele com Jan, ele tinha medo de Jan abusar de Lucas de verdade e também pq o plano de início era tirar fotos de Jan e Lucas pelados em posições que isinuassem estarem fazendo sexo. Depois eu esperava vc chegar e contava ao Marcos que Lucas e Jan tinham ido para fazenda e ia acontecer deles transarem.
Novamente ele para de falar e um silencio enlouquecedor tomar conta do quarto. Enquanto isso eu estou me sentindo totalmente feliz. Eu estava feliz por Lucas nunca ter me traído, principalmente com Jan. essa felicidade era tão grande que até mesmo a raiva de Lupercio e dos outros envolvidos iria esperar, pq a primeira coisa quando saísse dali era ir atrás de meu amor, abraça-lo bem forte e dizer que eu o amava mais do que tudo.
_ Luca embora tivesse muito bêbado ainda se negou ir, mas com a insistência de Roberto acabou cedendo. Então foi quando vc soube ficou naquele estado e nos fomos para o bar. Então vc cismou de ir na fazenda. Eu não podia deixar vc ir pq vc iria descobri que era apenas uma armação. Então assim que vc saiu eu liguei para Jan desesperado, mas ele disse que eu não me preocupasse pois sabia o que ia fazer. Então colocou o comprimido desmanchado no como de Lucas e depois dele esta dolpado levou para o quarto com ajuda de Roberto que Jan já havia ligado para ele vim, e o despiram. O restante da história vc já sabe.
Ao terminar de ouvir aquela história eu estava tremendo. Eu chorava descontroladamente e Lupercio também. Em um impulso me levante e foi quando Lupercio segurou em meu braços.
_ C vai para onde? _ perguntou.
_ Vou na casa do meu amor _ respondi _ vou pedir perdão, contar essa história sórdida e nos finalmente vamos ser feliz.
_ Tarde demais resmungou ele.
_ O que. Tarde demais...
Antes mesmo que eu terminasse de falar ele meio que descontrolado disse:_ Ele morreu Lipe. O Lucas cometeu suicídio hoje na madrugada.
O mundo naquele momento parou, e parece que até mesmo o ar em meus pulmões ficou paralisado. Antes que pudesse dar por conta senti minha visão embassar e a única coisa que lembro foi o rosto de Lupercio desesperado expressando sua conciencia repleta de dor , amargura e culpa.



LIII PARTE

Acordei horas depois com minha mãe olhando para mim. Uma confusão enorme estava em minha cabeça, de início não me lembrava de nada, só sentia que havia algo terrível que eu tinha esquecido. Aos poucos fui me lembrando de Lucas, de nossos momentos e um filme sobre nós passou rapidamente em minha mente, depois lembrei de minha mãe e aí as lembranças vieram tão rápido que quando dei por mim lembrei da terrível notícia que Lupercio me dera. Senti uma dor inexpressível nesse momento, meu coração, meu ser parecia rasgar-se em dor. As emoções amargas e triste vinha com tanta violência que me tirou a voz, era pouco ar em meus pulmões para tanta dor se expressar através do meu pranto.
_ Mãe... mãe... o Lucas mãe _ dizia desesperado.
_ Eu sei filho .
Abracei minha mãe desesperado dizendo: _ Mãe o Lukinhas, meu Lukinhas. Mãe por favor diz que é mentira mãe... diz mãe... meu Lucas, não pode ser, meu grande amor mãe esta... está morto...
Lógico que estava transtornado pela dor e naquele momento a última coisa que me preocupava eram saber de nós. No quarto estava apenas eu, minha mãe e Socorrinha o Lupercio devia ter ido embora. Mas tarde em um tempo no futuro não muito distante eu fiquei sabendo que foi naquele momento que o véu que minha mãe colocava no rosto para não perceber que eu e Lucas tinha um caso rasgou-se. E como disse ela “foi uma dor que jamais vai esquecer”, pois muito dos seus melhores sonhos morreram com aquelas minhas palavras. Embora minha mãe tivesse ficado arrasada com aquela revelação não era hora dela falar algo, pois percebia que naquele momento, mas que tudo eu precisava dela.
_ Calma filho _ pediu.
_ Meu Deus, me ajude ... _ pedia em prantos _ mãe eu não vou suportar. Eu chorava igual uma criança e essas poucos palavras que falava era quando meu pranto amenizava.
_ Calma filho o Lucas foi para Fortaleza e vai dar tudo certo _ disse.
_ Como?
_ Ele foi muito mal para Fortaleza, vamos esperar para ver o resultado.
Naquele momento eu vivi novamente e essa notícia se não fosse pela preocupação tinha me arracando um sorriso.
_ Mas o Lupercio disse que ele havia...
_ Não _ respondeu ela carinhosamente _ ele tentou o suicídio, mas não conseguiu. Filho mesmo assim eu gostaria que fosse forte.
_ Eu quero ir na casa dele _ disse ainda muito abalado, mas com uma chama inesgotável de esperança. “Deus sabe que eu não vivo sem Lucas. Ele não vai fazr isso comigo” pensei comigo.
_ Primeiro quero que vc tome esse comprido _ disse minha mãe me dando um calmante, mas eu não queria aquele calmante então disse que não ia tomar o que eu queria era ir na casa de Lucas.
_ filho tente ficar calma _ dizia ela.
_ Não mãe eu preciso ir lá. Eu preciso saber notícia de Lucas _ foi nesse momento em que ela me olhava bem dentro dos olhos que me toquei que tinha revelado meu maior segredo. Confesso que nesse momento estava nestesiado e não senti nenhum tipo de sentimento, nem medo, nem verganha por ela saber.
_ Tudo bem Felipe eu ti leva até lá _ respondeu.
No trajeto até a casa de Lucas eu não conseguia me controlar e chorava muito. Minha mãe tentava me confortar com palavras, mas era muito difícil para mim assimilar o singnificado delas. Tudo o que eu pensava era que a pior coisa que poderia ter me acontecido estava me ameaçando, ameaçando destruir todos meus sonhos, toda minha felicidade. Eu tinha certeza que se acontecesse algo com Lucas eu não sobreviveria psicologicamente.
Galera só vou adianta o que fiquei sabendo alguns dias depois sobre o ocorrido, para não ter que explicar lá mais a frente. Lucas naquela noite que conversamos foi para casa e nessa fatídiga noite aproveitou que todos já estavam dormindo e alguns não estava em casa e pegou uns remédios que seu pai tomava, desse controlados e tal e entrou em seu quarto e tomou muitos comprimidos deles. Não se sabe a hora ao certo que Lukinhas chegou em casa, mas deve ter sido por volta das 04:30 da manhã e seu pai tomava esse remédio as 06:00 da manhã. Quando o pai dele procurou o remédio(que não sei pq razão ficava em uma gaveta na conzinha) percebeu que ele não estava no lugar de sempre. Então acordou a mulher para flr o que tinha acontecido e ficaram procurando esse remédio. A mãe de Lucas (como é toda mãe) foi conferi para ver se ele já havia chegado da rua, coisa de mãe e quando abriu a porta do quarto ele tava meio que retorcido na cama de uma forma que causou curiosidade nela. A mãe dele se aproximou e viu as caixas de remédio no chão e notou que havia uma baba branca saindo da boca dele. Pessoal me desculpe eu não descrever mais essa situação pq é muito doloroso para mim. Para flr a verdade eu não procurei detalhes pq não suportava sabe. Sei que Lucas teve várias paradas cardíacas e quando saiu do hospital de nossa cidade já se encontrava em coma profundo.
O “alivio” no momento que soube que Lucas não havia morrido foi momentâneo, pois logo fiquei com os nervos destruído embora ainda me segurace com todas minhas força na esperança. Apenas esclarecendo um detalhe, é que o motivo de Lupercio ter sabido do tentativa de suicídio de Lucas tão rápido tem uma explicação. Quando tudo aconteceu, a secretária do lar (q estava menos nervosa na casa) ligou para Roberto para saber o que tinha acontecido na noite já que estes sempre andavam juntos. Mas ela estava muito nervosa ao ser indagada pq aquela pergunta disparou apenas que Lucas havia cometido o suicídio. Roberto creio eu que ficou arrasado e tentou ligar para Jan, mas esse estava com o cel ligado e sem saída ligou para Lupercio e contou toda história. Lupercio por sua vez, sabendo o que eles tinham feito, e com um peso na conciencia de toneladas veio desisperado em minha casa e foi quando me deu a notícia. Esse pequeno detalhe fiquei sabendo algum tempo depois em um futuro não muito distantes.
O carro parou na frente na casa de Lucas e uma sensação de vazio assolou meu ser sem piedade. Respirei fundo tentei me controlar e não chorar. Aos poucos eu estava meio que recuperando meu equilíbrio.
_ Vc Kr mesmo fazr isso _ perguntou minha mãe vendo meu estado.
_ Quero sim mãe _ respondi.
A secretária de La veio nos atender. Ela estava com um aspecto terrível, olhos inchados, cabelo meio desarrumado, em fim parecia esta sofrendo muito e com certeza estava por que havia cuidado de Lucas desde muito pequeno.
_ Oi Felipe _ saudou ela e foi logo emandando ao mesmo tempo que chorava _ viu meu filho a loucura que o Lukinhas fez.
Eu a abracei bem forte e fiquemos assim por um tempo, abraçados chorando enquanto minha mãe apenas observava.
_ Entem _ disse ela _ tem alguns dos colegas dele ai dentro junto com os irmãos.
_ Me diz, alguma notícia?
_ Não meu filho os pais de Lucas ainda não ligaram _ respondeu ela me deixando na frustração de não ter nenhuma notícia sobre algué que era minha própria vida.
Depois de tantas surpesas desagradáveis, eu achava que não teria mais nenhuma naquele dia. Engano meu pois parecia que o destino queria que provasse do sabor mais amarga que já provei naquele dia. Ao entrar na sala onde todos estava, vi a maioria de nossos amigos. Todos estavam tristes e alguns mais próximos de Lucas estavam realmente abatidos, no entanto Havia um especial que recebia apoio dos outros, e adivinhe quem era essa pessoa, se alguei disse Roberto acertou. Como aquele menino, um dos causadores de toda aquela trajédia podia ter a cara de pau de esta ali e chorando juntos com os da família. Nquele memoento eu odiava todos que estavam envolvidos naquela sujeira, até mesmo Flávia que participou de uma maneira indireta. O que eu sentia por Roberto, Jan e Lupercio não era mais ódio, era um sentimento tão profundo e doloroso, filho do ódio, com repugnância e rancor. Na hora que vi aquele menino ali eu não me controlei, a vontade que eu tinha era de mata-lo e teria feito se não tivesse sido empedido. No mesmo momento que eu olhei para ele, ele também olhou para mim. Embora eu tenha tido a impressão que nossos olhares duraram uma eternidade, isso não foi verdade pois avancei em cima dele com toda fúria dizendo que iria matá-lo. Acho que a surpresa de todos foi tanta que de início não tiveram nenhuma atitude de me impedir e quando eu me vi já estava arrastando Roberto e empresando ele na parede com minhas duas mãos na garganta dele esganando-o. Claro que os meninos presentes não deixaram que se prosseguisse por muito tempo isso, logo que o susto passou me seguraram. Enquanto isso eu gritava para todos ouvirem que havia sido ele o culpa de Lucas ter tentado cometer o suicídio. Que ele era um assassino imundo, que eu o odiava, que ia mata-lo e por aí ia...
Enquanto isso Roberto apenas me olhava com os olhos cheio de lagrimas. Eu percebi que aquela dor também estava intensa nele, mesmo assim ele não disse nada. Não sei bem o pq, talvez pq soubesse que tinha toda aquela culpa mesmo. Andre e alguns de nossos amigos o tirarm de lá pq eu não me acalmava. Enquanto isso minha mãe e os outros tentava me acalmar e quando aquele ser asqueroso saiu deminha frente e cai em um choro compulsivo e aos mesmo tempo eu me sentia sem força, exausto tanto fisicamente como psicologicamente. Minha mãe que sempre tinha algo em sua bolsa nesse momento pediu um copo com água e me deu um calmante. Embora ela quisesse me levar para casa eu me recusava, era importante para mim está em algum lugar que tivesse ligação com Lucas, me confortava de uma certa forma. A irmã de Lucas, aquela que lá atrás eu contei que presenciei uma cena na casa de Lucas onde ela tinha sido flagrada com outra mulher, pediu minha mãe para me deixar dormir lá, pois era importante que naquele momentos todos estivesse unido e tal. Ela me levou para descansar no quarto de Lucas, na cama de Lucas. Aquela menina parecia saber tudo o que eu precisava. A cama dele tão macia ainda tinha seu doce cheiro. Como aquele cheiro me fazia bem e ao mesmo tempo machucava a ferida tão dolorida do medo de perde-lo para sempre. Como eu havia tomado o calmante adormeci logo.
Acordei no outro dia por volta das 08:00 da manhã. Não sei pq dormi tanto tempo, talvez pelo calmante ou pelo cansaço extremo que estava sentindo. Sabe quando vc dorme igual uma pedra e não sonha com nada e ao mesmo tempo o sono parece ter sido terrível, pesado e negro, foi assim que me senti. A medida que o tempo passava pior eu ficava. Naquela manha meu coração estava pequeno, apertado e profundamente triste. Cheirei por horas a cama que continha o perfume de meu amor enquanto chorava, depois levantei-me, tomei um bom banho e fui até a sala ver se tinha alguém para conversar pois eu precisava muito flr com alguém.
Encontrei apenas a secretária que estava na conzinha fazendo o café da manhã.
_ Bom dia _ saudei.
_ Oi filho. Tá melhor?
_ Sim _ respondi com um sorriso amarelo.
Enquanto ela fzia seus afazeres começou a chorar novamente e eu me segurei para não fzr o mesmo pois estava muito sensível.
_ A Léia que falr contigo _ disse ela se referindo a irmão de Lucas que tinha sido surpreendida pelos pais com outra menina há algum tempo atrás _ mas tome seu café da manhã primeiro.
_ Não obrigado, tou sem fome _ respondi.
_ Ou meu filho, tente comer algo _ pediu tão carinhosa que apenas para satisfaze-la bilisquei algo e fui flar com Léia.
Chegando no na porta do quarto dela bati e ela mandou eu entrar.
_ Vc queria flr comigo? _ perguntei.
_ Oi meu lindo. Queria sim _ disse ela com um ar abatido _ venha sente-se aqui.
Sentei-me ao lado dela, mas só eu sei como eu estava. Me sentia devorado por dentro, sem vida e ao mesmo tempo meu corpo era lar de uma dor e infelicidade incrível.
_ Sabe Felipe, não era hora mas... _ disse ela e parou por um momento _ eu gostaria que vc não ficasse com raiva de mim, mas eu preciso saber.
_ Saber o q?
_ É sobre sua briga com Roberto ontem _ disse ela _ ou melhor suas acusações.
Naquele momento eu tomei conciencia que eu havia estrapolado, mas também sabia que qualquer um em meu lugar havia feito a mesma coisa.
Por outro lado eu precisava desabafar e se existia uma pessoa que podia compreender aquela história era Léia. Por outro lado eu ia mostras quem era Roberto de verdade, pois eu queria tanto me vingar dele, fazer-lhe pagar por todo mal que havia me feito e a Lucas. Assim abri meu coração com ela e contei tudo desde o início até as armações de Jan, Roberto e Lupercio para nos separar. Léia ficou horrorizada e profundamente abalada em saber que Roberto, amigo de infância a qm ela considerava quase como irmão estava envolvido em algo tão sórdido. Ficamos conversando ali por horas eu desabafei tudo o que tinha para desabafar e chorei o necessário para adormecer a dor em mim. Depois a minha mãe veio me buscar e Léia disse que assim que tivesse uma notícia de Lucas me dava. Na verdade durante a noite e até o momento em que passei lá a única notícia que tínhamos tido era que Lucas estava sob cuidados rigorosos do médico e ainda se encontrava em coma. Sentia que as informações vinda de Fortaleza eram tão vagas como se escondessem algo e isso me deixava profundamente angustiado.
Cheguei em casa e subi direto para o quarto, queria tomar banho trocar de roupa. Depois de pouco tempo corrinha levou-me um lanche queria que eu comece, mas estava sem fome. Minha mãe tinha saído para trabalha mais havia deixado ordem expressa a ela que ficasse de olho em mim, acho que ela temia eu fazr o mesmo que Lucas tentou fazr.
Fiquei no meu quarto esperando qualquer telefonema de Léia, mas esse não veio. Cada hora que se passava era uma sensação angustiante sem ter notícias de meu Lucas. Pensar nele, em seu sorriso, no saber do seu amor era doloroso demais para mim, pois esses pensamentos logo vinham acompanhado com o medo de perde-lo.
Eu não sei como mais acabei adormecendo e naquela tarde sonhei. Sonhei um sonho, que era fruto de meu mais verdadeiro desejo. Sonhei que Lucas havia acordado, e estava na minha sala a minha espera. Nós íamos sai, como sempre fizemos. Iríamos nos esconder na noite e nela derramar nosso amor. Ao acorda e perceber que tudo não passou de um sonho entrei em desespero. Chorei amargamente perturbado com o medo e a dor daquele momento.
Nesse intervalo Léia, não por maldade, mas pq achou que era o certo havia ligado para os pais dela dizendo o motivo de Lucas ter tentado o suicídio. Isso foi algo que não previ, mas devia ter previsto. Eu achei que Léia por ser lesbica ia guardar segredo e ia me entender, ao mesmo tempo que iria mostrar para ela a verdadeira peça que Roberto era. Também precisava desabafar com alguém e quem era a pessoa mais indicada a não ser alguém que já tivesse vivido algo parecido como ela viviu no dia em que foi surpreendida pelo seus pais com outra garota. Assim o tiro saiu pela culatra, embora Roberto tenha ficado com a imagem totalmente suja, eu também fiquei. Os pais de Lucas entraram em pânico ao saber que eu e ele éramos namorados e deram ordem claras e precisas que não era para me receber na casa deles nem tão pouco participar qualquer coisa sobre Lucas para mim. E para flr a verdade eu estava planejando convencer a minha mãe para eu ir ver Lucas em Fortaleza. Tudo já estava planejado eu só não sabia se ela iria deixar. Ultimamente depois que minha mãe soube sobre mim e Lucas havia algo que ela me diza com o olhar e que não me agradava, mesmo assim havia coisas demais para me preocupar com aquilo naquele momento. Só deixando claro que não podia andar na casa de Lucas nem eu, Roberto, Lupercio e muito pior Jan. estes estavam proibidos de se quer conversar com Lucas novamente. Marcos Ant. só não estava nesse grupo pq eu omiti o nome dele quando participei toda historia a Léia.
Quando retornei a casa de Lucas já ia pensando em participar sobre os meus planos de ir vê-lo. Apenas o fato de ver seu rosto novamente era o suficiente para amenizar minha dor. Quem abriu a porta para mim foi a secretária:_ Olá Felipe _ saudou ela com o mesmo olhar triste e tipo não dando passagem para que eu passasse.
_ A Léia está? _ perguntei.
_ Desculpe filho vc está proibido de andar aqui _ disse ela mais triste ainda.
_ Como?
_ Eu não sei o que aconteceu mas os pais de Lucas o proibiram de andar aqui.
Confuso e ao mesmo tempo percebendo que havia sido traído por Léia em quem eu tinha confiado fiquei mais aflito ainda.
_ Espere deixe eu atende-lo _ disse uma voz atrás da mulher, era Léia _ nos deixe só por favor.
Eu a olhava e me sentia traído por ela, como eu havia confiado nela e ela ter feito aquilo.
_ Desculpe Felipe _ pediu ela _ mas eu tinha que contar. Meus pais mereciam ficar saber aquela história terrível e principalmente quem era o Roberto.
_ E eu Léia? E o Lucas?
Ela baixou o olhar e disse:_ Sinto muito, mas é melhor vc nunca mais andar aqui nem procura-lo.
_ O que? Vc sabe o que ta me pedindo?
_ Felipe a história de vcs acaba aqui. Quando Lucas sair do hospital minha mãe vai mandar ele morar no Rio de Janeiro com uma tia minha.
Meu mundo caiu naquele momento, eu juro que não sabia o que fazer. Sabe quando vc sente seu corpo desfalecer de dor, pois era assim. Chorei compulsivamente sem conseguir me controlar na frente de Léia.
_ Léia por favor me diz pelo menos como Lucas está _ pedi quase suplicando.
_ Melhor vc o esquecer disse ela já virando as costas.
_ Léia eu ti imploro. Por fovor me diz.
Ela me olhou séria e completou:_ Ele está melhor, mas ainda não saiu do coma.
_ Léia eu queria flr com sua mãe ou seu pai. Me da o número do cel deles _ pedi, pois estava decidido argumentar, pedir e se for preciso implorar para eles não proibirem meu namoro com Lucas.
_ Felipe não é uma boa idéia _ retrucou firme.
_ Eu preciso tentar.
Ela me olhou por um instante e depois de pensar disse:_ Melhor vc ligar par minha mãe _ depois foi La dentro e me trouxe um papel com o numero que eu podia flr com a mãe de Lucas. Depois disso praticamente fechou a porta em minha cara.
Mas tarde eu viria a descobrir que Léia também não era bem o que pensava e que na verdade ela adorou usar o meu amor com Lucas como arma para destruir o carinho que os pais tinham com ele. Bom não cabe aqui falr dela, afinal vcs já deram para perceber como era Léia. Na verdade ela disputava o carinhos do pais e era profundamente frustrada por não ter. Tanto é que ela foi capaz de deixar a menina que gostava para fingir q gostava de um cara só para conquistar novamente o amor dos pais.
Cheguei em casa subi para meu quarto e fui tomar um banho. Eu me sentia um lixo, rejeitado, ferido e terrívelmente assolado por um medo que consumia minha vida. O banho parecia relaxar meu corpo, mas em minha alma a ferida era bem mais profunda. “Os pais de Lucas me odeia” pensei “eu sou tão burro. Pq fui confiar em Léia?”. Chorei novamente como tantas vezes vinha fazendo ultimamente. Minhas lágrimas cada vez tinha um sabor mais amargo e sufocante pois não aliviavam a dor, mas inflamava-a, principalmente quando pensava no estado em que meu amor se encontrava. Sai do banheiro enrolado na toalha e enchugando as lágrimas sentei na cama e fiquei olhando o número do telefone da mãe de Lucas. Estava entretido quando bate na porta. Levei um pequeno susto e perguntei quem era. Era Socorrinha que vinha me avisar que Marcos Ant. estava lá embaixo, e que ele já tinha vindo várias vezes em minha casa e não tinha me encontrado.
¬_ Eu posso mandar ele subir ou não _ porguntou ela.
_ Pode sim manda _ disse.nquela cofusão eu tinha esquecido totalmente de meu amigo.
Marcos entrou e seus olhos pareciam inchado, dava para perceber que tinha chorado. Ele caminhou até mim e me abraçou e dessa vez foi eu quem chorei.
_ Como vc tah amigo _ perguntou ele.
_ Terrivel _ respondi.
Depois de ficarmos um tempo abraçados sentamos na cama e ele esperou que eu me acalmasse para que pudéssemos conversar.
_ Eu devo imaginar como ta sendo difícil para ti _ disse ele.
_ Muito meu amigo _ respondi _ se acontecer algo com Lukinhas eu não vou me perdoar.
_ Mas vc não tem culpa do que aconteceu _ retrucou.
Naquele instante me toquei que Marcos não sabia nem a metade daquela história. Embora eu tivesse medo de perder a amizade dele quando falasse o que Lupercio tinha feito por gostar de mim e também quando falasse sobre os motivos que arranjei para ele namorar o Lupercio, mesmo assim eu não suportava mais mentiras e omições.
_ Preciso ti flr uma coisa _ disse baixando meu olhar.
Ele segurou no meu queixo e me olhou tão doce, de uma maneira tão amiga que pude ler em seu olhar como ele estava destruído por dentro também:_ Não precisa amigo o Lupercio já me contou tudo.
Novamente nos abraçamos e ambos começamos a chorar um no ombro do outro. Marcos havia terminado com Lupercio e naquele dia ele me jurou que nunca mais iria querer novamente Lupercio embora tivesse medo de nunca mais gostar de alguém como gostou dele.
Aqueles dias tinha realmente sido dias de transformações, eu, Marcos, Lucas havíamos crescido como seres humanos, nos tornado mais experientes e o tom suave da pouca idade estava apenas no nosso exterior.
Conversamos muito aquele dia e Marcos ficou para dormir aquela noite em minha casa, eu precisava mais que tudo de sua companhia e ele também da minha. Engraçado a vida, a maneira como conheci Marcos, como nos relacionava era totalmente diferente de como era agora. Como eu havia mudado e para melhor. Falei com Marcos sobre Léia e ele a achou uma falsa e tal e ao mesmo tempo tirou a idéia de ligar para Mãe de Lucas naquele momento pois com certeza não era hora. Ele estava certo, se eu ligasse para ela naquele momento tão delicado com certeza não iria ter êxito no que eu queria.
_ Tenha calma Lipe _ pedia ele _ talvez esse lance dela dizer que vai mandar Lucas para o Rio é apenas devido o momento.
_ Vc acha amigo.
_ Acho sim _ respondeu _ olha vamos nos concentrar agora em Lucas sair daquele hospital, depois pensamos nisso.
Aqueles dias não foram fáceis para mim. Eu precisava saber notícias de Lucas e os meninos embora muito amigo deles não traziam notícias com a freqüência que precisava e por outro lado eu não podia deixar que eles percebesse q eu estava proibido de andar na casa de Lucas, pois assim eles iria querer saber o motivo e só iria deixar a situação mais stressante. Assim incumbi meu amigo Marcos procurar notícias de Lucas.
Outro problema começou a aparecer em minha vida e aos poucos foi se instalando como um veneno que aos pouco vai matando. Eu comecei a ficar muito triste, não queria comer, não tinha força para estudar, sair, nem tão pouco saco para ficar jogando conversa fora com meu amigos. E aos poucos fui me isolando do pessoal. Estava tão explicito meu sofrimento em meu semblante que as poucas vezes que eu encontrava algum deles era extremamente embaraçoso, pois meu sorriso, minha habitual alegria não saiam e no lugar deles se apossara uma ar taciturno e sofrido de quem está perdendo a esperança de viver.
As notícias que vinha sobre Lucas não eram bem animadoras e assim meu estado apenas piorava. Os médicos falaram que o coma dele poderia durar um tempo indeterminado, poderia ser até mesmo para sempre, agora só dependia dele acordar. Ao saber dessa notícia eu rezava todas as noites com tanto fervor e em meio ao desvaneio de meu sofrimento fiz uma promessa que se Lucas voltasse a vida eu não me relacionaria mais com ele como dois amantes e sim apenas como amigo.
Marcos era o único amigo que eu aceitava receber em minha casa. Minha reclusão social logo foi notada pela minha mãe e assim ela começou a conversar comigo sobre uma doença chamada depressão e aos poucos me convenceu fazer uma consulta. Como minha mãe não queria me expor na cidade me levou para Fortaleza. O simples fato de pisar em um lugar onde meu amor estava já mudou meu humor e me fez sentir bem melhor. Mal sabia eu que naquele exato momento Lucas estava voltando para casa e infelizmente em coma, pois o médico falou que dali em diante só dependia dele e da vontade de voltar a vida.
Amigos estou resumindo um pouco pq, são momentos tão ruins que não queria colocar eles aqui de uma forma mais explícita.
Minha mãe me levou em um psiquiatra e eu contei tudo sobre minha tristeza. Me senti invadido, meio que como se estivesse sendo violentado em me expor para um desconhecido. Ele por sua vez achou melhor me encaminha para um psicólogo, pq minha depressão tinha um motivo forte que eu precisava aprender a conviver, ou seja, a ausência de Lucas. Adivinhe minha mãe sismou de entra no consultório primeiro para conversar com o médico. Achei estranho mas eu estava tão aéreo que nem liguei. Mais tarde já dentro do consultório do médico ele deixou escapar por auto o que minha mãe havia falado com ele.
Ele disse:
_ “Felipe a homoxessualidade não é uma doença. Na verdade é algo bem comum e sempre existiu”
Não sei por que mas nessa hora fiquei vermelho de vergonha então ele continuou:_ não precisa ficar encomodado.
Então começamos a falar sobre tudo, e aos poucos fui perdendo aquela terrível sensação de desconforto ao me expor para um estranho.
No primeiro dia não deu muito para conversar e nem ele me falar algo, mas no decorrer dos dias fui contando toda minha história e como eu disse ele acabou deixando escapar querendo ou não que minha mãe achava que a homoxessualidade era uma doença e por tanto ele teria pedido a ele para me curar. Esse pensamento da minha mãe me pegou meio que desprevenido. Eu achei que ela estava triste por seu filho ser gay, mas não que tinha aquele conceito tão ultrapassado sobre a homoxessualidade.
Passei uma semana lá e como morava em outra cidade eu ia praticamente todos os dias no consultório dele. Ele me ensinou muitos exercícios para me entender, não colocar bobagens na mente. Fiquei de ir lá três vezes ao mês e assim voltamos para minha cidade. Eu na minha inocência ainda achando que Lucas estava em fortaleza ia triste por deixar a cidade.
Já em casa tentando criar coragem para viver, ou melhor, para lutar pela vida meu celular toca é Marcos Antonio.
_ Oi _ disse seco.
_ Ei Felipe tenho uma surpresa para ti.
_ Conta mah _ disse meio sem saco pra surpresa.
_ O Lucas está aqui em Tauá.
_ O q? _ retruquei animado _ meu Deus... me conta. Ele perguntou por mim.
_ Lipe tenha calma _ pediu ele _ o Lucas ainda está em coma.
_ Mas como?...
_ É q os médico disse que agora só depende dele acordar e tal.
_ Ah _ esbocei e novamente me senti desanimado, mas confortado por saber que Lucas estava perto de mim.
Comecei a chorar e Marcos enquanto ouvia pedia para ter calma, mas quanto mais ele me pedia para ter calma mais eu me desesperava. Estava sendo uma barra enfrentar aquela situação e naquele momento desejeit está o lugar de Lucas pelo menos não estaria sentindo nada.
_ Tenha calma Lipe _ pedia Marcos.
_ Amigo venha pra cá _ pedi, precisava muito da companhia dele.
Bom galera eu estou quase esquecendo de falar do resto das pessoas que compõe essa história, principalmente sobre Lupercio, Jan e Roberto. Jan eu quase não o via a não ser no colégio, mas de alguma forma o que aconteceu o fez se afastar de mim. Lógico que ele sabia que eu estava por dentro de tudo o que havia acontecido e de tudo que ele e os outros haviam tramado. Ele sabia que seu tiro tinha saído pela culatra e se antes eu o odiava agora eu não queria nem vê-lo. Com o passar dos dias minhas forças foram se euxarindo, inclusive a força que me impulsionau a encher a cara de Lupercio naquele dia, então quando vi Jan, a única coisa que me deu vontade foi de literalmente vomitar, eu achava ele asqueroso, tudo nele me irritava, seu jeito, seu sorriso, sua maneira de olhar desconfiado. Lupercio me olhava sempre com um olhar de súplica que me deixava ainda mais bravo com ele e quanto a Roberto era sempre de cabeça baixa e triste. Esses são como cacos que estou procurando juntar naqueles dias, pq lógico que eu não estava com cabeça para pensar em Roberto, Jan e Lupercio, então essas são as poucas lembranças que tenho deles. Não sei como Roberto sobreviveu ao comportamento da família de Lucas, não sei como Lupercio passou aqueles dias amargos, nem tão pouco o que se passava no insignificante dia de Jan. a única coisa que pensava era em Lucas e rezava todos os dias para que Deus salvasse-o.
Decidi que eu tinha de ver Lucas, eu não suportava mais aquela ausência tão dolorida de sua presença. Eu queria ao menos olha-lo, alimentar minha sede interminável de sua linda imagem, mesmo que não pudesse tocá-lo. Eu estava proibido de andar na casa de Lucas então a minha única saída era ir lá, pedir, essa era a hora exata de conversar com os pais dele, expor meu amor por ele e tentar mostrar que não havia nada de feio, promíscuo e insensato como eles pensavam.
Para fazr isso eu precisava ter muita coragem. Não sei pq mas as palavras que podiam sair da boca dos pais dele podiam e eu sabia disso me ferir muito mais do que eu já estava. Talvez eu sentisse isso pq sabia que eles tinham o poder de separar eu e Lucas para sempre. Ambos ainda éramos jovens, sem ter quem nos ajudasse e o pior totalmente dependente de nossos pais.
_ Eu vou na casa dele _ disse enchugando as lágrimas.
_ Do Lucas? _ perguntou Marcos.
_ Ahã...
_ Não Lipe _ restrucou ele _ não faça isso, os pais dele nunca vão deixar vc vê-lo.
_ Eu preciso tentar meu amigo _ disse o olhando com os olhos cheios de lágrimas _ doi demais não vê-lo, não toca-lo, não sentir ele em minha vida novamente.
_ É _ respondeu em meio a um suspiro profundo _ mas Lipe eles vão dizer coisas terríveis a ti.
_ É, eu sei... mas eu preciso tentar _ respondei _ eu snto que se não vê-lo não vou ter força para lutar contra essa tristeza que insiste em morar em mim e destruir minha vida.
_ Peça sua mãe para ir contigo _ disse ele.
_ não sei se é uma boa ideia.
_ Pq?
Respirei fundo, fiquei um pouco calado e enfim eu disse:_ não tenho certeza do que minha mãe pensa sobre tudo isso.
_ Vc acha q ela não apóia?
_ Ahã.
_ Eu vou lá _ disse decidido.
_ Espera, tu vai hoje? Agora?
_ Vou _ e me levantando tomei um banho, troquei de roupa e olhando para meu amigo disse:_ reze por mim, por favor amigo.
_ Lipe quero que vc saiba que aconteça o que acontecer eu estarei aqui.
_ Obrigado. Vc é meu melhor amigo.
Sai de minha casa e um frio estranho me bateu, de tal forma que ficava quase batendo os dentes, acho que era nervosismo. Ao chegar na casa de Lucas meu coração batendo forte, eu me sentindo profundamente fragilizado, tentei acalmar-me para enfrentar aquele momento que estava por vim.
Toquei a campaninha e fiquei esperando alguém aparecer. O curto tempo que passei ali me vez ter impressão de ter passado horas. Se meu coração batia rápido agora ele parecia querer pular fora de meu corpo, na verdade parecia que tudo em mim se atritava em uma insegurança que me fazia ser um cristal diante daquele momento.
Então fui surpreendido por um olhar felino e feroz, era a mãe dele. Eu não tenho palavras para descrever sua fisionomia, seu corpo, seu rosto se comunicava comigo através de agressões profundas e ao mesmo tempo um ódio tão enraizado que eu não compreendia como uma mulher tão doce e educada, que demonstrava até outro momento um grande carinho por mim agora poderia me odiar como seu pior inimigo, sendo que meu único pecado foi amar incondicionalmente seu filho, até mais que a mim mesmo.
_ O q vc ta fzendo aqui? _ perguntou em um tom alto, quase gritando.
_ Eu preciso flr com a senhora _ respondi.
_ Vc não tem vergonha na cara né menino? Sua mãe não ti ensinou a ter caráter não?
Em outro momento, por ter colocado minha mãe no meio eu teria esquecido minha educação, mas a dor de não ter Lucas, por ele, eu era capaz de me humilhar nos pés daquela senhora.
_ Por favor me escute _ pedi novamente.
_ Saia daqui muleke _ retrucou ela _ ou vou ter que chamar meu marido para ti dar a educação que vc nunca TV.
_ Eu não vou sair daqui enquanto não ver Lucas _ respondi com a garganta arranhada, presa com um choro que eu teimava em não deixar sair.
_ Olha aqui _ disse ela me pegando no braço e meio que sacudindo _ vc seu doente, fique longe de meu filho. Meu filho não é como vc.
_ Eu e Lucas nos amamos _ disse calmamente, mas com um tom ferido e um prazer indescritível por esta sentindo que enfiava um punhal lentamente naquele coração.
Mal fecho a boca e a mão dela vai de encontro ao meu rosto. Ao olha-la novamente havia algo de insando em seu olhar. Naquele momento eu pude perceber que ela estava inflexível, o ódio em seu coração era terrível. Se vcs pensa que terminou por aí o pai dele sai do lado de fora e ao me ver pega em meu braço e praticamente me obriga aos impurrões sai dali.
_ “Sai de minha casa seu viadinho” _ essas foram suas única e amargas palavras. Até hoje e difícil para mim esquecer isso.
Cheguei em casa arrasado e subi direto para meu quarto. Quando minha mãe chegou Corrinha deve ter contado alguma coisa para ela pq ela subiu direto para o meu quarto com a finalidade de ver como eu estava.
_ E aí filho como vc está? _ perguntou ela. Mesmo percebendo o carinho em sua voz havia algum sentimento que ela tentava esconder mas que parecia aflorar por todos seus poros esse sentimento era o preconceito.
_ Estou bem mãe _ respondi dando um sorriso amarelo.
_ Felipe eu te conheço _ continuou _ aconteceu alguma coisa?
Eu estava tão aflito e amargurado, precisava desabafar com alguém, mesmo não sabendo se minha mãe era realmente a pessoa certa. Assim contei tudo o que havia ocorrido na casa de Lucas. Novamente cometi outro erro pq minha mãe ficou furiosa e resolveu ir ter um conversa com os pais de Lucas. Eu não queria pq iria apenas piorar a situação mas mesmo assim ela não me ouvia.
_ Não Felipe, eu vou lá. Eles tão pensando que vc é qm _ reclamava ela indignada.
Eu sabia que minha mãe não iria lá defender o que eu tanto queria, ou seja, que eu e Lucas vivêssemos em paz com o nosso amor. Minha mãe saiu e eu fiquei no meu quarto apreensivo e por mais que tentasse não consegui tirar da cabeça dela aquela ideia, realmente ela estava furiosa.
Assim que minha mãe retornou eu corri para saber o que tinha acontecido. Ela me falou que ouve alguns atritos mais que tinha falado umas boas verdades para eles.
Finalmente chegou o terrível natal daquele ano e dias antes eu tinha me revoltado contra Deus pq ele não fazia Lucas acordar e o pior notícias de que isso talvez nunca mais fosse acontecer, vez em quando me assombrava. Prometi que nunca mais iria rezar, pedir, me humilhar diante dele, pois ele não tinha respeito nem tão pouco estava ligando para meu sofrimento.
Aquele foi o pior natal de minha vida. Minha mãe querendo que eu fosse para um jantar na casa dos meus avós onde estava toda família reunida e eu sem nenhuma vontade de se quer sair de casa. Mesmo assim ela acabou me convencendo. Mas sabe quando seu corpo esta em um lugar mais seu espírito não, pois é, era assim que me sentia.
Voltamos cedo para casa, pois minha mãe viu que não adiantava nada aquilo para e livrar da tristeza profunda que me fazia companhia.
Quando cheguei em casa chorei profundamente e novamente senti vontade de pedi ajuda a Deus, pois sozinho não conseguia carregar esse fardo. E rezei por Lucas, desta vez sem fazer nenhuma promessa apenas expressando minha dor. E eu acho que naquela noite Deus me ouviu pois dia 27 daquele mesmo mês Marcos foi lá em casa para avisar que Lucas havia acordado.
Foi a maior felicidade que já senti na minha vida, eu não sabia se chorava e se sorria, hora as coisas se misturava. Várias sensações de alegria pareciam explodir dentro de mim.
_ Meu Deus amigo, como está ele? _ perguntei.
_ Ainda se recuperando _ respondeu _ mas não tem seqüela nenhuma do coma. Se movimenta normalmente. O médico disse que os primeiros dias ele vai se mexer com um pouco de dificuldade mais logo voltará ao normal.
Nquele momento tudo o que eu fazia era agradecer a Deus. E quando a euforia passou mais um pouco e lembre de nós e perguntei:_ Ele perguntou sobre mim?
_ Não _ respondeu Marcos _ mesmo pq em nenhum momento nos deixaram a sós.
_ Foi?
_ Lipe eu tive a impressão que ele está sendo vigiado direto. Eu fiquei até sem jeito de conversar com ele.
_ É bem provável. _ disse _ amigo vai La novamente e tente conversar com ele sobre mim. Será se ele está com raiva de mim?
_ Tenha calma Felipe _ pediu Marcos.
_ É... _ afirmei junto com uma respiração profunda _ o importante é que ele está bem.
_ Eu vou lá tá bom.
_ Muito obrigado _ pedi a Marcos e ele saiu.
Nesse momento lembrei que eu tinha o numero do cel de Lucas, mas temi ligar e alguém atender no lugar dele. Se estavam vigiando ele mesmo o cel com certeza estaria nas mãos da mãe dele ou do pai.
Apenas aquela notícia que Lukinhas estava bem já me fez reviver então eu pude ver o dia que a muito tempo não conseguia, o prazer de viver que eu tinha esquecido e o sabor do prenuncio de uma felicidade que me havia sido roubada. Eu não iria deixar ninguém nos separa e iria lugar por ele até o fim, a não ser que com tudo isso ele tivesse deixado de gostar de mim. Esse agora era o meu pior medo.
Assim que Marcos saiu da casa de Lucas veio falar comigo. Me dizer que não conseguiu conversar com ele sobre mim, pois a mãe de Lucas ficava no quarto todo tempo fingindo está arrumando algo. Mas em uma distração dela Marcos pediu que Lucas ligasse para ele. Ele disse que não estavam deixando ele flr com ninguém mais iria tentar. Marcos reforçou que era um assunto muito importante. Marcos também me trouxe uma notícia que eu já temia, Lucas no próximo ano iria mesmo embora.
_ Pq ele vai fzr isso comigo Marcos _ indaguei aflito.
_ Não sei Lipe. Vamos deixar ele ligar para mim e aí saberei o motivo de tudo isso.
_ Será se ele não gosta mais de mim?
_ Tenha calma Lipe.
Marcos foi para casa e eu fiquei desisperado em meu quarto e o pior me sentindo impotente quanto aquela situação. O amor da minha vida está preste a me deixar e eu não podia fazer nada.
Em um futuro não muito distante dali fiquei sabendo através de uma confissão dolorida de minha mãe que ela e os pais de Lucas havia se unido para nos separar. Assim que Lucas acordou os pais dele mandaram chamar a minha mãe e ambos entraram em um concenso como dizia eles “o melhor para os nossos filhos”, onde ambos se comprometiam em fazer o impossível para afastar um do outro. O pais de Lucas iriam mandar ele para o Rio e minha mãe assumiu o compromisso de me mandar para Fortaleza e tentar tirar Lucas de minha cabeça. Tudo eles combinaram, tipo mudar o número de telefones residenciais, telfone celulares, emfim tudo o que pudesse cortar de vez contato entre eu e Lucas. Eles também não falaram a verdade para Lucas em relação as armações de Roberto, Jan e Lupercio, nem tão pouco que eu queria falr com ele, ou que estava proibido de andar na casa dele. Lucas pensava que eu não queria mais ele e que ainda continuava disposto a terminar nosso romance. Era um tentiva desesperados de pessoas imaturas e cheia de preconceitos.
Sozinho em casa, fugindo de todos até de mim mesmo a única coisa que me passava pela mente era que não iria sobreviver a ausência de Lucas. Vcs não tem idéia o quanto a idéia de não tê-lo mais em minha realidade era insuportável. Eu precisava, ou melhor, eu necessitava daquele menino comigo, em mim, em minha vida.
No dia seguinte fiquei ancioso para ter notícias de Lucas através de Marcos e como ele não ia lá em casa eu mesmo fui na casa dele. Infelizmente Marcos me disse que Lucas não havia ligado para ele. Fiquei arrasado, com certeza ele não TV como ligar, pois estava sendo vigiado constantemente.
_ E agora meu amigo o q vou fzr? _ perguntei.
_ Não sei Lipe...
Um momento de silencio e angustia tomou conta daquele recinto. O tempo estava se acabando e eu precisava agir rapidamente. Minha vontade era ir na casa de Lucas, mesmo que fosse apedrejado, chutado e humilhado. E era examente isso que eu estava disposto a fazer, eu estava desesperado. Sabia que os pais de Lucas estavam esperando apenas mais alguns dias para colocar ele dentro de um avião e enviá-lo como uma mercadoria para o RJ, para longe de mim. Eu hoje posso até imaginar o que se passava na mente de nossos pais. Eles achavam que isso era coisa de adolecente, algo passageiro e nos distanciando logo iríamos esquecer um do outro. Acho que ingênuos e malvados eram eles. As vezes fico indignado como eles tentaram assassinar nossa vida, nossa felicidade por um valor falso em que eles não queriam abrir mão e então me pergunto: isso realmente é amar alguém?
_ Eu vou La _ resmunguei por fim.
_ Não Lipe _ repreendeu Marcos.
_ Não posso ficar parado sem fzr nada meu amigo.
_ mas eles não irão deixar vc se Kr passar no portão.
_ Lá eu penso em alguma coisa. Tento correr, entrar a força. Eu preciso tentar _ falei visivelmente transtornado e disposta a tudo para arrancar aquela dor avassaladora de vez do meu peito.
_ Eu não posso deixar vc fzr um locura dessas.
_ por favor não tente me impedir. Se vc gosta realmente de mim e de ter minha amizade deixe eu ir_ falando isso sai e ligando a moto fui em direção ao meu destino. Meu coração batia acelerado, o medo parecia congelar meu corpo. A dor de um previsível não, de um previsível sessão de insultos e humilhação me fazia estremecer, mas a vontade de ver Lucas, de abraça-lo era maior que tudo isso.
Parei a moto na frente da casa dele e senti um silencio terrível que envolvia aquele momento. Lembrei olhando para aquela casa a primeira vez que entrei ali, Lucas me sorrindo tão lindo enquanto me convidava a me sentir avontade ali. Lembrei dos momentos felizes que passei ali ao lado dele, quando inventamos de dormir lá e as vezes que seu irmão não dormia em casa nós aproveitamos para dormirmos juntos. Também lembrei dos bejos roubados, dos toques furtivos, das premissas ocultas aos olhares profanos que poderia nos fzr mal. Uma lágrima nesse momento desceu solitariamente em meus rosto, eu a enchuguei rapidamente, estava cansado de sofrer, de chorar de não lutar pelo meu amor.
Respirei fundo, precisava ser forte, precisava vencer meus medos, apostar em tudo e não ter medo de perder. Naquele momento tentei ver todas as possibilidades ruins que poderiam me acontecer, desce as palavras durar q iria ouvir ate multidões nós olhando enquanto éramos expostos e nosso segredos também, mesmo assim eu estava preparado, ou pelo menos pensava que sim.
Toquei a campaninha e fiquei esperando tudo acontecer. Os minutos que se seguiram foi os de maiores suspenses que já vivi. Ficava imaginando qm iria aparecer ali. Logo foi revelado quando o portão se abriu e apareceu Leia q me olhou dos pés a cabeça como se fosse um lixo.
_ Leia preciso flr com Lucas _ disse.
Sem mais nem menos ela fechou o portão em minha cara, me negando firmemente o que eu tinha lhe pedido. Me deu uma raiva daquela menina, pois parecia que era ela completamente louca. Como uma pessoa como ela poderia está contra esse amor, ela mais que tudo sabia o significado, o sabor, o valor que aquele sentimento tinha em nós. Ela mais que ninguém sabia a dor do preconceito em cima de um amor tão puro e bonito.
Novamente apertei a campaninha, eu estava decidido e ninguém iria me deter de ver Lucas. Eu precisava pedir perdão, eu precisav vê-lo, saber o que ele ainda sentia por mim, se ele estava diposto a me esquecer mesmo e a ir embora para o RJ.
Desta vez custou mais um pouco alguém aparecer e dessa vez quem apareceu foi o irmão mais velho dele. Tiago (vamos chama-lo assim) tinha por volta dos seus 25 anos, era corpulento e metido a machão, muito homofóbico e tal.
_ Diz cara q c Kr _ foi logo dizendo ele com um jeito meio intimidador.
_ Tiago por favor eu só quero flr com o Lucas _ respondi.
_ C não vai flr com ele, porra e é melhor sai daqui se não ...
Aquelas ultimas palavras de Tiago era uma ameaça explicita, mesmo antes dele ter dito isso seu olhar, sua maneira de agir dedurava sua forte vontade de me quebrar no murro. Ele me olhava tipo com nojo e ao mesmo tempo com ódio. Ultimamente aquele tipo de olhar estava sendo comum para mim.
_ Eu não vou sair daqui sem flr com Lucas _ respondi o encarando. Pouco me importava se ele ia me bater ali mesmo. Lembrando que na frente de Tiago eu era apenas um menino, pois só tinha 14 anos e por tanto meu corpo era bem inferior em força a um homem já formado como ele.
_ Olha aqui seu viadinho _ retrucou ele quase em um sussurro perto de meu rosto me encarando _ pensa q não sei o q c fez com o bosta do meu irmão?
_ Sabe. Melhor então _ retruquei.
Tiago ficou infurecido e me pegando com as suas duas mãos em meu ombro me sacudiu dizendo:_ não brinca seu merdinha. E me empurrou de forma que quase caia.
Nesse momento um carro para era os pais de Lucas que vinham chegando. Os dois saíram de dentro com um olhar para mim que me fuzilava.
_ Q c ta fazendo aqui moleque? _ gritou o pai dele.
_ Por favor eu só quero ver o Lucas.
_ Sai daqui seu deliquente _ gritou a mãe dele estérica.
Naquele momento eu sabia que deveria arriscar tudo e meu desespero foi o tempero essencial para que eu fizesse o que meu coração implorava. Na pior das hipóteses eu sai dali sem ao menos ver o rosto de Lucas outra vez, mesmo assim ficaria mais tranqüilo pois havia tentado e lutado para vencer o q nos separava.
Em um momento em que não esperavam, empurrei Tiago com toda minha força e entrei na casa correndo chamando o Lucas. A primeira pessoa que me acompanhou foi a empregada da casa gritando para sair. Foi um tempo curto mais eu estava desesperado e não dava ouvidos a ela. Chamava Lucas desesperadamente com toda força que tinha em meus pulmões.
Ao entrar na sala de estar ele vem correndo decendo as escadas. Meu Deus eu senti meu chão estremesser. Ele vinha lindo apenas com um shortinho desses de jogar futebol, sem camisa parecia que acabara de acordar. Ele veio correndo e me abraçou forte, eu enlacei ele em meus braços como se nada pudesse nos separa nunca mais. Choravamos juntos, e naquele momento abraçados, parecia que cada movimento de nossos corpo, de nossas mãos, a força do abraço e até as lágrimas em nossos rostos expressavam a intensidade do nosso amor. Tanto é que ao chegarem na sala o pai, a mãe e o irmão e presenciarem aquela cena não tiveram reação ficaram nos observando por um curto tempo, até voltarem a suas loucuras novamente. E assim o pai de Lucas o segurou pela cintura e o irmão dele me deu uma gravata e quanto mais tentava nos separar mais nos abraçávamos, tanto é que quando conseguiram eu estava totalmente sem ar e com uma marca horrível no pescoço deixada pelo Tiago.
_ Me solte _ gritava, mais Tiago já tinha me dominado.
_ Meu Lipe _ gritava Lucas _ por favor nos deixem _ pedia com o rosto banhado de lágrimas e com uma voz ferida engasgada pelo choro.
O pai de Lucas começou a espanca-lo ali mesmo na frente de todos enquanto dizia:_ vc é uma vergonha para família moleque. Vc vai aprender a ser homem nem que tenha de arrancar seu coro (pele) de uma pisa.
Enquanto ele espancava brutalmente Lucas a única coisa que podia fazer era gritar para ele parar. Felizmente a mãe de Lucas interveio e impediu que o pai dele continuasse.
_ E culpa é sua desse menino ser desse jeito _ berrou o pai dele com a mãe.
Enquanto isso ela chorava com o filho que estava ainda no chão, uma cena terrível de se presenciar. Meu coração era apenas dor, frutração e uma terrível sensação de rancor e revolta. Como um amor tão puro podia desencadear algo tão brutal e irracional como aqueles atos. Lucas estava sangrando o nariz dos tapas e murros que seu pai havia dado e me olhava de uma maneira tão triste que oprimia meu coração. Eu me odiava por não ter força naquele momento e ajuda-lo, minha vontade era literalmente matar o pai dele.
_ Chame a mãe desse moleke – gritou o pai dele com a empregada para chamar minha mãe.
A única coisa que eu conseguia resmungar pois estava intalado com a choro e a dor era “meus Deus nos ajude”, pois só ELE nesse momento poderia nos salvar. O homem não era um ser confiável para que pudéssemos pedir ajudar.
_ Esse deliquente influenciou meu filho. Tire ele daqui! Tire ele daqui! _ gritava a mãe de Lucas. Enquanto isso o troglodita de Tiago se aproveitava e torcia meu braço que tinha sido colocado por detrás das minhas costas.
_ Lucas escute _ dizia eu enquanto ele me olhava em estado meio catatônico _ não vá pra o Rio, não me deixe. Lucas eu te amo. Por favor não vá.
O pai dele estava tão fora de si que me deu um murro e mandou eu calar a boca. Nesse momento Lucas em um ato de bravura correu para me defender e acertou o pai dele com um murro enquanto gritava que o odiava. Acho que naquele momento o murro que Lucas o dera não era apenas por aquele acontecimento, mas por várias outras coisas que aquele monstro o havia feito passar na vida. O pai dele me agredir só o deu força para fzr algo que queria muito tempo. O pai dele fica mais furioso e parte com toda sua fúria para bater em Lucas, mas sua mãe intevem e fica tentanto impedir. Mesmo q o marido algumas fezes a tenha empurrado ela, a mãe dele voltava a ficar entre os dois.
Foi durante esse momento q minha mãe entra e quando vê meu estado fica trantornada e manda Tiago me soltar. Felizmente essa foi na mesma hora que o pai de Lucas já avançava para espanca-lo novamente. Vendo minha mãe entrar tão determinada a me defender ele parou e a olhou meio que esquisito, acho que não estava acostumado a uma mulher independente que o infrentasse.
_ Mãe ... _ a abracei pois estava me sentindo destruído, arrasado e sem força e ao vê-la me fez muito bem.
_ O q fizeram com vc meu amor? _ perguntou ela segurando meu rosto. Ela também estava chorando.
Minha mãe é daquelas que enfrenta qualquer situação de cabeça erguida então me deixando de lado encarou o pai de Lucas e disse:_ vc nunca mais toque em meu filho. Se isso acontecer novamente eu juro que vc vai se arrepender.
_ Qm a senhora ta pensando q é para entra na minha casa e me ameaçar?
Minha mãe nesse momento o encarou-o bem em seus olhos e com uma ar felino reafirmou:_ Vc nunca mais toque em meu filho. Se isso acontecer eu juro que se arrependerá _ dizendo isso falou _ vamos querido.
Sai dali arrassado sem saber o que pensar direito, sem saber o que seria de minha vida, sem saber o que seria de mim e Lucas e do nosso amor. Aquelas pessoas realmente iam nos separar mesmo sabendo que iria destruir nossa vida. Uma indiganação misturada com frustração tomava conta de todo meu corpo a ponto de me sufocar. Ao sair La fora eu vinha transtornada de tantos sentimentos ruins que possuíam meu corpo, meus pensamentos, assim para descarregar isso que estava me enloquecendo chutei minha biz de forma que ela caiu no chão quebrando alguns itens mais nada de sério. Minha mãe apenas observava minha atitude e veio até a mim e me abraçou, mas seu abraço era insignificante demais para sarar toda ferida que havia em mim, na verdade aquela ferida só tinha uma bálsamo e se chamava Lucas.
_ Calma querido _ dizia ela.
_ Mãe... mãe vão me tirar ele _ dizia em prantos _ mãe me ajuda por fovr eu não vou consegui sobreviver a isso.
_ Calma meu querido, vai passar _ continuava ela com a voz calma _ vamos pra casa.
E quase me puxando me colocou dentro do carro e ligou para um amigo nosso para vim buscar a biz. Chegando em casa eu estava arrasado e subi direto para o quarto, a minha mãe me acomponhou. Me joguei na cama e ouvi ela dizer para tomar uma banho e descansar um pouco, pois depois queria conversar comigo.
Acho q já sabia bem o que ela vinha flr comigo. Lógico que era sobre meu relacionamento com Lucas, eu sentia que havia tempo que ela tinha essa vontade e não sei pq mais eu achava que ela era contra o meu amor com ele. Eu não estava muito afim de ter aquela conversa, ou melhor, eu não me sentia preparado, mais se tinha q bbr daquele cálice amargo que bebesse logo tudo de uma vez e sentisse a dor por inteiro.
Chorei por mais um tempo e fui tomar o banho. Vesti uma roupa confortável e me praparei para a nova batalha que viria. Se minha mãe pensava q ia conseguir me intimidar e me fazr desistir de Lucas ela estava muito enganada. Estranho como ficamos mais forte com o sofrimento eu agora nem de perto lembrava o Felipe sonhador e despreocupado de antes.
Deci e ela já estava na sala de estar me esperando. Enquanto decia as escada nos encarávamos com uma intensa expressão de interrogação exposta em nosso semblante.
_ Venha aqui querido, sente aqui _ convidou ela.
Setei-me na sua frente e respirando fundo respondi:_ Pronto mãe pode disparar...
_ Olha o jeito q vc fala _ reclamou _ Felipe vc tem de levar as coisas mais sérias. O assunto que temos para tratar hje é muito delicado.
_ Eu sei disso mãe.
Um curto silencio se fez naquela sala, um silencio que parecia dizer todas as intenções de minha mãe e como ela ia contra as minhas.
_ Eu não falei sobre isso antes, pq aquele menino estava entre a vida e a morte e via seu sofrimento. Mesmo assim venho criando coragem para ter essa conversa contigo
_ disse ela e continuou _ Vc tem conciencia que o que vc fez é errado .
_ o que eu fiz? Tipo ir na casa de Lucas?
_ Não é isso querido _ respirou fundo _ estou falando de vc e aquele menino fzerem coisas q não deviam.
_ mãe, como errado? Eu amo Lucas.
_ Ama _ explodiu ela _ ama como filho? Será se vc não vr q isso não existe? Vc Kr matar sua mãe? Hein? Respondi! _ disse isso gritando e já chorando.
O silencio se fez enquanto eu me perguntava como ia fzr para que minha mãe entendensse meu amor por Lucas. Isso seria algo quase impssível.
_ O q eu fiz de errado meu filho? _ continuou ela chorando _ eu não vou suportar se vc... se vc for...
_ Gay. _ completei sua frase.
_ Não fale isso _ gritou ela _ vc não é isso ai
Novamente caiu em um pranto mais intenso. Aquela conversa estava profundamente desgastante e ao mesmo tempo eu não sei pq me sentia invadido, violentado e envergonhado.
_ Eu tomei uma decisão Felipe _ disse ela.
_ É e qual?
_ Vou ligar para seus primos que moram nos Estados Unidos e vc vai passar um tempo com eles.
_ Eu não vou mãe _ disse decidido.
_ Vc vai me obdecer Felipe _ reafirmou ela decidida _ eu não ti criei para que vc destrua sua vida e vire um tipo de piada para todos.
Nesse momento eu entrei em desespero. Ir para outro país era algo que poderia me afastar de Lucas para sempre e destruir nosso amor. Assim comecei a chorar profundamente e indo até minha mãe pedi quase suplicando:_ mãe por favor me escute.
_ Não Felipe _ retrucou ela _ me escute vc filho. Olha o q vc ta fazendo com sua vida.
_ Eu não vou suportar ficar longe de Lucas mãe. Eu o amo de verdade. Mãe por favor... mãe como esse sentimento tão bonito que sinto por ele pode ser errado.
Ela começou a chorar novamente passou a mão em meu rosto dizendo:_ querido vc só está confuso. Eu li que esse tipo de coisa é normal na adolescência. Vc vai vr isso vai passar e vc vai poder namorar com meninas e ser do jeito que era antes. Voltar ao normal.
_ Mãe eu sou normal. Eu não quero namorar com meninas.
_ Cale a boca Felipe _ gritou ela perdendo a paciência _ suba para seu quarto está decidido e pronto.
_ Pois fique a senhora sabendo que prefiro morrer a ficar longe de Lucas.
Ela olhou bem dentro dos meus olhos e com a voz tão estério como um deserto completou:_ q assim seja.
Não tenho palavras como aquela simples frase penetrou em meu coração vagarosamente e com uma dor descomunal. Subi para meu quarto e chorei até adormecer, estava me sentindo exausto.
Acordei já era por volta das 06:00 da noite. Aflito e sem saber o que fzr liguei para Marcos vim lá em casa. Quando ele chegou contei toda história e pedi que ele fosse no Lucas para ver como estava as coisas por lá. Marcos não pensou duas vezes e foi na casa de Lucas quando chegou lá Lucas e seu pai estava ajeitando as malas pq iam viajar para o Rj. Os pais de Lucas inventaram uma mentira dizendo que havia chegado um exame que acusava que Lucas havia ficado com uma seqüela grave da tentativa de suicídio e precisava fazer um tratamento rigoroso assim eles decidiram q ele ia fzr esse tratamento no Rio, pq as condições eram melhores e tal. Lucas apenas chorava enquanto arrumava as coisas. Marcos observou que em seu corpo e até mesmo em seu rosto havia marcas como se ele tivesse levado uma pisa.
Lucas em nenhum momento olhou Marcos e ficava apenas ajeitando sua mala e tal. Quando Marcos se aproximou dele para se despedir e já ia saiando ele puxou Marcos novamente e o abraçou chorando. E foi ai que Lucas jogou sua ultima carta para salvar nosso amor, ele disse ao ouvido de Marcos de modo que ninguém ouviu:_ diga ao meu Lipe q arrume as malas dele e me encontre perto da serra. Ele sabe a onde é.
Marcos foi rapidamente na minha casa e me contou isso. Eu fiquei e êxtase, pois sabia o que Lucas estava pensando, ou seja, em fugir para longe dali. Rapidamente peguei minha mala comecei a colocar apenas o essencial de minhas roupas, tênis, perfumes em fim tudo o que eu iria precisar de imediato. Depois o segundo passo, dinheiro. Eu tinha umas economia e uma conta no banco com algum dinheiro. Na verdade minha mãe disse q esse dinheiro era para ser usado em uma precisão quando fosse morar em Fortaleza. Aquela era uma precisão. Peguei tudo de valor que tinha, tipo relógios, coisas de ouro e prata, máquina fotográfica, em fim tudo o que podia ser trocado por dinheiro e entreguei a Marcos. Pedi que por favor ele vendesse aquelas quinquilharias e depositasse na minha conta, pois sabia que iríamos precisar de todo dinheiro possível. Peguei uma folha de papel e escrevi um bilhete para minha mãe que dizia mais ou menos assim:

“ Mãe estou indo embora com Lucas. Espero que um dia me perdoe por está fazendo isso. Sei que a senhora vai me esquecer, pois me falou a pouco tempo que preferia me ver morto que ao lado de meu amor. Quero que saiba que sempre ti amarei, mesmo depois de tudo”
Bjus Felipe.
Próximo passo era como iria sair dali com bagagens e ir para a serra. Assim tinha que fzr uma a bagagem menor possível para que desse para levar de uma única vez. Poderia chamar uma taxi mais esse poderia chmar alguma atenção das pessoas lá em casa. Na verdade esse era um dos principais problema, como eu iria sair sem minha mãe e Corrinha notar.
“Não importa eu dou um jeito” pensei decidido.
Primeiro eu precisava de alguém que tivesse um carro. O pai de Marcos tinha mas eu nunca o via usar o carro do pai dele. Talvez o pai dele não deixasse ele usar, ou até mesmo ele não sabia dirigir. Naquele momento pequenos obstáculos surgiam de todas as formas, mais eu não poderia me entregar, não ali, tão perto de tudo.
Sentei-me na cama e coloquei a mão em minha cabeça.
_ o q foi ? _ perguntou Marcos.
_ Eu preciso sair daqui sem q ninguém me veja. Também preciso de alguém que tenha carro _ falei _ vc não pode pegar o carro de seu pai pode?
Marcos ficou meio sem graça naquele momento e disse o que já previa:_ sabe Lipe meu pai é muito chato, ele não deixa eu pegar no carro dele.
_ Pois é _ comentei meio desanimado.
Passou-se mais um momento de silencio e eu tentava encontrar uma saída para aquele simplese complicado empasse.
_ Já sei o que vou fzr _ disse.
_ O q?
_ Vou ligar para o André. Ele pega no carro lá da casa dele na hora que quiser.
_ Vc vai contar tudo para o André?
_ Claro que não _ afirmei _ nos vamos fazer o seguinte. Saímos daqui de casa a pé. Eu peço o Andre que me espere na próxima rua, assim fica mais fácil de ninguém ver nossa saída. Depois o Andre me deixa em um ponto de taxi e eu pego até a estrada da serra. Vc acha q da certo?
Marcos me olhou meio com um olhar enigmático e afirmou:_ no mínimo o taxista vai estranhar só isso.
Dei um singelo sorriso e pedi ao Marcos que decesse até lá embaixo para ver se tinha alguém na sala. Depois liguei para o André e pedi o favor, ele quis sonda pq aquele lance todo mais eu disse q não podia contar e que depois contava. Eu não menti em um futuro próximo eu acabei cumprindo essa promessa para André, ou seja, contar tudo o que tinha acontecido aquela noite.
_ Lipe sua mãe ta no quarto e Corrinha não está na casa _ disse Marcos voltando.
_ Ela deve ta no quarto dela também _ resmunguei _ essa é a hora então. Vamos.
Peguei minha bagagem que por mais compacta que estivesse a mala que levava era média e deci vagarosamente tentando não fazer o mínimo ruído. Meu coração ia acelerado, e eu temia ser surpreendido por minha mãe ou até mesmo a Corrinha. Felizmente conseguimos sair sem ser notado. Me despedi de Marcos, ele havia sido um grande amigo e devido ao meu sofrimento, ou ao que eu tinha passado, me esqueci por algum tempo que ele estava sofrendo muito também, pois havia terminado com Lupercio talvez seu único e verdadeiro amor.
_ Boa sorte amigo _ disse ele deixando uma lágrima cair.
_ Para vc também _ disse meio sem jeito pois detesto despedida.
Aquele foi um amigo que embora tenha perdido o catato eu nunca mais esquecerei e ele sempre terá um lugar especial em meu coração.


11 comentários:

  1. Meu AMIGO, estou louco pra saber os novos acontecimentos...
    Acompanhando sempre...
    Abraços
    Silva

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  2. Vlw Luiz, logo logo estarei postando mais. Vc já leu a continuação da 2ª temporada do conto? Ta no blog, blz.
    ABRAÇOS

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  3. Meu Amigo, que vc tenha uma linda semana e seus dias sejam cheios de alegria e amor. Espero por novos relatos.
    Estarei sempre por aqui.
    Abraços

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  4. Nossa que história fantastica de vcs
    estou mto emocionado com isso
    por favor me add no msn pessoal
    mogr2006@hotmail.com
    bjos a todos

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  5. Nussa
    Adorei essa Historia ^^
    ja lendo a continuação e adorando...

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  6. A história de vocês é muito linda, que esse amor seja eterno! Me emocionei muito lendo tudo isso.
    Me fez lembrar a minha história de amor, que não tenho mais.
    Mas aqui encontrei forças para seguir lutando por meu amor!
    Obrigado!

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  7. Luiz, Marcelo, Felipe e Welliston obrigado pelo carinho. Q bom Welliston que vc encontrou forças para lutar por seu amor, fico muito feliz e te desejo toda sorte do mundo.
    Amigos desejo a vcs um 2011 com paz, saúde, amor e dinheiro que Deus abençoe vcs com tudo que precisam para serem feliz e os livre de tudo o que possam lhes trazr tristeza.

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  8. Nossa Adorei está História, estou chorando a cada capitulo, história muito linda mesmo...
    Espero Que O Amo De v6 Seja Eterno E Que Ninguem Atrapalhe Este Amor...

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  9. Vlw Kynhul pela torcida e que bom mah q tu gostou da história fico muito feliz. Abrigado pelo carinho e pode deixar q se depender de mim eu e Lucas sempre estaremos juntos. hehehehe
    abraços

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  10. parabéns pela sua história é muito legal!

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  11. Acompanho esse conto desde o início dele e todas as vezes que leio eu choro muito, não sei explicar é como se fosse comigo é estranho mas me sinto Assim.

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